Brasil, como ficará a economia com Lula?



Sabemos que, passadas as reações atuais, o presidente Lula, vai governar o Brasil impondo sua plataforma baseada não apenas no dito, como principalmente no não dito, em sua campanha.

Lula, ao contrário do que tem sido propalado, não precisa do Congresso para governar. Vai fazê-lo com o STF, que o colocou no poder formal. O Congresso, claro, poderá ser cooptado, com já o fez anteriormente, mas apenas para manter as aparências.

Nem precisará fazer ou pedir, o Supremo já está fazendo as mais importantes mudanças da lei, mesmo ao arrepio da Constituição

.Vejamos dois casos emblemáticos:

• Propriedade privada: o Ministro Barroso propôs e já foi aprovada por seus pares o fim da propriedade privada, com a medida de que, os que invadirem terão todos os direitos e não o proprietário.

• Liberdade de expressão e controle da mídia. Já foi implantada pelo Ministro Alexandre de Moraes, sem contestação.Isto nos faz ver, que outros itens terão sua implementação tranquila, pois o que o eleito pelo STF quiser, terá o respaldo dos que lhe deram a cadeira.

Bom, feito estes prolegômenos, vamos a alguns fatos que terão importância na economia e que podem influenciar as tomadas de decisão dos empresários, profissionais e empreendedores

• Reforma trabalhista, com o retorno do Imposto sindical e novas normas para evitar ou penalizar as demissões;

• Desmotivação legal e estrutural das fintechs com retorno do controle do dinheiro aos bancos;

• Criação de regras que tributem e dificultam as exportações de commodities na área agrícola, para contrapor aos aumentos dos custos e inflação que serão geradas pela colocação de recursos para cumprir “os compromissos sociais” de campanha;

• Enfraquecimento do setor agrícola, com estímulo às invasões de terras, para desestabilizar os produtores rurais que se opuseram a ele nas eleições;

• Aumentar o valor da “bolsa família” agregando, além do R$600,00, mais $150,00 por criança;

• Aumentar o valor da “bolsa família” agregando, além do R$600,00, mais $150,00 por criança;

• Revogar o teto de gastos, de maneira formal e de fato;

• Aumentar o valor do salário-mínimo, pela inflação mais o percentual da variação do PIB;

• Fazer um grande investimento na infraestrutura e habitação, no Brasil e países “parceiros”, para devolver as vantagens e recompor as perdas ocorridas em função da lava jato;

• Terminar com os projetos de privatização;

• Mudar o sistema de preços da Petrobras - PPI, se cingindo a variação dos custos internos, sem considerar de forma significativa os preços externos;

• Propor um novo modelo de ocupação e uso de terras e propriedades urbanas e rurais, dando continuidade ao que já foi adiantado pelo STF, já mencionado acima.

Pouca possibilidade de ser mantida a inflação no nível de 4,3% previsto para o próximo ano.

Ficam estas considerações a análise dos nossos clientes e amigos, lembrando que faz parte do plano do novo governo a reestruturação das forcas armadas.