Diretor do BC revela que Drex poderá ter integração com Open Finance.
O diretor do Banco Central (BC), revelou que o Drex, moeda digital brasileira, poderá ser integrado a outros projetos da autarquia, incluindo o Open Finance. Ele explica que ambos trabalharão em conjunto, “uma complementando a outra e muitas vezes uma tendo um pedaço da outra”.
O diretor ainda ressalta que a autarquia vê uma integração enorme entre a moeda digital e Drex com essa troca de informações, além de toda a parte que virá de contratos inteligentes e programabilidade em cima do Drex.
Vale destacar que, no momento, o BC está trabalhando no desenvolvimento da sua própria moeda digital de banco central que, em inglês, recebe a sigla CBDC. O projeto entrou na segunda fase dos testes com sua versão piloto e irá focar os testes com casos de uso propostos pelas empresas de mercado financeiro que integram a iniciativa.
Até o momento, não há uma previsão exata de quando o Drex será lançado para a população, mas a expectativa é que a segunda fase do piloto se estenda até, pelo menos, o segundo semestre do ano que vem, logo, o lançamento poderá ficar para 2026 e que ele aconteça de maneira escalonada.
O Drex é a abreviação de Digital Real X e se refere à iniciativa para introduzir o real brasileiro em circulação de maneira digital.
A proposta implica que uma conta de R$ 50 pode ser paga com 50 Drex, proporcionando uma transição suave entre as formas física e digital.
O Open Finance pode ser explicado como um sistema financeiro aberto com a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem compartilhar informações entre diferentes instituições autorizadas pelo BC e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diversas plataformas de maneira ágil e segura.
Fonte: Economia.