Bolsas da Europa fecham em queda com perdas em bancos da Reuters, em Londres
As Bolsas da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, com a fraqueza do setor financeiro --em particular entre os bancos-- superando ganhos das ações de energia.
A Bolsa de Paris caiu 0,51% no índice CAC 40, para 3.739,13 pontos; a Bolsa de Frankfurt perdeu 0,42% no índice DAX, para 5.581,41 pontos; a Bolsa de Madri fechou em baixa de 0,35%, indo para 1.217,70 pontos no índice Madrid General; a Bolsa de Amsterdã fechou em baixa de 0,94%, com 305,63 pontos no índice AEX General; e a Bolsa de Zurique fechou em baixa de 0,61%, indo para 6.236,91 pontos no índice Swiss Market. A Bolsa de Londres, na contramão, teve ligeiro ganho de 0,06%, indo para 5.082,20 pontos no índice FTSE 100.
O índice FTSEurofirst 300, referência das principais Bolsas europeias, caiu 0,18%, para 985 pontos, após oscilar entre 990 e 982 pontos. O indicador acumula baixa de 2,1% na semana.
Os bancos registraram as maiores perdas dentro do FSTEurofirst 300. Credit Suisse, UBS, Lloyds Banking Group, Deutsche Bank, Barclays, Julius Baer e BNP Paribas recuaram entre 0,2% a 5,6%.
As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos caíram inesperadamente em agosto, apresentando o maior declínio em sete meses. Já as vendas de novas moradias no país aumentaram em agosto, porém ficaram abaixo das expectativas,
A confiança do consumidor norte-americano no final de setembro, contudo, atingiu o nível mais alto desde janeiro de 2008.
Grandes petrolíferas deram algum suporte ao índice europeu, conforme os preços do petróleo avançaram acima de 66 dólares o barril. BP, BG Group, Royal Dutch Shell and Tullow Oil ganharam de 0,3% a 3,3%.
"A razão mais atraente para comprar ativos é porque as autoridades continuam operando políticas extraordinárias. Estamos caminhando no mundo dos ativos para valorizações provavelmente acima da média no longo prazo", disse Jim Reid, diretor de estratégia de ativos europeus e de crédito global do Deutsche Bank, em Londres.
"Se eles continuarem colocando cada medida, cada estímulo em vigor, não há razão para que os ativos não possam continuar sendo negociados acima da média no longo prazo, especialmente se a rentabilidade dos bônus permanecer muito baixa."