Auxílio Emergencial: estudo aponta que 43% dos beneficiários terão renda menor que antes da pandemia
A Fundação Getúlio Vargas realizou uma pesquisa que apontou que, mesmo com o recebimento do auxílio emergencial, 43% dos beneficiários terão a renda diminuída em comparação com os rendimentos obtidos antes da pandemia.
De acordo com o estudo, esses cidadãos fazem parte do grupo de 20 milhões de beneficiários que vão receber R$ 150 de auxílio e não vão conseguir repor sua renda com este valor.
A FGV pesquisou a renda das pessoas antes e depois da pandemia e concluiu que entre os homens a diferença de rendimentos é de 2% enquanto que entre mulheres a diminuição foi de 4%. Logo, o valor do auxílio emergencial não será capaz de suprir todas as necessidades dos beneficiários. No entanto, sem o benefício, a renda dos homens seria 20% menor e das mulheres, 29% mais baixa.
Na segunda rodada do programa do governo, 45 milhões de brasileiros vão receber o auxílio emergencial, sendo que deste total 9 milhões são mulheres chefes de família que vão receber R$ 375. Já 16 milhões vão receber R$250, enquanto outros 20 milhões que moram sozinhos vão receber R$ 150.
Auxílio Emergencial 2021
Neste ano, o governo federal não abriu a possibilidade de solicitação do auxílio emergencial. Só são elegíveis para a nova rodada de pagamentos os trabalhadores que tinham o direito ao benefício reconhecido em dezembro do ano passado. A Dataprev analisou, entre esses beneficiários, quem se encaixa nas regras deste ano.
A nova rodada do Auxílio Emergencial começou a ser paga nesta terça-feira (6), como medida de resgate aos mais vulneráveis em momento de agravamento da pandemia do coronavírus.
O retorno do benefício será em quatro parcelas, com valores específicos conforme o perfil de quem recebe. O valor médio dessa rodada é de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375 a depender da composição de cada família.
Fonte: Portal Contábil