18/5/2017

Relator no Congresso Nacional da medida provisória (MP) que institui um novo programa de Refis, o deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG) reagiu às notícias de que o governo pode deixar a proposta caducar. “Seria uma tragédia”, avaliou o peemedebista.

Responsável por pautar o texto no plenário da Câmara, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), também criticou a possibilidade de o governo deixar a matéria prescrever. “Espero que isso não aconteça”, declarou.

No parecer sobre a MP aprovado no início de maio em uma comissão mista do Congresso, Cardoso fez uma série de alterações no texto original do governo, o que irritou a Receita Federal. Ele ampliou o prazo de parcelamento de 120 meses para até 240 meses e fixou descontos de até 90% da multa e juros das empresas.

Para tentar chegar a um acordo e evitar que o governo deixe a MP caducar, o relator da proposta, o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), e representantes da Receita Federal se reuniram para negociar mudanças no parecer de Cardoso.

No governo, há um temor de que deixar a MP prescrever possa gerar uma reação entre parlamentares da base aliada, o que pode respingar na reforma da Previdência, principal foco do Palácio do Planalto. O governo ainda não possui os 308 votos necessários para aprovar a reforma no plenário da Câmara.

Fonte: Estadão

11/5/2017

Utilizar informações extraídas de extratos bancários obtidos por meio de requisição de informações sobre movimentação financeira, sem permissão judicial, é inconstitucional. Esse foi o entendimento da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), respaldadas em jurisprudência do próprio TRF3 e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os tribunais têm julgado a inconstitucionalidade do acesso direto do Fisco às informações sobre movimentação bancária, sem prévia autorização judicial, para fins de apuração fiscal, afastando também a aplicação da Lei Complementar 105/2001 e da Lei 10.174/2001.

A Lei Complementar 105/01 teria possibilitado ao Fisco utilizar informações fornecidas por bancos à Receita Federal, pertinentes à movimentação financeira dos contribuintes. As pessoas físicas e jurídicas fiscalizadas alegam que a quebra do sigilo fiscal somente é possível por determinação judicial, caso contrário, violaria os princípios do devido processo legal e da ampla defesa. O desembargador federal Márcio Moraes, relator de processos sobre o tema na Terceira Turma, tem determinado à autoridade coatora que se abstenha de utilizar dados bancários obtidos sem autorização judicial nos autos de procedimento administrativo da Receita Federal. “Na conformidade do decidido pelo Supremo Tribunal Federal, a Terceira Turma desta Corte já decidiu pela anulação de auto de infração lavrado com base no cruzamento de dados decorrentes do acesso direto do Fisco à movimentação bancária do contribuinte”, afirmou.

As decisões, por fim, têm afirmado a ilegalidade do procedimento fiscal pela obtenção de extratos bancários, com consequente quebra de sigilo de dados, sem a devida autorização judicial. (Apelação/reexame necessário 0000640-94.2008.4.03.6113/SP).

Fonte: Tribunal Regional Federal da 3ª Região - adaptado

11/5/2017

Em meio a discussões acalorados sobre a reforma da Previdência, o deputado federal Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), chamou a atenção por um relatório aprovado em uma comissão mista do Congresso Nacional. O relatório altera a Medida Provisória 766, permitindo um grande perdão de dívidas tributárias para empresas. O deputado garante que a medida, apelidada de Super-Refis, não servirá de moeda de troca para a reforma da Previdência, e afirma que ainda não sabe qual será o seu voto. A estimativa do deputado é que a adesão ao programa seja equivalente a R$ 200 bilhões em dívidas tributárias. Leia a seguir trechos da entrevista:

Como está sendo a negociação com o governo para aprovar o relatório do novo Refis?

O texto agora vai a plenário e o governo deverá se posicionar a respeito da matéria. Não há ainda posicionamento oficial, mas importante desde já dizer que esse texto é o resumo das intenções de vários setores da economia, foi negociado com 50 entidades, que representam a maior parte da economia nacional, e também representa a vontade da maior parte do Congresso, tanto da Câmara quanto do Senado.

A proposta será de alguma forma usada na negociação política para a aprovação da reforma da Previdência?

Jamais, isso seria totalmente contraproducente até. A votação da reforma jamais se comunica com isso, a não ser por ser uma das medidas de retomada da economia. Temos total confiança no trabalho do presidente Michel Temer e estamos produzindo algo para refletir o desejo da sociedade, independentemente do encaminhamento das questões da Previdência.
O seu voto na reforma já está definido?

Meu voto ainda precisa ver o reflexo nas minhas bases. O partido ainda não fechou questão. Temos muita discussão pela frente.

O partido inteiro não fechou questão ou é só a base mineira?

Minha base mineira não fechou. O próprio partido não fechou. Mas não por falta de apoio, e sim por conta da escolha do que estará no texto final.

Tem algo que é fundamental que mude no texto da reforma?

A regra para atingir o benefício integral precisa ser mais bem trabalhada.

O senhor conversou com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, sobre o texto da Medida Provisória 766 que está propondo. No que divergiram ou concordaram?

Divergimos em quase todos os pontos, mas, apesar de a Receita não apoiar o texto até agora, ela concordou que é preciso mudar o texto. A MP não poderá ficar no original e ser votada. Esse por enquanto é o único ponto de convergência.

Reunir tantos benefícios no texto é uma forma de elevar o poder de negociação para se chegar a um meio termo?

O Congresso não é lugar de barganha nesse nível. É necessário fazer um reconhecimento da situação que o Brasil vive. Hoje, a situação é de quase falência de diversos setores. Colocar isso de que é muito benéfico, é de que ponto de vista? Da Receita ou da sociedade? Muitas vezes, a sociedade pode entender que não é altamente benéfico, é simplesmente o necessário. Nosso entendimento é que a sociedade neste momento precisa e entende que esse é o necessário para salvar setores da economia que vão gerar emprego.

Já foram feitas as contas de quanto a medida provisória pode gerar em benefício?

A estimativa é de que, com o texto como está, o programa poderá receber adesão em torno de R$ 200 bilhões de débitos de empresas vencidos ou inadimplentes.

Existe uma crítica de que suas empresas, que têm débitos fiscais, seriam beneficiadas pelo projeto.

Isso é totalmente indevido. Minha função parlamentar é completamente descolada de minha atuação empresarial. Não estou fazendo defesa de interesses particulares. Se for nesse âmbito, então é necessário que não se bote o texto para votar no Congresso, pois o Congresso inteiro tem parlamentares em situações diversas, que não vêm ao caso. O que vem ao caso é a necessidade da sociedade. Escolher, por melhor que seja o perfil, a qualidade do parlamentar, que não é do ramo, pode comprometer até a necessidade do governo de arrecadação e mesmo a qualidade do texto.

Fonte: O ESTADO DE S.PAULO

11/5/2017

Os funcionários dos sonhos das organizações têm mais habilidades em comum do que se imagina.

O caminho do crescimento passa pelo foco em resultados, compreensão do negócio, boa comunicação, capacidade de ouvir e muita vontade de aprender. Colaboradores que seguem este padrão estão sempre em evidência, conseguem obter um desempenho e logo passam a ser vistos como referência pelos colegas, assumindo posições de liderança.

É preciso olhar para si mesmo

O autoconhecimento está entre os pontos primordiais para se atingir o ápice das próprias competências. A quem quer estar em meio aos profissionais de sucesso, o especialista recomenda passar os olhos pela lista a seguir e estar disposto a ativar o dispositivo da autocrítica a fim de descobrir em que precisa melhorar. Busque saber como você desempenha cada função e que efeitos isso gera nas pessoas, nos processos e nos resultados. É por meio de reflexões assim que as mudanças acontecem.

Confira as oito competências comuns aos profissionais de sucesso:

1. Ele foca em resultados

O profissional de sucesso não restringe sua atenção ao próprio trabalho e está sempre preocupado com os benefícios que pode alcançar junto aos colegas. É por isso que geralmente pensa em projetos que podem não apenas impulsionar bons resultados por meio da função que realiza, como também tornar a vida de toda a equipe mais fácil.

2. Ele compreende o propósito do negócio

O “funcionário padrão” atua focado em um objetivo maior do que suas atividades cotidianas. Isso porque ele entende bem o propósito da organização na qual se insere e, assim, sabe sempre onde quer chegar. Esse perfil conhece bem a si mesmo, constrói uma trilha de carreira coerente e busca estar sempre em ambientes que estejam em conformidade com os seus princípios.

3. Ele traduz a mensagem para cada público

Outro ponto essencial para quem quer se destacar é se fazer entender por públicos diversos. As organizações são compostas por pessoas muito distintas no que diz respeito a níveis de formação e experiência, papéis, responsabilidades, interesses. Tentar se comunicar de uma maneira só mediante tanta diversidade não funciona.

Por isso, o profissional de sucesso compreende o que vai importar mais para quem ouve ao se colocar no lugar do outro. Muita gente atribui um erro de uma mensagem ao interlocutor que não entendeu. Mas é preciso olhar para si mesmo e checar se é você que não se comunica da maneira certa.

4. Ele evita excessos de termos técnicos e jargões

A comunicação não é para fazer você parecer inteligente, é para fazer outras pessoas entenderem a mensagem. Sendo assim, quanto menos jargões e termos técnicos a pessoa utiliza, mais bem vista, empática e bem sucedida ela será na organização.

5. Ele ouve as pessoas

Ser ouvido e compreendido é fundamental, mas escutar também precisa fazer parte da rotina de um bom profissional. orienta que é necessário estar sempre atento às demandas dos colegas, parceiros, clientes e fornecedores e destaca que este cuidado pode ajudar a identificar possíveis resistências a propostas e soluções inteligentes e eficazes. As pessoas estão poucos dispostas a ouvir. Todo mundo tem uma série de ideias preconcebidas sobre uma porção de assuntos. Mas o ideal é que se aprenda a se despir delas.

6. Ele pensa no impacto das mudanças do processo nas pessoas

Quando transformações atingem um setor, o “funcionário modelo” é aquele que busca entender o impacto destas mudanças no dia a dia dos colaboradores e se coloca a pensar nesta transição considerando o elemento humano. Ele busca criar novas formas de fazer a mesma coisa, mas sempre de maneira inteligente e com muita reflexão.

7. Ele aprende constantemente

O bom profissional tem a consciência de que aprender nunca é demais e o que se sabe nunca é o bastante. Por isso é humilde e aberto a novas ideias, buscando participar sempre de conferências, cursos, e aproveita oportunidades de networking para compartilhar e se atualizar com gente de sua área.

8. Ele pratica coaching e mentoring

Oferecer mentoria profissional a outras pessoas tende a ajudar o próprio consultor a se conhecer. Por isso, para praticar coaching e mentoring é um bom caminho para se valer de trocas e também evoluir. Não por acaso, é uma das ações mais comuns entre profissionais de destaque.

Fonte: Gazeta do Povo

11/5/2017

Entenda o posicionamento da marca

É muito importante ter em mente quem é a empresa, quais são seus diferenciais, valores e personalidade, pois você precisa saber o que é preciso comunicar através do nome.

Não cometa o erro de criar algo juntando as iniciais dos nomes dos sócios ou escolhendo uma palavra aleatória que pareça boa, mas não tenha ligação com o que a empresa oferece. Levante o perfil do seu público para que o nome também cause a percepção certa nas pessoas que você deseja atingir.

Lembre-se de que nomes de empresas devem refletir as atividades principais da companhia, diferenciando-a da concorrência.

Busque simplicidade no nome da empresa

Grandes marcas têm em comum, além da trajetória de sucesso, um nome simples, com poucas sílabas, fácil de memorizar e pronunciar. Por isso, evite nomes longos e complicados, pois isso pode confundir seu cliente.

Quanto menor o nome, maior a probabilidade de ele ser lembrado, assim, o ideal é que se escolha palavras de até três sílabas.

Cuidado com interpretações impróprias

Muito cuidado com nomes que possam trazer um sentido negativo e diferente do que você quer comunicar. Se a sua intenção é atuar também no exterior, o cuidado deve ser redobrado. Pense em quais barreiras de linguagem você deverá superar quanto a percepção, entendimento e pronúncia.

A falta de cuidado pode levar sua empresa a situações embaraçosas e sugerir uma interpretação errada da marca, por isso, pesquise bem a respeito.

Paulo Godoy

4/5/2017



Manter a união e os bons resultados de uma equipe exige uma gestão que motive e inspire a confiança de seus colaboradores. Um profissional que trabalha feliz e satisfeito estará sempre focado em alcançar suas metas e aceitará novos desafios para se superar. Seguem abaixo cinco ações que a gestão deve ter para motivá-los:

1 - Desafio

"Aquele que procura pérolas deve mergulhar fundo.” (John Dryden)

A maioria dos profissionais potencializa sua performance quando desafiados e colocados à prova. São os “apaixonados por recordes”, profissionais que amam o que fazem e estão continuamente em busca da superação. Portanto, identifique estes em seu grupo e lhes propicie fatos novos, que fujam da rotina, que exija um algo mais.

Momentos instigantes para provarem e mostrarem seu potencial

O líder motivador é aquele que encara os desafios como uma grande oportunidade e transmite isso à sua equipe, elevando as expectativas de todos. Ao utilizar desafios para motivar, lembre-se que a meritocracia é fundamental para que seu time continue a agigantar os resultados.

2 - Reconhecimento

Por que economizar elogios? Já parou pra pensar como algumas pessoas são fortemente impulsionadas quando reconhecidas publicamente? Além de não custar nada, um elogio faz maravilhas e é um estímulo poderoso, que motiva as pessoas e as tornam ainda mais dedicadas e esforçadas.

Repare que, quando você faz um elogio merecido e verdadeiro a uma pessoa, além de agradá-la, você faz com que ela se preocupe em fazer jus às suas palavras e, assim, manter a reputação sobre o que foi dito.

3 - Treinamento

“Quanto mais você sua nos treinamentos, menos você sangra no campo de batalha.” (Colonel Red)

Aposte na constante capacitação dos seus colaboradores. Isso proporciona a eles uma maior confiança e credibilidade para abordar o cliente, argumentos variados para vencer as objeções e um repertório de técnicas para aumentar os resultados.

Prefira cursos e treinamentos que estimulam a parte pragmática, enfatizam os exemplos práticos e interativos. Isso gera fácil assimilação e aplicabilidade imediata dos ensinamentos. O treinamento realça o conhecimento e ninguém ama aquilo que não conhece.

Lembre-se da frase de um campeão mundial de golfe, Tiger Woods: “Quanto mais eu treino mais sorte eu tenho”.

4 - Acompanhamento

O que provavelmente acontece com as notas escolares do filho se os pais não se interessam?

Para manter o bom desempenho é fundamental se interessar, apoiar, ajudar o time e emitir feedback para as pessoas ao seu redor. Comandar não é apenas cobrar e criticar. Afinal, estrutura muito rígida normalmente desestimula.

É primordial haver reuniões e encontros periódicos e interessantes com data e hora previamente marcados, onde o líder estabeleça claramente as metas. Permita que todos tenham um momento para falar e apresentar seus resultados, pois participação gera comprometimento. E, acima de tudo, não se esqueça de celebrar as vitórias!

5 - Foco

“Se você acredita que pode, você tem razão. Se você acredita que não pode, também tem razão.” (Henry Ford)

Um grande líder dá o exemplo, atinge suas metas, inspira e transforma pessoas e resultados. Aliás, meta é saber AONDE quer chegar, planejamento é saber COMO fazer para chegar lá. Sua equipe jamais pode perder o foco. É preciso ter a meta clara em mente e persegui-la até atingir.

Confira sempre o nível de disciplina e persistência da sua equipe. Afinal, estes dois ingredientes é que vão ligar o sonho à realização.

Fonte: Administradores

4/5/2017

A comissão mista de deputados e senadores que avalia a Medida Provisória n.º 766, conhecida como ‘quase-Refis’, aprovou o parecer do relator, o deputado federal Newton Cardoso Junior (PMDB-MG), que transforma a medida em um super programa de parcelamento e perdão de dívidas tributárias para empresas.

O texto aprovado na comissão altera completamente a primeira versão proposta. Antes apenas empresas com prejuízos fiscais, gerados pelos anos de prejuízo contábil, poderiam ter de fato um benefício, mas não tinham qualquer desconto. O parcelamento era em até 120 vezes. Agora, toda e qualquer empresa terá benefícios para participar do programa, mesmo que não tenha os tais prejuízos fiscais. As dívidas poderão ser pagas com desconto de 90% do valor das multas, de 99% do valor dos juros e honorários e ainda parcelado em 240 vezes.

Os prejuízos fiscais passam a ter uma versão turbinada. Pela nova redação, o valor efetivo a ser usado dos prejuízos será 2,5 vezes maior. Na prática, será criado caixa para as empresas. Isso acontece porque hoje as empresas usam o prejuízo fiscal como base de cálculo. Se ela tem R$ 100 milhões em prejuízo, levando em conta as alíquotas dos impostos de 34% (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido), passa a poder usar R$ 34 milhões para abater a dívida. Agora, o porcentual será multiplicado. Sendo assim, nesse exemplo, chegaria a 85%.

Como o projeto está criando dinheiro, a Receita Federal efetivamente terá perda de arrecadação. Para tentar evitar que o dinheiro acabe sendo distribuído a acionistas como lucro, há uma previsão para que esse recurso fique dentro da empresa, numa conta contábil chamada “reserva de capital”.

A justificativa do relator para tamanha alteração foi justamente a de que as empresas precisam neste momento de crise um alívio para poder ajudar na retomada da economia.

Além dos descontos e do prazo maior de pagamento, a primeira parcela, em que se exigia pagamento em dinheiro, agora poderá ser paga com imóveis ou precatórios. Os contribuintes que pagarem seis parcelas em dia, terão bônus de 10% de desconto nos juros das prestações seguintes. O programa de parcelamento em 240 vezes se estenderá para autarquias e fundações públicas. Isso significa que empresas que tiverem dívidas de processos no Banco Central ou na Comissão de Valores Mobiliários, por exemplo, poderão encerrar os processos pagamento em até 240 vezes e ainda com desconto de 50%.

Fonte: O Estado de S. Paulo

4/5/2017


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou um pacote com novos programas de parcelamentos de débitos de tributos como ICMS, IPVA e ITCMD, com abatimento de até 75% nas multas e de até 60% nos juros. O pacote inclui também medidas para acelerar os julgamentos dos recursos dos contribuintes contra autos de infração no Tribunal de Impostos e Taxas (TIT). Hoje há cerca de 10 mil processos em tramitação no tribunal, com valor total de R$ 100 bilhões.

A proposta de parcelamento de débitos inscritos ou não na dívida ativa do ICMS foi enviada ontem ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e deverá dar origem a um decreto. Pela proposta, no pagamento à vista, haverá redução de 60% nos juros e de 75% nas multas.

No parcelamento em até 12 meses há acréscimo financeiro de 0,64% ao mês, com redução de 50% nas multas e 40% nos juros. Essa redução de multa e juros é a mesma para parcelamentos de 13 a 30 meses ou de 31 a 60 meses. O que muda para esses dois casos são os acréscimos financeiros, de 0,8% ao mês e de 1% ao mês, respectivamente.

O parcelamento do IPVA e do ITCMD, cobrado sobre heranças e doações, consta de projeto de lei que deverá ser votado pela Assembleia Legislativa. De acordo com a minuta da lei, será possível pagar à vista com descontos de 75% na multa e 60% nos juros. Ou, respectivamente, com descontos de 50% e 40% no parcelamento em até 18 vezes.

O prazo de adesão aos parcelamentos deve ser de 15 de julho a 15 de agosto deste ano. Para os três tributos poderão ser incluídos débitos relativos a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016. Segundo o secretário de Fazenda, Hélcio Tokeshi, os novos parcelamentos devem gerar ao Estado receita de R$ 2 bilhões.

O projeto de lei que propõe parcelamento de IPVA e ITCMD também faz mudanças no TIT, um colegiado de juízes formado por metade de representantes da Fazenda e outra metade dos contribuintes. O tribunal administrativo passará a julgar apenas processos cujo débito em discussão seja de 35 mil UFESPs ou mais. Atualmente, isso equivale a cerca de R$ 875 mil, incluindo o imposto devido, multa e juros.

Como hoje o TIT julga débitos de 5 mil UFESPs em diante, a medida reduzirá o volume de recursos que serão julgados pelo órgão. “Os autos que correspondam a valor menor de 35 mil UFESPs também serão julgados por dois graus de jurisdição, mas não subirão mais ao TIT”, afirma Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, coordenador da Administração Tributária (CAT) da Fazenda paulista.

Também para reduzir o estoque de processos deverão ser editadas mais súmulas vinculantes pelo TIT. A súmula é um instrumento que pacifica o entendimento do tribunal sobre temas já muito debatidos. Por ser vinculante, ela deve ser obrigatoriamente aplicada em casos sobre o mesmo assunto.

Para a edição de novas súmulas bastarão 2/3 dos votos e não 3/4 dos juízes, e a nova lei garante que haverá ao menos uma sessão por ano para a edição de súmulas. “Um quórum menor para a aprovação de súmulas facilita sua produção e, consequentemente, o julgamento mais rápido dos temas sumulados”, diz Carvalho.

A proposta também determina várias outras mudanças que contemplam as câmaras julgadoras e também a Câmara Superior.

Fonte: Valor Econômico

4/5/2017

Prezado Cliente,

Prezando a qualidade e excelência de nossos serviços, informamos que no dia 12/05 no período das 08:00 as 10:00 não haverá expediente, em virtude de treinamento dos nossos colaboradores.

Paulo Godoy

26/4/2017

A ideia mais simples do mundo. É assim que Simon Sinek, autor do bestseller Por que? Como Grandes Líderes Inspiram Ação, resume o círculo dourado, ou golden circle – seu conceito de liderança que explica como grandes líderes e organizações obtêm influência.

Sinek afirma que o padrão seguido por grandes líderes da história (sejam eles indivíduos icônicos ou mesmo a companhia mais valiosa do mundo) é inspirar as pessoas a tomarem uma ação. Para ele, no entanto, isso só acontece quando as pessoas não compram o que você faz, mas sim sua motivação para fazê-lo.

Um propósito

A Apple, atualmente a empresa mais valiosa do mundo, é um exemplo. Sinek explica que a empresa apresenta sua crença em desafiar o status quo através da criação de produtos bem projetados, fáceis de usar e com uma interface amigável.

Ou seja, não se trata de meramente fabricar computadores, mas de uma causa: think different (pense diferente). E toda a comunicação da marca é focada nessa causa, e não em simplesmente fazer ótimos computadores. “O objetivo não é fazer negócios com todo mundo que precisa do que você tem, mas fazer negócios com pessoas que acreditam no que você acredita”, conta em sua Ted Talk.

Martin Luther King Jr, o líder do movimento pelos direitos civis no Estados Unidos durante os anos 1950, também é um exemplo do poder do “por que”. Segundo Sinek, o discurso que usava para abordar o problema do racismo não era focado no ele achava que precisava mudar na América, mas sim no que ele acreditava. “E, a propósito, ele fez o discurso ‘Eu tenho um sonho‘, e não ‘Eu tenho um plano’“, conclui.

Não que o plano seja menos importante, mas é o sonho que vai engajar outras pessoas no seu projeto ou mesmo no seu produto. E o Golden Circle é uma ferramenta que pode te ajudar a entender esse propósito.

No papel, a ferramenta toma a forma de três círculos, um dentro do outro. O círculo maior significa o que você faz (quais são seus produtos e serviços ou sua função individual). O círculo do meio é como você faz tal coisa (sua proposta de valor ou seu diferencial, por exemplo).


Por último, e mais importante, o círculo central é o por que você faz aquilo. “E não é ‘ter lucro’, porque isso é um resultado”, explica Sinek. “Quero dizer: qual é seu propósito? Qual é a causa? Qual é a sua crença? Por que sua organização existe? Por que você sai da cama de manhã? E por que alguém deveria se importar? ”

Esse deve ser o passo inicial. Segundo o modelo, para conseguir sua influência e conquistar outros, líderes e organizações inspiradores devem inverter a lógica comum de comunicação (eu faço tal coisa de tal jeito por tal motivo) e se comunicam de dentro para fora (eu acredito nisso e, por esse motivo, trabalho de tal maneira para criar tal coisa).

Essa estratégia também se estende à forma como você lida com o seu emprego ou as organizações com que se envolve. Quando você trabalha em um lugar em que acredita, não trabalha só pelo salário, mas baseado em um alinhamento de valores. A diferença aparece na performance e no comprometimento cotidianos.

“Sejam eles indivíduos ou organizações, seguimos aqueles que lideram porque queremos segui-los”, conclui Sinek. “E esses que começam com o ‘por que’ possuem a habilidade de inspirar aqueles à sua volta ou encontrar aqueles que os inspiram. ”

Fonte: Na Prática

26/4/2017

Sob pena de caracterizar-se discriminação, é vedado às empresas, por expressa previsão legal, exigir testes de gravidez de suas empregadas durante os exames admissionais ou ao longo do contrato de trabalho. É o que determina o artigo 1º da Lei 9.029/95, abaixo transcrito:

Art. 1º Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.

Art. 2º Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias:

I – a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou a estado de gravidez.

Não obstante, a CLT também dispõe nesse mesmo sentido, a saber:

Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado:

IV – exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego.

Essa vedação tem gerado grande insegurança em relação à demissão imotivada de mulheres em idade fértil, pois o empregador, ao rescindir o contrato de trabalho de empregadas em determinada faixa etária, jamais terá certeza se a rescisão contratual levada a efeito é plenamente válida ou não.

Desse modo, podemos afirmar, neste primeiro ponto, que a legislação indica que a discriminação com relação à exigência de teste de gravidez se refere apenas ao acesso à relação de emprego (admissional) ou sua manutenção (periódico/retorno/mudança), sendo silente em relação à demissão (demissional), exceto em algumas situações nas quais o exame é necessário, como nas vagas para técnico em radiologia, por exemplo, onde o bebê correria riscos se a mãe ficasse exposta aos raios-X.

Ainda são poucas as decisões que tratam do tema, e não daria para dizer que há uma jurisprudência consolidada. Mas existem julgados nesse sentido no Tribunal Superior do Trabalho e nos tribunais regionais do Trabalho de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

Pelo teor da jurisprudência, nota-se que não há qualquer inovação jurídica quanto aos aspectos da legislação citada, apenas tem se firmado no sentido da interpretação estrita da Lei 9.029/95, já que o dispositivo legal não se manifesta de forma expressa sobre a proibição da solicitação de teste de gravidez no ato de demissão do empregado.

Por falta de previsão legal, essa mesma jurisprudência caminha no sentido de que o empregador pode solicitar o teste no exame demissional, com o objetivo de evitar futuras ações judiciais, já que a gestante tem estabilidade garantida desde a concepção até cinco meses após o nascimento de seu filho.

A medida, aliás, atenderia aos anseios da própria trabalhadora gestante, com garantia de emprego e salário, bem como a licença-maternidade, propiciando uma gravidez tranquila e saudável, sem necessidade de uma reclamatória trabalhista.

Importante destacar que, apesar de tendência, não se trata de uma posição unânime, existindo aqueles que defendem se tratar de uma atitude discriminatória, onde uma corrente divergente e minoritária de juízes considera o procedimento como violação da intimidade e da privacidade da empregada, mesmo no momento da demissão.

Opinio Juris, sob o aspecto legal e pela tendência dos julgados, não vejo impedimento na implementação pelas empresas do teste de gravidez na demissão, pois entendo se tratar de uma conduta que preserva todos os interessados. Solicitar o exame traz uma proteção a mais ao empresário, à empregada e, sobretudo, à criança que vai nascer. No entanto, recomendo alguns cuidados que devem ser observados, quais sejam:

– que haja a concordância expressa da empregada para a realização;

– que a empregada não se negue a fazê-lo;

– que essa manifestação de vontade (positiva ou negativa) seja reduzida a termo;

– que o exame seja custeado pela empresa;

– que o resultado seja mantido restrito apenas ao empregador e à empregada;

– que essa solicitação de exame também esteja no plano de demissão da empresa como opcional e extensivo a – todas as empregadas que se desligarem da companhia.

Desse modo, para fins de preservar que ambas as partes não tenham prejuízo em decorrência de uma rescisão contratual vedada pela condição de proibição que era desconhecida pelo empregador ou por ambas as partes, no momento em que ela foi executada, é cada vez mais latente que a Justiça do Trabalho reconheça como válida a inclusão de teste de gravidez nos exames demissionais.

Nesse diapasão, sustento não haver qualquer ilegalidade ou condição discriminatória, sendo lícita a realização do teste de gravidez no exame demissional. Não vejo objeção no ato de a empresa fazer com que a empregada assine declaração de que desconhece estar grávida e que, se estiver, seja convidada a continuar em seu posto, após exame médico comprobatório. Se ela se recusar, outras duas pessoas podem ser testemunhas de que a oportunidade lhe foi oferecida.

Se a empresa receber uma reclamação desse tipo, poderá se defender e até argumentar ocorrência de má-fé. Tal conduta poderá minimizar os riscos de a empresa ser condenada em futura reclamatória trabalhista a arcar com prejuízos oriundos de demissão de empregada gestante cuja condição era desconhecida no momento da rescisão contratual, pois a empresa terá como provar em sua defesa que agiu de boa-fé e tomou todas as medidas possíveis para evitar que uma rescisão contratual vedada fosse realizada.

O exame ainda evitaria que a empresa tivesse que arcar posteriormente com os salários e verbas dos 14 meses de estabilidade, sem que a gestante tenha trabalhado durante a gravidez. Como a funcionária tem dois anos para entrar na Justiça, poderia pleitear a estabilidade após o tempo de gravidez, sendo indenizada por isso.

As decisões tratando deste tema indicam que a jurisprudência irá se firmar no sentido de permitir a inclusão do teste de gravidez quando da realização do exame demissional, e é possível entender que a Justiça procura assegurar o direito:

– à empresa, que evitará futura reclamação trabalhista;

– à empregada, que terá seu direito a estabilidade garantido;

– ao bebê, que vai precisar ser cuidado e amparado, e para isso é preciso

O recurso financeiro, que pode advir da estabilidade do emprego da mãe.

Por fim, há que se destacar que tramita no Congresso Nacional, de autoria do deputado federal Laércio Oliveira (SD-SE), o Projeto de Lei 6.074/16, que tem como intuito incluir o parágrafo 8º no artigo 168 da CLT, a regulamentação da necessidade de, quando da demissão da trabalhadora, está submeter-se a teste ou exame de gravidez, com o objetivo de garantir a estabilidade provisória concedida às gestantes, com vistas a pacificar essa questão e trazer maior segurança jurídica para essa medida adotada pelas empresas. Em consulta realizada em 6/4/2017, a situação desse projeto de lei mostra que o mesmo aguarda designação de relator na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

Aqueles que defendem esse ponto de vista dizem que a medida resguarda a empresa da conduta muitas vezes repetida de parte de empregadas, que, despedidas, não informam estarem grávidas, saem, trabalham em outra empresa, ou sequer trabalham, e lá pelo oitavo mês de gravidez reclamam, numa época em que dificilmente podem ser obrigadas a retornar.

Fonte: Revista Consultor Jurídico


26/4/2017

A apenas quatro dias do prazo final para a entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2017, os contribuintes devem se apressar para separar documentos e fechar os dados exigidos na prestação de contas ao Leão.

O documento deverá ser enviado à Receita Federal até as 23h59 da próxima sexta-feira, dia 28/4. Quem perde o prazo paga multa que varia de 20% do tributo devido, com valor mínimo de R$ 165,74. São esperados 28,3 milhões de informes de IR este ano, mas os últimos dados disponíveis apontavam que metade ou cerca de 14 milhões de brasileiros ainda não cumpriram a obrigação fiscal.

Especialistas alertam para os riscos da correria de última hora para juntar comprovantes, checar dados, buscar documentos que ainda faltam e tirar dúvidas. Erros banais e omissão de rendimentos, por exemplo, abrem caminho para a retenção do informe na malha fina.

Para o supervisor nacional do programa de IR da Receita, Joaquim Adir, o atraso virou rotina. “Entra ano e sai ano, é a mesma coisa. Parece que o brasileiro gosta de deixar tudo para a última hora”, diz ele sobre o grande contingente de contribuintes que acaba entregando a declaração nos últimos minutos.

“Na última hora, com pressa, erros de digitação, troca de dados e ausência de documentos estão entre os principais problemas”, alerta o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Mario Berti.

Berti destaca, contudo, que o importante é o contribuinte “não entrar em pânico”, pois ainda dá tempo de organizar tudo. “Sem perder a cabeça, dá para não deixar de se beneficiar das deduções legais”, como no caso de despesas com dependentes, pensão alimentícia, empregada doméstica, tratamento de saúde, entre outros, afirma.

Fonte: Correio Braziliense

20/4/2017

Comandar equipes que trabalham diariamente no mesmo espaço físico, com contato direto e pessoal, é um desafio muito grande. Mesmo que você acompanhe de perto todas as etapas do trabalho, algumas situações vão sair do controle, pois é inevitável que surjam imprevistos ao longo da jornada de um líder.

No caso de quem é responsável pela coordenação de uma equipe de campo, estas situações que fogem do planejado são ainda mais comuns, pois os funcionários nem sempre estarão ao seu alcance. Na verdade, o ideal é justamente o contrário, ou seja, que eles estejam justamente em campo na maior parte do tempo. Além disso, nem sempre é possível fazer a comunicação de maneira direta, o que dá margem para desentendimentos e possíveis erros.

Nos últimos anos, a tecnologia avançou bastante e se tornou uma aliada indispensável. Apesar disso, por mais que o líder queira, não é possível acompanhar todas as etapas de uma venda e saber, de forma precisa, se o seu time está oferecendo os melhores produtos e proporcionando uma boa experiência para o cliente.

Algumas práticas, no entanto, são capazes de ajudar a tornar a gestão de equipes uma tarefa mais simples, eliminar parte dessas dúvidas e, consequentemente, atingir resultados melhores. Confira uma lista com sete dicas que vão aprimorar o jeito como você gerencia seu time:

Faça um bom planejamento

Uma das questões mais importantes para quem deseja comandar uma equipe é ter um bom - planejamento. Antes de cobrar resultados dos colaboradores, é necessário determinar metas. Invista nessa etapa e defina os objetivos de seu time, tanto a curto quanto a longo prazo.

Conheça sua demanda e elabore as tarefas que vão ser executadas diariamente, evitando sobrecarga ou períodos ociosos. Hoje é possível contar com aplicativos e ferramentas que te ajudam a fazer quase tudo - de organizar as atividades do dia a lembrar de beber água em um determinado intervalo de tempo. Não tenha medo de recorrer a eles.

2) Marque reuniões com frequência

Encaradas como pouco produtivas e muitos casos, as reuniões são temidas por grande parte dos funcionários. Apesar disso, é importante manter a proximidade com seus funcionários. Os encontros para orientar e alinhar o que deve ser feito e o que é prioridade contribuem para um rendimento melhor.

Manter contato pessoal com os colaboradores é de grande importância para o desenvolvimento do trabalho. Ela precisa saber que não é gerida apenas por metas - KPI (Key Performance Indicator, ou Indicadores-Chave de Desempenho) e tempo médio de entrega. A periodicidade vai depender da disponibilidade de todos. Encontros diários são inviáveis por causa da rotina pesada? Tente reuniões semanais, ou até mesmo quinzenais.

3) Valorize a gestão por exceção

É impossível saber o que cada um dos seus funcionários está fazendo o tempo todo. Portanto, ao invés, de se preocupar com todos eles, foque nos que são exceções, tanto para o bem quanto para o mal.

Caso um vendedor tenha dificuldades para atingir as metas, por exemplo, procure saber o que está acontecendo especificamente com ele e o que deve ser feito para melhorar o desempenho. Ao mesmo tempo, procure saber o que aquele funcionário ideal, que sempre consegue alcançar os objetivos primeiro, faz de diferente. O que está dando errado deve ser corrigido e o que está dando certo pode ser repassado como conhecimento para o time.

4) Aplique a melhoria contínua

De nada adianta corrigir um erro para cometê-lo novamente pouco tempo depois. Resolver um problema é importante, mas garantir que ele não vai voltar a acontecer é fundamental. Por isso, estude o que deu errado e aprenda com o que melhorou.

Melhorar a gestão de equipes deve ser uma ação contínua, que gere benefícios para todos, assim evitando perda de tempo e recursos com a correção do mesmo problema por diversas vezes.

5) Analise o desempenho

Os indicadores de desempenho estão disponíveis e devem ser usados. Mas é importante prestar atenção na forma como isso é feito e aplicado para melhorar o trabalho do funcionário, evitando uma poluição de indicadores.

Na prática, priorize os procedimentos mais importantes e selecione quais são dignos de alerta. Se o objetivo é aumentar o número de visitas de um técnico de manutenção naquele dia, avise-o apenas caso esse número esteja abaixo do que foi estabelecido como meta. Quando mais de um indicador está abaixo do ideal, é função da empresa e do gestor apontar no que é importante focar.

6) Mostre formas de otimizar

As ferramentas de otimização são fundamentais para o trabalho do gestor. Pense nelas como um “caminho das pedras”. Elas vão te dar todos os dados necessários para trabalhar o que precisa ser melhorado.

A análise dos números, porém, pode ser feita por praticamente qualquer pessoa. Aqui, o toque pessoal é o que vai falar mais alto. Cada vendedor, promotor ou técnico tem sua particularidade, por isso é importante que cada um seja tratado de forma específica. Ajude seu funcionário a enxergar, de maneira clara, como os objetivos podem ser atingidos com dicas e exemplos práticos.

7) Use a tecnologia

Não tenha medo de usar a tecnologia ao seu favor. Bots que enviam mensagens automáticas; algoritmos que ajudam a calcular o potencial de consumo de uma região específica; consulta a comentários e reclamações publicadas em redes sociais e gamification são ferramentas que podem ajudar. A tecnologia deve ser vista como aliada na gestão de equipes.

Existem softwares que são capazes de indicar o quanto uma loja vai crescer e isso, consequentemente, pode indicar o tanto que a sua venda pode aumentar. Portanto, aproveite e mantenha o foco nos dados do futuro para conseguir avançar, não nos do passado. Se um jogo pode tornar a busca por resultados uma atividade mais agradável e servir de incentivo para o funcionário, invista nesse formato.

A questão mais importante é se lembrar que essas tecnologias funcionam como uma forma de facilitar o seu trabalho e não de substituí-lo. Referências, conhecimento pessoal e relacionamento com a equipe são únicos e não vão deixar de ser reconhecidos. A soma do avanço tecnológico ao toque individual do gestor resulta em uma gestão de equipes de campo ideal. Para alcançar esse nível, é fundamental saber onde termina o limite da tecnologia e onde começa o trabalho do profissional.

Fonte: IG - Economia

20/4/2017

1. Brasil: 2.600 horas (é mais que o dobro do 2º colocado!)
2. Bolívia: 1.080 horas
3. Vietnã: 941 horas
4. Nigéria: 938 horas
5. Venezuela: 864 horas
6. Bielorrússia: 798 horas
7. Chade: 732 horas
8. Mauritânia: 696 horas
9. Senegal: 666 horas
10. Ucrânia: 657 horas

O BRASIL TEM A MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA DO MUNDO

TRIBUTOS NO BRASIL

GERAIS

Medicamentos: 36%
Luz: 45,81%
Telefone: 47,87%
Gasolina: 57,03%
Cigarro:81,68%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS

Carne bovina: 18,63%
Frango: 17,91%
Peixe: 18,02%
Sal: 29,48%
Trigo: 34,47%
Arroz: 18,00%
Óleo de soja: 37,18%
Farinha: 34,47%
Feijão: 18,00%
Açúcar: 40,40%
Leite: 33,63%
Café: 36,52%
Macarrão: 35,20%
Margarina: 37,18%
Molho tomate: 36,66%
Biscoito: 38,50%
Chocolate: 32,00%
Ovos: 21,79%
Frutas: 22,98%
Álcool: 43,28%

PRODUTOS DE LIMPEZA

Detergente: 40,50%
Sabão em pó: 42,27%
Desinfetante: 37,54%
Água sanitária: 37,84%
Esponja de aço: 44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE

Sabonete: 42%
Xampu: 52,35%
Condicionador: 47,01%
Desodorante: 47,25%
Papel Higiênico: 40,50%
Pasta de Dente: 42,00%

MATERIAL ESCOLAR

Caneta: 48,69%
Lápis: 36,19%
Borracha: 44,39%
Estojo: 41,53%
Pastas plásticas: 41,17%
Agenda: 44,39%
Papel sulfite: 38,97%
Livros: 13,18%
Papel: 38,97%

BEBIDAS

Refresco em pó: 38,32%
Suco: 37,84%
Água: 45,11%
Cerveja: 56,00%
Cachaça: 83,07%
Refrigerante : 47,00%

PRODUTOS

Sapatos: 37,37%
Roupas: 37,84%

ELETRODOMÉSTICOS

Computador: 38,00%
Telefone Celular: 41,00%
Ventilador: 43,16%
Liquidificador: 43,64%
Refrigerador: 47,06%
Microondas: 56,99%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Tijolo: 34,23%
Telha: 34,47%
Móveis: 37,56%
Tinta: 45,77%
Casa popular: 49,02%

MENSALIDADE ESCOLAR: 37,68% (ISS DE 5%)

Paulo Godoy

20/4/2017

A Caixa Econômica Federal aprovou e divulgou o cronograma de implantação do eSocial e o Leiaute eSocial versão 2.2.01. A medida foi publicada por meio da Circular nº 761, de 12 de abril de 2017, presente no Diário Oficial da União.

Assim, a circular definiu que, referente aos eventos aplicáveis ao FGTS, foi aprovado o cronograma e prazo de envio de informações da seguinte forma:

– Em 1° de janeiro de 2018 para o empregador com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões reais), exceto para os eventos relativos a saúde e segurança do trabalhador (SST) que serão obrigatórios após os seis primeiros meses do início da obrigatoriedade.

– Em 1° de julho de 2018 para os demais empregadores, exceto para os eventos relativos à saúde e segurança do trabalhador (SST) que serão obrigatórios após os seis primeiros meses do início da obrigatoriedade.

Segundo a Caixa, o tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, ao Microempreendedor Individual (MEI) com empregado, ao segurado especial e ao pequeno produtor rural pessoa física será definido em atos específico.

Até 1° de julho de 2017 será disponibilizado aos empregadores ambiente de produção restrito com vistas ao aperfeiçoamento do sistema.

A circular aprovou também a versão 2.2.01 do Leiaute do eSocial, que define os eventos que compõem o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas e que deve ser observado pelo empregador, no que couber.

Fica estabelecido também que a prestação das informações pelo empregador por meio do eSocial, substituirá, na forma e nos prazos regulamentados pelo Agente Operador do FGTS, a entrega das mesmas informações a que estão sujeitos os empregadores, seja por meio de formulários, declarações ou pelo Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, naquilo que for devido.

As informações contidas nos eventos aplicáveis ao FGTS serão utilizadas pela CAIXA para consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos trabalhadores, no uso de suas atribuições legais.

A prestação das informações pelo empregador ao eSocial, por meio da transmissão de arquivos ou por meio do módulo web, deve ser realizada e os valores devidos quitados até o dia sete do mês seguinte ao que se referem, sendo antecipado o prazo final de transmissão das informações e a quitação da guia do FGTS, se for o caso, para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário no dia sete, sob pena de aplicação de cominações legais.

Como vem ocorrendo com outras obrigações do Sped, a transmissão dos eventos se dará por meio eletrônico pelo empregador, por outros obrigados a ele equiparados ou por seu representante legal, com previsão, inclusive, de uso de módulo web personalizado, como condição de tratamento diferenciado a categorias específicas de enquadramento.

A Caixa salienta ser responsabilidade do empregador prestar as informações ao eSocial no prazo fixado neste item, bem como quaisquer repercussões, no âmbito do FGTS, decorrentes da apresentação de informações ao eSocial com incorreções ou omissões, sujeitando-se às penalidades previstas na legislação vigente.

Fonte: Revista Dedução

12/4/2017

Muito se tem falado sobre o impacto que as tecnologias causam nas empresas, independentemente do mercado em que atuem. A competitividade aumentou, a exigência dos clientes também, a necessidade de investimentos não para de crescer e as equipes estão sempre mobilizadas procurando descobrir onde mais podem inovar para acompanhar tantas transformações. Tais expectativas não são diferentes quando olhamos para o departamento de RH.

É a partir desses times que o start para novas iniciativas é dado nas companhias - seja pela contratação dos melhores talentos, pela criação de um modelo que estimule os colaboradores a buscarem por estratégias inovadoras, pelo desenvolvimento de campanhas internas que incentivem o autodesenvolvimento, etc.

Portanto, as tecnologias disruptivas que chegam às empresas são fundamentais também para o RH. Pode ser por meio de uma solução inovadora com alcance global - que auxilia na gestão dos funcionários - ou ainda pelo outsourcing, no qual todo esse gerenciamento é feito por um parceiro especializado. O importante é que o RH tenha ferramentas que melhorem suas operações e imprimam eficiência ao seu dia a dia, permitindo assim que a área assuma a posição estratégica demandada dentro das companhias.

Segundo estudo da Accenture publicado em 2015, “para competir em um mundo de rápidas mudanças, o RH passará por uma profunda reformulação para que seu papel se torne um motivador de agilidade às empresas. Nesse papel, o departamento irá permitir um novo tipo de organização - projetada em torno de talentos altamente ágeis e responsivos”.

A sua empresa já está preparada para essa reformulação? Para ajudá-lo nesse desafio, listamos abaixo algumas dicas de como os departamentos de RH podem começar a trabalhar esse movimento:

Procure pelo parceiro correto

O cuidado na escolha de um parceiro que permita, por meio de soluções tecnológicas, a otimização do tempo dos profissionais de RH se torna essencial em tempos nos quais essas opções se popularizam no mercado. O outsourcing pode ser a melhor decisão para que o foco total das equipes fique naquilo que a empresa mais necessita, além de garantir que a área passe a contar com a expertise e o compliance de companhias especializadas em gestão do capital humano em todas as suas operações.

Esteja sempre próximo dos seus colaboradores

A valorização e o desenvolvimento de colaboradores são primordiais para o andamento dos negócios e a redução do turnover nas empresas, uma vez que o investimento no capital humano precisa ir além do momento da contratação de um novo empregado ou da realização de pesquisas de satisfação. Segundo a Accenture, “profissionais de RH se tornarão experts em identificar talentos e combiná-los com as principais necessidades das companhias. Para tanto, irão se basear em uma fonte de dados que possibilita a análise para além das habilidades e experiências de cada um - como suas paixões, preferências e competências”.

Promova uma cultura positiva dentro da empresa

Para o bom andamento do dia a dia de trabalho, é fundamental que seja oferecido um espaço que possibilite a troca entre colaboradores, estimulando a motivação e a busca por novos conhecimentos. Mais importante que manter uma pessoa em um cargo é entender suas capacidades, avaliando constantemente se ela se encaixa na posição em que está, seu nível de satisfação e até o interesse em trabalhar em filiais no exterior, por exemplo.

Segundo os pontos acima, a preparação do departamento de RH para uma atuação mais estratégica para a empresa pode começar dentro de casa. Portanto, o momento é de revisão de processos, compreensão profunda do papel de cada time para a otimização das rotinas e colaboração com os negócios. Só assim podemos garantir que o trabalho dessa área apoie um dos principais pilares do sucesso de uma companhia - a real gestão do capital humano.

Fonte: Administradores

12/4/2017

Como visto em nosso recente artigo, existem 7 tipos de despesas que podem ser deduzidas do Imposto de Renda 2017. Agora, vamos mostrar aquelas despesas mais doloridas que a Receita Federal não pode deduzir do valor do seu IRPF 2017, ou só em casos específicos.

Vamos lá?

Despesas que não podem ser deduzidas do IRPF

1. Despesas médicas sem recibo

O contribuinte pode deduzir gastos com saúde sem limite, incluindo dependentes ou alimentados (pessoas que recebem pensão alimentícia). Porém, isso só serve em caso no qual as despesas possuem notas fiscais, recibos ou cópia de cheques emitidos em nome do hospital ou profissional qualificado.

Desta forma, se você não guardou as notas, não será possível deduzir os gastos com este tipo de despesa.

2. Plano de saúde pago por empresa

Se o plano de saúde que você possui é pago pela empresa, o funcionário não pode abatê-lo do Imposto de Renda. Por outro lado, consultas pagas do próprio bolso que tenham sido reembolsadas parcialmente permitem a utilização da diferença não devolvida.

3. Plano de saúde de não dependente

O contribuinte só pode deduzir os gastos médicos (incluindo aí o plano de saúde) dos seus dependentes ou alimentados. Pagar para outra pessoa que não está declarada como dependente não pode. Confira a lista de quem pode ser registrado como dependente na sua declaração.

4. Remédios

Mesmo em caso de tratamento, os remédios e medicamentos comprados em farmácias não podem ser deduzidos do Imposto de Renda. Você só conseguirá declará-los se fizerem parte da conta emitida por um estabelecimento hospitalar. Caso contrário, nada feito!

5. Implantes de silicone

Algumas cirurgias plásticas já permitem ser declaradas se tiverem fins preventivos, mantenedores ou recuperadores de saúde do paciente.Entretanto, no caso do implante as próteses de silicone geralmente não podem ser incluídas a não ser que integrem a conta emitida pelo hospital em que a cirurgia foi realizada.

6. Enfermeiros e massagistas

Despesas dessa natureza só podem ser deduzidos se fizerem parte da conta do hospital. Isso quer dizer que enfermeiros particulares, cuidadores de idosos e assistentes sociais não são dedutíveis.

7. Viagem ao exterior para tratamento médico

Muito embora as despesas médicas realizadas no exterior sejam consideradas dedutíveis, havendo comprovação, as despesas com a viagem não o são. Em outras palavras, o que você gastar com deslocamento, hospedagem e alimentação não pode ser dedutível.

8. Academia

Aa aulas feitas em academias, mesmo que os exercícios sejam uma recomendação médica, não podem ser deduzidas.

9. Acupuntura

A sessão de acupuntura só será dedutível se for feita por um profissional com registro no CRM (Conselho Regional de Medicina).

10. Compra de óculos e lente de contato

Mesmo que tenham sido adquiridas com uma receita médica, lentes de contato e óculos não podem ser abatidos do Imposto de Renda. A exceção são as lentes intraoculares que estiverem em conta emitida por estabelecimento hospitalar ou profissional qualificado.

11. Gastos no veterinário

Os gastos com tratamento e consultas veterinárias dos animais de estimação não podem ser deduzidos. Quando o assunto é saúde, apenas despesas médicas com pessoas são permitidas.

12. Transporte público

Gastos com transporte público, sejam eles ônibus, trem ou metrô não podem ser deduzidos do Imposto de Renda.

13. Aluguel

Uma das maiores contas de muitas pessoas é o aluguel. E infelizmente ela não pode ser dedutível, apesar de ser obrigatoriamente informada na declaração do Imposto de Renda na ficha de Pagamentos Efetuados.

Não especificar os gastos com aluguel adequadamente pode acarretar em multa de 20% sobre o valor do aluguel.

14. Cursinho pré-vestibular

A mensalidade dos cursinhos pré-vestibulares não são dedutíveis. Educação pré-escolar, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior (graduação, pós, mestrado e doutorado), bem como cursos profissionalizantes e de especialização são permitidos, no entanto.

15. Cursos de idiomas, artes e esportes

Assim como os cursinhos pré-vestibulares, os cursos livres como os de Inglês, artes e esportes não podem ser dedutíveis.

16. Curso de autoescola

O gasto no curso de autoescolas para obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) não é uma despesa com instrução aos olhos da Receita Federal. Desta maneira, ele também não pode ser deduzido do IR.

17. Aquisição de livros e material escolar

Mesmo que o propósito seja educacional, livros e material técnico não podem ser abatidos do IR. A regra para a aquisição de material escolar é idêntica.

18. Pensão paga sem decisão judicial

As pensões dedutíveis são aquelas com decisão judicial, por escritura pública ou acordo homologado judicialmente. Pensões pagas espontaneamente ou com acordos informais não são válidas e não podem ser deduzidas.

Fonte: Sage

12/4/2017



São muitas as queixas contra o Imbróglio Tributário brasileiro, as incertezas constantes dos projetos de lei acompanhados de regras e mais regras e a instabilidade Jurídica, tornam-se uma confusão generalizada.

De acordo com o IBPT, o Brasil lança 700 normas tributárias por dia e o mais interessante é que se juntarmos todas as normas em um só livro, este livro teria o peso de dois hipopótamos. Para se ter uma noção, uma empresa de pequeno porte tem mais de 280 obrigações anuais com o governo Federal, Estadual, Municipal, Trabalhista e Previdenciári. Estamos à mercê de leis antigas e ultrapassadas, muitas são da década de 40, há tanta incerteza na legislação tributária que nem o passado no Brasil sequer é previsível, temos casos de empresas canceladas há mais de 5 anos que estão recebendo cobrança de impostos, é um verdadeiro absurdo! Aonde vamos chegar...ou onde chegamos?!

Se quisermos assegurar uma economia crescente, gerando empregos e impostos, necessitamos urgente de uma Reforma Tributária e Trabalhista!

Paulo Godoy

10/4/2017

É com muita alegria que divido com todos um pouquinho de nossa história.

Há vinte e oito anos fundei a Diagrama, na época tinha apenas 24 anos e já havia trabalhado em dois escritórios de contabilidade onde adquiri experiência suficiente para encarar a complexa legislação tributária brasileira.

Iniciei com uma estrutura bem básica, contratei apenas uma colaboradora e me encarregava de todas as tarefas, inclusive da faxina e dos serviços de office boy. Foram dias de muitas lutas, entre vitórias e derrotas adquiri muita experiência, inclusive trabalhei para fiscais e elaborei muitas declarações de IRPF para políticos. Na época não existia tecnologia tais como computadores, impressoras ou fax, eram dias de muito trabalho e retrabalho, inclusive na contabilização dos registros diários das empresas.

Desde então acompanhamos inúmeras mudanças na legislação, passamos por inúmeras crises e chegamos hoje aqui. Primeiramente agradeço a DEUS pois Ele sempre nos ajudou e atualmente conquistamos o mercado contábil paulista onde somos referência, não só entre nossos clientes, mas também entre nossos concorrentes.

Em agosto promovi uma palestra em Campos do Jordão para mais de 1.000 profissionais da minha área, dividi um pouquinho de minha experiência, demonstrei a tecnologia de inovação que hoje detemos, não apenas na área tributária, mas também na área de TI.

Nosso departamento de TI é próprio há vinte anos, na nossa história nunca tivemos uma invasão hacker que fosse bem-sucedida, nossa segurança é uma das mais avançadas pois combinamos diversas portas e senhas mutantes desenvolvidas aqui na Diagrama, nossos backups são em Nuvem já há quinze anos. Mantemos também todos os registros de nossos clientes dos últimos seis anos em backup (obedecendo assim o prazo prescricional de 5 anos). Nosso sistema operacional se integra a qualquer sistema utilizado atualmente por nossos clientes.

Em agosto de 2016 constituímos também a Diagrama Invest, uma empresa subsidiária que nasceu da necessidade de rentabilizar melhor a disponibilidade financeira dos nossos clientes, principalmente em épocas de crise como a que estamos vivendo, começamos nossa operação homologada pela XP investimentos e já ocupamos o segundo lugar em gestão de investimentos entre os escritórios regionais, obtendo lucros significativos e expressivos aos nossos clientes, quando comparados aos investimentos bancários. Desenvolvemos também gestão de fundos para compra de empresas e investimentos, Valuation, venda de empresas, planejamento financeiro, entre outros.

Nestes vinte e oito anos temos clientes que estão conosco deste o início de nossa existência!

Quero agradecer a você, nosso cliente, que sempre depositou e deposita confiança em nossos trabalhos para assim cuidarmos do seu negócio, de uma forma ampla e irrestrita!

Paulo Godoy

27/3/2017

No mercado de trabalho, já me deparei com profissionais diversos. Cada um com características que os diferenciavam dos demais.

Algumas, no entanto, foram mais recorrentes entre aqueles que se destacaram nas equipes. Os profissionais com esses atributos, que explico a seguir, costumam ser cobiçados pelas empresas e constroem carreiras sólidas e de sucesso.

E não é apenas para os patrões que esses profissionais fazem a diferença. Eles também contribuem para deixar o clima de trabalho mais ameno e servem de exemplo e fonte de motivação para o restante da equipe. Selecionei aqui as 10 características mais comuns entre esses profissionais. Confira:

Comprometimento com o resultado

O profissional de sucesso tem sempre em mente os resultados que pretende alcançar. Tanto os resultados pessoais, quanto os resultados esperados pela empresa e por sua equipe. Para isso, ele se esforça em compreender o que esperam dele e se compromete verdadeiramente em alcançar esses objetivos. Afinal de contas, como diz aquela velha máxima, para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve. Para alcançar resultados, é preciso ter foco e entender exatamente onde se espera chegar.

Formar sempre

Para ter sucesso na vida profissional, sobretudo em cargos de liderança, é indispensável que o indivíduo tenha aptidão em lidar com pessoas. Não só isso. É preciso que eles contribuam na formação dessas pessoas, para que aqueles que convivam com ele saiam sempre renovados e profissionais ainda melhores.

Alta disponibilidade

Do mais alto escalão do organograma, à sua base, o profissional de sucesso está sempre disponível para todos. É fundamental que ele não seja seletivo e que saiba lidar com as pessoas independentemente de seus cargos. Há sempre algo a aprender e a ensinar, por isso, se você quer ser bem-sucedido precisa aprender a ouvir.

Acompanhamento contínuo

Não há como evoluir, se você não sabe bem como são seus processos, objetivos e métodos. Aqueles que se destacam no mercado de trabalho fazem um acompanhamento contínuo de suas atividades e seguem um script do que deve ser feito. Pode parecer banal, mas a organização da rotina, até mesmo por meio de uma agenda, é fundamental para quem pretende ter um lugar ao sol.

Visão financeira

Em qualquer empresa, cujo o principal objetivo seja a obtenção de lucro, estar de olho nos números é essencial. Um bom profissional deve ficar atento aos resultados práticos de seu trabalho, aos valores financeiros que gera para a empresa. Aprender a medir quanto o seu esforço vale, é difícil, mas é fundamental.

Compreender o melhor das pessoas

Todo mundo tem habilidades e fraquezas. O bom profissional, especialmente aquele que exerce um cargo de liderança, compreende e extrai o melhor das pessoas. Além disso, ele aprende como motivar sua equipe para obter melhores resultados. É preciso estar atento às pessoas ao redor para compreendê-las e consequentemente fazê-las entregar aquilo que elas fazem melhor.

Insatisfeitos crônicos

Não, não estamos falando de pessoas ranzinzas e antipáticas. Estamos falando sobre aqueles profissionais que nunca ficam acomodados. Aqueles que sabem que sempre é possível melhorar. A pequena diferença, entre o ranzinza e o insatisfeito crônico, está na maneira como eles lidam com sua insatisfação. Ao invés de reclamar, elas usam esse olhar crítico para se aprimorarem e produzirem ainda mais e melhor.

Maturidade profissional

A maturidade traz benefícios para a vida pessoal e também para a profissional. Ao alcançar esse estado, o profissional já aprendeu com seus erros e também com os erros dos outros. Ele consegue tirar o que de melhor a vida o ensinou. Por isso, está bem preparado para lidar com as adversidades e consegue ter uma visão geral de tudo o que lhe rodeia.

Sensibilidade com as situações

Empatia. Essa é uma característica comum aos profissionais bem-sucedidos. Ele consegue compreender as dificuldades e as necessidades do cliente, da equipe, dos fornecedores e de todos aqueles que estejam envolvidos no projeto. Essa sensibilidade o ajuda a entender e atender às demandas, fazendo o processo da forma mais completa possível.

Deixar o orgulho de lado

Bons profissionais estão sempre prontos para ouvir e para reconhecer suas fragilidades e erros. E isso não quer dizer que eles não tenham uma postura firme. Apenas, aceitam que podem haver soluções melhores do que as sugeridas por eles. É preciso estar aberto para ouvir opiniões.

E então, conseguiu identificar alguma dessas características em você ou em algum colega de trabalho? Em quais pontos acha que precisa melhorar?

Fonte: Administradores

27/3/2017

O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que o governo federal não pode incluir o ICMS na base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. O PIS e a Cofins são contribuições realizadas por empresas com a finalidade de ajudar a financiar a Previdência Social e o seguro-desemprego.

O placar final foi de 6 votos a 4, a favor do recurso. Por maioria de votos, o Plenário acolheu a orientação da relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, e votou pela desvinculação do ICMS do PIS e da Cofins. O resultado é uma derrota importante para o Governo Federal, que perderá R$ 20 bilhões por ano.

Os argumentos da Advocacia Geral da União, contrários ao pedido, foram o impacto econômico com as ações judiciais e a futura perda de arrecadação gerada pela cobrança, considerada, agora, como inconstitucional.

Para os empresários isso reflete em menores custos e com isso maior produção. E para o consumidor o custo de aquisição do produto deverá cair.

Estima-se pelo menos 10 mil processos suspensos no país atualmente aguardando a decisão do Supremo, onde os Ministros que votaram pela desvinculação do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins avaliaram que o imposto de circulação de mercadorias e serviços não compõe o faturamento ou a receita bruta das empresas.

Embora seja um imposto, o ICMS é repassado diretamente pelas empresas ao consumidor, destacado inclusive na nota fiscal. Por isso, representa uma entrada de dinheiro para as empresas.

O entendimento adotado foi de que o valor correspondente ao ICMS, que deve ser repassado ao fisco estadual, não integra o patrimônio do contribuinte, não representando nem faturamento e nem receita, mas simples circulação de caixa.

O PIS e a Cofins são tributos arrecadados pelo Governo Federal com base no faturamento bruto das empresas. Servem para pagar o abono salarial, seguro desemprego (PIS) e para custear serviços como saúde e seguridade social (Cofins).

Ao vender qualquer produto, as empresas pagam o ICMS (cobrado pelos Estados) e transferem o valor para o consumidor. Por isso, o tributo aparece no balanço das empresas como uma receita.

O Supremo decidiu que essa parcela do “lucro” das empresas não entra no conceito de “receita bruta”, para fins de cálculo do valor devido de PIS e Cofins.

O tema da mudança na base de cálculo do PIS e da Cofins estava em discussão no STF há cerca de 20 anos, com reiterados pedidos de vistas pelos julgadores. A decisão privilegia todo o setor industrial brasileiro, com custos mais competitivos aos fornecedores, trazendo com isso reflexo aos consumidores com a diminuição dos preços finais.

Assim, os empresários poderão ingressar com ações judiciais requerendo a devolução dos valores pagos nos últimos 60 meses. Entretanto, o prazo para ingressar na Justiça para restituir os valores é curto, pois o Supremo deverá anunciar nas próximas semanas a modulação da decisão, que não deverá ser retroativa. Ou seja, quem não entrar na Justiça nos próximos dias corre o risco de perder o direito a resgatar esses valores.

Fonte: Administradores

27/3/2017

Representantes da indústria e do comércio, entre eles Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), se posicionaram contra a possibilidade de o governo elevar impostos para reduzir o corte no orçamento necessário para o cumprimento da meta fiscal.

Uma primeira estimativa anunciada pela equipe econômica apontou para um corte de R$ 58,2 bilhões, valor que o governo julga elevado. O aumento de imposto entraria para diminuir o contingenciamento.

O ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, disse que o governo está fazendo o máximo possível para evitar aumento de tributos, mas que não descarta essa possibilidade. “Se for necessário aumentar imposto, será o menor possível”, disse o ministro da Fazenda.

Para Burti, que também preside a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), mais impostos seria a pior decisão a ser tomada. Ele revelou preocupação com o efeito do eventual aumento sobre o desempenho do varejo e sobre a demanda do consumidor.

"Sabemos que por mais temporários que sejam os aumentos propostos, uma vez que eles sobem, jamais caem", avaliou Burti, destacando ainda que o governo tem maioria no Congresso para aprovar a majoração.

Para Burti, o governo deveria "trabalhar mais" para compensar a deficiência orçamentária de R$ 58,2 bilhões - para além do déficit previsto de R$ 139 bilhões este ano - com receitas extraordinárias, como a repatriação de recursos e as concessões e privatizações, que, segundo ele, “estão lentas".

O presidente da ACSP considera ainda que o governo foi excessivamente otimista nas primeiras avaliações do orçamento de 2017. "O governo avaliou mal as contas deste ano, e, agora, percebeu que não vai ter tanto dinheiro quanto imaginou em sua estimativa inicial", afirmou Burti.

INDÚSTRIA

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) retoma o pato inflável, símbolo da campanha da entidade no ano passado contra aumento de impostos, para um recado dirigido ao ministro da Fazenda.

Em anúncios publicados na imprensa, com o título "O que é isso, ministro?", a Fiesp afirma que “causa total indignação a fala do ministro da Fazenda, que preanuncia aumento de impostos. ”

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, disse ser contrário ao aumento em um momento em que se espera a modernização da legislação, a busca de competitividade, a retomada do crescimento econômico.

"Os governos devem buscar eficiência, melhor gestão, combate à corrupção, e não buscar aumento de impostos", disse Skaf.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que se houver elevação de tributos na próxima semana, vai protestar.

Ele comentou que a CNI reconhece a necessidade do ajuste fiscal para que o país volte a crescer. "Se não tiver o conforto de ajuste nas contas públicas, certamente vamos ter erosão da atividade econômica e voltar dois anos atrás", afirmou.

Ele defende, no entanto, que a conta seja fechada sem o aumento de tributos. "Aumentar impostos deve ser a última das últimas possibilidades. Quem paga são os consumidores e a sociedade já está penalizada", disse Andrade.

Fonte: Estadão Conteúdo

20/3/2017



Estratégias para ter funcionários sempre animados com o trabalho

“Motivação no trabalho” é um dos assuntos de grande interesse das pessoas, sejam elas líderes ou subordinados. Para se ter uma ideia do nível de interesse, quando se busca esse tema no Google, aparecem mais de 7 milhões de resultados.

Manter uma equipe motivada é um dos grandes desafios de um gestor, pois constantemente ele se vê diante de variáveis que fogem totalmente do seu controle. Por exemplo, as dificuldades financeiras da empresa, que o impedem de dar aumento de salários; contextos familiares dos funcionários, envolvendo doenças graves e desemprego na família do colaborador; autoimagem negativa de determinados membros da equipe; disputas e brigas internas; ciúmes; fofocas etc.

São realidades que estão presentes em todos os ambientes de trabalho e contribuem para dificultar o desempenho da liderança para manter as pessoas animadas e produtivas. Pessoas desmotivadas e pouco comprometidas com o trabalho implicam queda de qualidade, perda de produtividade e de competitividade.

Diante desse cenário, o gestor da empresa ou do departamento tem duas alternativas - render-se diante das dificuldades e deixar as coisas irem acontecendo por elas mesmas, ou usar algumas estratégias que poderão ajudar a tornar o ambiente mais alegre e motivador para quem nele trabalha.

Selecionei quatro estratégias que, se adotadas, com certeza farão com que os funcionários se sintam mais animados com o trabalho, mesmo diante de contextos tão adversos como os citados acima.

Estratégias para ter funcionários sempre animados com o trabalho:

1 - Criar desafios

Estabeleça objetivos claros e factíveis, de forma que os colaboradores se sintam desafiados por metas a serem cumpridas. A certeza de estar indo no caminho certo, atingindo as metas e cumprindo com os objetivos, eleva o grau de motivação de qualquer pessoa.

2 - Dar suporte

As pessoas gostam de se sentirem valorizadas e se sentem mais comprometidas quando percebem que estão recebendo o suporte necessário para realização das tarefas.

Auxílio no planejamento, capacitação com treinamento e direcionamento são importantes suportes, que geram um ambiente de trabalho mais agradável, menos tenso e com maior entrosamento entre os funcionários.

3 - Dar feedback

É importante apontar para as pessoas, regularmente, em que ponto elas precisam melhorar para crescer profissionalmente. Considero o feedback a ferramenta mais importante para o desenvolvimento profissional de qualquer pessoa.

4 - Reconhecer

Mais importante do que o feedback corretivo é o feedback positivo, que é normalmente esquecido. As pessoas sentem falta de um reconhecimento quando fazem um bom trabalho.

A neurociência mostra que há uma parte do cérebro dedicada à recompensa e à motivação, denominada de sistema de recompensas. Ao ativar essa área do cérebro, o organismo libera uma substância chamada ocitocina, que estimula a sociabilidade, facilita a formação de laços de amizade e reduz a ansiedade. As pessoas, quando são recompensadas, se tornam mais felizes, produtivas e focadas naquilo que fazem.

Adotando essas estratégias, o gestor, muito provavelmente, criará um ambiente de trabalho mais agradável, com pessoas mais direcionadas e, portanto, menos ansiosas, mais felizes e produtivas.

Fonte: Exame.com

20/3/2017

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, em um julgamento de repercussão geral, que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não compõe a base de cálculo para fins de incidência do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Ministério da Fazenda informou, por meio de nota, que apresentará um recurso para que a decisão só valha a partir de 2018.

"Somente com a apreciação dos embargos de declaração pelo Plenário do STF é que se poderá dimensionar o eventual impacto dessa decisão", diz a nota.

A Fazenda disse que pedirá a modulação de efeitos da decisão do Supremo após a publicação do acórdão, que é quando a decisão do julgamento do Supremo é oficializada.

Na sustentação oral, o procurador-geral da Fazenda Nacional, Fabrício da Soller, já havia feito o pedido de modulação, mas ele não foi atendido. A Corte entendeu que tal requerimento deveria ter sido feito em momento anterior, nos autos do processo.

Segue a nota da Fazenda na íntegra:

"O STF concluiu hoje a análise do mérito da discussão sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS. Por 6 a 4 manifestou-se favoravelmente aos contribuintes. A União ingressará com o recurso de embargos de declaração, a serem opostos quando da publicação do acórdão, a fim de que o seu pedido de modulação de efeitos seja apreciado pela Corte. Nele a União requererá que a decisão do STF tenha efeitos a partir de 2018. Somente com a apreciação dos embargos de declaração pelo Plenário do STF é que se poderá dimensionar o eventual impacto dessa decisão."

Fonte: Diário do Comércio

20/3/2017

Geração de vagas volta ao positivo após 22 meses

Os dados mostraram que a diferença entre postos criados e destruídos teve resultado positivo em vários setores e regiões do País.

Na indústria, 3.939 novos empregos foram registrados. Destaque para os ramos de calçados (+8.824) e vestuário (+6.247) no período.

Já o setor de serviços teve saldo positivo de 50.613 vagas, com números melhores para ensino (+35.484) e serviços médicos (+3.435).

Também ficaram no azul os setores de administração pública (+8.280 vagas) e agricultura (+6.201).

No recorte por região, destaque para Sul (+35.422 e, Sudeste (+24.188). Também foi visto número positivo no Centro-Oeste (+15.740), mas recuaram os postos de Norte (-2.730) e Nordeste (-37.008).

Entre os estados, São Paulo (+25.412) ficou no topo da lista. Em seguida, figuraram Santa Catarina (14.858), Rio Grande do Sul (10.602), Minas Gerais (9.025) e Goiás (6.849).

Repercussão

Após divulgar os dados de fevereiro, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, adotou tom otimista ao falar sobre a tendência. “O crescimento nesses setores produtores de bens de salário sinaliza que os empresários estão confiantes na retomada do poder de consumo dos trabalhadores. ”

Por outro lado, especialista entrevistado pelo DCI afirmou que ainda é cedo para vislumbrar um aquecimento do mercado de trabalho.

“Normalmente, essa melhora vem depois do aumento do PIB [Produto Interno Bruto]. É possível que a taxa de desemprego ainda suba mais antes de cair”, apontou João Ricardo Costa Filho, professor de economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

Fonte: DIC - Diário Comércio Indústria & Serviços