Contratações aumentam 40% no país com expectativa do fim da pandemia, segundo LinkedIn
Um novo estudo realizado pela rede social de negócios LinkedIn, revelou a expectativa dos empresários para a melhoria do mercado de trabalho com o fim da pandemia de Covid-19.
A pesquisa mostrou que as contratações no país neste começo de ano estão 40,6% maiores do que em comparação a dezembro de 2019, meses antes do começo da crise sanitária, quando o assunto ainda não era pauta no Brasil.
Divulgado nesta quinta-feira (10) e obtido com exclusividade pela CNN Brasil, o relatório levou em consideração a base de dados de 53 milhões de usuários brasileiros ativos na plataforma Linkedin.
A rede social que recebe e divulga diversos anúncios de emprego, registrou um aumento significativo de novas oportunidades desde o começo de 2022, que segundo a plataforma se deve ao otimismo dos empreendedores nesta retomada econômica.
Dados compilados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde mostram que o país segue em uma desaceleração das contaminações e mortes pela Covid-19 e que, o Brasil já está caminhando para o fim da pandemia.
“Em determinadas regiões do Brasil podemos ver claramente uma queda na taxa de contaminação após a Ômicron e uma elevada cobertura vacinal. Isso tudo permite afirmar que o impacto sobre o sistema de saúde vai ser cada vez menor e podemos flexibilizar com maior tranquilidade e menor impacto. Mas vale destacar que o fim da pandemia precisa ser regionalizado, até porque estados brasileiros estão mais adiantados que outros”, disse.
Essa tendência colabora para que os empregadores sigam na busca de novos colaboradores, retomando equipes que foram reduzidas durante o auge da crise.
Melhoria em outros países
O estudo revelou também que a busca por novos funcionários não está restrita apenas ao Brasil, que está no topo da lista de nações que fizeram contratações em 2022, mas está acompanhado pelos Emirados Árabes Unidos e México.
Muitos países da Europa também estão acompanhando o movimento, de acordo com o Linkedin, mas de forma mais lenta do que o Brasil.
Fonte: Trabalhista