18/10/2021



A pandemia afetou diretamente o trabalho de inúmeros brasileiros, inclusive dos autônomos. Apesar do impacto econômico que refletiu também no setor de serviços, a chance de oferecer os serviços de maneira remota, tem sido uma alternativa rentável e segura para algumas profissões.

O aplicativo para a contratação de serviços no Brasil, professores, psicólogos, nutricionistas, músicos, contadores, entre outros profissionais, podem oferecer serviços remotamente, mantendo a qualidade, comodidade e a segurança de ambos.

Aprenda algumas dicas de como oferecer seu trabalho respeitando o distanciamento social e mantenha-se no mercado de trabalho mesmo diante das adversidades.

Analisar a situação do cliente

Ao encontrar um cliente interessado na contratação de um serviço ou na realização de um orçamento, a primeira atitude do profissional deve ser a de analisar os detalhes da demanda e verificar a possibilidade de solucioná-la de forma remota.

No caso de profissionais como encanadores, eletricistas e pedreiros, que são procurados para reformas e reparos, o recomendável é ver o grau de complexidade do conserto e, se possível, fornecer instruções para guiar o consumidor em algum ajuste, agindo como um consultor. Dependendo do caso, uma chamada de vídeo pode auxiliar o contratante a resolver o problema, evitando assim o atendimento presencial do trabalhador, que ainda pode economizar com o tempo e gasto de deslocamento.

Explicar condições de pagamento e de serviço

Em algumas situações, o consumidor pode estranhar o fato de contratar um serviço remotamente e para evitar qualquer mal-entendido, o recomendável é que o profissional seja bem claro quanto ao formato da prestação de serviços.

Nesse momento, é interessante pontuar a priorização da segurança, tanto do cliente quanto a própria. Além disso, outro ponto que deve ser explicado é a forma de pagamento, que pode ser desde transferência bancária até outros métodos do mercado, tais como Pix, PayPal e MercadoPago, por exemplo.

Data e horário agendados para a realização do trabalho

Assim como no trabalho presencial, o prestador precisa alinhar uma data e horário para prestar o serviço. Ao realizar o agendamento, o profissional pode usar ferramentas gratuitas para se organizar, e uma dessas ferramentas é o Google Calendar.

E para videochamadas, pode utilizar plataformas como Hangouts e Skype, que são indicadas por conta da estabilidade na chamada, e assim trocar instruções ou dúvidas em tempo real.

Seja criativo

Crises podem se tornar oportunidades mesmo para aqueles que sempre trabalham em apenas um modelo de negócio. Sendo assim, o profissional autônomo pode investir em técnicas de fidelização de clientes, seja com um atendimento mais personalizado ou até mesmo um relacionamento pós-venda online diferenciado e individualizado. Para chamar a atenção de clientes em potencial é válido investir tempo nas redes sociais e produzir conteúdos relevantes.

Fonte: Tecnologia

18/10/2021



As holdings são empresas criadas para comprar e possuir ações de outras companhias, conhecidas como subsidiárias. Dessa maneira, elas detêm o controle acionário e funcionam como uma sociedade gestora, sendo primordiais para suas secundárias. Por esse motivo, é possível conjecturar que as holdings não produzem bens ou serviços ou sequer participam das operações diárias relacionadas aos negócios destas organizações. Mesmo neste contexto, elas são capazes de estruturá-las e podem fornecer proteção contra diferentes riscos.

Conheça outros benefícios deste tipo de empreendimento:

1. Protege ativos e patrimônio

Uma holding pode deter ativos valiosos de uma empresa, que vão desde a propriedade intelectual aos equipamentos, passando pelo seu patrimônio. Assim, as subsidiárias podem assumir as operações diárias do negócio, bem como suas responsabilidades comerciais, ao passo em que seus ativos valiosos (detidos pela holding) estarão protegidos das ações de credores e outras adversidades que podem acometer a corporação.

2. Reduz os riscos

Já foi pontuado acima que a holding é responsável por deter os ativos valiosos das companhias e, além disso, é uma entidade separada das suas subsidiárias, certo? Agora, imagine que estas empresas secundárias tiveram um desempenho ruim e estão passando por apuros. Como seus ativos estão com a holding, o risco de perdê-los é minimizado e eles acabam ficando assegurados. Logo, se uma empresa operacional enfrentar insolvência, a holding poderá até perder uma quantia monetária.

A parte positiva é que ela não será perseguida legalmente para cumprir com as mesmas responsabilidades – o que reduz consideravelmente os riscos de ser afetada pelo prejuízo. Além disso, os diretores da holding podem estabelecer um procedimento de estruturação de dívidas que beneficie todas essas corporações e ajudá-las a obterem termos de financiamento mais favoráveis do que se estivessem independentes.

3. Minimiza os impostos

Uma holding pode ser criada com o intuito de reduzir o valor dos tributos que o grupo deve pagar como um todo. Isso porque ela é capaz de ser estruturada para se obter taxas de impostos menores ou pode, até mesmo, ser estabelecida em outro país que tenha alíquotas mais baixas. No Brasil, por exemplo, existem três regimes possíveis a serem aplicados nesta sociedade gestora: o lucro presumido, o lucro real ou o arbitrado. Ainda assim, o primeiro costuma ser o mais utilizado, já que é mais fácil apurá-lo e possui uma boa redução da carga tributária.

4. Maior controle e gestão

Normalmente, a gestão tanto da empresa quanto de suas subsidiárias é controlada pelos diretores da holding. Isso é essencial, porque proporciona uma estrutura de gestão coesa, unificada e centralizada, uma vez que toda a administração e política empresarial passa a se tornar uma só. Essa vantagem permite que a organização concilie suas expectativas, maximize seu desempenho e cresça consideravelmente, o que traz uma série de benefícios para a sua evolução no mercado.

Fonte: Carreira

18/10/2021



Entre maio e agosto deste ano, 1,4 milhão de novas empresas foram abertas no país, segundo o Boletim do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia. O resultado representa aumento de 1,9% em relação ao primeiro quadrimestre. Já quando a comparação é com o mesmo período de 2020, o crescimento chega a 26,5%. Mas, agora, esse recorde pode ser quebrado por causa das medidas aprovadas pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios.

As novas regras que entraram em vigor em setembro dispensam, por exemplo, a pesquisa prévia de viabilidade locacional nos casos em que a atividade exercida pelo empresário é realizada exclusivamente de forma digital. A exigência que existia até então era para inibir a criação de empresa-fantasma.

Outra mudança beneficia diretamente os microempreendedores individuais. O alvará pode ser substituído por um termo de ciência e responsabilidade, emitido pelo próprio MEI por meio do portal do empreendedor.gov.br, de forma gratuita, para que o negócio comece a funcionar.

Não é que não vai ter mais alvará. Mas o empreendedor poderá iniciar os trabalhos enquanto aguarda que os responsáveis façam a vistoria, explica a advogada trabalhista empresarial:

Na pandemia, muita gente ficou desempregada, e ser MEI virou a solução. Facilitar a abertura de negócios é uma forma de embutir dinheiro na economia e gerar empregos, ainda que informais.

Empreendedores que resolverem usar o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) como nome da empresa estarão dispensados da pesquisa para verificar a disponibilidade do nome do negócio, visto que cada CNPJ é único. A medida não impede, porém, que o trabalhador escolha um nome-fantasia para a sua loja.

Outro ponto é a dispensa da aprovação em Junta Comercial para efetivação de registro caso a resposta demore. Desse modo, o empreendimento pode ter início mesmo sem concluir esse procedimento.

Fonte: Trabalhista

13/10/2021



Para que uma empresa consiga alcançar o tão sonhado sucesso, é preciso manter um excelente planejamento estratégico. Logo, uma holding empresarial necessita de gerenciamento para funcionar com eficiência.

Porém, como administrá-la da melhor maneira? Conhecer algumas dicas vai te ajudar nesse planejamento.

É a partir de uma gestão eficaz que o empreendedor abre espaço para ótimas oportunidades no mercado. Com uma holding empresarial não é diferente: saber como administrar o método é essencial para garantir o crescimento gradativo da organização.

Além disso, o planejamento é indispensável para otimizar todo o processo, assegurando boas práticas de gestão. Assim, é possível manter o controle dos investimentos e da saúde financeira, principalmente nas estratégias de longo prazo. Um dos maiores intuitos de uma holding empresarial é administrar patrimônios, independentemente do tipo.

Esse controle inclui a gestão de ações, patentes, títulos, direitos autorais, imóveis, entre outros. Portanto, realizar um bom planejamento do processo é imprescindível para evitar dores de cabeça no futuro. Em vista deste cenário, preparamos este artigo com as melhores dicas para você colocar em prática na sua empresa. Investir em uma excelente gestão é um passo essencial em direção ao sucesso!

Elaboração do planejamento estratégico

Uma dica fundamental para administrar uma holding empresarial é apostar em um planejamento estratégico completo, pois elaborar um plano de negócios vai te ajudar a definir objetivos de longo prazo. Além disso, também é possível traçar o melhor caminho para atingir bons resultados a partir da gestão financeira.

Com esse planejamento em mãos, cria-se uma visão abrangente dos limites de orçamento, garantindo o controle das despesas nos próximos anos. Durante a fase do planejamento, atente-se em definir a quantidade de colaboradores para aplicação das estratégias.

Análise de mercado

Outra dica muito importante é realizar uma análise do mercado que a holding empresarial vai atuar. Ter esse cuidado é fundamental para que você encontre as melhores oportunidades de mercado, de acordo com os setores em expansão.

O levantamento de opções de investimento é uma fase decisiva durante o processo de gestão, facilitando sua administração. Analisar quais são as demandas e exigências do mercado, seguindo sua experiência, vai te ajudar a formular estratégias específicas e mais eficientes.

Auxílio da tecnologia

Hoje em dia, contar com a ajuda da tecnologia nos processos de gestão é um investimento que, com certeza, resulta em diversos benefícios para a empresa. As transformações digitais, ao longo dos anos, tornaram possíveis várias inovações tecnológicas, modificando a dinâmica do ambiente corporativo.

Para garantir o controle total de uma holding empresarial, implementar recursos tecnológicos vai facilitar a integração e o compartilhamento de informações entre todas as unidades. Assim, é possível acompanhar com
agilidade as atividades de cada empresa, além de assegurar maior mobilidade e administração financeira.

Definição de fontes de financiamento

A definição prévia de fontes de financiamento também é uma dica importante para aprimorar a administração de uma holding empresarial. Caso a sua empresa não tenha capital necessário para o financiamento, é necessário fazer um levantamento de possíveis investidores.

Para isso, é preciso apresentar o planejamento de negócios aos parceiros em potencial. O plano deve ser elaborado com bastante eficiência, pois somente assim demonstra-se aos investidores a qualidade e garantia de seus serviços.

Fonte: Contábil

13/10/2021



Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada na terça-feira (5) mostra um avanço que não deve passar despercebido no ritmo de recuperação do mercado de trabalho.

Em nova nota de conjuntura, o Ipea informou que a taxa de desocupação sofreu queda de 1,5 ponto percentual em um ano, saindo de 14,5% em julho de 2020 para 13% em julho deste ano.

A população desocupada abrange pessoas que não estão trabalhando, mas que tomaram alguma providência para conseguir emprego. Esse grupo chegou a 90,2 milhões em julho. Segundo o Ipea, trata-se de patamar próximo ao verificado em março de 2020, mês de início da pandemia de covid-19 no Brasil.

Crescimento em 12 meses

Segundo a análise, entre julho de 2020 e julho de 2021 houve crescimento de 12% na taxa de ocupação. Essa variação representa uma queda de 1,5 ponto percentual no contingente de desocupados porque houve aumento da taxa de participação na força de trabalho de 54,01% para 58,3%. A população que participa da força de trabalho engloba tanto ocupados quanto desocupados.

Isso significa que houve redução de pessoas que estavam sem trabalhar e, por diferentes motivos, não tomavam providência para conseguir emprego. Com a retomada gradual da economia após os efeitos mais agudos da pandemia, muitos indivíduos, antes considerados fora da força de trabalho, voltaram a buscar ocupação.

"Essa melhora das condições do mercado de trabalho se traduz também na queda no número de desalentados, cujo contingente de 5,2 milhões de pessoas, em julho, é 10% menor que o registrado no mesmo período de 2020", disse o Ipea. Desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acreditar que não conseguiriam.

Informalidade

A análise se baseia nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

A expansão da ocupação ocorre de forma mais intensa nos segmentos informais do mercado de trabalho. Houve crescimento de 22,7% dos empregados sem carteira assinada e de 20,3% dos trabalhadores por conta própria.

Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a alta foi de 8,3%. O comércio foi o setor que mais criou vagas de emprego formal, seguido pela indústria de transformação, pelos serviços administrativos e pela construção.

Fonte: Trabalhista

13/10/2021



A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 189/20, que amplia dos atuais 60 meses para 145 meses o prazo para quitação de dívidas com o Simples Nacional quando houver transação tributária em contenciosos de até 60 salários mínimos.

O relator, deputado (PT-ES), foi favorável à proposta. “Durante a pandemia de Covid-19, às micro e pequenas empresas foram o segmento econômico que mais sofreu consequências negativas”, avaliou o parlamentar.

Falências

O texto aprovado altera a Lei 13.988/20, que trata da negociação de débitos fiscais com a União e é oriunda da Medida Provisória 899/19, a chamada “MP do Contribuinte Legal”.

Com a medida, o governo espera captar recursos e ao mesmo tempo diminuir os conflitos judiciais entre contribuintes e a União.

“O prazo de 145 meses facilita a resolução dos passivos de pequeno valor, com menos impacto no capital de giro das micro e pequenas empresas e sem que o poder público venha a ter prejuízo concreto no médio prazo, especialmente se o negócio conseguir superar a perspectiva de falência”

“A proposta aperfeiçoa a transação tributária, evitando que o contribuinte espere a inscrição em dívida ativa para conseguir prazos de pagamento mais alongados”

O projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Fonte: Tributário

13/10/2021



Os empreendedores de 23 estados e do Distrito Federal podem abrir empresas mais rapidamente em caso de demora dos governos locais. As Juntas Comerciais dessas unidades da Federação aplicam as determinações da Lei 14.195, sancionada no fim de agosto.

Essa lei dispensa a autorização das prefeituras (ou do governo do Distrito Federal) nos casos em que os governos locais não respondam imediatamente às Juntas Comerciais sobre a pesquisa prévia da viabilidade. Nessa etapa, são analisadas as condições para o empreendedor exercer a atividade no local pretendido.

A medida está em funcionamento nas seguintes unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. O processo está em andamento na Junta Comercial de Santa Catarina. Apenas os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro não têm previsão para adotarem o modelo.

Com a lei, a pesquisa prévia passa a ser exigida somente nos casos em que o município responde ao empreendedor de forma imediata, pelo sistema da Junta Comercial. Caso isso não ocorra, o futuro empresário poderá escolher entre esperar a resposta ou seguir diretamente para a obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) . Atividades exercidas exclusivamente pela internet, sem estabelecimento físico, também estão dispensadas dessa etapa.

Simplificação abertura de empresas

De acordo com a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, esse modelo segue as práticas de abertura de empresas nas principais economias do mundo.

Nas localidades onde a medida foi posta em prática, a média de tempo de resposta do município chega a 1 dia e 5 horas, representando 50% do tempo necessário para a obtenção de um novo CNPJ.

A simplificação da abertura de empresas tornou-se possível por causa da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), rede de sistemas integrados entre a União, estados e municípios.

Os municípios devem procurar as Juntas Comerciais e aderir à plataforma oferecida pelos estados para acelerar a abertura de novos negócios.

Fonte: Empresarial

4/10/2021



Lei n° 14.195 de 26 de agosto de 2021 trouxe várias alterações no funcionamento das sociedades empresárias, buscando facilitar a sua abertura e seu fechamento, aumentar garantias a acionistas minoritários, facilitar a realização de atos judiciais (com obrigação de cadastro de e-mail para recebimento de citações e comunicações da justiça em geral), dentre outras alterações relevantes tanto para empresário, quanto para contadores.

Apresentamos abaixo um apanhado do que é mais relevante.

Registro empresarial

Foi alterada a Lei 8934/94 para prever o fim da inatividade automática dos empresários e sociedades que não promovessem qualquer arquivamento nas juntas comerciais por um período de 10 anos.

Foi incluída ainda na lei a dispensa de reconhecimento de firma nos atos sujeitos a registro nas juntas comerciais. Na prática, tal disposição já vinha sendo aplicada por conta de orientações.

Alteração na lei das S.A.

Foi alterada a Lei 6.404/76, prevendo o voto plural e possibilitando que diretores residam no exterior.

Vale lembrar que até então, era permitida a presença de integrantes do conselho de administração residentes no exterior, desde que outorgassem procuração a representante residente no país, cujo prazo de validade deve ser superior em no mínimo 3 anos do fim do mandato do conselheiro. Agora, é possível que também diretores sejam não residentes, desde que cumpram o mesmo requisito em relação ao procurador residente no país exigido para os conselheiros.

É admitida a criação de uma ou mais classes de ações ordinárias com atribuição de voto plural, não superior a 10 votos por ação ordinária. A criação deverá constar do estatuto, e o voto plural terá prazo máximo de 7 anos, prorrogáveis por igual período. Tal dispositivo facilita o controle acionário por parte de acionista que não detenham a maioria do capital social.

Inaptidão do CNPJ

Alteração na Lei 9430/96, para prever a inaptidão do CNPJ das empresas que tenham 90 dias de atraso no cumprimento de qualquer obrigação acessória. E previsão ainda de baixa automática do CNPJ após 180 dias de inaptidão.

Conselhos profissionais

Proibição de suspensão de registro das empresas e profissionais registrados em conselhos profissionais por atraso de anuidades.

Transformação automática de EIRELI em LTDA unipessoal

Transformação automática de EIRELI em sociedade limitada unipessoal independentemente da modificação do registro. A EIRELI foi criada em 2013 para permitir que uma única pessoa tenha uma empresa com responsabilidade limitada, contudo, exigia capital social mínimo de 100 vezes o salário mínimo. Com a criação, em 2019, da sociedade unipessoal, que possui o mesmo regramento, sem a exigência de capital mínimo, a EIRELI deixou de ter funcionalidade. Desse modo, a lei acerta ao fazer a conversão automática.

Assembleias por meios eletrônicos

O código civil fica alterado (Art. 48-A) para prever que qualquer pessoa jurídica de direito privado poderá, independentemente de previsão em seus estatutos, realizar assembleias por meios eletrônicos.

Prescrição intercorrente

Alteração do código civil (Art. 206-A) para prever a prescrição intercorrente, ou seja, aquela no curso do processo nos casos em que a parte autora deixar de dar andamento ao feito, cujo prazo será o mesmo daquele previsto para a prescrição.

Conceito de estabelecimento empresarial

Alteração no código civil, com a inclusão de Parágrafos no art. 1142, prevendo que o estabelecimento empresarial poderá ser físico ou virtual, e não se confunde com o local aonde a sociedade exerce sua atividade. Inclusive, prevê que o endereço da sociedade pode ser a casa de um dos sócios se o exercício da atividade for virtual.

Trata-se de uma modernização do conceito de estabelecimento, desvinculando-o do endereço fiscal nos casos em que a atividade é exercida virtualmente, o que trará impactos econômicos (o estabelecimento virtual poderá ser vendido, como, aliás, já pode, mas agora com toda a proteção que a lei confere a esse tipo de negócio), e processuais, no que concerne à localização do réu, desconsideração da personalidade jurídica, dentre outros efeitos.

Nome empresarial

Alterações tanto no código civil (At. 1.161) quanto na lei 8.934/94 para reforçar que a indicação da atividade no nome empresarial é facultativa. Tal providência já constava da IN DREI 81/2020, mas agora ganha segurança jurídica com a inserção no texto de lei.

Citação judicial por e-mail – obrigação de atualização dos cadastros na justiça
Alterações no Código de Processo Civil (CPC), com impactos no dia a dia das empresas.

Obrigação de as empresas manterem seus cadastros atualizados, com informação do endereço eletrônico, perante os órgãos do poder judiciário.

A citação será preferencialmente por e-mail, e no caso de não confirmação do recebimento, ela (a citação) se dará pelos demais meios previstos no CPC (oficial de justiça, correio, edital). A empresa, ao se manifestar nos autos, deverá justificar o fato de não ter recebido a citação por e-mail, sob pena de ser considerado ato atentatório à justiça, com multa de até 5% do valor da causa.

Em resumo, as empresas devem se movimentar para manter o cadastro atualizado.
Há previsão para que ME/EPP tenham a atualização do cadastro pelo REDESIM – cadastro integrado de registro empresarial da União, Estados e Municípios.
O prazo para que a citação seja realizada fica fixado em 45.

Criação de regras relativas à prescrição intercorrente parecidas com as hoje existentes na lei de execuções fiscais, contudo, ainda mais restritivas: começa a correr a prescrição na primeira tentativa de citação, e só se suspende por 1 ano, no máximo.

Representante comercial na falência e recuperação judicial

Iguala o crédito do representante comercial ao crédito trabalhista na ordem de preferência em caso de falência do devedor, bem como, não sujeição do mesmo à recuperação judicial.

Regulação da Nota Comercial

A nota comercial é um título de emissão das sociedades em geral, inclusive as limitadas, previsto na Lei n° 6.385/1976, que, entretanto, é de rara utilização.

A Lei 14.195/2021 buscou trazer diversos dispositivos na regulação da nota comercial com o objetivo de fomentar o seu uso. Ficou parecida com uma debênture, contudo, de utilização acessível às sociedades limitadas, e com menos burocracia.

Continua a exigência de que a emissão se dê através de uma instituição autorizada pela CVM, o que é feito por uma securitizadora (assim como ocorre com debêntures, CRIs e CRAs).

Ela é necessariamente não conversível em ações ou quotas, no que difere da debênture, a qual pode ser conversível em ações.

A assembleia dos credores tem o mesmo regramento previsto na lei das S.A para as debêntures.

O objetivo, pois, da lei foi criar a possibilidade de quaisquer sociedades realizarem uma oferta pública de títulos de dívida, buscando assim uma nova fonte de financiamento que não a exclusivamente bancária, ou aumento de capital.

Como dito, tem sentido o seu uso apenas para ofertas públicas: a busca indiscriminada de investidores através de títulos de dívida, e não de parcela do capital (ações ou quotas).

Os mútuos e as operações de crédito individuais, podem e devem permanecer formalizadas através de meios ainda menos regulados de contratação: nota promissória, confissão de dívida, contrato de empréstimo, alienação fiduciária, dentre outros.

Fonte: Artigos

4/10/2021



O Banco Central (BC) definiu que as instituições financeiras possuem até o dia 4 de outubro, para ativar o limite de R$1 mil para transferências por
meio do PIX entre 20h e 6h. O prazo para implementação do limite foi divulgado dia 23 de setembro, pelo BC.

O motivo deste limite foi a crescente onda de sequestros relâmpagos e roubos em que os ladrões obrigavam as vítimas a realizarem transferências através do PIX, afirma o Banco Central.

As transferências feitas por TED, DOC, pagamentos de boletos e compras com cartões de débito também passarão a respeitar este novo valor limite.

Os clientes terão a possibilidade de alterar o limite nos canais de atendimento dos bancos depois do dia 4 de outubro.

Será obrigatório que as instituições financeiras efetuem um registro diário e mensal de todas as ocorrências de fraude nos serviços de pagamento a partir de 16 de novembro. Também precisa ser incluído neste registro, as medidas que foram tomadas a fim de solucionar os problemas.

Medidas tomadas em relação ao PIX para aumentar a segurança

Limite de R$ 1.000,00 para soma das operações efetuadas entre pessoas físicas (inclusive MEIs) usando o PIX no período entre 20 horas e 6 horas, incluindo transferências dos tipos: intrabancárias, PIX, cartões de débito e liquidação de TEDs

Clientes terão a possibilidade de reduzir ou aumentar os limites do sistema para os períodos diurno e noturno. As diminuições entram em vigor instantaneamente, já os aumento demoram de 24 a 48 horas para serem contabilizados.

Definir que as instituições ofertem funcionalidade que possibilite aos usuários cadastrar de forma prévia contas que poderão receber PIX acima dos limites estabelecidos

Um prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas por meio de canais digitais comece a funcionar, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco

Prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para que os pedidos de aumento de limites de transações com meios de pagamento feito por canal digital (TED, DOC, transferências intrabancárias, PIX, boleto, e cartão de débito), sejam realizados.

Possibilitar que os usuários retenham uma transação por um prazo de 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação

Exigência de histórico comportamental e de crédito a fim de que empresas possam antecipar recebíveis de cartões com pagamento no mesmo dia.

Fonte: Empresarial

4/10/2021



Muitas pessoas acreditam que, para ser um empreendedor, é necessário nascer com determinadas características. A verdade, contudo, é que esses fatores podem ser desenvolvidos ao longo da vida.

De acordo com o especialista em empreendedorismo, as características de um bom empreendedor nascem a partir do desejo de abrir o próprio negócio.

“Quando alguém decide que está na hora de empreender para dar vida a um sonho, passa a desenvolver uma série de características que, com certeza, serão benéficas para o desenvolvimento e o crescimento dos negócios”, explica.
Existem diversas características essenciais a um empreendedor de sucesso, mas, para o especialista, é possível destacar as cinco principais:

isão inovadora

Independentemente de sua área e de seu nicho de atuação, o empreendedor deve estar sempre atento às mudanças e às atualizações para, assim, ter uma visão inovadora de possíveis soluções para problemas existentes.

“Um bom empreendedor pensa diferente dos demais e, é claro, não tem medo de apostar em suas ideias inovadoras”, aponta.

Iniciativa

Ter visão inovadora não é suficiente para que um empreendedor alcance o sucesso em seu negócio. Isso porque o profissional precisa, também, ter iniciativa.

“Identificar as mudanças e os problemas de uma determinada área e de um determinado nicho é apenas o começo. Na sequência, é preciso agir e fazer acontecer”, comenta.

Autoconfiança

Um empreendedor autoconfiante é essencial para o sucesso da empresa, especialmente porque essa característica permite que o profissional transmita segurança e confiança à sua equipe.

“A autoconfiança precisa ser desenvolvida todos os dias. Se um empreendedor tem dificuldades para confiar em si mesmo, convém contar com o auxílio de um profissional especialista”, explica.

Perseverança

O bom empreendedor precisa entender que nem sempre suas ideias vão dar certo de primeira. Por isso, ser perseverante é essencial.

“O empreendedor de sucesso não deve desistir. Quando algo der errado, tente de novo. Grandes profissionais se destacaram no mercado porque perseveraram em suas ideias”, aponta o especialista.

Liderança

Um empreendedor deve ser o líder de sua empresa. Dessa forma, precisa ter consigo as posturas que denotem uma boa liderança à sua equipe.

Fonte: Empresarial

4/10/2021



O prazo para o Microempreendedor Individual regularizar seus débitos em aberto chegou ao fim nesta última quinta-feira, dia 30 de setembro, e aqueles que não acertaram sua situação com o Fisco precisam correr para não serem inscritos na dívida ativa.

Segundo a Receita Federal, eram esperadas as correções de 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo, mas de acordo com as recentes apurações apenas uma parte foi enviada e cerca de 1,8 milhões de empresários podem ter seu cadastros inscritos na Dívida Ativa da União pela ausência do pagamento.

Com a inscrição em dívida ativa, o microempreendedor corre o risco de:

Deixar de ser segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), perde benefícios como auxílio-doença e aposentadoria;

Ter o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado;

Ser excluído do Simples Nacional pela Receita Federal;

Dificuldades para conseguir financiamentos e empréstimos.

Por isso, confira como resolver essa pendência mesmo fora do prazo.

Como acertar as dívidas do MEI

Para conferir se possui débitos, acesse o site da Receita Federal, o programa gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional ou ainda o aplicativo Meu MEI pelos smartphones.

Se houver algo a pagar, a regularização ainda pode ser feita quitando o valor em aberto pelo DAS, lembrando que poderá incidir multas e juros neste pagamento.

Só corre o risco da inscrição na dívida ativa valores não quitados superiores a R$ 1 mil, somando o valor principal, multa, juros e demais encargos.

Fonte: Contábeis

27/9/2021



Sem uma gestão financeira eficiente e equilibrada uma empresa, independentemente do porte, não sobrevive. Gerenciar e administrar o dinheiro que circula na companhia é tarefa prioritária do empreendedor para manter a empresa em pé e alcançar resultados satisfatórios.

Conhecer as receitas, as despesas e a lucratividade da operação são pontos básicos para controlar os recursos financeiros e o capital que circula pelo empreendimento. Além disso, é preciso ficar alerta sempre e tomar as devidas providências quando notar quedas no capital e no lucro, como também o crescimento da inadimplência.

A gestão financeira envolve o planejamento, controle e estratégias econômicas, como a sua capacidade de investimento, o controle do fluxo de caixa (entrada e saída de dinheiro) e a implantação de ações para as fases de baixa rentabilidade.

Como funciona a gestão financeira

Por meio da gestão financeira, é elaborado o planejamento financeiro anual, que envolve receitas e despesas previstas, objetivos a serem atingidos, metas de lucratividade e investimentos.

Após detalhado o plano, algumas decisões já podem ser tomadas em relação a investimentos, aplicações, promoções comerciais, redução de despesas, captação de recursos e estratégias comerciais.

Ao longo do ano, o planejamento é sempre revisado e alterado, caso seja necessário, para que a empresa não comece a ter prejuízo. Além disso, a área gestora deve fazer um acompanhamento diário das contas e análise dos resultados a fim de alcançar os objetivos traçados.

Veja os benefícios da empresa que possui uma gestão financeira adequada
Todas as entradas e saídas de recursos são registradas e analisadas.

A rentabilidade da operação, os gastos desenvolvidos e as necessidades de investimentos são bem definidos e transparentes.

A área financeira possui ferramentas de controles diários

Problemas são facilmente detectados, contribuindo assim para a diminuição dos custos operacionais, além de gerar economia e organização.

A empresa será saudável economicamente, com credibilidade no mercado e destacando-se frente à concorrência.

Fonte: Economia

27/9/2021



Termina na próxima quinta-feira (30) o prazo para os microempreendedores individuais (MEIs) regularizarem o pagamento dos impostos devidos desde 2016 ou há mais tempo. Caso não quitem os tributos e as obrigações em atraso ou não parcelados, os MEIs serão incluídos na Dívida Ativa da União. A inscrição acarreta cobrança judicial dos débitos e perda de benefícios tributários.

De acordo com a Receita Federal, os MEIs que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades causadas pela pandemia de covid-19, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

Os débitos sob cobrança podem ser consultados no Programa Gerador do DAS para o MEI. Por meio de certificado digital ou do código de acesso, basta clicar na opção “Consulta Extrato/Pendências” e, em seguida, em “Consulta Pendências no Simei”. O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para quitar as pendências pode ser gerado tanto pelo site quanto por meio do Aplicativo MEI, disponível para celulares Android ou iOS.

De acordo com a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEIs registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando o valor principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o Brasil tem 1,8 milhão de microempreendedores nessa situação, que devem R$ 4,5 bilhões.

Fonte: Netspeed News

27/9/2021



A partir de agora, estudos, discussões e simulações que tenham relação com a proposta da reforma do Imposto de Renda (IR), não podem mais ser acessados por cidadãos. A Receita Federal decidiu bloquear o acesso a esses pareceres, dados técnicos e outros documentos.

A blindagem se tornou pública por meio de um comunicado recebido pela Folha como resposta do Ministério da Economia a um pedido com base na Lei de Acesso à Informação. Na resposta, o Fisco afirma que a divulgação dos dados "poderia gerar desinformação à sociedade".

O requerimento feito em julho pela reportagem solicitava acesso ao processo administrativo completo relativo à formulação do projeto de lei. O pedido incluía documentos, notas técnicas e pareceres.

A Receita se limitou a conceder acesso a uma nota executiva já divulgada anteriormente e que traz apenas informações resumidas e números relativos à versão final do projeto enviado ao Legislativo.

Diante da informação incompleta, a reportagem entrou com recursos, negados duas vezes pela Receita.

Na réplica, a Receita afirmou que não havia outros documentos para apresentação. Após novo recurso, o órgão insistiu na negativa e apresentou novo argumento.

"A divulgação de documentos que se referem a apenas parcelas das discussões relativas a matérias tão complexas quanto aquelas versadas no PL 2.337/2021 (reforma do IR), como ocorre com os documentos produzidos nas fases iniciais e intermediárias de tais discussões, poderia gerar desinformação à sociedade, o que contraria os objetivos da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso)", disse o órgão.

O encaminhamento final, que nega a consulta aos documentos, foi assinado pelo secretário da Receita.

O decreto presidencial que regulamenta a Lei de Acesso estabelece que a liberação de documentos preparatórios será assegurada a partir da edição do ato.

A norma chama de preparatórios os documentos formais usados como fundamento de "tomada de decisão ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas técnicas".

No caso específico da reforma do IR, o projeto já foi editado e, portanto, a regra prevê a autorização da consulta.

Após a rejeição dos pedidos, um recurso foi submetido à CGU (Controladoria-Geral da União), órgão responsável por monitorar a aplicação da LAI.
Em resposta, a CGU afirmou que o processo passará por julgamento até o dia 14 de outubro, podendo haver prorrogação de prazo de mais 30 dias.

"Verificamos a necessidade de coletar esclarecimentos adicionais a fim de subsidiar uma decisão justa sobre o caso", disse o órgão de controle.

A página da CGU onde são apresentados os detalhes do pedido afirma que o recurso ou sua resposta contém informações sujeitas a restrição de acesso. A Receita não informou se determinou sigilo sobre os documentos.

Descumprimento da Lei de Acesso

O secretário-geral da Associação Contas Abertas, afirmou que o governo descumpre a LAI ao se recusar a prestar informações relativas a um ato que já foi editado.

"Desinformação é o governo não fornecer os documentos. A transparência não é um favor do burocrata de plantão. É uma obrigação para com os cidadãos que pagam os impostos", disse.

Para ele, que compõe Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, é necessário que seja feita uma movimentação para contestar as ações do governo que reduzem os efeitos da LAI.

Na avaliação do diretor-executivo da Transparência Brasil, o atual governo é marcado por retrocessos no cumprimento da LAI.

No caso específico da reforma do IR, ele afirmou que a Receita desrespeita a legislação ao blindar documentos que deveriam ser públicos sob a justificativa de que causariam desinformação.

"A Receita não pode dizer como as pessoas vão interpretar o documento, não cabe ao poder público julgar como as pessoas vão entender. Cabe a ele cumprir a lei, e ela diz que a informação pública deve ser fornecida. É muito grave", disse.

Fonte: Folha de S.Paulo

27/9/2021



A pandemia de Covid-19 se tornou assunto dominante no mundo todo há 18 meses, causando perdas irreparáveis a todos os cidadãos que, de uma forma ou de outra, tiveram suas vidas impactadas.

No Brasil, até o momento, foram registrados 21,24 milhões de casos da doença, 590,9 mil mortes, deixando o país em 2º lugar no ranking absoluto de vítimas, perdendo apenas para os Estados Unidos.

No que tange ao desemprego, em apenas um ano, 377 brasileiros perderam o emprego por hora e nesse mesmo período, segundo dados do IBGE, 716 mil empresas fecharam, e ainda com o acesso a essas informações, é difícil mensurar todo o prejuízo econômico que a pandemia causou no Brasil.

Retomada Econômica

Com todos esses acontecimentos, a retomada econômica era extremamente aguardada pela população para recuperar seus empregos, negócios e isso vem sendo possível graças à vacinação em massa.

A aplicação já está bem avançada no país, sendo que 9 a cada 10 brasileiros já tomaram pelo menos a primeira dose, permitindo que as restrições que envolvem o comércio por fim cessem.

Economista, explica a importância da vacinação neste momento. "Com o avanço da vacinação e a diminuição das restrições impostas como medidas protetivas, vamos voltar a ter forte circulação de pessoas nas ruas e maiores interações. E acaba sendo difícil dizer se algum setor vai se beneficiar mais, porque vamos ver um efeito dominó, no bom sentido”.

E quando questionado sobre os setores que podem ser mais beneficiados, ele explica. “As pessoas vão começar a retornar a sua rotina usual de ir para o trabalho, o que vai impulsionar as empresas de transportes que terão que aumentar o quantitativo de linhas disponíveis e contratar mais pessoal de apoio. Os restaurantes voltarão a abrir com sua capacidade total para receber essas pessoas, seguindo o mesmo raciocínio anterior. Mas certamente as empresas de eventos serão as mais beneficiadas, tendo em vista que muitas ainda estão paradas. Portanto, devemos entrar numa espiral forte de crescimento econômico”, pontua o economista.

O professor doutor em economia, da FEA-RP/USP, explica que da mesma forma que alguns setores da economia foram os mais prejudicados, agora serão os mais beneficiados, como o setor de serviços que, enfim, voltam a atuar em um maior nível de atividade, mas que com essa circulação os outros setores também serão beneficiados.

Em um olhar macroeconômico dessa retomada, explica que outros fatores podem afetar o desempenho da economia brasileira negativamente e não somente o atraso da vacinação, mas a questão fiscal, a crise energética, o aumento da inflação, a instabilidade política e outros podem afetar, mas que com certeza sem a vacina, ainda estaríamos muito prejudicados.

Passaporte da Vacina

Para realizar a retomada de forma segura com a suspensão das restrições de mobilidade, uma das propostas que vem sendo estudada e aplicada por diversos países é a utilização de um passaporte da vacina.

França, Grécia, Itália, Israel e outros países já estão utilizando o método, que consiste na apresentação de um comprovante oficial da vacinação, emitido pelas prefeituras de forma digital, para a entrada em estabelecimentos comerciais, eventos, shows, academias, museus e outros espaços comuns fechados ou que tenham um número maior de pessoas.

No Brasil, o passaporte já passou a ser obrigatório na cidade de São Paulo, no Rio de Janeiro e outras 209 cidades, de acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Não existe uma regra única para esse passaporte, por isso cada cidade pode escolher como aplicá-lo na prática e quais serão seus requisitos
Essa medida, embora comemorada por muitos, pode ser vista como restritiva ao evitar que pessoas sem vacina frequentem certos locais.

Em comunicado oficial ao Portal Contábeis, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) afirma que entende que qualquer decisão que venha a impactar o setor deve ser precedida de diálogo com as autoridades.

“Bares e restaurantes enfrentaram e ainda enfrentam a pior crise de sua história em decorrência da pandemia. E em um momento de recuperação, vemos com muita preocupação exigir dos consumidores atestados de vacina em um setor que ainda cumpre todas as exigências das autoridades de saúde para evitar que o vírus se propague”, declarou a Assessoria da ANR, em nota.

Doutoranda e pesquisadora em Saúde Pública na Universidade de São Paulo, levanta um outro ângulo a ser analisado sobre o passaporte da vacina. Ela explica que são muitos questionamentos éticos e jurídicos envolvidos no conflito do direito de liberdade individual e a proteção à saúde coletiva, possuindo defensores dos dois lados.

“Ocorre, todavia, que a imunização em situações como a atual pandemia constitui dever do cidadão que vive em uma coletividade, haja vista que sua atitude pode levar à disseminação do vírus e, com ela, prejuízo às medidas de controle da infecção, além do adoecimento e morte de outros indivíduos e, ainda, questões relacionadas ao gerenciamento de leitos e recursos nos serviços de saúde”, explica.

Passaporte como incentivo à vacinação

Como o uso do passaporte já está acontecendo, a vacinação, na verdade, pode ser incentivada entre aqueles que ainda não se vacinaram para evitar as restrições. Assim, o passaporte pode ganhar um caráter de incentivo, em vez de ser visto como ferramenta de prejuízo de comércios, bares e restaurantes, explica.

“Podem existir incentivos para quem apresentar o comprovante de vacinação. Se os empreendimentos dessem benefícios, como desconto para quem já se vacinou, faria com que mais pessoas se vacinassem. Infelizmente, muitas pessoas são movidas por incentivos. Pessoas sendo barradas ou não podendo entrar em locais por não estarem vacinadas vão acabar correndo para se vacinar e não ficarem de fora dos eventos.”

Fonte: SisContábil

20/9/2021



O governo federal anunciou, na última quinta-feira (16), um aumento temporário do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, que vale para pessoas físicas e jurídicas, entra em vigor hoje (20) e segue valendo até 31 de dezembro deste ano.

Segundo o governo, a ideia é levantar recursos para financiar neste ano o Auxilio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família como programa de transferência de renda, além de custear pesquisas ligadas à Fiocruz.

Para os próximos anos, a verba para o programa nos anos seguintes deverá vir de outras fontes, ainda em definição, de acordo com o Executivo.

IOF

Atualmente, o IOF incide sobre operações de crédito, de câmbio, de seguros e de alguns investimentos, cobrado de diferentes maneiras em cada um deles.

O aumento temporário valerá apenas para transações de crédito – os demais seguem como estão.

Aumento temporário do IOF

 

Alíquota diária atual

Alíquota anual atual

Nova alíquota diária

Nova alíquota anual 

Pessoa física

0,0082%

3,0%

0,01118%

4,08%

Pessoa Jurídica

0,0041%

1,50%

0,00559%

2,04%



O aumento vale para o IOF diário dessas operações, que é cobrado sobre o valor emprestado ou sobre o valor do saldo devedor do cartão.

Para as pessoas físicas, ele passa da alíquota atual de 0,0082% ao dia (equivalente a 3% ao ano) para 0,01118% ao dia (4,08% ao ano). Para as pessoas jurídicas, sobe de 0,0041% para 0,00559% ao dia (ou 1,5% para 2,04% ao ano).

O montante inclui ainda os juros, que variam entre as instituições, e uma parcela de IOF que é fixa, de 0,38% sobre o valor emprestado (R$ 1.000). Esta parte fixa do IOF também não muda – apenas a tarifa diária irá aumentar. No exemplo, foram considerados juros hipotéticos de 5% ao mês.

Fonte: Informações da CNN

20/9/2021



Com a pandemia, a taxa de desemprego bateu recorde e mais de 14 milhões de pessoas seguem em busca de recolocação no mercado de trabalho do país. Ou seja, 14,8% da população economicamente ativa.

E os dados mostram que os jovens são os mais afetados: segundo o IBGE, na faixa etária de 14 a 17 anos, 46% estão em busca de trabalho. E, de 18 a 24 anos, o desemprego afeta 31% das pessoas.

Ainda, de acordo com uma nota técnica divulgada pela Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, os jovens são a maior parcela das pessoas que vivem o chamado desemprego de longo prazo, quando a pessoa passa mais de dois anos direto procurando uma vaga de trabalho.

O especialista compartilhou sete soft skills mais buscadas hoje no mercado de trabalho, segundo um mapeamento realizado pelo LinkedIn. Confira.

1. Inteligência emocional


É a qualidade do profissional que sabe lidar com as próprias emoções e sentimentos no dia a dia de trabalho. Parece simples, mas a pressão e os
desafios que o dia a dia impõe faz com que essa seja a habilidade mais procurada pelos recrutadores.

Exige empatia, autoconhecimento, autocontrole e gestão de relacionamento. Na prática, lidar de forma serena e tranquila com os obstáculos profissionais é uma atitude admirada nos ambientes de trabalho de maneira geral.

2. Criatividade


A criatividade também é mencionada pelos recrutadores como uma das principais soft skills em falta hoje. Muitas pessoas relacionam a criatividade à arte e design, mas a criatividade pode aparecer em todas as profissões – se apresentando de maneiras distintas.

Ela é muito associada a outra soft skill: a solução de problemas.
Usar a criatividade é muito importante para solucionar problemas que vão aparecer no caminho: a ideia é pensar fora da caixa para lidar com problemas que nunca foram vistos antes.

E essa é uma habilidade que todo mundo usa, não importa o momento da carreira, nem a área. O profissional criativo consegue ultrapassar os desafios de forma mais eficaz e muitas vezes mais rápida.

3. Adaptabilidade


Diante da pandemia, essa habilidade se tornou imprescindível. É verdade que desde sempre o mundo sofre transformações, que afetam a vida profissional – mas a pandemia tornou tudo mais palpável e em uma velocidade impressionante.
Ser capaz de se adaptar a novos cenários de forma ágil é crucial para o sucesso da empresa. É o que capacita o profissional para gerenciar crises.

Além disso, ter essa flexibilidade em diferentes situações permite que o profissional comece a identificar o que precisa ser modificado para manter o seu espaço no trabalho porque vai adequar seus serviços às novas demandas sempre que necessário.

4. Resolução de problemas


Essa habilidade parece óbvia, mas ter uma postura direcionada à resolução de problemas é uma habilidade muito buscada.

E desenvolvê-la com eficiência inclui identificar o problema, compreender a dimensão e focar para conseguir resolvê-lo.

5. Gestão do tempo


Planejamento e controle consciente sobre a quantidade de tempo que você aloca em uma atividade a fim de aumentar eficiência e a produtividade é definição de gestão de tempo.

Cada vez mais profissionais estão na vida remota, com horários flexíveis e se organizar para ser produtivo pode ser um desafio.

Além disso, a boa gestão do tempo permite uma melhor tomada de decisões, dar prioridades para as tarefas mais importantes, ajuda a gerenciar o estresse e aumenta o tempo livre como consequência.

6. Capacidade de lidar com gerações diferentes


Hoje em uma empresa há funcionários de 20 e também de 60 anos. A forma como essas pessoas vão interagir entre si vai fazer a diferença para um ambiente produtivo, pacífico e pró-inovação.

7. Capacidade de lidar com a diversidade


Relacionada com a soft skill anterior, ter uma mentalidade voltada para a diversidade é crucial. Uma mentalidade preconceituosa não tem admiração e sem admiração o profissional não evolui. Há muitos estudos que comprovam que equipes diversas performam melhor.

Fonte: Carreira

20/9/2021



A Pesquisa de Expectativa de Emprego apontou que o 4º trimestre tem previsão de ser um dos mais positivos dos últimos 8 anos em termos de contratação.

O indicador de expectativas de contratação no Brasil é de 14%, crescimento de 6 pontos percentuais em relação ao 3º trimestre e 18 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020. O país não apresentava uma expectativa tão otimista desde o 4º trimestre de 2013, quando o índice foi de 17%.

O levantamento falou com 801 empresários brasileiros e 19% afirmam intenção de contratar, 69% não pretendem fazer alterações no quadro de funcionários, 7% sinalizam uma possível redução na força de trabalho e 5% ainda não têm uma resposta definitiva. As entrevistas foram realizadas entre os dias 14 e 30 de julho.

Com esse resultado,o Brasil fica em 21º lugar no ranking de 43 países e territórios pesquisados, liderado pelos Estados Unidos, com expectativa de contratação de 48%.

O indicador foi impulsionado principalmente pelo Comércio Atacadista & Varejista (o melhor desde o 3º trimestre de 2013), que prevê uma recuperação com as vendas de fim de ano, incluindo Dia das Crianças, Black Friday e Natal, ao lado dos setores de Agricultura, Pesca & Mineração e Serviços.

A pesquisa também traz um recorte especial que mostra a visão dos empregadores sobre a dificuldade de preencher vagas dentro das empresas, mesmo com o alto índice de desemprego no Brasil.

Os dados mostram que 49% dos entrevistados brasileiros têm alguma dificuldade de preencher vagas devido à falta de talentos qualificados.

O estudo também indica que, cada vez mais, empresas têm pensado em incentivos que podem oferecer para preencher essas lacunas - 26% das organizações relatam investir em treinamento, desenvolvimento de habilidades ou mentoria e 21% relatam exigir menos habilidades de trabalho ou requisitos de experiência.

Comparativo por setores

Empregadores dos oito setores pesquisados preveem expectativas de contratações positivas para o próximo trimestre. O destaque fica para o setor de Comércio Atacadista & Varejista, com o índice mais forte relatado em 8 anos, com um crescimento de 16 e 37 pontos percentuais em comparação com o 3º trimestre de 2021 e 4º trimestre de 2020, respectivamente.

O menor ritmo é esperado em Administração Pública & Educação, em que os planos de contratação não mudaram no comparativo trimestral, mas tiveram uma evolução de 12 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020. Veja abaixo:

Comércio Atacadista & Varejista: 22%
Agricultura, Pesca & Mineração: 21%
Serviços: 21%
Indústria: 15%
Transporte & Serviços Públicos: 13%
Construção: 12%
Finanças, Seguros & Imobiliário: 11%
Administração Pública & Educação: 4%

Comparativo por porte de empresa

Empregadores de todas as quatro categorias por porte de empresa esperam aumentar o quadro de funcionários no próximo trimestre. As grandes empresas apresentam as intenções mais fortes, seguidas pelas médias e pequenas empresas.

As microempresas registram as intenções mais fracas para os próximos três meses, queda de 1 ponto percentual no comparativo trimestral, mas aumento de 14 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020. Veja abaixo:

Grandes empresas (acima de 250 funcionários): 35%
Médias empresas (50 - 249 funcionários): 16%
Pequenas empresas (10 - 49 funcionários): 6%
Microempresas (menos de 10 funcionários): 5%

Pesquisa global

Empregadores em 41 dos 43 países e territórios pesquisados relatam intenções de aumentar a força de trabalho no período de outubro a dezembro, enquanto apenas dois esperam reduzir o quadro de funcionários.

Fonte: Fenacon

20/9/2021



O Banco Central que é o responsável pela supervisão de praticamente todos os tipos de transferências bancárias, como o PIX, TED, DOC está trazendo uma série de novidades com o objetivo de tornar a transferência financeira do PIX mais segura.

Diversas são as medidas, como o novo limite fixado para todos os usuários de R$ 1 mil, para as transações que ocorrerem no período noturno, bem como um novo prazo para os usuários que desejam aumentar o limite de transações e cadastro de contas que poderão receber valor maior na transação por Pix.

“Essas medidas todas vão diminuir as fraudes, vão proteger os clientes e os usuários de serviços de pagamentos e vão desincentivar os crimes. É um esforço conjunto do Banco Central, das autoridades policiais e das instituições financeiras, de pagamentos, cooperativas e participantes que ofertam esses serviços de pagamentos”, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello.

Mudanças para os usuários

• Das 20h às 6h fica estabelecido um limite de R$ 1.000 para transferências para mesmo banco, Pix e TED

• Se quiser aumentar esse limite, o cliente pode fazer a solicitação, mas haverá prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para a efetivação do pedido feito por canal digital, impedindo o aumento imediato em situação de risco;

• Clientes passam a poder estabelecer limites transacionais diferentes no Pix para os períodos diurno e noturno, permitindo limites menores durante a noite;

• Instituições poderão permitir que usuários cadastrem com antecedência contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos;

• Haverá prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas por canal digital produza efeitos;

• É possível que uma transação fique retida por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação.

Outras mudanças

• Passa a ser obrigatório o mecanismo, já existente e hoje facultativo, de marcação no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) de contas em relação às quais existam indícios de utilização em fraudes no Pix, inclusive no caso de transações realizadas entre contas mantidas no mesmo participante;

• Passam a ser permitidas consultas ao DICT para alimentar os sistemas de prevenção à fraude das instituições;

• Usuários do Pix poderão adotar controles adicionais em relação a transações envolvendo contas marcadas no DICT;

• Usuários de arranjos de pagamentos eletrônicos poderão compartilhar com autoridades de segurança pública as informações sobre transações suspeitas de envolvimento com atividades criminosas;

• Instituições reguladas serão obrigadas a adotar controles adicionais sobre fraudes, com reporte para o Comitê de Auditoria e para o Conselho de Administração ou, na sua ausência, à Diretoria Executiva, bem como manter à disposição do Banco Central tais informações;

• Histórico comportamental e de crédito será obrigatório para que empresas possam antecipar recebíveis de cartões com pagamento no mesmo dia

Quando começam a valer as novas mudanças

As implementações das novas mudanças ainda não possuem uma data definitiva. De acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, o primeiro passo com o anúncio das novas regras é que as instituições bancárias se preparem para as novas exigências, a expectativa de Campos Neto é que em algumas semanas as novas regras já estejam valendo para todos os usuários.

Pix Saque e Pix Troco

Além das regras que trazem mais segurança para os usuários, o Banco Central também anunciou no dia 2 de setembro, dois novos produtos do PIX, em que ambos serão implementados no dia 29 de novembro, onde essas mudanças terão limite de R$ 500 ao dia e R$ 100 entre as 20h e 6h.

O Pix Saque funcionará de forma semelhante a um saque bancário tradicional. O cliente precisará fazer um Pix para o agente de saque (qualquer comércio ou caixa eletrônico que ofereça o serviço), a partir da leitura de um QR Code.

Assim o usuário terá acesso ao dinheiro em espécie. A vantagem é que os próprios estabelecimentos comerciais e caixas eletrônicos poderão oferecer o saque ao cliente.

O Pix Troco será um sistema parecido. A única diferença é que o dinheiro vivo pode ser sacado durante o pagamento de uma compra no estabelecimento. O Pix, então, seria no valor composto pela compra em si mais o valor a ser sacado. No extrato, às duas quantias serão discriminadas.

Segundo informações do Banco Central, ambos os produtos serão opcionais, logo, o estabelecimento comercial, empresas e demais instituições é que vão decidir se querem ou não aderir à opção.

Fonte: Contábeis

13/9/2021



Novo Pix, novas regras: confira quais foram as mudanças implementadas na rede de pagamentos

No final de agosto, o Banco Central (BC) já havia anunciado que iria realizar alterações no sistema de pagamentos mais usado do Brasil, o Pix.

Dessa forma, graças ao aumento de sequestros relâmpagos, o serviço passou a ter limitação de R$ 1.000 no valor de operações realizadas entre 20h e 6h.

Mesmo depois das alterações realizadas no mês de agosto, no dia 2 de setembro, o BC anunciou as novas funções Pix Saque e o Pix Troco. As duas entraram em vigor a partir do dia 29 de novembro.

1 – Limites

Devido ao aumento de sequestros relâmpagos no país, o BC estipulou limites no valor e nos horários das transferências por Pix. Portanto, em movimentações feitas das 20h até as 6h, o limite é R$ 1.000.7

Além disso, no caso do usuário precisar fazer uma movimentação maior do que a permitida, é necessário solicitar uma autorização ao BC. Os usuários que costumam receber transferências maiores de R$ 1.000, podem solicitar um cadastro de conta especial.

No entanto, só é possível realizar esse cadastro respeitando um prazo mínimo de 24h para cadastro prévio de contas em canais digitais. O intuito é evitar o cadastramento imediato em uma situação de risco como assalto ou sequestro.

2 – Bloqueios temporários

Em casos de suspeitas do BC, o usuário pode ter seu Pix bloqueado para análises por 30 minutos durante o dia, ou até 1 hora durante a noite.

Além disso, contas suspeitas de aplicar fraudes e golpes podem ficar marcadas como contas DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais).

3 – Compartilhamento de informações e segurança

Essa alteração determina que todas as empresas financeiras compartilhem informações de pagamentos suspeitos ou fraudulentos.

Além disso, o BC passou a exigir que instituições reguladas (como bancos) estabeleçam estratégias de controles adicionais a respeito de golpes, com reporte para o Comitê de Auditoria e para o Conselho de Administração ou, na sua ausência, à Diretoria Executiva, bem como manter à disposição do BC de todas as informações.

Pix Saque

O Pix Saque, que entra em vigor no final de novembro, funcionará de forma semelhante a um saque bancário usual.

Dessa forma, o usuário terá que fazer um Pix para o agente de saque (qualquer comércio ou caixa eletrônico que ofereça o serviço), e a pessoa consegue ter o dinheiro em notas a partir da leitura de um QR Code. Portanto, alguns estabelecimentos comerciais, assim como caixas eletrônicos, poderão oferecer o saque.

Esse novo sistema do Pix tem certos limites devido a questões de segurança. O limite de saque ficou em um valor máximo de R$ 100 entre 20h e 6h, assim como R$ 500 ao longo do dia.

Pix Troco

O Pix Troco será semelhante ao saque. No entanto, a principal diferença é que o dinheiro em cédulas poderá ser sacado durante o pagamento de uma compra no estabelecimento.

Ou seja, o Pix ficaria apenas no valor composto pela compra em si mais o valor a ser sacado. Dessa forma, no extrato da conta, as duas quantias serão discriminadas.

Segundo informações do BC, os dois novos produtos terão oferta opcional. A decisão será dos estabelecimentos comerciais, empresas e instituições bancárias que possuam caixas eletrônicos.

Fonte: IG/1Bilhão

13/9/2021



Mais de 2 milhões de pequenos negócios foram abertos nos seis primeiros meses deste ano, 35% a mais do que o registrado no mesmo período de 2020 e quase o dobro de 2015.

O levantamento, realizado pelo Sebrae com base em dados da Receita Federal, mostra que entre o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano passado, houve crescimento tanto no número de microempreendedores individuais (MEI) quanto no número de micro e pequenas empresas.

Apesar das microempresas não serem a maioria, o número passou de 267,1 mil para 390,4 mil, um incremento de 46%.

Já entre os microempreendedores individuais, que correspondem a 68% dos 18,4 milhões de pequenos negócios brasileiros, o aumento foi de 33%, passando de 1,5 milhão para 2,1 milhões de negócios formalizados no período referido.

Entre as empresas de pequeno porte houve um aumento de cerca de 26%. No primeiro semestre de 2020 foram abertas 67,2 mil, e no primeiro semestre desse ano, 84,6 mil, resultado menor apenas que o verificado no mesmo período de 2016, quando foram formalizadas 88,8 milhões de empresas desse porte.

O crescimento do número de empresas nesse primeiro semestre confirma que o empreendedorismo tem sido visto como uma alternativa de renda, tanto para brasileiros que perderam os empregos quanto para quem, apesar das situações adversas, resolveu tirar do papel o sonho de empreender.

A saída para a retomada da economia e da geração de empregos passa, necessariamente, pelas micro e pequenas empresas e pelos microempreendedores individuais.

Fonte: Empreendedorismo

13/9/2021



Ao se adentrar numa entidade de qualquer ramo, industrial, comercial, financeira, condomínio e até uma ONG, é importante ter um atendimento diferenciado, com profissionais alegres, entusiasmados, otimistas e dinâmicos.

Essas características são notadas não apenas no atendimento, mas também na comunicação interna, entre os profissionais. Esse astral contribui bastante para a realização de uma venda, de uma doação, enfim, para o fechamento de qualquer negócio.

Essa atmosfera de satisfação, otimismo e dinamismo somente é conseguida por uma liderança capaz de conciliar as necessidades de cada indivíduo da equipe com as expectativas da entidade e, principalmente, com as dos visitantes.

Podemos indicar algumas práticas para a criação de equipes engajadas:

- Definição de metas: determinar aonde se quer chegar.

- Liberdade para pedir ajuda: manter um ambiente em que o profissional se sinta a vontade para solicitar ajuda e saber que vai encontrar colaboração.

- Comunicação interna: praticar constantemente a comunicação entre os profissionais para mantê-los engajados com os objetivos da organização

- Reconhecimento: satisfação pessoal e profissional.

As práticas acima deixam claros os benefícios para a organização, principalmente na melhoria das condições para realização dos negócios, aumento da sinergia entre os funcionários, melhoria no ambiente de trabalho, refletindo no aumento da satisfação de todos os envolvidos no processo, sejam clientes, pacientes, doadores e/ou visitantes.

As empresas que não possuem profissionais atuando em conjunto, com “espírito de equipe, usualmente têm muita burocracia interna e confusão, cria-se uma atmosfera de desconfiança e individualismo, e uma competitividade destrutiva, podendo influenciar negativamente em seu relacionamento com terceiros.

Veja algumas dicas para o desenvolvimento de equipes:

- Dialogar abertamente com todas as pessoas envolvidas.

- Trabalhar efetivamente em equipe.

- Compartilhar as visões de futuro com a equipe, parceiros e fornecedores.

- Escuta ativa e valorização de boas ideias

- Delegar e alternar autoridade e responsabilidades para trabalharem de forma unida e coesa.

- Capacitar e valorizar o conhecimento da equipe.

- Buscar o comprometimento de todos, seja na entidade ou em parcerias.

Fonte: Empresarial

13/9/2021



Cerca de 200 mil auxílios-doença estão sendo revisados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) . Esses benefícios foram liberados sem perícia em 2020, quando as agências da Previdência Social ficaram fechadas por causa da pandemia da Covid-19.

Diante do agravamento da pandemia e da necessidade de distanciamento social, o Instituto havia definido que iria pagar uma antecipação do benefício no valor de um salário mínimo, na época de R$ 1.045.

Também ficou definido, na época, que quem tinha direito a um valor maior, uma diferença seria paga posteriormente se ficasse comprovado que o solicitante realmente estava incapacitada para o trabalho.

O INSS informou que 3 milhões de pedidos de antecipação foram feitos em todo o Brasil, sendo que 1 milhão de solicitações foram concedidas e 200 mil ainda estão em análise. Não foi informado um prazo para que essas revisões sejam finalizadas.

Solicitação de revisão do auxílio-doença

Quem ainda estiver com a situação pendente pode consultar o andamento do processo pelo Meu INSS (no site ou no aplicativo). No caso do trabalhador que ainda não recebeu nenhuma resposta, não existe um caminho específico para solicitação do pagamento da diferença.

Especialistas ouvidos pelo Agora afirmam que é possível fazer esse pedido na aba "Agendamentos/solicitações" do aplicativo Meu INSS e, em seguida, em "Atualizações para manutenção do benefício e outros serviços" e, por fim, na opção "Solicitação de pagamento de benefício não recebido”.

Especialista em direito previdenciário, o advogado Rômulo Saraiva explica que o valor exato do auxílio-doença é informado na carta de concessão do benefício, enviada pelo INSS. A diferença entre esse valor e os R$ 1.045 da antecipação é que deve ser pleiteada.

Caso o pedido seja indeferido, é possível apresentar recurso administrativo em primeira e segunda instâncias no próprio Meu INSS.

Para ações com valor inferior a 60 salários mínimos (R$ 66 mil), uma opção é o Juizado Especial Federal (JEF), que é gratuito e não precisa de advogado para iniciar o processo.

Como verificar o andamento da revisão

Para verificar o andamento da solicitação, é preciso acessar o Meu INSS (pelo aplicativo ou pelo site). Na parte de requerimentos, haverá uma tarefa denominada "Revisão de Auxílio-Doença com Documento Médico”. Clique nesta tarefa e verifique sua situação.

Se você tinha uma diferença a receber, mas ainda não recebeu um posicionamento do INSS sobre o pagamento desse adicional, é possível fazer uma solicitação. A orientação do INSS é que o segurado aguarde, mas especialistas dizem que é possível já registrar o pedido.

Não há uma área específica no Meu INSS para esse tipo de solicitação. No entanto, segundo advogados, é possível fazer pelo seguinte caminho:

1: Acesse o Meu INSS (pelo aplicativo ou pelo site)

2: Na tela inicial, clique em "Agendamentos/solicitações”

3: Em seguida, clique em "Novo requerimento”

4: Na página seguinte, escolha a opção "Atualizações para manutenção do benefício e outros serviços”

5: Role a tela para baixo e selecione a opção "Solicitar pagamento de benefício não recebido”

6: Atualize seus dados e clique em "Avançar" e, depois, novamente em "Avançar”

7: Em seguida, informe o número do benefício e anexe a documentação comprobatória e um relato do que aconteceu

8: Ao término, clique em "Avançar".

Fonte: Trabalhista

8/9/2021



A Cultura de uma organização é um dos fatores mais determinantes para a sustentabilidade e perenização de uma empresa no mercado.

Por mais que a empresa tenha bons controles, políticas bem definidas e treinamentos constantes, no final do dia TUDO depende de pessoas, atitudes e intenções.

Segundo Michael, no seu livro FRAUDES CORPORATIVAS, 25% de todos os adultos mentem, roubam ou trapaceiam;* 25% nunca* fazem algo desonesto e* 50% podem seguir qualquer dos dois caminhos*.

É assustador pensar que segundo este estudo, existe a probabilidade real de que 75% dos adultos sejam propensos à atitudes fraudulentas.

Dito tudo, isso as atitudes dos líderes são fatores determinantes para a disseminação de uma cultura de integridade, de fazer o certo, de passar um exemplo íntegro e honesto.

Fui literalmente impactado pela imagem que compartilho, onde demonstra de uma forma muito evidente o impacto do exemplo.

E falando assim aparentemente passa-se a impressão de que os líderes, diretores e presidentes de companhias tem que ser balizados como pessoas que nunca podem cometer deslizes… Não! Não é isso que eu estou trazendo aqui à sua reflexão.

O que eu quero te dizer é que sendo você uma referência pública, um líder de sua empresa você tem que medir suas atitudes desde as mais simples de forma que isso transpareça, não a sua ação em si, mas o que através de você a empresa quer que seja assimilado como cultura dentro daquele ambiente chamado de empresa.

E em muitos casos, esse exemplo perpassa os muros da empresa chegando às famílias daqueles que lá trabalham, repassando isso aos maridos, esposas, filhos…

*Veja o tamanho da responsabilidade de um líder! *
Pense nisso, seja um bom exemplo, mude a sua empresa, *transforme vidas! *

Fonte: Revista Dedução

8/9/2021



O Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central, é o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, com 70% da preferência da população. Os dados são da Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.

Segundo o levantamento, o Pix perde por pouco para o dinheiro em espécie, que atingiu 71% da preferência dos brasileiros. O cartão de débito aparece em terceiro lugar (com 66%) e, em seguida, o cartão de crédito (57%).

A preferência pelo Pix é justificada para 83% dos usuários pela rapidez e a praticidade, seguido de evitar ou minimizar contato físico com máquinas e/ou pessoas (34%) e pela segurança (32%). Esse sistema é gratuito para pessoas físicas e para pequenas empresas, vantagem citada por 42%.

O presidente da CNDL, José César da Costa, em nota, comentou que essa pesquisa reforça os que os números oficiais, divulgados pelo BC, apontam para uma rápida adesão, com algo próximo de 80 milhões de usuários, e, ainda, com menos de um ano de operação.

Pagamentos em lojas físicas


Mas a pesquisa também mostra que nas compras em lojas físicas o cartão de débito (32%), cartão de crédito (30%), e dinheiro (25%) são os meios mais utilizados. Já o cartão de crédito é o preferido nos pagamentos de compra online (52%). O dinheiro é o meio mais utilizado para pagamentos de contas de consumo (32%).

“Percebemos uma mudança no comportamento do consumidor que está cada vez mais adaptado às inovações de pagamentos online. Mas também vemos que nas negociações nas lojas físicas o consumidor ainda prefere o uso dos cartões e também do dinheiro”, completa Costa, na nota.

Especificamente ao Pix, a aceitação nos estabelecimentos foi menos citada (15%) – um fato é compreensível, dado que o surgimento desta opção é recente, segundo a entidade. As empresas que já oferecem, no entanto, têm esta vantagem competitiva sobre as demais.

Tomando o lugar das TEDs e dos DOCs, velhos conhecidos dos correntistas brasileiros, o tipo mais citado de pagamento através de Pix, segundo a pesquisa, é a transferência de saldos para amigos e parentes: 88% citaram esta finalidade. Os usuários da novidade também destacaram o pagamento de serviços (40%); de compras pela internet (26%); compras de alimentos (18%); restaurantes (17%) e consultas médicas (12%).

A grande vantagem do Pix com relação às tradicionais TEDs e DOCs é a instantaneidade e a gratuidade para pessoas físicas.Ainda em tempos de pandemia, as entidades apontam que a necessidade de distanciamento social e de evitar o compartilhamento de objetos colocou um ponto de atenção sobre o uso do dinheiro físico.

Compras online


A situação de lockdown e o aumento das compras online também influenciaram a forma de pagar. De acordo com a pesquisa, 67% dos entrevistados relataram mudanças nas formas de pagamento em decorrência da pandemia, sendo que 45% passaram a fazer mais pagamentos de forma online (incluindo transferências e Pix) .

Já 23% passaram a utilizar mais o cartão de crédito, 21% o cartão de débito e 5% mais dinheiro. Para 33%, não houve mudança – neste caso, podendo haver consumidores que já adotavam práticas que foram recomendadas durante a pandemia, esclarecem a CNDL.

Considerando os consumidores que costumam utilizar cartões e carteiras digitais, seja cartão de crédito, cartão de débito, Paypal, Pag Seguro, Moip, Pic Pay, Mercado Pago, Samsung Pay, Apple Pay etc, mais da metade (59%) já fez pagamentos por aproximação. A rapidez e a praticidade foi o principal motivo, citado por 53% dos que usaram a tecnologia.

A comodidade de não precisar digitar a senha também pesou, mencionada por 39%. Outros usaram por curiosidade, para testar a novidade (38%). Além destes, 31% mencionaram a higiene e o fato de evitar contaminação com covid, 24% quiseram evitar o contato com o dinheiro, e 12% alegaram que é mais seguro.

A pesquisa mostrou ainda que o cartão físico foi o principal meio de pagamento por aproximação, citado por 91% dos consumidores que já usaram a tecnologia. Smartphone e smartwatch foram citados por, respectivamente, 18% e 4%.

Fonte: Tecnologia