1/8/2022



No segundo semestre de 2021, o presidente-executivo do Facebook, alterou o nome da companhia, que passou a se chamar Meta e anunciou um investimento de US$ 50 milhões.

No Brasil, os usuários que já vivenciam de alguma forma uma experiência imersiva em ambientes virtualizados como o Second Life e o World of Warcraft e eles já representam 6% dos que usam regularmente a internet, quase 5 milhões de pessoas.

A pesquisa ainda indica que esse público possui dispositivos como smartwatches (42%), dispositivos de realidade virtual (29%) e aparelhos inteligentes ativados por voz (24%). Sua rede social preferida é o Instagram (77%) e existe o hábito de uso de plataformas digitais para se comunicar e interagir com outras pessoas (71%).

Ao mesmo tempo, estimativas do Instituto apontam que, até 2026, cerca de 25% da população mundial deve passar, diariamente, ao menos uma hora no metaverso. Esse tempo poderá ser utilizado para trabalho, compras, educação, atividades sociais ou entretenimento.

O Instituto ainda indica que em até quatro anos, por volta de 30% das organizações devem oferecer produtos e serviços para o metaverso. O impacto na forma de trabalhar e na maneira de atuar no mercado e gerir negócios implicará a necessidade de conhecimentos específicos sobre o tema.

“Hoje, falar sobre metaverso parece coisa de outro mundo. Daqui alguns anos, dominar o metaverso será o mínimo. Saber utilizar essa tecnologia será tão necessário quanto saber falar inglês ou criar tabelas no Excel, toda empresa exigirá”, explica a CTO da EXAME e professora do MBA em Digital Manager e Metaverso.

Para a especialista, as tecnologias imersivas, como ambientes de trabalho virtuais, por exemplo, serão o futuro da tecnologia.

Fonte: Previdência

26/7/2022



Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) que visa permitir a dedução na declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) das despesas com transporte escolar e com cursos de formação de condutores.

Hoje, a Lei 9.250/95 permite a dedução de despesas com instrução do contribuinte e dos dependentes no limite anual de R$ 3.561,50 por pessoa, desde que referentes a creches, pré-escolas, ensino básico e superior (inclusive pós-graduação) ou educação profissional (ensino técnico e tecnológico).

“A obrigatoriedade do Estado de garantir a educação do povo extrapola a mera construção de escolas e contratação de professores, pois nada disso adianta caso os estudantes não tenham condições de deslocamento até a sala de aula”, disse o autor da proposta, ao defender as mudanças.

“Ao prever que gastos com capacitação, atualização e reciclagem de condutores sejam deduzidos do Imposto de Renda, a proposta estimula a realização desses cursos, sendo esperada direta repercussão na redução do elevado número de vidas perdidas em acidentes de trânsito”, continuou o parlamentar.

O projeto 1310/22 tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Tributário

26/7/2022



A Receita Federal anunciou que na próxima semana começa a ser emitida a Carteira de Identidade Nacional (CIN). O novo documento dos brasileiros adotará o número de inscrição do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país.

Para que o documento possa valer, haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão.

A partir do dia 26 de julho, as novas carteiras começam a ser emitidas no Rio Grande so Sul. Nos dias seguintes seguirão os órgãos de identificação civil no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Ainda não há previsão de emissão nos demais estados.

Nesse primeiro momento, somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas.

Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação.

No futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF.

Como corrigir informações no CPF

A atualização das informações no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal.

Em algumas situações, o procedimento gera um protocolo de atendimento. Nestes casos, o cidadão pode enviar seus documentos para a Receita Federal por e-mail.
Neste período, é necessário enviar os seguintes documentos para atualizar o CPF por e-mail:

Documento de identidade oficial com foto ;

Certidão de nascimento ou certidão de casamento, se no documento de identidade não constar naturalidade, filiação ou data de nascimento;

Comprovante de endereço;

Foto de rosto (selfie) do cidadão (ou responsável legal, se for o caso) segurando o próprio documento de identidade;

E ainda:

Para cidadão com 16 ou 17 anos

Se for solicitado por um dos pais, documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais);

Para menores de 16 anos, tutelados ou sujeitos à guarda

Documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor, ou responsável pela guarda);

Documento que comprove a tutela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do incapaz;

Para cidadão com deficiência e mais de 18 anos (solicitado por parente até 3º grau)

Laudo médico atestando a deficiência;

Documento de identificação oficial com foto do solicitante (cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º grau);

Documento que comprove o parentesco.

O e-mail deve ser enviado para o endereço de acordo com o estado:

Acre - atendimentorfb.02@rfb.gov.br

Distrito Federal - atendimentorfb.01@rfb.gov.br

Goiás - atendimentorfb.01@rfb.gov.br

Minas Gerais - atendimentorfb.06@rfb.gov.br

Paraná - atendimentorfb.09@rfb.gov.br

Rio Grande do Sul - atendimentorfb.10@rfb.gov.br

Fonte: Tributário

26/7/2022



Apesar de ter sido introduzida como uma necessidade enquanto acontecia o isolamento, as videoconferências tomaram espaço em nossas vidas e agora parece que chegaram para ficar. O formato é prático, já que não é necessário o deslocamento, e acabou caindo no gosto de muitos, principalmente quando se trata de assuntos rápidos, ou quando os participantes estão geograficamente distantes.

A plataforma Zoom, por exemplo, aumentou em 30 vezes seu número de usuários desde 2020.

Mesmo que apresente essa praticidade, as reuniões por vídeo revelam uma nova forma de se comunicar, o que pode ser desafiador para quem está acostumado com a troca de ideias olho no olho. Os encontros virtuais não trazem a fluidez de uma conversa que acontece pessoalmente, então é necessária uma fase de adaptação, assim como certa dedicação para se aperfeiçoar.

A estrategista e especialista em comunicação, Fabiana Teixeira, dá 6 dicas de como melhorar e praticar a comunicação com sucesso no mundo virtual:

Câmera ligada é importante

Pode não ser a coisa mais confortável inicialmente, mas quanto mais reuniões fizermos com a câmera ligada, mais fácil fica. Pode parecer em vão, mas no ambiente da videoconferência a linguagem corporal e a expressão facial são percebidas e fundamentais para um relacionamento virtual assertivo.

Quando nos mostramos presentes, mesmo que em silêncio, trazemos mais da aproximação natural que ocorre frente a frente. Sorrir, acenar com a
cabeça, e simplesmente ter reações ao que está sendo falado, são atos que criam um cenário mais “realista” e não tão robótico.

Preste atenção no que aparece atrás de você

Busque apresentar um fundo adequado para quem te assiste, mesmo que seja apenas uma parede branca. Por vezes, é até melhor ter um fundo neutro para não distrair quem está te assistindo. Se não for possível, use as ferramentas à sua disposição: a maioria das plataformas de videoconferência oferece fundos digitais que encobrem o que está por trás.

Se apresente de maneira profissional

Nem que seja apenas da cintura para cima, procure apresentar roupas e uma aparência apropriada para uma reunião de trabalho, da mesma maneira como você gostaria de ser visto caso o encontro fosse presencial. Além da boa impressão, estar bem arrumado aumenta a confiança, o que influencia positivamente a comunicação, tanto na fala quanto na atitude.

Democratize o tempo de fala

Uma conversa, pessoalmente, é muito mais fluída. Por meio da nossa captação natural da expressão corporal e movimentação de fala, podemos complementar ideias um do outro. Mas em vídeo, não é tão fácil pegar essas deixas, portanto se dedique a prestar atenção nos seus companheiros de sala. Apenas começar a falar sem uma entrada, pode dar a impressão de interrupção e grosseria, assim como do outro lado podemos esquecer de dar uma pausa para outras interjeições.

Então use a ferramenta de levantar a mão para deixar sua intenção clara, e caso o discurso esteja com você, encerre seu pensamento e dê vez ao próximo. Incentivar o uso desse botãozinho por vezes esquecido, é importante nesse cenário digital.

Mostre que está ouvindo

Quando não você não está prestando atenção na videochamada, fica nítido que seu olhar não continua focado na reunião. Claro, nesse ambiente é muito mais fácil se distrair, com e-mails e mensagens chegando a todo momento bem na sua frente.

Quando for participar desse tipo de conferência, trate-a como se fosse presencial: coloque o celular no mudo, feche as abas de e-mail e WhatsApp também, para poder dar total atenção à reunião.

Considere se não está abusando da facilidade de reuniões online

Por fim, também vale a pena considerar se as suas videochamadas estão sendo marcadas de maneira excessiva, prática que gerou até uma piada recorrente nas redes sociais: “Esta reunião poderia ter sido um e-mail.”

Com uma demanda desproporcional de reuniões, sua mensagem pode ser enfraquecida, um desgaste pode acontecer entre os ouvintes, assim como uma redução de produtividade. Pense dessa maneira: caso não existisse a possibilidade de um encontro online, eu marcaria essa reunião no formato presencial? Assim, quando a sua videoconferência for marcada, todos saberão que o tema é significativo e realmente necessário.

Fonte: Tecnologia

26/7/2022



A queda no preço da gasolina devido à redução de vários tributos deve ter impacto direto na inflação oficial do país nos próximos meses. A expectativa geral é que haverá deflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. As estimativas variam entre uma variação negativa de 0,6% e 0,7%, e que o índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fique com variação próxima de zero no mês de agosto.

Os combustíveis têm peso em torno de 7% no IPCA, indicador oficial de inflação, segundo dados do IBGE. Economistas calculam que o alívio no preço pago pelas distribuidoras, anunciado pela Petrobras nesta semana — que reduziu em R$ 0,20 o preço médio de venda da gasolina nas distribuidoras — pode chegar a 2% para os motoristas nos postos.

Os revendedores já vinham baixando o preço nas bombas na maior parte dos estados, por conta da redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Conforme a projeção do economista-chefe do Banco Original, o IPCA de julho deve registrar queda de 0,60% e, em agosto, subir 0,04%. "Essa decisão da Petrobras terá maior impacto em agosto. Ela representa uma queda de 4,93% nas refinarias e, supondo um repasse de 50%, estamos falando de uma queda de aproximadamente 2,5% na inflação apenas da gasolina", afirmou.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, destacou que, neste mês, o impacto da queda dos preços dos combustíveis no IPCA ainda não será tão significativo, porque a última redução feita pela Petrobras ainda não terá chegado na ponta, ou seja, ao consumidor final. "Existe ainda uma defasagem na transmissão da queda dos preços. O componente político também é muito incerto, considerando que nós tínhamos uma expectativa de alta na verdade no preço da gasolina", disse.

O alívio na cotação internacional do barril petróleo, que voltou a ficar abaixo de US$ 100 nos últimos dias, também viabilizou a deflação esperada para o IPCA deste mês. Para o head de Investimentos da Nomad, Caio Fasanella, ainda não é possível precificar o tamanho do impacto dessa redução na inflação anualizada, devido às condições do mercado. "Ainda não existe um consenso entre os economistas, porque pode haver mudanças a depender de outros fatores, como o câmbio, que pode causar pressão inflacionária", explicou.

Algumas instituições passaram a estimar um IPCA até 1,5 ponto porcentual inferior ao projetado antes. "Toda essa questão da redução tributária, mais a desaceleração da inflação até o final do ano deve impactar de 1% a 1,5% no IPCA neste corrente ano, a ponto de que a projeção da inflação fique entre 7 e 7,5%", disse o pesquisador e economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Segundo o pesquisador, ainda há margem para novas quedas nos preços do combustível, o que deve gerar uma deflação ainda maior nos meses seguintes. "Quem diria que, neste ano inflacionário doido de 2022, teríamos um mês com inflação negativa. As perspectivas mostram que pode haver novas quedas na gasolina mais à frente. Temos uma perspectiva de queda também nos preços do petróleo. A commodity tem oscilado, mas a tendência é de queda. O câmbio também já se encaminha para o campo mais estável, o que deve gerar uma desaceleração ainda maior no combustível", afirmou.

O governo está correndo contra o tempo na tentativa de mostrar ao consumidor que tem trabalhado para diminuir o peso no bolso dos eleitores. Ontem, foi editado um decreto que flexibiliza prazo para a compra de créditos de descarbonização do setor de combustíveis, medida que também pode ajudar a reduzir ainda mais o preço nos postos. Segundo o ministro de Minas e Energia, o diesel e a gasolina devem ter uma redução de R$ 0,10.

Analistas avaliam que essa queda da inflação será um componente importante para a campanha eleitoral, que começa em agosto. "Combustíveis como o diesel, que são utilizados no transporte rodoviário, acabam impactando também no aumento de preço de outros itens da cesta de produtos, como os alimentos, porque afetam os custos de distribuição dos produtos. A expectativa é que a redução do preço do diesel segure um pouco o espalhamento da inflação em relação aos demais itens", disse Fasanella.

Fonte: Trabalhista

18/7/2022



Independente da tarefa do cotidiano, na maioria absoluta das vezes será necessário recorrer à tecnologia para resolver a situação. Seja para buscar um contato, fazer uma ligação, enviar uma mensagem ou adquirir algo, a tecnologia estará presente.

A exigência cada vez maior do mercado em relação à tecnologia, vem perturbando as empresas, preocupadas com o aumento da complexidade nos campos de Inteligência Artificial (IA) e com a exigência dos usuários.

Por esses motivos, os empresários temem que possa haver uma ameaça à existência de seus negócios caso suas equipes não consigam dar conta da demanda ou de gerar resultados realmente satisfatórios.

“É uma preocupação de muitos executivos, de fato. De um lado, existe a necessidade de buscar constantemente a excelência operacional ao mesmo tempo que se fornece serviços de tecnologia transformacionais”, comenta o diretor de vendas Latam na Run2biz.

Além de toda a exigência do mercado, os executivos ainda precisam driblar a concorrência, apostar em projetos inovadores, correr risco de falhas, gerenciar crises e ganhar tempo.

Para auxiliar as empresas a estarem sempre à frente do mercado quando o assunto é tecnologia, confira algumas dicas que o diretor de vendas compilou.

1 - Aumentar as proteções de segurança cibernética

Independentemente do tamanho, um ataque cibernético pode causar muitas dores de cabeça.

“Prever quando eles acontecerão é tarefa muito árdua, mas existem formas de prevenir e monitorar parques de máquinas, aumentando a segurança e mitigando as oportunidades”, comenta Nicoletti.

Uma das chaves do sucesso é seguir os preceitos do RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), especialmente com a implementação de IA para monitorar as ações (AIOps).

2 - Melhorar a experiência do cliente

Melhorar a performance dos sistemas de acesso do cliente é muito importante. Na pandemia da Covid-19, isso se tornou bem evidente com o delivery, por exemplo: se não fosse confiável e eficiente, a tendência anunciada pré-Covid jamais teria sobrevivido e permanecido, mesmo após os momentos mais intensos da crise sanitária.

Isso vale para plataformas de recrutamento e seleção e também para webinar e calls: quanto mais intuitivo, bonito e eficiente, melhor.

3 - Garantir produtividade

Um dos desafios das empresas atualmente é reter colaboradores e fazer com que eles trabalhem bem. Para o especialista, a hiperautomação funciona, mas apenas se for combinada com a competência humana.

Alguns métodos podem ajudar no alcance de bons resultados, como o uso da metodologia Objectives and Key Results (OKR), que consiste em definir objetivos estratégicos e metas (resultados-chave) como alvos a serem alcançados, na gestão de recursos humanos, determinados parâmetros de produtividade e de qualidade das entregas dos colaboradores. O modelo alcança até mesmo os profissionais em trabalho remoto.

Além disso, o OKR permite definir todas as áreas em suas atribuições, como volume de vendas que se almeja alcançar, infraestrutura necessária, cronograma de entregas, pessoas envolvidas e treinamentos a realizar.

4 - Desenvolver novos produtos

Quando uma empresa cresce, o desenvolvimento de novos produtos é essencial. Isso fortalece a marca, gera concorrência e impulsiona os times para crescerem juntos.

“As organizações precisam de uma abordagem de IA diferente, capaz de permitir que as equipes desenvolvam suas soluções de software de forma mais rápida e assertiva”, orienta o diretor de vendas.

5 - Melhorar a gestão do negócio

O gerenciamento é um dos principais gargalos das empresas, principalmente aquelas que querem escalar seus negócios. Organizar e controlar atividades, colaboradores e processos com maior eficiência podem ser situações solucionadas com o investimento em boa tecnologia.

“Não é fácil otimizar alinhamento estratégico, processo e métricas, mas é possível. É preciso disciplina, acesso a diagnósticos precisos e ferramentas específicas para isso”, afirma Atila.

Uma alternativa é, segundo ele, contar com um sistema hiperautomatizado, solução que já está sendo visualizada pelas empresas como essencial e que deve expandir ainda mais a sua abrangência neste ano.

“A hiperautomação aplicada à gestão da empresa gera agilidade e praticidade, reduz gastos operacionais, diminui erros e falhas humanas e, principalmente, melhora os resultados dos negócios”, finaliza o especialista.

Fonte: Tecnologia

18/7/2022



O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo manteve a dispensa por justa causa de empregado de uma rede de supermercados do litoral paulista que postou conteúdo ofensivo à empresa.

O trabalhador compartilhou uma notícia no Facebook que era prejudicial à imagem do empregador e escreveu um comentário ofensivo sobre a situação.

A notícia abordava ocasião em que produtos vencidos, separados para o descarte, foram encontrados pela vigilância sanitária no supermercado. Segundo a companhia, tratou-se de um mal-entendido que foi esclarecido posteriormente com o órgão competente, mas o comentário ofensivo do empregado já havia causado prejuízo. No comentário, escreveu: “Bem-vindo ao primeiro preço, kkk”.

O trabalhador buscou se defender sob a alegação de que a punição não está amparada na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e de que a conduta foi tão somente o exercício do direito de se expressar. Além disso, como foi realizado fora do trabalho, o ato não teria gerado nenhum prejuízo à empregadora.

Prejuízo à imagem da empresa

Porém, para a relatora do caso no TRT, desembargadora Dóris Ribeiro Torres Prina, “o comentário propalado por meio da rede social, indubitavelmente, macula a imagem da empresa e a prejudica perante seus clientes.

Além disso, para ela a alegação em nome da liberdade de expressão é incabível, pois tem limites na ofensa ao próximo.

Com a decisão, ficaram prejudicados os pedidos do trabalhador por verbas associadas à dispensa imotivada, incluindo 40% sobre o FGTS e seguro-desemprego indenizado. O processo tratou ainda sobre acúmulo de função e litigância de má-fé, temas nos quais também foram considerados improcedentes.

Fonte: Trabalhista

18/7/2022



Uma pesquisa Datafolha detectou que, embora a maioria das pessoas em São Paulo (61%) afirme usar o Pix para transferir dinheiro ou fazer pagamentos, o sistema é bem menos utilizado entre os menos escolarizados que vivem no estado.

O levantamento foi feito no fim de junho e apenas 30% dos entrevistados que completaram o ensino fundamental usam a ferramenta. No universo dos que concluíram o ensino médio, a proporção vai para 68% e sobe para 79% entre os que têm ensino superior.

O Datafolha ouviu 1.806 pessoas em 61 municípios de São Paulo entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em operação desde novembro de 2020, o Pix já tem mais de 130 milhões de usuários cadastrados e, de lá para cá, bilhões de transações foram realizadas. Segundo dados do Banco Central, só em março deste ano, foram 1,6 bilhão de pagamentos e transferências.

Apesar de seu poder inclusivo —que facilita operações instantâneas e sem tarifas—, a ferramenta também reflete desigualdades socioeconômicas do Brasil.

É que, além da questão da escolaridade, a renda também aparece como um obstáculo. De acordo com a pesquisa, a taxa de adesão ao Pix é de 51% entre as pessoas de São Paulo que ganham até dois salários mínimos. Daqueles que recebem entre dois e cinco salários, 69% dizem usar o Pix.

Embora a proporção não seja baixa, ela é ainda maior nas faixas salariais superiores. Entre cinco e dez salários mínimos, por exemplo, 84% das pessoas dizem usar o sistema para transferir dinheiro e realizar pagamentos. No recorte acima de dez salários, a taxa de adesão é de 76%.

Um dos motivos por trás dessa diferença pode ser a exclusão digital, que atinge mais fortemente a população pobre e envolve desde questões de infraestrutura até problemas de conectividade, pacotes de dados móveis com altos preços e aparelhos celulares obsoletos.

Reportagem da Folha mostrou que o Pix contribuiu para a inclusão, mas também ajudou a explicitar os contrastes existentes no país.

Em janeiro deste ano, por exemplo, a região Sul movimentou mais volume financeiro do que o Nordeste no Pix, mesmo registrando metade do volume de transações e tendo menos usuários cadastrados. Nos meses anteriores, o cenário não foi diferente.

Ainda assim, o sistema ajudou a popularizar operações de transferências de crédito, que antes eram restritas ao consumidor de maior renda, devido à cobrança de tarifas.

Não é à toa que, no segundo trimestre de 2021, o Pix foi o quarto meio de pagamento mais usado do país, respondendo a 12,93% da quantidade de transações, atrás apenas de boleto (15,09%), cartão de crédito (19,58%) e cartão de débito (21,44%).

Pix é mais popular entre os mais jovens

A pesquisa Datafolha também mostra que a grande maioria dos jovens já usa o Pix para transferir valores, pagar ou receber dinheiro. Das pessoas em São Paulo com idade entre 16 e 24 anos, 90% dizem usar a ferramenta.

A proporção vai diminuindo à medida que a faixa etária cresce. A taxa de adesão no grupo entre 25 e 34 anos é de 85%, mas recua para 71% entre as pessoas de 35 a 44 anos. Dos entrevistados com idade entre 45 e 59 anos, praticamente metade (51%) usa o Pix.

No entanto, o cenário se inverte no grupo de pessoas acima de 60 anos. É o único recorte onde a grande maioria (76%) não faz uso do sistema de pagamento.

Nesse caso, a exclusão digital pode ser um impeditivo, mas a percepção sobre a segurança do Pix também é um fator.

Segundo a pesquisa, os entrevistados com mais de 60 anos são os que mais desconfiam da ferramenta. Para 51%, o sistema não é nada seguro. Só 8% acreditam que ele é muito seguro e 35% dizem que um pouco.

O cenário é bem diferente na faixa etária que mais usa o Pix (entre 16 a 24 anos), onde apenas 9% consideram nada seguro.

Fonte: Tributário

18/7/2022



A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 585/22 que permite que os contribuintes com renda mensal de até R$ 3.636,00 deduzam gastos com medicamentos do Imposto de Renda (IR).

A legislação atual permite a dedução de gastos com a aquisição de remédios apenas quando incluídos em contas de hospitais.

Para o relator do projeto, deputado Miguel Lombardi (PL-SP), trata-se de uma incoerência legislativa.

“Causa impacto desproporcional sobre os grupos sociais que comprometem uma parcela mais significativa do seu orçamento com esses bens, como é o caso das pessoas com menor poder aquisitivo e dos idosos, em especial aqueles que dependem da aposentadoria ou pensão para o seu sustento”, avalia.

O projeto, do deputado (PP-RJ), também permite a dedução das aquisições de medicamentos, fraldas, absorventes geriátricos e outros produtos necessários para cuidados diários, para uso próprio, feitas por aposentados e pensionistas com idade igual ou superior a 60 anos.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Tributário

12/7/2022



A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou um projeto de lei (PL 709/2022) que isenta do Imposto de Renda da Pessoa Física os ganhos com aluguéis de imóveis residenciais. A proposta, do senador, segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário.

O texto foi relatado na CAE pelo senador. O projeto também permite a dedução no IRPF dos valores pagos por aluguel residencial e dobra o valor da multa para o contribuinte que omite ou falseia o recebimento de aluguéis: ela passaria a 150% do imposto devido.

O benefício terá validade até 2027. A matéria não permite a dedução de gastos acessórios, como as taxas de condomínio, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e outros tributos relativos ao imóvel.

O projeto alcança aspectos sociais relevantes. “O primeiro é relativo ao direito de moradia, previsto como direito fundamental do cidadão no texto constitucional. Em parcela relevante das famílias, a moradia é alcançada por meio do aluguel, o que representa forte encargo no orçamento familiar”.


A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a despesa das famílias com habitação é a maior do orçamento, alcançando 36,6%. Proporcionalmente, o gasto com habitação é mais alto para as pessoas mais pobres, de 39,2% da despesa total. Atualmente, essas despesas não são dedutíveis.

A matéria pretende estimular a regularização fiscal das declarações com renda de locação de imóveis residenciais. Para o autor, a medida vai aumentar a arrecadação porque “cria incentivos econômicos para que locadores e locatários declarem formalmente os aluguéis e pune com maior rigor aqueles que deixarem de fazê-lo”.

Para o senador o projeto promove “um benefício muito grande”.

— Não são pessoas jurídicas que tenham vários imóveis alugados, mas um único imóvel alugado. É justo porque em muitos casos existe inadimplência e desvalorização do imóvel. Muitas vezes, quando o inquilino sai, deixa o imóvel completamente quebrado e quem recebe o aluguel hão tem sequer condição de recuperar o imóvel — afirmou.

Fonte: Agência Senado

12/7/2022



A diversidade empresarial, embora venha sendo bastante difundida, tenha muita relevância e grande impacto dentro dos negócios, ainda é um tema que tem pouca adesão na prática e, atualmente, apenas um terço delas promovem ações que tenham a inclusão como base.

Mais do que isso, em grande parte das companhias o tema sequer é discutido. Sem um comitê que se dedique ao assunto, poucas são as metas e atitudes.

Para o CEO da abler ,os resultados dessas ações aparecem em exemplos de grandes empresas, como a empresa de delivery iFood, que zerou a diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos, também com a Natura e TIM, que aumentaram o número de mulheres nas áreas de administração.

Para incentivar e ajudar nesse propósito, o CEO separou sete passos para auxiliar as empresas a praticarem a diversidade já na hora do recrutamento e explicou como colocar as ideias na prática.

Crie uma cultura de diversidade na sua empresa

Uma cultura de diversidade envolve a inclusão de vários grupos étnicos e o engajamento em um mesmo propósito. Há um termo usado como uma tendência de RH para isso: “DEI”, ou Diversidade, Equidade e Inclusão.

A ideia é criar um ambiente de pertencimento, em que pessoas de diferentes grupos sociais possam se conectar e se sentir apoiadas e engajadas. Um dos caminhos é espalhar a diversidade, apoiando organizações que abracem o tema. Isso passa pela revisão de critérios na hora de divulgar os cargos, os perfis e os requisitos. Nesse ponto pesa também um trabalho interno no qual as estruturas e a cultura organizacional sejam revisadas.

Tenha uma política inclusiva

Estudos apontam que políticas inclusivas aumentam em oito vezes as chances de ter bons resultados de negócios. A inclusão ainda faz com que a existência de conflitos seja menor, assim como apoia o engajamento e o desempenho dos funcionários.

Uma política inclusiva acontece a partir do incentivo às pessoas para que elas sejam da forma como gostariam, além de criar um ambiente psicologicamente seguro. Outra ação importante é encorajar a participação em reuniões e a expressão de opiniões e talentos.

No recrutamento, isso pode ser feito a partir de modelos específicos. Por exemplo, definindo um percentual de minorias na seleção. A ideia pode fazer diferença, já que costumam ocupar menos de 10% das vagas. Empresas como o Magazine Luíza e a Bayer chegaram a lançar processos seletivos exclusivos para pessoas pretas.

Vá além do gênero

A diversidade faz com que as pessoas tenham noções de justiça, pertencimento, respeito, confiança e igualdade. Embora a política seja importante por questões sociais, também tem efeito positivo nos resultados da empresa.

Mas o conceito não inclui apenas raça e gênero, mas diz respeito a vários outros pontos: idade, orientação sexual, classe social e por aí vai. Por exemplo: o recrutamento de profissionais PCD, exigindo uma equipe inclusiva e uma boa comunicação das qualificações.

Com o recrutamento digital e remoto, ainda é possível fazer contratações sem barreiras geográficas. Assim, as pessoas podem ser empregadas em vários estados, mesmo em lugares em que a oferta de vagas é baixa, fora de centros urbanos e capitais, por exemplo.

Planeje bem o anúncio das vagas

Também é importante evitar expressões nos anúncios que afastam certos perfis de candidatos. Por exemplo, “buscamos engenheiro”, “pós-graduado”, “comunicativo” e assim por diante, pois são termos orientados apenas aos homens.

Cuidar das palavras é uma forma de mostrar que a empresa se importa com a contemplação de diversidade. É possível neutralizar o gênero do anúncio, usando termos mais abrangentes sem especificar.

A descrição também pode demonstrar a preocupação da empresa com o assunto, contando um pouco de como é a política de inclusão. O mesmo vale para as páginas de redes sociais, divulgando o que a empresa pensa sobre o tema.

Espalhe os benefícios da diversidade

Uma das formas de trazer políticas mais diversas é espalhando a ideia e deixando todos por dentro de seus benefícios. Isso porque a inclusão faz bem para os vários setores da empresa e pode gerar até melhores resultados financeiros. As chances de crescimento também são mais altas.

Em um ambiente de trabalho em que as pessoas se sentem mais seguras, a produtividade costuma ser atingida com mais facilidade. Já em empresas pouco receptivas, as pessoas deixam uma parte da identidade do lado de fora. Por isso, há mais energia dispensada para o preenchimento dessa lacuna. O acolhimento é um caminho para as pessoas colocarem a inclusão e a diversidade no ambiente de trabalho.

Tenha conversas difíceis

Às vezes, o investimento em diversidade em processos seletivos passa por alterar estigmas excludentes na empresa, algo que as pessoas tendem a postergar pelo medo do desconforto. Por isso, algumas ações e atitudes precisam ser revistas e conversas difíceis com pessoas que discordam de você podem ser necessárias.

Aqui, vale investir na boa comunicação e na construção de pontes. Assim, a diversidade exige planejamento, trabalho duro, paciência e o uso de metas e indicadores — além da compreensão da demografia da empresa e de um olhar mais próximo para os casos de denúncia.

Essa é a razão pela qual o processo seletivo precisa estar sintonizado com todo o restante da empresa. O inverso é a inclusão “para inglês ver”. Há até um nome para isso, quando a organização vende a ideia de diversidade, mas não a põe efetivamente em prática.

Siga bons exemplos

Embora a diversidade não seja adotada mundialmente da forma como poderia, ainda existem vários bons exemplos de empresas que contam com políticas que funcionam. A Sodexo, por exemplo, dá até 25% de bônus aos executivos comprometidos com a diversidade.

A PwC tem quase metade das atividades filantrópicas ligadas a ONGs associadas à diversidade, enquanto a Mastercard aposta em uma cultura inclusiva e um board executivo diverso.

Aplicar a diversidade no recrutamento é um dos caminhos para favorecer a inovação. Isso porque os vários pontos de vista diferentes trazem soluções que não apareceriam em um ambiente excludente.

As organizações ainda passam a ter um clima interno mais harmônico e uma retenção de talentos maior, ficando com uma estrutura organizacional mais sólida. O resultado é uma empresa com mais pessoas felizes e motivadas. Muitas empresas que já se estabeleceram no mercado deixam de inovar, mantendo uma postura conservadora na condução dos negócios. Outras empresas acreditam que, por já terem dado certo sem os meios digitais, conseguirão sobreviver por mais tempo sem apostar neste meio.

No entanto, com diversas marcas facilitando o acesso aos seus produtos por plataformas digitais e aplicativos mobile, as companhias que buscam uma evolução mais efetiva devem seguir esse tipo de movimentação para não caírem no esquecimento do público.

A empresa que desenvolve aplicativos para grandes marcas, contar com um app mobile traz uma série de vantagens para aquelas que apostam nesse tipo de solução, além de melhorar a competitividade da marca.

“A principal delas é a proximidade com o consumidor, porque com um aplicativo sua marca fica constantemente dentro de um dispositivo do cliente. Em um site, por exemplo, o consumidor precisa lembrar de acessar aquela página, enquanto o app é o único artifício que pode ativar esse consumidor independente da vontade dele, pois um ícone está sempre presente ou notificações aparecem periodicamente”, explica o CEO.

Vantagens do digital para sua empresa

Ter um app próprio ainda pode aumentar o número de vendas e mostra que aquele usuário escolheu abrir uma porta de comunicação direta com a empresa.

Embora a entrada no ambiente digital pareça uma tarefa desafiadora para algumas organizações, fazer isso utilizando um aplicativo mobile é a solução que apresenta menos dificuldades para os gestores.

“Os consumidores estão sempre com um smartphone na mão e habituados a usar aplicativos durante o dia todo. A empresa já vai entrar em uma linguagem que as pessoas estão acostumadas a consumir. Acreditamos que o aplicativo é a forma mais indolor para começar um plano de posicionamento digital em empresas que ainda não deram início a esse movimento”, pontua o CEO.

Afirma que, mesmo que o relacionamento físico e tradicional ainda seja majoritário em alguns segmentos, o aplicativo se torna uma extensão dessa relação.

“Um grande exemplo são as companhias que investem no conceito. O cliente não vai deixar de visitar a loja por causa do aplicativo, mas ele vai melhorar a experiência de visita dele valendo-se da ativação de um cupom, acompanhando os pontos que ele ganha no programa de fidelidade e até tomando consciência de ofertas que, eventualmente, numa sinalização física, ele não seria impactado”, revela.

Para os gestores que querem implementar um aplicativo em suas empresas, é importante ter em mente que o desenvolvimento não acontece do dia para a noite. O CEO explica que é um processo que precisa ser muito bem planejado para evitar que o estabelecimento desperdice tempo e energia. Entre planejamento, implementação e entrega, o tempo médio para o aplicativo chega a seis meses.

De acordo com CEO, é necessário dispor de um tempo para que todos os gestores e colaboradores se adaptem a essa nova realidade. Esse período, normalmente, é de 12 a 18 meses para que a empresa internalize a utilização do aplicativo, entendendo que aquele agora é um novo canal de aquisição, comunicação e relacionamento com os seus consumidores.

“É muito importante que a companhia tenha um processo claro de transformação digital e uma cultura voltada para a tecnologia. Tudo isso vai facilitar e aumentar as possibilidades de sucesso do projeto”, finaliza.

Fonte: Tecnologia

12/7/2022



Uma pesquisa realizada pelo Datafolha apontou que as fraudes bancárias são mais comuns entre quem recebe mais do que cinco salários mínimos (R$ 6.060).

O levantamento foi feito com 1.806 pessoas em 61 municípios de São Paulo e revelou que a incidência de golpes tende a cair de acordo com a renda da pessoa.

A pesquisa constatou que, no cenário geral, 16% dos entrevistados já tiveram dinheiro desviado da conta bancária ou sofreram algum tipo de fraude. Mas, entre aqueles que recebem mais de dez salários mínimos, o número é dez pontos percentuais maior: 26%.

Já no grupo dos que recebem entre cinco e dez salários, 21% afirmam ter sido vítimas de crimes semelhantes.

Nas faixas de renda inferiores, a proporção recua. Das pessoas que ganham entre dois e cinco salários, por exemplo, 17% passaram por alguma fraude bancária. Entre os entrevistados que recebem menos de dois salários, 14% foram vítimas.

A pesquisa foi feita entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Recuperação do dinheiro roubado

A pesquisa também mostrou que, mesmo com um aumento nos casos de crimes cibernéticos e da maior sofisticação dos bandidos, a maioria das pessoas que foram vítimas de golpes envolvendo a conta bancária recuperaram o dinheiro perdido.

Daqueles que já tiveram algum valor desviado, 57% conseguiram ter a quantia de volta.

Fonte: Tecnologia

12/7/2022



O Ministério da Saúde anunciou, no fim de maio, o fim da emergência sanitária no país. Contudo, com o aumento no número de casos de Covid-19, estão surgindo dúvidas de como os trabalhadores e empregadores devem agir.

Com o fim das restrições, não existe uma quantidade exata de dias que o funcionário deve ficar afastado do trabalho caso pegue a doença. Por isso, é comum que as empresas adotem medidas distintas.

"Com a queda da Emergência de Saúde Pública, as regras que existiam deixam de prevalecer. Uma dessas medidas era a obrigação de afastar o empregado com Covid ou suspeito por 10 dias. Hoje, não existe mais a obrigação de seguir essa quantidade de dias", afirma o advogado trabalhista do escritório Demarest Advogados, Celso Baez do Carmo.

O especialista afirma que já viu casos de afastamento de sete, dez e até 14 dias. "Depende do perfil da empresa e da orientação do setor de medicina do trabalho da companhia", explica Celso. Também não é mais obrigatório afastar os trabalhadores que estão com sintomas gripais — apesar de ser recomendado pelos especialistas.

Atestado de afastamento

Um teste positivo já é suficiente para garantir que o funcionário não vá ao trabalho presencialmente, mas o mais recomendado pelos especialistas é que a pessoa procure um atendimento médico para saber a quantidade exata de dias em que deve ficar afastada.

Para a advogada especialista em direito do trabalho do escritório Peluso, Stupp e Guaritá Advogados, Paola Gabriela de Carvalho Tosta, o melhor cenário é que o profissional vá até um médico para avaliar o quadro de saúde e saber exatamente a quantidade de dias que deve ficar afastado ou se é possível continuar trabalhando de casa.

"Com o atestado, o profissional tem a segurança de ficar afastado pelo tempo necessário para se curar da doença", afirma Paola. Também existe a possibilidade de o profissional ser avaliado por um médico da empresa, que poderá atestar se precisa de afastamento ou se pode trabalhar de casa.

Home office

Outro ponto polêmico é o trabalho home office enquanto o funcionário estiver infectado.

O diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), Wolnei Ferreira, diz que essa prática tem sido comum entre as empresas e que é essencial que elas ofereçam as condições necessárias para que o funcionário exerça suas atividades.

"O suporte da empresa é exigido quando o empregado for solicitado a se manter em home office, permitindo que ele tenha totais condições tecnológicas e de infraestrutura para sua atividade", afirma o especialista.

Afastamento

O afastamento só é autorizado com a apresentação de um teste feito em farmácia ou em hospital, que tenha o nome do funcionário.

O autoteste também não vale para determinar se a pessoa pode ou não voltar ao trabalho.

Se a empresa aceitar o autoteste para detecção ou não da doença, ela está confiando na boa-fé do funcionário.

Fonte: Trabalhista

4/7/2022



A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) prorrogou o prazo de adesão à transação Excepcional, Extraordinária e de Pequeno Valor.

O prazo tinha terminado na última quarta-feira (30), mas foi prorrogado até 31 de outubro.

Por meio do Portal Regularize, os contribuintes podem negociar seus débitos com condições diferenciadas, com descontos, entrada facilitada e prazo ampliado para pagamento.

Alteração nos acordos de transação

A Lei nº 14.375, de 21 de junho de 2022 também trouxe alterações que impactam as transações Excepcional, Excepcional Rural e Extraordinária.

Agora, os benefícios para pessoa jurídica foram ampliados: o desconto pode chegar a até 65% de desconto sobre os acréscimos legais e o prazo em até 120 prestações — antes o limite era 50% de desconto e o prazo em até 84 meses.

As pessoas jurídicas classificadas como Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, as Santas Casas, sociedades cooperativas, organizações da sociedade civil e Instituições de Ensino continuam a ter descontos de até 70% e prazo de até 145 meses.

Desistência de negociações anteriores

As empresas interessadas que negociaram na condição anterior poderão desistir da negociação em curso e fazer uma nova adesão; ou através da repactuação do acordo, novas inscrições poderão ser negociadas com os novos limites de prazo e desconto — desde que elas se enquadrem nos requisitos da modalidade.

O prazo para desistência de uma negociação para aderir a outra é até 30 de setembro. Ao desistir de uma negociação, além de perder eventuais benefícios, não é possível voltar atrás. Por isso, é importante conferir as condições para adesão e também comparar os benefícios.

Negociações

Vale destacar que as negociações abrangem os débitos inscritos até 30 de junho de 2022.

Há duas negociações, no entanto, que possuem regra diferenciada: a Transação de Pequeno Valor exige que a inscrição tenha um ano na data da adesão, e a Transação de Pequeno Valor do Simples Nacional contempla apenas débitos inscritos até 31 de dezembro de 2021.

Fonte: Tributário

4/7/2022



Até o final de agosto, trabalhadores com conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deverão receber uma parcela dos lucros obtidos em 2021.

Neste ano, o valor que será distribuído ainda não foi definido. No ano passado, o valor aprovado de repasse foi de mais de R$ 8,12 bilhões aos trabalhadores.

A quantia a ser repassada em 2022 vai ser definida pelo Conselho Curador do FGTS. Mas, antes disso, é preciso que sejam aprovadas as demonstrações financeiras consolidadas do fundo em 2021.

Segundo nota do Ministério do Trabalho e Previdência, está prevista uma reunião extraordinária para este mês de julho para discutir sobre as Demonstrações Financeiras de 2021, e outra em agosto para definir a Distribuição de Resultados.

A distribuição do lucro deve ocorrer até 31 de agosto, de acordo com a lei. O pagamento é feito "mediante crédito nas contas do FGTS que tinham saldo 31 de dezembro de 2021.

A rentabilidade do FGTS é fixa, de 3% ao ano, porém, desde 2017 os trabalhadores recebem parte dos lucros do Fundo de Garantia, que resultam dos juros cobrados de empréstimos a projetos de infraestrutura, saneamento e crédito da casa própria.

A distribuição melhora o rendimento dos recursos depositados no fundo.

Vale destacar que o recebimento de parte do lucro do FGTS pelos trabalhadores não muda as regras para saque dos valores. As retiradas só podem ser feitas nas condições fixadas em lei, como demissão, aposentadoria, saque aniversário, compra da casa própria, entre outras modalidades de saque.

Quanto cada trabalhador irá receber dos lucros do FGTS?

O repasse será distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas no dia 31 de dezembro de 2021. Quanto maior o saldo, maior o lucro recebido.

No ano passado, por exemplo, o índice aplicado sobre o saldo das contas em 31 de dezembro de 2020 foi de "0,01863517" ou de 1,86%.

É possível consultar o saldo do FGTS e o valor do crédito no extrato de sua conta vinculada por meio do aplicativo FGTS, no site da CAIXA (fgts. caixa.gov.br) e no Internet Banking CAIXA, para os clientes do banco.

A Caixa disponibiliza ainda os seguintes telefones de contato: 3004-1104 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-726-0104 (demais regiões).

Fonte: Trabalhista

4/7/2022



Muitas empresas que já se estabeleceram no mercado deixam de inovar, mantendo uma postura conservadora na condução dos negócios. Outras empresas acreditam que, por já terem dado certo sem os meios digitais, conseguirão sobreviver por mais tempo sem apostar neste meio.

No entanto, com diversas marcas facilitando o acesso aos seus produtos por plataformas digitais e aplicativos mobile, as companhias que buscam uma evolução mais efetiva devem seguir esse tipo de movimentação para não caírem no esquecimento do público.

Para o CEO da Alphacode, empresa que desenvolve aplicativos para grandes marcas, contar com um app mobile traz uma série de vantagens para aquelas que apostam nesse tipo de solução, além de melhorar a competitividade da marca.

“A principal delas é a proximidade com o consumidor, porque com um aplicativo sua marca fica constantemente dentro de um dispositivo do cliente. Em um site, por exemplo, o consumidor precisa lembrar de acessar aquela página, enquanto o app é o único artifício que pode ativar esse consumidor independente da vontade dele, pois um ícone está sempre presente ou notificações aparecem periodicamente”, explica o CEO.

Vantagens do digital para sua empresa

Ter um app próprio ainda pode aumentar o número de vendas e mostra que aquele usuário escolheu abrir uma porta de comunicação direta com a empresa.

Embora a entrada no ambiente digital pareça uma tarefa desafiadora para algumas organizações, fazer isso utilizando um aplicativo mobile é a solução que apresenta menos dificuldades para os gestores.

“Os consumidores estão sempre com um smartphone na mão e habituados a usar aplicativos durante o dia todo. A empresa já vai entrar em uma linguagem que as pessoas estão acostumadas a consumir. Acreditamos que o aplicativo é a forma mais indolor para começar um plano de posicionamento digital em empresas que ainda não deram início a esse movimento”, pontua o CEO.

Afirma que, mesmo que o relacionamento físico e tradicional ainda seja majoritário em alguns segmentos, o aplicativo se torna uma extensão dessa relação.

“Um grande exemplo são as companhias que investem no conceito de omnichannel. O cliente não vai deixar de visitar a loja por causa do aplicativo, mas ele vai melhorar a experiência de visita dele valendo-se da ativação de um cupom, acompanhando os pontos que ele ganha no programa de fidelidade e até tomando consciência de ofertas que, eventualmente, numa sinalização física, ele não seria impactado”, revela.

Para os gestores que querem implementar um aplicativo em suas empresas, é importante ter em mente que o desenvolvimento não acontece do dia para a noite. O CEO explica que é um processo que precisa ser muito bem planejado para evitar que o estabelecimento desperdice tempo e energia. Entre planejamento, implementação e entrega, o tempo médio para o aplicativo chega a seis meses.

De acordo com CEO, é necessário dispor de um tempo para que todos os gestores e colaboradores se adaptem a essa nova realidade. Esse período, normalmente, é de 12 a 18 meses para que a empresa internalize a utilização do aplicativo, entendendo que aquele agora é um novo canal de aquisição, comunicação e relacionamento com os seus consumidores.

“É muito importante que a companhia tenha um processo claro de transformação digital e uma cultura voltada para a tecnologia. Tudo isso vai facilitar e aumentar as possibilidades de sucesso do projeto”, finaliza.

Fonte: Tecnologia

4/7/2022



Como evitar golpes ao usar o Cartão por aproximação? Os cartões que permitem o pagamento por aproximação têm se tornado cada vez mais populares no Brasil. Porém a tecnologia abriu uma nova gama de golpes, e o usuário precisa ficar atento para não perder dinheiro. Entre as dicas está a ter atenção onde deixa o cartão e habilitar alerta no celular. Há capinhas no mercado que prometem bloquear transações.

Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços), de cada quatro transações presenciais com cartões de crédito, uma é feita por aproximação. A previsão é que a modalidade chegue a representar metade das transações no país até o fim de 2022.

Os chamados cartões contactless são práticos porque permitem que compras de até R$ 200 sejam efetuadas apenas com a aproximação do cartão à máquina, sem a necessidade de digitar senha.

Segundo especialistas e órgãos de defesa do consumidor, há inúmeros relatos de golpes e fraudes envolvendo essa tecnologia. Em um deles, os criminosos passam uma máquina de pagamento perto dos bolsos, do casaco ou da bolsa de uma vítima distraída, na tentativa efetuar uma transação sem que a pessoa se dê conta.

O Procon-SP aconselha que os consumidores não deixem cartões que tenham essa função ativada guardados em locais que possam ser acessados sem que o dono perceba.

Também é possível utilizar capas protetoras específicas. Feitas de materiais como fibra de carbono, alumínio e plástico, segundo os fabricantes, elas podem ser encontradas na internet por valores que vão de R$ 10 a R$ 20 e prometem bloquear o sinal, impedindo que o cartão se comunique com a máquina. Assim, o pagamento só pode ser feito se o dono tirar a capinha protetora.

A advogada e pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, também sugere algumas atitudes que podem ajudar o consumidor a usar o cartão com a função de pagamento por aproximação de forma mais segura.

“Primeiro é importante que as pessoas verifiquem com seus bancos se seus cartões possuem a função e se ela está habilitada. Também é interessante que o consumidor deixe seu celular habilitado para receber notificações de transações feitas com o cartão. Assim, se algo acontecer, ele logo saberá”, diz.

Outra sugestão da advogada é que, sempre que possível, a pessoa verifique seu extrato e que, quando realizar compras com a função, fique bem atenta ao valor digitado na máquina pelo vendedor.

Para os consumidores que já caíram em algum tipo de golpe ou tiveram seu cartão roubado, é necessário entrar em contato com o banco o mais rápido possível.

“Entre em contato com o banco e relate o que aconteceu. A instituição terá que abrir um processo de contestação de compra para investigar se houve fraude”, afirma.

“Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a instituição terá que restituir o valor. Se ela não o fizer, a pessoa pode buscar pela ajuda de órgãos como o Procon ou até recorrer à justiça”, conclui.

Habilitar e Desabilitar

Segundo dados do Procon-SP, o número de reclamações ligadas a problemas com cartões contactless cresceu nos últimos meses. Em novembro e dezembro de 2021 o órgão registrou, respectivamente, 41 e 39 queixas. Em janeiro e fevereiro de 2022, as reclamações subiram para 45 e 53.

Entre as principais situações relatadas nessas reclamações estão os casos em que a função foi habilitada sem que o cliente tenha solicitado. E aí é que mora o perigo, dizem especialistas.

Segundo eles, em algumas situações, o cidadão só descobre que seu cartão tem a função de aproximação após se tornar vítima de um golpe ou ter o item roubado e utilizado sem senha.

“Os bancos só devem habilitar a função com autorização do consumidor, assim como o limite a ser utilizado deve ser informado”, afirma o Procon-SP.

A Abecs explica ainda que a função pode ser desabilitada a qualquer momento.

Fonte: Tecnologia

27/6/2022



A Receita Federal do Brasil (RFB) emitiu um comunicado para alertar os cidadãos sobre um novo golpe que está sendo aplicado em seu nome, que envolve uma suposta regularização do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

De acordo com a RFB, vários contribuintes têm recebido mensagens falsas via WhatApp, SMS e e-mail, na qual são avisados sobre uma irregularidade no CPF que precisa ser resolvida. Na mesma mensagem, um link é enviado induzindo a pessoa a pagar uma falsa taxa para fazer o acerto do documento.

No contato dos criminosos, eles utilizam vários recursos para confundir os cidadãos, como as cores da Receita, o uso da bandeira nacional e ainda se identificam como se fossem da própria “Receita” e falam sobre o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

A Receita alerta aos contribuintes que não faz esse tipo de contato, que o alertas enviados pelo órgão oficial não tem qualquer link de acesso e que não existem taxas para a regularização do CPF que tenha pendências.

A regularização de CPF pode ser feita gratuitamente pelo site oficial da Receita Federal. Ao entrar no site, o contribuinte deve selecionar a opção 'Meu CPF', em que encontrará orientações sobre como corrigir sua situação cadastral de acordo com a irregularidade no sistema.

Em casos denunciados ao órgão, os valores cobrados pelos golpistas variam entre R$170 e R$275, e dependendo da situação, ainda são cobradas novas taxas para “outros acertos pendentes”.

Fonte: Tributário

27/6/2022



O contrato é, sem sombra de dúvidas, um dos instrumentos mais antigos da nossa sociedade. Seja ele tácito ou expresso, certamente você já firmou alguns contratos ao longo da sua vida, e ainda firmará muitos outros.

O fato é que, por ser um documento muito popular, e arrisco dizer até mesmo indispensável, é comum encontrarmos uma variedade imensa de modelos disponíveis e editáveis na internet.

Essa “facilidade” seduz, e muitos caem na cilada do “modelo padrão google” sem ter a mínima noção do risco em que podem estar se colocando.

O contrato representa a manifestação de vontade das partes, é o instrumento que “dita as regras do jogo”. A partir dele, cada contratante estabelece seus direitos e deveres, as condições da contratação, penalidades em hipótese de descumprimento, prazos, e até mesmo o que pode ser considerado exceção.

Firmar um contrato demonstra boa-fé, transparência e lealdade no trato do negócio, além de permitir que as obrigações ali acordadas sejam efetivamente cumpridas.

Diante disso, embora esse documento tão popular pareça simples, para que a função social do instrumento seja alcançada, é imprescindível que o contrato seja feito sob medida. A eficácia dos direitos objetos da negociação e a segurança jurídica da relação estabelecida dependem de um instrumento desenhado especificamente para o negócio.

Portanto, contar com apoio profissional para a confecção de um instrumento sob medida tem inúmeras vantagens, e, entre elas, destaco:

1. Maior garantia de que os direitos e obrigações das partes serão respeitados;

2. Certeza de que o objeto do negócio e suas condições estão sendo apresentados de forma clara e objetiva;

3. Atender às particularidades e especificidades do negócio de modo a oferecer maior segurança jurídica e garantir a conformidade com a legislação vigente;

4. Manter um relacionamento amistoso entre as partes e facilitar a resolução de conflitos que possam surgir com o decorrer do tempo;

5. Atenção a todos os elementos e condições do contrato, de modo a garantir sua eficácia e executividade.

Um modelo de contrato na internet, portanto, não é capaz de prever as necessidades e especificidades que um caso concreto requer e, por isso, não deve ser utilizado para pautar negociações. O uso de um instrumento não adequado para fundamentar uma relação comercial pode gerar consequências financeiras extremamente prejudiciais.

A título de exemplo, temos inúmeros casos reais que nos servem de alerta, sendo um dos mais famosos o do Mc Donalds, em que a falta de amparo profissional aos irmãos Richard e Maurice Mc Donalds foi fundamental para que se vissem afastados do negócio que até hoje leva seu nome.

E se eles tivessem contratado um especialista para redigir a negociação? Os riscos seriam pontuados, os direitos e deveres das partes seriam meticulosamente observados e, certamente, o resultado teria sido diferente.

Em resumo, é sempre melhor prevenir do que indenizar, por isso, é uma ilusão imaginar que utilizar um modelo de contrato disponível na internet
uma forma de economizar. De fato, investir na segurança do negócio é a melhor solução para evitar prejuízos inesperados.

Fonte: Empresarial

27/6/2022



Com a popularização do Pix, bancos e fintechs discutem com o Banco Central (BC) a adoção de medidas adicionais de segurança para tentar frear o aumento dos golpes na modalidade e mitigar riscos para clientes e instituições.

Entre as propostas em debate estão a definição do limite original de transação pelos próprios bancos, maior rigor na abertura de contas e ampliação da troca de informações sobre o nível de risco de determinados CPFs.

Pix

No fim de maio, o presidente do BC, voltou a explicitar a preocupação com o Pix.
Em audiência na Câmara dos Deputados, ele afirmou que, mesmo com todas as medidas de segurança já tomadas, as fraudes continuam ocorrendo e a autoridade monetária quer coibir as chamadas “contas laranjas” - quando alguém abre uma conta utilizando documentos de outra pessoa ou um indivíduo empresta sua conta para um fraudador.

“Uma das coisas que a gente está fazendo é apertando o máximo possível para que os bancos não tenham capacidade de ser hospedeiros de conta laranja ou conta intermediária. Inclusive, a gente vai começar a fazer um processo onde os bancos serão responsabilizados se for feita uma fraude de Pix e eles tiverem uma conta laranja”, disse.

No ano passado, ele já havia dito que o BC estudava mudanças nas regulações para abertura de contas em fintechs e bancos digitais. Na ocasião, afirmou que os grandes bancos tinham um sistema mais lento, porém mais sofisticado.

“Custa mais caro, é mais lento, mas é mais seguro para o cliente. A gente vê que tem um número de contas laranjas que são abertas, que estão mais relacionadas a essas plataformas onde o processo de abertura é mais fácil.”

Golpes com o Pix

O crescimento exponencial do Pix ilustra também o potencial de risco oferecido pelos golpes na modalidade. Em maio, já eram 128,7 milhões de usuários cadastrados e 454,5 milhões de chaves.

Segundo os dados comparativos mais recentes do BC, no último trimestre de 2021, foram realizadas mais transações via pagamento instantâneo no país (3,89 bilhões) do que por meio do cartão de débito (3,85 bilhões) ou de crédito (3,73 bilhões). Não há um levantamento oficial sobre os golpes com Pix, até porque, na tipificação usada pela Polícia Civil na maioria das vezes eles entram como “extorsão”, junto com diversos outros tipos de crimes parecidos.

Ainda assim, o delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) diz que, empiricamente, é possível perceber que aumentou a incidência de golpes envolvendo a modalidade.

“Infelizmente, aumentou sim. É uma facilidade que foi criada para a população, mas se tornou uma nova forma de os criminosos obterem recursos. O dinheiro cai na hora na conta e, assim que isso acontece, já tem alguém lá na outra ponta esperando para tirar.”

Ele diz que a polícia tem feito sua parte, investigando os crimes, mas que muitas vezes quando se chega ao laranja é difícil obter informações que levem até o verdadeiro criminoso.

Fonte: Tecnologia

27/6/2022



A Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação do saque-extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) , finalizou na última quarta-feira (15) o depósito para os trabalhadores nascidos em dezembro, último grupo previsto, encerrando o cronograma inicial do Governo Federal.

Todos os trabalhadores que têm contas do FGTS com saldo disponível possuem direito ao saque, podendo levantar inclusive quantias paradas em contas inativas. Segundo dados do Governo, 42 milhões de brasileiros terão acesso ao saque.

Vale ressaltar que aqueles nascidos entre janeiro e novembro já tiveram os recursos de até R$1.000 liberados.

A maioria dos brasileiros receberá o valor de forma automática na poupança digital, mas aqueles que possuírem cadastros incorretos deverão alterar os dados e solicitar a liberação dos recursos.

O calendário começou no dia 20 de abril e, caso os titulares não tenham conferido os valores disponíveis e feito o saque no período, todos os grupos terão uma nova chance de fazer o saque.

Os colaboradores que não retiraram o valor disponível dentro do prazo originalmente estipulado, podem fazer o saque-extraordinário até o dia 15 de dezembro deste ano, independente do mês de nascimento e da data original.

Aqueles que não queiram fazer o uso desse valor, podem simplesmente deixar a quantia sem movimentação na conta. O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na conta poupança digital.

Se o valor não for movimentado, não será mais possível recorrer ao saque-extraordinário.

Fonte: Trabalhista

20/6/2022



O Plenário do Senado aprovou na segunda-feira (13) o projeto que fixa o teto de 17% sobre o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público.

O Projeto de Lei (PL) 18/22 prevê uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%.

Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em 2023.

O governo argumenta que a mudança vai diminuir os preços dos combustíveis para o consumidor final e ajudará no controle da inflação, ajudando a economia como um todo. Já os críticos do PL afirmam que não haverá redução significativa de preços nas bombas, mas áreas como saúde e educação podem ser afetadas.

Teto do ICMS

O texto aprovado reduz a zero as alíquotas de Cide-Combustíveis e PIS/Cofins incidentes sobre a gasolina até 31 de dezembro de 2022.

Atualmente, tais tributos federais já estão zerados para diesel e gás de cozinha. O relator optou também por derrubar a zero a PIS/Cofins incidente sobre álcool hidratado e sobre álcool anidro adicionado à gasolina.

Os governadores têm demonstrado resistência à proposta, visto que o ICMS é a principal fonte de arrecadação dos estados.

Já os parlamentares de oposição consideram a medida eleitoreira, que pode prejudicar os governos locais sem surtir o efeito desejado, que é baixar os valores na bomba. A questão também é objeto de processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Emendas

O relator (MDB-PE) complementou seu relatório analisando todas as 77 emendas apresentadas por senadores. Ele acolheu quatro emendas de maneira integral e outras nove emendas parcialmente.

Como o projeto considera que combustíveis — assim como energia, transportes coletivos, gás natural e comunicações — são bens essenciais e indispensáveis, os governos não poderão cobrar ICMS acima do teto se o PL virar lei.

Os senadores ainda analisam emendas destacadas para votação em separado. Depois disso, o texto será analisado mais uma vez pela Câmara dos Deputados e seguirá para sanção presidencial.

Impactos da redução do ICMS

Nos cálculos apresentados pelo relator (MDB-PE) em plenário, as perdas arrecadatórias de estados e municípios representarão pouco frente ao aumento das receitas dos últimos anos.

“Os estados poderão comportar e dar a sua contribuição para que a gente possa reduzir o preço da energia, o preço dos combustíveis, o preço das telecomunicações (…) estados e municípios podem, sim, suportar o impacto deste projeto”, afirmou o relator.

Líder do PL no Senado, o senador (RJ) defendeu a aprovação do projeto por entender que haverá redução nos preços do frete e dos alimentos, além do alívio inflacionário.

“É um passo importante e corajoso a favor dos mais pobres que o Congresso Nacional dará, pois estamos tratando os combustíveis como bens essenciais que são, conforme já o próprio Poder Judiciário vem reiteradamente reconhecendo e formando um conceito majoritário”, disse.

Fonte: Tributário

20/6/2022



As redes sociais, hoje, são utilizadas por muitas pessoas como fonte de renda, já que é uma ferramenta de trabalho. Mas muitas vezes os usuários, por desconhecimento de suas condições, violam os termos dessas redes e acabam tendo suas contas removidas das redes sociais em caráter permanente.

A situação é mais comum do que se imagina no Instagram, Facebook ou em qualquer outra rede social. Mas há solução, segundo o advogado. “Com base no Código de Defesa do Consumidor, é possível sim reaver essa conta”, revela.

Segundo o especialista, a relação entre redes sociais e a maior parte de seus usuários é regida pelo código de defesa do consumidor, o que beneficia os consumidores das plataformas.

“De acordo com o código, o fornecedor é aquele que presta serviço mediante a algum tipo de contraprestação. Ao aceitar os termos de redes sociais como Facebook ou Instagram, você automaticamente está autorizando que seus dados sejam coletados e utilizados para as mais diversas finalidades e propósitos. Pode não parecer, mas esses dados pessoais são extremamente valiosos para as redes sociais e também para outras empresas, principalmente para fins de análise de mercado e comportamental”, pontua.

O especialista em direito conta que as denúncias que levam a exclusão de perfis são, em muitos casos, feitas por um software próprio dessas plataformas, o que acaba dificultando a remoção do banimento através dos meios ortodoxos.

“Esses softwares ficam rastreando hashtags, posts ofensivos, fazem a identificação de imagens e vídeos e realizam uma denúncia automática a partir de qualquer sinal do uso indevido de imagem ou outro tipo de violação na rede social. Quando a remoção da página é injusta, com certeza há margem para o debate e consequentemente para buscar a reativação do acesso”, explica.

De acordo com o advogado, é necessário olhar, principalmente, sob o princípio da proporcionalidade.

“Vamos supor que você tenha um ativo digital, vendendo produtos através do instagram ou facebook. Quantas denúncias você teve ao longo de 1200 postagens?
Se a resposta for apenas uma, não parece muito proporcional ter sua conta removida de forma permanente”, lamenta.

Como recuperar contas das redes sociais

Sabendo que o código de defesa do consumidor respalda isso, o advogado sugere que o primeiro passo seja notificar as próprias redes sociais.

“Sabendo que a relação é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, podemos notificar a plataforma, explicando com base jurídica e todos os argumentos necessários para que eles retornem a sua conta amigavelmente com todos os dados que lá estavam”, argumenta.

Caso isso não aconteça, o advogado ressalta que é importante buscar justiça através da esfera judicial.

“Nada impede a instauração de um processo judicial, alegando justamente a questão do princípio da proporcionalidade, razoabilidade e a abusividade
das cláusulas dos termos e condições das redes sociais em questão. Então não se desespere, pois sim, há chances de você pode reaver sua página se buscar os meios corretos”, finaliza.

Fonte: Tecnologia

20/6/2022



O novo RG digital traz diversas mudanças, tanto em questão de segurança contra fraude e falsificação, como também para acabar com um grave problema que existia no país quanto a emissão do documento.

Contudo, muito se falou sobre os dados que serão unificados ao RG Digital, dessa maneira, será que a nova Carteira de Identidade substituirá a necessidade de trazer outros documentos?

O QUE MUDA NO NOVO RG DIGITAL?

A mudança na numeração do RG é necessária porque, na atual legislação, cada Estado brasileiro é responsável pela emissão do número do RG.

Além de trazer mais componentes de segurança com fraudes e falsificações, o novo RG Digital terá como numeração principal o Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Dessa forma, a atual numeração que o seu RG possui deixará de valer e esse número será substituído pela numeração do seu CPF.

Dessa forma, uma pessoa que tirava o RG em um Estado, mas que posteriormente pedia uma segunda via em outro Estado teria dois números de RG.

Na prática, acontece que o cidadão brasileiro podia ter até 27 números de RG diferentes, caso solicitasse uma nova via documento em cada Estado do país.

Assim, para acabar com essa grande problemática, a melhor maneira encontrada pelo governo foi substituir a atual numeração pelo número de CPF que é um só e funciona em todo país.

NOVO RG VAI SUBSTITUIR OUTROS DOCUMENTOS?

Não! O novo RG digital não substitui nenhum outro documento, o mesmo apenas passará por uma atualização e os demais documentos como Título de Eleitor, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ainda serão necessários.

O novo modelo do RG digital contará com as seguintes informações:

Armas da República Federativa do Brasil, inscrição “República Federativa do Brasil” e a inscrição “Governo Federal”;

Identificação do órgão expedidor;

Número do registro geral nacional;

Identificação do ente federativo que a expediu;

Nome, a filiação, o sexo, a nacionalidade, o local e a data de nascimento;

Número único da matrícula de nascimento ou de casamento do titular;

Fotografia, em proporção ao formato 3×4 cm, a assinatura e a impressão digital do polegar direito do titular;

Assinatura do dirigente do órgão expedidor;

Expressão “Válida em todo o território nacional”;

Data de validade, o local e a data de expedição do documento;

Código de barras bidimensional no padrão QR Code;

Zona de leitura mecânica, conforme o padrão estabelecido pela OACI.

TROCA DO DOCUMENTO

É importante lembrar que a troca do documento será obrigatória para toda população do país, contudo, o novo RG passará a ser exigido apenas em 2032, dessa forma o cidadão não precisa correr para trocar o documento.

Outro ponto em questão é que os órgãos de identificação do país ainda estão passando por atualização para emissão do novo RG, então mesmo que o novo documento já possa ser emitido, nem todo Estado está preparado para a emissão que obrigatoriamente deve começar em março de 2023.

Fonte: Contábil

20/6/2022



O mercado de trabalho sofreu grandes transformações nos últimos anos. Cada vez mais as empresas buscam aumentar a performance de seus colaboradores para que produzam mais, melhor e em curto tempo.

Se o desempenho da organização depende diretamente do nível dos profissionais que nela atuam, seus líderes devem ficar atentos aos sinais que alertam para a necessidade de treinamentos e capacitação de seus funcionários. Uma empresa que investe constantemente em treinamento corporativo aumenta as chances de ter bons resultados.

De acordo com sócio fundador da Warana Treinamentos e Consultoria e especialista em desenvolvimento humano, um RH consciente e um líder atento devem sempre capacitar sua equipe, além de observar os indícios de que é a hora para investir pesado em treinamento e desenvolvimento. Confira quais são esses sinais:

Queda na qualidade

Pode parecer fácil perceber o declínio na qualidade do trabalho dos colaboradores, mas a verdade é que essa queda deve ser mensurada através de indicadores específicos dentro da própria equipe. Para Jonas, é necessário um diagnóstico sobre as dores do grupo, avaliando a rotina dos colaboradores para ter dimensão do problema, sua origem e a real solução:

“Avaliar se a comunicação do time está ruim, se há uma boa gestão do tempo de trabalho ou até mesmo se a empresa valoriza o conforto e saúde dos colaboradores são alguns dos indicadores de qualidade a serem considerados para que o negócio vá ainda mais longe.”

Alta rotatividade

Se sua empresa apresenta alta rotatividade de colaboradores, o chamado o turnover, é sinal de que algo internamente não está certo. As causas para isso são inúmeras, mas vale ficar atento a possível disparidade entre o que a sua organização oferece aos colaboradores e o que eles esperam da sua empresa.

Nem sempre a remuneração é o fator crucial para que o funcionário peça desligamento. Pesquisas recentes mostraram que ambiente de trabalho hostil, conflitos com colegas, rotina desgastante e gestores com habilidades de liderança pouco desenvolvidas podem influenciar a tomada de decisão do colaborador para deixar a empresa.

Diante disso, o líder pode trabalhar de forma proativa para diminuir a rotatividade de pessoal, valorizando e ouvindo os anseios do colaborador, treinando e desenvolvendo os funcionários, mas também sendo capacitado para conduzir e motivar a equipe.

“O grande papel do líder é tirar o melhor de cada um e fazer as pessoas evoluírem. É isso que nós, ensinamos para o líder. O gestor não está imune a falhas. Ele também deve ser treinado para melhorar e desenvolver o leader coach, o empowerment… Essa é, sem dúvidas, uma ação importantíssima para atrair e reter talentos,” afirma.

Equipe desatualizada e novas tecnologias

Independente da área de atuação, trabalhar com tecnologia se tornou inevitável para a maioria dos profissionais. É comum que as empresas busquem ferramentas e tecnologias para que seus processos se tornem mais rápidos, eficientes e seguros. Mas da mesma forma que a velocidade com a qual as tecnologias avançam, assim também é a necessidade de investir em treinamento constante para que sua equipe possa estar apta a lidar com a mudança e se adequar às novas ferramentas.

Para lidar com um mercado de trabalho tão acelerado, com grande quantidade de informações, criação e defasagem de uma tecnologia em tão pouco tempo, até mesmo um profissional recém-saído da universidade precisa de treinamento. Para Duarte, capacitações não são apenas aquelas de cunho mais técnico ou teórico. Essas, também podem ser ligadas ao atendimento, à cultura organizacional, às habilidades emocionais, à criatividade.

“Devido aos resultados positivos gerados, os treinamentos customizados para os gaps apresentados pela empresa ou para o desenvolvimento das principais potencialidades dos colaboradores são cada vez mais solicitados pelas organizações e também oferecidos pela Warana, por exemplo. Esses são, principalmente devido aos resultados positivos proporcionados pela prática. Dessa maneira, transformamos toda a teoria de uma capacitação em prática através do acompanhamento da transformação de cada indivíduo e sua aplicação no cotidiano”, explica.

Mudança de processos

Mudanças, ainda mais repentinas, não costumam agradar as pessoas. O ser humano prefere ter hábitos e se adequam fácil à rotina. Para que o novo processo de comunicação interna da empresa, por exemplo, vire uma prática comum, leva tempo.

Qualquer novidade que mova um funcionário de seu pequeno conforto, pode causar uma série de erros, produzidos pela força do costume ou desconhecimento do processo. Nesse contexto, é importante traçar quais as necessidades de treinamento do time para que as falhas deixem de ser numerosas e frequentes.

“Uma mudança, feita com a capacitação de colaboradores, pode potencializar as habilidades de cada um e, como consequência, gerar o desenvolvimento da própria empresa”, destaca o especialista em desenvolvimento humano.

Liderança e baixo comprometimento

Pesquisas recentes apontam que os líderes representam 70% do engajamento e produtividade dos colaboradores. O dado revela, assim, que um desempenho ruim ou baixo comprometimento podem não estar na falta de capacitação da equipe, mas sim do líder.

Alguns gestores têm dificuldade na hora de despertar a motivação necessária em seus subordinados, o que faz com que eles rendam abaixo do que realmente podem. Hoje, 77% das organizações ainda se deparam com lacunas de liderança em seu dia a dia e têm dificuldade de encontrar e desenvolver profissionais, que além das habilidades técnicas, possuam as chamadas “soft skills” – capacidades comportamentais relacionadas a maneira como o profissional lida com o outro e consigo mesmo em diferentes situações.

“O líder não sabe de tudo. Mesmo sendo um bom líder, ele não consegue entender em detalhes tudo o que acontece dentro de seu time. Ele tem que selecionar outros profissionais, especialistas em RH, consultorias para dar esse suporte pra ele; para que pessoas abaixo dele estejam preparadas. Nesse caso, a direção da empresa terá de reciclar primeiro os gestores, para que eles depois motivem e levem seu aprendizado às equipes”, esclarece.

Se uma empresa é feita de pessoas e com a missão de entregar o melhor produto ou serviço para a sociedade, o principal investimento que ela pode fazer é em pessoal:

“No mundo pós-pandemia, as empresas precisam se reconectar com aquilo que têm de mais valioso: a sua humanidade. É com muito treinamento, desenvolvimento pessoal e empatia que o colaborador é motivado, que se constrói uma equipe de excelência e que, consequentemente, o negócio alavanca.”

Fonte: Empresarial