2/7/2020



Não é todo dia que estamos em nosso melhor momento. Um resfriado, uma dor de cabeça ou até mesmo uma discussão com família pode atrapalhar nosso desempenho, seja na vida pessoal ou profissional. Com as empresas acontece a mesma coisa. Quando alguma de suas áreas não vai bem, a perda de rendimento é certa. E com isso, a competitividade, lucratividade e rentabilidade também entram em queda.

Para remediar o problema antes que ele se transforme em uma verdadeira crise, é preciso saber onde estão os principais riscos do seu negócio. Você já ouviu falar das 6 crises das empresas? As dificuldades vividas pelos empresários podem ser divididas em seis momentos.

Crise inicial: a falta de planejamento aparece como um dos principais problemas enfrentados pelos gestores brasileiros, independentemente do porte da companhia. E uma das causas para isso está no fato de que muitas empresas não desenvolverem um planejamento estratégico – ou pior: até contam com o documento pronto, mas não o usam como o guia necessário. Sem ele, é muito comum que as empresas não consigam estabelecer os critérios certos para o crescimento.

Crise do capital de giro: o capital de giro é o recurso usado para financiar o dia a dia das operações empresariais, seja para manter os estoques, financiar clientes ou atender as despesas operacionais. Em geral, alguns fatores podem interferir diretamente nesses problemas, entre eles a redução ou aumento do volume de vendas; volumes de estoques inadequados; alteração dos prazos de vendas; inadimplência; e aumento de custos.

Manter o capital de giro sadio é fundamental para que a empresa consiga dar conta de suas despesas, especialmente se trabalha com recebimentos e pagamentos a prazo, pois necessita contar com dinheiro em caixa. A gestão desses recursos é um dos pontos mais complexos para os administradores e, em função de sua importância para a empresa, fazer ajustes com o apoio de uma consultoria empresarial pode ser fundamental, especialmente se a companhia começa a sofrer com falta de recursos e precisa recorrer à aportes externos, como empréstimos.

Crise de delegação: é natural que, quando uma empresa comece a crescer, os empresários ou sócios-fundadores precisem delegar tarefas que antes eram executadas por eles mesmos. Mas é importante lembrar que delegar não é abdicar, mas sim informar, capacitar e monitorar. A centralização infantiliza a equipe, que está sempre esperando um “ok” do chefe para se mexer, e gera um bloqueio no fluxo de operações, levando o funcionário a cobrar da chefia agilidade nas decisões.

Por vezes, abrir mão de certas tarefas é um trabalho complicado para muitos líderes, resultando em uma crise de delegação, que faz com que a empresa deixe de executar atividades com a mesma qualidade de antes. Se há dificuldade, as empresas podem contar com o apoio de uma consultoria de negócios, capaz de ajudar a identificar quais atividades devem ser prioridades para o empreendedor e o que deve ser distribuído.

Crise da liderança: um bom líder sabe delegar e deixar que os colaboradores ou responsáveis executem as tarefas do jeito que entendem ser mais efetivo. Por isso, a crise da liderança está intrinsecamente ligada à de delegação. Quando se obtém sucesso na divisão de tarefas, é necessário aprender a liderar e, sobretudo, motivar uma equipe em prol do crescimento empresarial.

Obviamente, ganhos financeiros e um bom salário são fatores importantes para ter sua equipe motivada, mas há outros pontos fundamentais, como compreensão e reconhecimento. Há pessoas com uma empatia natural para liderar, mas esse tão necessário atributo pode ser também aprendido. Uma consultoria de negócios pode colaborar com as empresas nos aspectos de liderança, corrigindo problemas que ocorrem nesta área ou até mesmo evitando que uma crise se desenhe por esse motivo.

Crise da expansão: toda empresa tem interesse em expandir, aumentando as receitas e o volume de negócios efetivados. No entanto, esse passo precisa ser feito de forma planejada e no momento adequado para que a companhia não seja obrigada a, no futuro, recolher suas operações. Afinal, os empresários brasileiros enfrentam uma série de desafios externos para expandir suas empresas, como a elevada carga tributária, dificuldade para crédito e os altos juros.

Por isso, o sucesso de uma expansão está na organização interna, que deve seguir um planejamento estratégico. Um dos grandes entraves é a elaboração de um planejamento que não leve em conta os novos custos reais, o contexto econômico, os novos concorrentes, entre outros aspectos importantes. Além disso, avaliar se o crescimento está sendo feito da forma correta e os riscos aos quais a companhia está exposta é extremamente importante, sendo também alguns dos benefícios que uma consultoria empresarial pode apresentar em um momento tão complexo para boa parte dos empreendedores.

Crise da prosperidade: quando se vive momentos econômicos turbulentos, como o que estamos vivendo atualmente, as empresas são obrigadas a ter uma preocupação maior com seus custos, contenção de gastos e aumento da produtividade. Mas o inverso também é possível: momentos de fartura costumam gerar descontrole. As épocas de prosperidade – de caixa cheio – precisam ser vividas com muita cautela.

Controlar custos, estar atento aos índices de produtividade e procurar melhorias constantes – seja na qualidade dos produtos, nos processos internos, no atendimento ao consumidor – são desafios que devem ser colocados à prova a todo momento pelos empresários.

Fonte: Empreendedor

25/6/2020



O Banco Central do Brasil anunciou nesta terça-feira, 23, um conjunto de medidas para ampliar a oferta e o acesso ao crédito aos segmentos de médias, pequenas e microempresas.

A iniciativa visa amenizar os efeitos econômicos da pandemia de Coronavírus ao incentivar bancos para destravar o crédito.

Medidas anunciadas

Confira as medidas que foram anunciadas pelo Banco Central:

• Mudança no cumprimento de exigibilidade de depósitos compulsórios sobre depósitos de poupança. Permite que os bancos descontem do compulsório os valores que foram emprestados para empresas com faturamento anual de até R$ 50 milhões. Tem potencial de liberação de recursos para operações de capital de giro e para aplicações em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) de até R$ 55,8 bilhões.

• Redução no requerimento de capital nas exposições de DPGE. Medida que procura incentivar o fluxo de recursos para garantir a liquidez das instituições financeiras de pequeno porte. Potencial aumento da capacidade de concessão de crédito de até R$ 12,7 bilhões.

• Capital de Giro para Preservação de Empresas. Obrigatoriedade de ser concessão de empréstimo novo para micro, pequenas e médias empresas, com prazo mínimo de três anos e carência de capital de seis meses, com risco de crédito integral da instituição financeira. Potencial de concessão de R$ 127 bilhões em novos empréstimos.

• Imóvel como garantia de mais de um empréstimo. Medida que beneficia pessoas físicas. Torna possível pegar de volta como empréstimo parte que foi pago no financiamento imobiliário. O valor pode ser gasto a escolha do tomador. O volume potencial de crédito é de R$ 60 bilhões.

• Compra de títulos privados no mercado secundário. Ação para dar mais liquidez ao sistema financeiro e empresas.

• Redução do requerimento de capital das instituições de menor porte.
Tem o objetivo de garantir mais capital para o sistema bancário e beneficiar principalmente cooperativas e outras instituições pequenas. O potencial de aumento da capacidade de concessão de crédito é de até R$ 16,5 bilhões.

Crédito para empresas

A avaliação do Banco Central é de que os programas de liquidez e capital já anunciados foram fundamentais para manter a dinâmica do mercado de crédito a empresas. Porém, com a demanda crescente, nas últimas semanas o mercado de crédito deu sinais de arrefecimento.

“O Banco Central tem o entendimento de que as medidas serviram para manter o crédito crescendo, mas também tem o entendimento de que grande parte dos recursos foram para empresas grandes. Todas as medidas anunciadas hoje tem direcionamento para pequenas, médias e microempresas”, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Segundo ele, a expectativa é que nessa nova rodada de medidas, os desembolsos ocorram mais rapidamente. “O Banco Central não vai descansar enquanto não tiver certeza de que fizemos todo o possível para que o crédito siga fluindo, chegue nas pequenas e médias empresas e que a gente consiga garantir o crescimento do crédito que é tão importante para a recuperação do crescimento do país”, afirmou Roberto Campos Neto.

Fonte: Portal Contábeis

25/6/2020



Com a pesquisa de mercado é possível identificar a necessidade real do consumidor, o que pode ser aproveitado das ações dos concorrentes e qual a opinião do seu cliente em relação à sua empresa


Através da pesquisa de mercado, uma empresa consegue entender melhor as tendências e variações de comportamento do público. A partir dessas informações, a empresa consegue assumir o compromisso de criar soluções que geram resultados para outras pessoas. Além disso, é possível ainda analisar concorrentes, a disponibilidade e o desempenho de outros empreendimentos.

Para a especialista em pesquisas de mercado Juliana Hendges, essa é a via que pode explorar tendências e novas realidades. "Com a pesquisa de mercado é possível identificar a necessidade real do consumidor, o que pode ser aproveitado das ações dos concorrentes e qual a opinião do seu cliente em relação à sua empresa. Em outras palavras, ela irá mostrar a situação atual do segmento. E este processo ajuda a gerar insights para criar coisas novas", explica Juliana, que é CEO e fundadora da Engaje Pesquisa. Confira 7 dicas essenciais da especialista para fazer uma pesquisa de mercado:

1. Determine qual será o tema

Toda pesquisa de mercado parte de uma situação que ela deseja explorar e resolver, o chamado de problema de pesquisa. É ele que vai delimitar toda a definição das perguntas do seu questionário ou roteiro. Para elaborar as perguntas certas, elas precisam estar alinhadas com o que você precisa obter de respostas, que em seguida servirão de embasamento para sua tomada de decisões.

2. Tenha o público-alvo em mente

Com o objetivo da pesquisa definido, antes de criar de fato o questionário da pesquisa, você deve saber exatamente quem vai respondê-lo. Tenha cuidado: a ideia é escrever de um jeito que seu público entenda, usando termos que ele conhece e falando de forma direta e objetiva.

3. Determinação de hipóteses

Com o objetivo e público escolhidos, é preciso definir quais hipóteses provar com a pesquisa. A partir delas, você conseguirá entender o que é essencial para construir as perguntas do questionário ou roteiro.

4. Formulação das perguntas

Para formular as perguntas, é preciso ter em mente:

• O problema de pesquisa e os objetivos, para manter o foco na obtenção de informações que você realmente precisa;

• O público-alvo, já que é ele quem vai ditar a linguagem e os termos utilizados na pesquisa. Afinal, é preciso garantir que os seus participantes saibam respondê-las;

• As hipóteses, por demonstrarem exatamente o que será preciso perguntar para confirmarmos ou descartarmos as previsões feitas.

5. Tipos de pergunta

Chegou a hora de dar início à criação das perguntas. É possível estruturar seu questionário com diversos tipos de perguntas, alguns modelos comuns são:

• Resposta única
Esse tipo de questão é utilizado em ocasiões em que as alternativas são eliminatórias. O enunciado da pergunta deve sempre pedir por uma resposta objetiva, como "Qual é a opção com a qual se identifica?" ou "Escolha apenas um…".

• Resposta múltipla
Nesse tipo de pergunta, o respondente pode escolher mais de uma alternativa. As opções não podem ser eliminatórias. São perguntas do tipo "Entre os serviços abaixo, quais você consome…?" e "Selecione três atributos que te motivam a…".

• Pergunta aberta
Estas permitem declarações e depoimentos mais amplos sobre o assunto que está sendo pesquisado. São campos de texto livres para que o respondente opinar. São ótimas formas de conversar em profundidade com o entrevistado. São perguntas do tipo "Cite uma experiência negativa que você teve em...".

• Pergunta de escala/Escala de Likert
Nesse tipo de questão, as opções de resposta seguem uma escala de níveis pré-definidos. Um bom exemplo é o usado nas pesquisas de NPS (Net Promoter Score).

6. Faça um rascunho completo do questionário ou roteiro
Comece colocando tudo no papel. Parece simples mas, acredite, um rascunho do questionário vai te ajudar a entender perfeitamente o caminho que o respondente vai percorrer. Além disso, durante o processo de criação das perguntas, é comum deletarmos questionamentos que não se encaixam tanto.

7. É hora de testar
Agora o questionário ou roteiro está finalizado, mas ainda falta uma última etapa do nosso passo a passo: o teste. Leia novamente todas as perguntas e as opções de resposta, para garantir que todas estão claras, objetivas e de acordo com o objetivo inicial da pesquisa. Além disso, erros podem passar despercebidos, já que você está totalmente inserido no mesmo assunto há um tempo. Por isso, sempre peça uma segunda opinião. Neste momento você pode testar com a família e amigos, para que eles vejam se tudo faz sentido, se não existem ambiguidades, se está de fácil entendimento, sem erros de português e com experiência agradável.

Depois de confirmado que tudo está 100%, é hora da coleta com o público recrutado! algumas, adicionarmos outras e inverter a ordem até chegarmos na versão final. Para aplicar o questionário quantitativo, caso esta seja sua escolha de metodologia quando você foi desenvolver sua própria pesquisa, terá de usar um software (que mais para frente lhe mostrarei as opções).
Então, será extremamente mais fácil se você fizer o rascunho antes. Entretanto, o passo também se aplica para a construção de roteiro qualitativo.

Fonte: Administradores

25/6/2020



A Receita Federal abriu nessa terça-feira (23), às 9h, consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2020. Mais de 3,3 milhões contribuintes receberão R$ 5,7 bilhões no lote de maior valor já registrado. O pagamento será dia 30 de junho.

Desse valor total, R$ 3,977 bilhões são para contribuintes com direito a prioridade no recebimento: 54.047 acima de 80 anos; 1.186.406 entre 60 e 79 anos; 89.068 pessoas com alguma deficiência física, mental ou doença grave; e 937.234 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda mais de 1 milhão de contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 4 de março.

O pagamento será feito no dia 30 de junho, data de encerramento do período de entrega das declarações do IRPJ/2020. Neste ano, os lotes foram reduzidos de sete para cinco, com pagamento iniciando antes mesmo do fim do prazo de entrega. O primeiro lote foi pago em 29 de maio.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na internet. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento, por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: Agência Brasil

25/6/2020



Informação é de Guilherme Afif, assessor especial do ministro Paulo Guedes, da Economia.


A demora para as instituições financeiras se habilitarem para disponibilizar crédito via Pronampe deve obrigar o governo federal a estender a vigência do programa.

Os recursos, que totalizam R$ 15,9 bilhões, estão disponíveis desde o dia 10 de junho, mas até agora apenas a Caixa Econômica Federal está autorizada a liberar os empréstimos.

O programa tem validade de 90 dias, porém, segundo Guilherme Afif Domingos, assessor especial do ministro da Economia Paulo Guedes, deve ser estendido por mais 90 dias.

Afif diz que os grandes bancos privados estão se preparando para trabalhar com essa linha, mas só estarão prontos a partir de 15 de julho. “Não temos esse tempo, no entanto os bancos precisam de um período de maturação. Vamos ter que prorrogar o programa”, afirmou Afif durante debate na Associação Comercial de Sorocaba (ACSO) nesta terça-feira, 23/06.

O secretário especial de Guedes falou que há 21 instituições financeiras interessadas em conceder crédito via Pronampe. Destas, entretanto, apenas Caixa - que já opera com a linha - e Itaú formalizaram esse interesse.

A expectativa é que a liberação dos empréstimos via Pronampe seja mais simples porque o governo atuar como fiador das empresas que buscam o recurso. Os R$ 15,9 bilhões do programa compõem um Fundo Garantidor de Operação (FGO), que cobrirá 100% das perdas dos bancos com essa linha, até o limite de 85% da carteira.

A taxa de juros anual corresponde à Selic mais 1,25%.

O Pronampe é voltado ao Microempreendedor Individual (MEI) e às micros e pequenas empresas, optantes ou não pelo Simples Nacional, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano.

Terão acesso ao recurso as micros e pequenas constituídas ao longo de 2019. O programa não alcança empresas abertas em 2020.

A Receita Federal enviou comunicados às empresas que podem solicitar o crédito. As empresas do Simples Nacional receberam o comunicado por meio do DTS-SN (Domínio Tributário Eletrônico do Simples Nacional). Já as micros e pequenas de fora do Simples Nacional foram informadas via Caixa Postal localizada no portal do e-Cac.

O valor liberado por empresa corresponde a, no máximo, 30% da receita bruta anual, calculada com base no exercício de 2019.

No caso das empresas que tenham menos de um ano de atividade, a linha de crédito concedida corresponderá ao maior valor apurado, desde o início das suas atividades, entre 50% do seu capital social ou 30% da média de seu faturamento mensal.

Os recursos recebidos no âmbito do Pronampe poderão ser utilizados para investimentos e para capital de giro, mas não devem ser destinados para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios.

NADA PARA AS PEQUENAS

Algumas instituições financeiras que devem passar a conceder crédito via Pronampe a partir de 15 de julho estão comunicando os clientes que, em um primeiro momento, oferecerão a linha apenas para empresas com faturamento de até R$ 360 mil, ou seja, para microempresas.

Esse tipo de comunicado é feito, por exemplo, pelo Banco do Brasil às empresas que buscam o recurso na instituição.

Gerentes de bancos também estão cobrando Taxa de Abertura de Crédito (TAC) dos empresários interessados em empréstimos via Pronampe. Segundo Afif, “não é para o empresário aceitar” essa cobrança.

VIA MAQUININHA

Afif disse ainda que está em estudo uma linha de empréstimo que terá como intermediário as operadoras de maquininhas de cartão.

A proposta é que recursos administrados pela Caixa Econômica Federal cheguem até o Microempreendedor Individual (MEI) via operadoras. “Muitos desses empreendedores não têm acesso aos bancos, mas usam as maquininhas nos seus negócios. Estamos trabalhando essa parceria para que o crédito chegue a eles”, disse Afif.

Fonte: Fenacon

18/6/2020



Se sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, cadastros de negativados terão de suspender, por 90 dias, inclusões de nomes de inadimplentes feitas a partir de 20 de março.

Está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro projeto de lei que impede a inclusão de consumidores devedores nos cadastros de negativados durante o estado de calamidade.

O texto em questão, o PL 675/2020, de autoria dos deputados Denis Bezerra (PSB-CE) e Vilson da Fetaemg (PSB-MG), aguarda sanção do presidente.

Se virar lei, cadastros de negativados terão de suspender, por 90 dias, inclusões de nomes de inadimplentes feitas a partir de 20 de março, quando as medidas de isolamento foram implantadas.

O texto autoriza ainda a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça a prorrogar a suspensão das novas inscrições nos cadastros pelo tempo que durar o estado de calamidade e atribui ao Poder Executivo a regulamentação e a fiscalização necessárias, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Caso ocorra cobrança de multa por descumprimento da norma, o dinheiro deverá ser aplicado em medidas de combate à covid-19.

TRÂMITE

O projeto foi aprovado pelo Senado no início de maio, na forma de um substitutivo apresentado pela relatora, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

No entanto, os deputados rejeitaram as mudanças sugeridas pela senadora, entre elas, a proibição do uso da inscrição nos cadastros negativos para restringir o acesso específico a linhas de crédito e a disponibilidade, pelos bancos, de crédito de até R$ 10 mil para a renegociação de dívidas dos consumidores negativados.

De acordo com o relator do projeto na Câmara, deputado Julian Lemos (PSL-PB), o Senado mudou o texto, mas não apontou uma fonte de recursos para cobrir as despesas.

Para Lemos, o substitutivo aprovado pelo Senado Federal promove impacto sobre as despesas da União, mas não se fez acompanhar da estimativa de impacto requerida pelo mandamento constitucional.

Fonte: Diário do Comércio

18/6/2020



Um dos grandes mantras de empreendedores ao redor do mundo é de que as crises trazem também as oportunidades. A frase pode soar otimista, mas carrega verdade. Muitas empresas que aparentam estar em crise carecem apenas de organização e planejamento estratégico para superar essa fase e voltarem a viver etapas mais tranquilas.

Medidas simples podem resultar no bom resultado empresarial, independente do quadro econômico. Entretanto, nem todo empresário está apto a identificar as oportunidades e riscos envoltos ao seu negócio. Em geral, as consultorias financeiras são fundamentais nesse processo, identificando melhorias e contribuindo para adequar o planejamento estratégico. Veja quatro pontos importantes deste processo:

Seja ágil e efetivo

Agilidade no processo produtivo, em geral, resulta em mais produtividade. Ou seja, sua capacidade produtiva estará otimizada conforme a demanda, reduzindo custos e garantindo um bom atendimento ao consumidor. As experiências de compra – cumprimento de prazos, qualidade do produto e do pós-atendimento – determinam a possibilidade de fidelizar um cliente ou não. Ou seja, essa efetividade precisa ser frequente, mas ganha ainda mais importância em momentos de crise.

Crie diferenciais

Como fazer com que o consumidor lembre de sua empresa? Um produto diferente, atendimento cuidadoso, novidades lançadas, forma de comunicação, entre outros aspectos podem significar o diferencial da sua empresa em um mercado competitivo, levando-o a gerar uma relação com a marca ou produto. Esse diferencial exclusivo é determinante para tomar decisões do planejamento estratégico.

Use as ferramentas adequadas

Sua empresa conta com um sistema de gestão? Implantou um CRM? Tem as informações dos clientes, facilitando o atendimento de consumidores? Para cada uma dessas perguntas – e para cada área –, existem ferramentas específicas que devem ser usadas pelos departamentos. Um planejamento estratégico eficaz vai levar a integração e a otimização dos setores, visando a melhoria da performance como um todo, mesmo em momentos difíceis.

Implante estratégias de crescimento

O planejamento estratégico vai indicar as estratégias de crescimento da empresa. Um momento de crise, por exemplo, gera oportunidades para setores que, na contramão da maioria, aumentam os seus resultados. Sua empresa pode ingressar nesse mercado específico? Em período de curto, médio e longo prazos, quais serão os investimentos feitos a fim de garantir uma empresa saudável? Respostas para essas questões são, por vezes, difíceis para os empresários, visto que estão no dia a dia da empresa. Por esse motivo, o frescor de uma consultoria pode auxiliar a identificar essas oportunidades e os riscos existentes.

Fonte: Empreendedor

18/6/2020



O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou há pouco, o texto-base da Medida Provisória 927/20, que altera regras trabalhistas durante a pandemia de Covid-19. Foram 332 votos favoráveis e 132 contrários.

A MP prevê redução de salários, antecipação de férias e de feriados, concessão de férias coletivas e teletrabalho, entre outras medidas durante o estado de calamidade pública em razão da Covid-19, reconhecido pelo Congresso Nacional e válido até dezembro.

Os parlamentares ainda vão votar os destaques do projeto que contam com propostas como a permissão do desconto de férias antecipadas e usufruídas das verbas rescisórias no caso de pedido de demissão se o período de aquisição não tiver sido cumprido pelo trabalhador.

Alterações

O relator da MP, deputado Celso Maldaner (MDB-SC), também retirou a necessidade de concordância por escrito do empregado na antecipação dos feriados religiosos exigida pelo texto original do Poder Executivo.

O texto-base aprovado permite ainda a compensação de horas acumuladas em banco de horas também nos fins de semana, conforme as regras da legislação trabalhista.

“Vivemos um momento em que se busca um objetivo comum que se sobrepõe aos interesses individuais: a preservação de empresas e de empregos, sem abrir mão da proteção da saúde dos trabalhadores”, disse Maldaner, ao justificar o projeto de lei de conversão.

Parlamentares contrários à MP tentaram, sem sucesso, adiar a votação. Houve divergências no Plenário.

“A MP não retira direitos dos trabalhadores, ela dará um novo fôlego aos empresários neste momento de pandemia”, disse o deputado José Nelto (Pode-GO), favorável ao texto-base. “É uma nova reforma trabalhista, é fazer do emprego um trabalho escravo”, afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Fonte: Portal Contábeis

18/6/2020



Em razão da pandemia, o governo liberou corte de jornada e salário de 25%, 50% ou de 70% por um prazo máximo de 90 dias. A medida também permite a suspensão total do contrato de trabalho por até 60 dias.

O governo avalia prorrogar o período máximo de redução de jornada e salários ou suspensão de contratos de trabalhadores com carteira assinada. O prazo adicional ainda não está fechado porque a medida depende de espaço no Orçamento para bancar os benefícios como compensação aos atingidos, mas uma das possibilidades em estudo é estender o limite em mais 60 dias.

Caso a área econômica decida por esse caminho, representaria uma prorrogação na mesma proporção de tempo do auxílio emergencial de R$ 600 pago para a informais e desempregados - que já tem o sinal verde do ministro da Economia, Paulo Guedes, para vigorar por mais dois meses, embora com valor menor, de R$ 300.

Pelas regras em vigor, as empresas podem negociar com trabalhadores a suspensão de contratos por até 60 dias ou redução de jornada e salários por até 90 dias. As medidas também podem ser combinadas, desde que juntas não extrapolem os prazos individuais nem a duração máxima total de três meses.

Em contrapartida, o governo paga um benefício de até 100% da parcela do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido, de acordo com a flexibilização negociada no contrato.

Inicialmente, o governo prevê pagar até R$ 51,2 bilhões nesses benefícios, segundo as regras originais e uma previsão de 24,5 milhões de trabalhadores atingidos. A prorrogação, porém, é dada como inevitável. A suspensão de contratos tem sido a modalidade mais acessada pelas empresas, e muitas aderiram logo no início de abril, quando a Medida Provisória (MP) 936, que implementou o programa, foi editada.

Isso significa que muitas negociações estão chegando ao limite de sua validade, sem que haja perspectiva de retomada da economia no curto prazo. Segundo uma fonte da área econômica, a prorrogação por pelo menos 60 dias ajudaria a dar fôlego a essas empresas. Mais da metade são companhias que recolhem pelo Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões.

Até agora, as negociações já atingem 10,1 milhões de trabalhadores com carteira assinada. A extensão seria possível porque a Câmara inseriu um dispositivo que permite ao Executivo adotar a medida por decreto, sem necessidade de novo aval dos parlamentares, desde que a prorrogação ocorra dentro do período de calamidade pública pela covid-19, que vai até o fim do ano.

SENADO

O governo tentou um acordo no Senado para concluir a votação da MP 936, que trata do corte de jornada e salários, e acelerar seu envio à sanção do presidente Jair Bolsonaro, sem sucesso. A apreciação do texto acabou ficando para a próxima terça-feira.

A área econômica teme que empresas cujos prazos para suspensão de contrato estão chegando ao fim decidam não esperar e demitam parte de seus funcionários. O relator no Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), disse que recebeu sinalização da equipe econômica de que a prorrogação seria feita aos poucos. "Se o governo fizer a prorrogação por decreto, acho que vai ser mensal ou no máximo 60 dias", disse. "Os setores que foram mais prejudicados, como o turismo, precisam disso."

O universo de 10 milhões de atingidos representa 30% dos trabalhadores formais do setor privado. Segundo dados do IBGE, o País tinha no trimestre encerrado em abril 33,7 milhões de trabalhadores formais, incluindo os domésticos. O programa foi lançado no começo de abril.

A MP 936 que criou o chamado Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) prevê a garantia provisória no emprego por um período igual ao da suspensão do contrato ou da redução da jornada. Para não perder a validade, ela precisa ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso Nacional.

Em razão da pandemia, o governo liberou corte de jornada e salário de 25%, 50% ou de 70% por um prazo máximo de 90 dias. A medida também permite a suspensão total do contrato de trabalho por até 60 dias.

Segundo o último balanço do governo, os acordos relacionados à suspensão de contratos representam a maior fatia, com mais da metade do total (54%), seguido pelos acordos com redução de 50% (17,5%) e de redução de 25% (13,8%). Entre os setores, o de serviços registra o maior número de acordos, seguido pelo comércio e indústria.

Fonte: Diário do Comércio

12/6/2020



O dinheiro do saque emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), para ajudar os trabalhadores que tiveram perda de renda durante a pandemia do novo coronavírus, começa a ser disponibilizado pela Caixa Econômica Federal na próxima segunda-feira (15/6).

A expectativa é que cerca de 60,8 milhões de pessoas sejam beneficiadas e R$ 36,2 bilhões sejam sacados do fundo. Há a estimativa ainda de que 80% das contas de FGTS sejam zeradas com o saque. O dinheiro será primeiro disponibilizado em uma conta social pela qual as pessoas poderão pagar contas e fazer compras. O saque dos valores em dinheiro vivo só poderá ser feito depois, de acordo com um calendário que levará em conta o mês de aniversário do trabalhador.

Tire suas dúvidas sobre o saque emergencial do FGTS:

O que é o saque emergencial do FGTS?
É um valor que pode ser retirado pelo trabalhador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), conforme autorizado na Medida Provisória nº 946. O objetivo do governo é ajudar aqueles que tiveram perda de renda durante a pandemia do novo coronavírus.

Quem tem direito ao saque emergencial?
Pode sacar o benefício qualquer pessoa que tenha dinheiro em conta ativa ou inativa do FGTS.

Qual valor pode ser sacado?
Mas, diferentemente do saque liberado no ano passado, o total liberado levará em consideração todas as contas do trabalhador. Ninguém poderá sacar mais de R$ 1.045, ainda que tenha duas ou três contas com valores maiores.

Como será feito o pagamento do benefício?
Seguirá os mesmos moldes do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. Ou seja, será feito primeiro em uma conta digital da Caixa e só depois poderá ser sacado presencialmente nas agências do banco.

A Caixa deve liberar os recursos do FGTS em uma conta social gratuita, que permite ao trabalhador pagar contas e fazer compras de forma remota através do aplicativo Caixa Tem. Só depois de alguns dias, será permitido o saque em espécie dos recursos que não forem usados por meio do aplicativo, através de um calendário de saques.

Qual o calendário do saque de auxílio emergencial do FGTS?
Até esta segunda-feira (8/6), a Caixa Econômica ainda não havia divulgado o calendário para o saque em espécie. Mas sabe-se que ele será escalonado de acordo com o mês de nascimento do trabalhador e deve ser apresentado pelo banco nos próximos dias.

Fonte: EM.com.br

12/6/2020



A MP 936/2020 que permite a redução de salários e suspensão de contratos durante a Pandemia de Coronavírus já atingiu 10 milhões de trabalhadores. A informação foi divulgada pelo Governo Federal.

No dia 1º de abril, o presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 936 que autoriza a realização de acordos entre patrões e empregados, com o objetivo de evitar demissões.

MP 936

A suspensão de contratos pode ser feita por até dois meses. A redução de salários e jornadas de trabalhadores tem duração de até três meses.

Em contrapartida, trabalhadores afetados têm direito a uma compensação paga pelo governo em valor proporcional ao que teriam direito de seguro-desemprego.

Adesão

O site disponibilizado pelo governo para o acompanhamento da medida apontava que 10.052.627 pessoas ficaram aptas ao benefício em pouco mais de dois meses de vigência do programa.

O número de adesões representa quase um terço de todos os trabalhadores com carteira assinada do País. Apesar disso, o montante ainda não chegou à metade da expectativa inicial do governo.

Pelas contas da equipe econômica, a medida deve alcançar 24,5 milhões de trabalhadores, mais de 75% dos empregados formais do País. Segundo o IBGE, o Brasil tinha 32,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no trimestre encerrado em abril. O custo total do programa aos cofres públicos é estimado em R$ 51,2 bilhões.

Congresso

O texto da medida ainda está em tramitação no Congresso e pode passar por alterações. Por acordo individual, o empregador pode fazer cortes de jornadas e salários em 25%, 50% ou 70% por até três meses, a depender da faixa de renda do trabalhador. Nos acordos coletivos, é permitida redução em qualquer percentual.

O governo paga a esses trabalhadores uma proporção do valor do seguro-desemprego equivalente ao percentual do corte de salário. A compensação é de 25%, 50% ou 70% do seguro-desemprego, que varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03.

Fonte: Portal Contábil

12/6/2020



Pressionado a reduzir aglomerações durante a pandemia de coronavírus, o governo federal digitalizou 156 serviços públicos nos últimos três meses. Um total de 58 serviços em março, 45 em abril e 53 em maio passaram a ser oferecidos sem a necessidade de que o cidadão saia de casa.

O esforço elevou para 729 o número de serviços públicos digitalizados desde janeiro de 2019. Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, que coordena o processo, a digitalização resulta em economia de R$ 2,2 bilhões por ano com a redução de custos e com o aumento de eficiência dos servidores públicos.

Segundo a Estratégia de Governo Digital, documento publicado em abril, o governo federal pretende alcançar os 100% de digitalização até o fim de 2022 e economizar R$ 38 bilhões em cinco anos, de 2020 a 2025. De acordo com a secretaria, a economia decorre da eliminação do papel, da redução da burocracia, da redução de erros e de fraudes e da menor necessidade de locação de estruturas, de manutenção de logística e de contratação de pessoal para atendimento presencial.

A digitalização de alguns serviços está diretamente relacionada ao enfrentamento à covid-19. O governo transformou em digitais 46 serviços da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), muitos dos quais considerados prioritários no combate à pandemia. Com 107,2 milhões de pedidos cadastrados e 101,9 milhões de pedidos processados até a última sexta-feira (5), o cadastro para o auxílio emergencial representa outro exemplo de digitalização, com o processo feito inteiramente pelo celular ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

Otimização

Em relação aos servidores públicos, o Ministério da Economia considera a digitalização bem-sucedida por deslocar funcionários de tarefas operacionais para atividades especializadas, otimizando o trabalho. No caso do seguro-desemprego do trabalhador doméstico, digitalizado durante a pandemia, o serviço exigia 7,3 mil trabalhadores. Com o atendimento virtual, apenas 630 profissionais passaram a ser necessários, o equivalente a 8,5% do total anterior.

De acordo com a Secretaria de Governo Digital, a economia anual com o seguro-desemprego para domésticos chegará a R$ 357,9 milhões. Atualmente, o serviço é demandado por 280 mil trabalhadores por ano.

Fonte: Agência Brasil

12/6/2020



A mesa de jantar que virou a mesa de escritório e, muitas vezes, compartilhada com a mesa de colégio. A pandemia do Coronavírus trouxe diversas mudanças, inclusive, nas relações de trabalho. O home office já é uma realidade para mais de 70% dos brasileiros, segundo dados divulgados pela Fundação Dom Cabral. Adotado emergencialmente, sem aviso prévio, muito menos preparação, o trabalho remoto já demonstra uma aceleração de tendência, que aponta para expansão de pelo menos 30% no país mesmo após a pandemia.

E aí surge a questão: como um líder deve agir durante a crise? Coordenar equipes numa pandemia, como a causada pelo covid-19, exige adaptações em relação às práticas habituais. Ao mesmo tempo, este momento pode ser a oportunidade para os gestores se reinventarem e criarem dinâmicas de trabalho mais eficientes para suas equipes.

A head de soluções da consultoria People Strategy, Célia Costa, ensina sobre a metodologia dos 5Cs para ser mais efetivo ao liderar uma equipe à distância. Entender o que significa cada C e como aplicá-lo no dia a dia de trabalho pode contribuir para uma gestão mais eficiente:

Comunicação: É importante manter diálogo constante com a equipe, mesmo que virtual. Uma comunicação clara é fundamental para que os líderes possam reconhecer necessidades e dificuldades. Sem isso, fica difícil dar o necessário para que a equipe entregue bons resultados.

Compartilhar: Dividir os erros e acertos, sempre com clareza do que seriam as melhores práticas é indispensável para o alinhamento da equipe frente aos desafios. Uma ideia aqui é estabelecer reuniões diárias com os colaboradores. Investir em estabelecer e ampliar essas conexões faz toda a diferença.

Cooperar: Operar em conjunto em prol de um resultado comum é o que motiva e impulsiona colaboradores. Criar equipes multidisciplinares para diferentes tarefas pode ser uma ótima ideia neste novo cenário. Testando novos formatos conseguimos novos insights e resultados melhores.

Confiança: É imprescindível entender como as pessoas operam. Confiança e clareza de todos os lados são necessárias para um fluxo de trabalho transparente e realmente efetivo.

Cumplicidade: É o estágio avançado da confiança. Construir o sentimento de equipe e a responsabilidade do grupo é o cenário ideal para um trabalho bem alinhado e resultados mais eficazes.

Investir na ampliação e sintonia entre os 5Cs gera um aumento do compromisso e resultado da sua equipe. Como o futuro é imprevisível, o ideal é que os líderes saibam usar este momento para aproveitar as oportunidades que este novo formato de trabalho pode trazer. Teste possibilidades, construa parcerias e invista em conhecer melhor suas próprias competências para alcançar resultados maiores e melhores.

Sobre a People+Strategy

A People+Strategy Consultoria Empresarial, ou P+S, é uma empresa brasileira de consultoria que integra a abordagem de Estratégia e Planejamento, com a implementação da Gestão por Competências e o Desenvolvimento Humano. Atua fortemente com business efficiency, mudança organizacional e cultura empresarial.

Fonte: Empreendedor

4/6/2020



Novas atividades estão enquadradas na modalidade de baixo risco a partir desta segunda-feira (1º/6). Na prática, 14 ramos econômicos foram incluídos na lista, podendo ser abertos sem a necessidade de alvarás e licenças prévias. As alterações foram definidas pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) em sua última reunião, realizada no começo de maio.

Com a entrada em vigor da Resolução nº 57, de 21 de maio de 2020, passam ser isentas de alvarás e licenças as seguintes modalidades econômicas:

fabricação de conservas de frutas;
fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito;
fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados;
fabricação de alimentos e pratos prontos;
comércio a varejo de peças e acessórios novos para motocicletas e motonetas;
comércio a varejo de peças e acessórios usados para motocicletas e motonetas;
comércio atacadista de produtos alimentícios em geral;
comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes;
comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;
bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento;
bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento;
serviços ambulantes de alimentação;
serviços de alimentação para eventos e recepções – bufê;
fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar.

A Resolução nº 57 alterou a Resolução nº 51, de 11 de junho de 2019, e está de acordo com a Lei 13.874, que institui a Declaração de Diretos de Liberdade Econômica. O normativo também alterou a nomenclatura das categorias de baixo risco, dividindo-as em dois grupos: “baixo risco A”, quando o risco da atividade é considerado leve, irrelevante ou inexistente; e “baixo risco B”, quando o risco é moderado. Neste último caso, a nova resolução do CGSIM permite a emissão de licenças, alvarás e similares de caráter provisório para o início da operação do estabelecimento logo após o ato do registro.

Outra novidade é a padronização de envio por estados e municípios de suas próprias classificações de baixo risco. Um modelo único, estipulado pelo Comitê, precisa ser enviado ao CGSIM do Ministério da Economia para ser analisado, antes que seja dispensada a exigência de licenças e alvarás nas localidades. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi a favor do documento padrão na votação.

“Melhorar o ambiente de negócios e desburocratizar a vida do empreendedor são metas constantes do governo. A abertura e o funcionamento de novas atividades econômicas, sem a necessidade de esperar licenças e alvarás de instalação, alivia também o bolso do empresário, que não precisará mais pagar por estas taxas”, enfatiza Luis Felipe Monteiro, secretário de Governo Digital do Ministério da Economia e presidente do CGSIM.

Novo regimento

Na mesma reunião, foi aprovado o regimento interno do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. Pelo texto, o CGSIM terá o poder de fiscalizar o cumprimento das normas de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, representando às autoridades competentes e tomando as medidas cabíveis para fazer cessar eventuais irregularidades. Também ficou regulamentada a participação e votação digital nas reuniões do comitê, assim como a tramitação eletrônica de documentos.

“O trabalho integrado no CGSIM com as representações do meio ambiente, dos corpos de bombeiros e da vigilância sanitária tem resultado na simplificação das regras de licenciamento”, afirma André Santa Cruz, diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, vinculado à Secretaria de Governo Digital. “O novo regimento vem para facilitar a gestão e a tomada de medidas eficazes que impactam de forma positiva o empreendedorismo no país.”

Fonte: Gov.BR

4/6/2020



O governo deve publicar em breve uma resolução que permitirá o funcionamento do Programa Nacional de Apoio à Microempresa e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O anúncio foi feito nesta terça-feira (2) pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), no mesmo dia em que foi publicada a medida provisória que regulamenta as garantias desse programa, a MP 975/2020.

“A água tanto bateu que a pedra furou. Esse é um passo decisivo. A medida provisória já foi publicada, e agora vai sair a resolução” informou o líder do governo.

A manifestação de Bezerra foi uma resposta aos vários apelos que vinham sendo feitos pelo senador Jorginho Mello (PL-SC). Jorginho é o autor do PL 1.282/2020, que criou o Pronampe. Aprovado pelo Senado em abril, esse projeto foi sancionado no dia 18 de maio e transformado na Lei 13.999, de 2020.

Jorginho Mello vinha pedindo a regulamentação do programa desde a sanção da lei. Nesta terça-feira, ele retomou os apelos e solicitou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que o ajudasse na interlocução com o governo. Antes do anúncio feito pelo líder do governo, o presidente do Senado havia reforçado o apelo do senador.

“Fico apreensivo quando vejo o senador Jorginho Mello falando, em todas as sessões, que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Que esse apelo toque o coração de vossa excelência, líder Fernando Bezerra” disse Davi.

MP

A medida provisória publicada nesta terça-feira (MP 975/2020) altera o Pronampe, aumentando a cobertura dos empréstimos para até 100% de cada operação. Inicialmente, essa porcentagem era de 85% do valor concedido.

Além disso, cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, com o objetivo de preservar empresas de pequeno e médio porte diante dos impactos econômicos decorrentes da pandemia de coronavírus no país. O texto também autoriza um acréscimo de R$ 20 bilhões de recursos da União ao Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).

Fonte: Agência Senado

4/6/2020



O dólar teve o segundo dia seguido de forte queda, acumulando baixa de 5,5% em duas sessões. Novamente os fatores que pesaram foram o ambiente de busca por ativos de risco no exterior, que ajudou o Ibovespa a superar os 93 mil pontos, e o cenário político interno menos tenso. Também contribuiu para aliviar a pressão no câmbio uma captação de US$ 3,5 bilhões pelo Tesouro, a primeira do ano. O real foi pelo segundo dia a moeda com melhor desempenho ante o dólar em uma cesta de 34 divisas.

Nos negócios na manhã desta quarta-feira, 3, o dólar chegou a cair para R$ 5,01. Pela tarde, a queda perdeu um pouco fôlego, com tesourarias e importadores aproveitando o recuo das cotações e indo às compras, de acordo com profissionais de câmbio. Mesmo assim o dólar fechou em baixa de 2,28% no mercado à vista, cotado em R$ 5,0901, o menor valor desde 26 de março (R$ 4,99). No mercado futuro, o dólar para julho recuava 2,42%, a R$ 5,0865 às 17h45.

Na avaliação de um diretor de tesouraria, dois fatores explicam o fortalecimento do real esta semana. O primeiro é o enfraquecimento internacional do dólar nos últimos dias, em função das reaberturas bem sucedidas na Europa, de acordo com este executivo e da liquidez abundante no mercado, por conta dos estímulos dos bancos centrais. O índice DXY, que mede o comportamento da moeda americana ante divisas fortes, está nos menores níveis desde o começo de março, acumulando queda de 1% somente esta semana.

O segundo fator é interno, o menor ruído político, com a arrefecida do estresse, ao menos por ora, entre o Executivo e o Judiciário e pela busca de aliança do governo no Congresso, o que tende a garantir sua governabilidade e ainda torna mais favorável a perspectiva para reformas, ressalta o diretor. Os fatores externos e internos ajudaram o real a ter um rali, mas ele nota, porém, que no ano o dólar ainda sobe 27%, com a moeda brasileira mantendo o pior desempenho internacional.

Para o sócio fundador da gestora Velt Partners, Mauricio Bittencourt, tem havido um descolamento entre os preço dos ativos e a realidade de curto prazo, marcado por muitas incertezas e indicadores fracos. No Brasil, por exemplo, a produção industrial afundou 18% em abril, o pior dado da série histórica. Uma possibilidade para o otimismo dos mercados, disse ele em live hoje da Genial Investimentos, é que neste momento tenha alguma expectativa de que o pior desta crise já passou. Outra possibilidade é o ambiente de juros muito baixo em conjunto com os fortes estímulos monetários dos bancos centrais, especialmente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que colocaram liquidez nos mercados e abrem espaço para a busca de ativos de risco, ajudando as bolsas.

Apesar da melhora recente, Bittencourt observa que há muita incerteza sobre os próximos meses. “Ainda tem bastante coisa que se sabe muito pouco”, disse ele, citando, entre elas, se vai ter uma segunda onda de infecções do coronavírus, se vai aparecer uma vacina ou tratamento e como é a questão da imunidade ao vírus.

Fonte: Isto é Dinheiro

4/6/2020



O mundo corporativo ganhou mais agilidade nos últimos três meses do que nos últimos anos. Sua empresa provavelmente está correndo para praticar a transformação digital. Mas você não deve perder a cabeça pensando em qual tecnologia vai usar. Preocupe-se mais com as pessoas que estão ao seu lado.

A reflexão é de Luís Gustavo Lima, sócio da empresa de inovação ACE. A ACE tem uma vertical de inovação no mundo corporativo e atendeu dezenas de empresas e seus CEOs.

Transformação digital e pandemia

Lima começou sua conversa com PEGN (e uma postagem no blog da ACE) afirmando que os donos de empresas foram moldados a um modelo de administração de cima para baixo, ou top down.

Aí entram as avaliações de desempenho anuais, o planejamento para cinco e dez anos, o microgerenciamento e as noções de controle e comando. A mistura de cobranças constantes, diversas responsabilidades, altos salários e prestígio causaram a blindagem emocional diante da equipe. O dono deveria ter resposta para tudo, e convicção no que está falando.

Mas o software comeu o mundo, como escreveu o capitalista de risco Marc Andreessen em 2011. As maiores empresas do mundo em valor de mercado são de tecnologia, entrando em cada vez mais setores da nossa vida. Vivemos uma época de automação, inteligência artificial, transações sem contato, novos hábitos de consumo e novos modelos de negócio.

Às vezes, nem mesmo os supostos melhores executivos sabem navegar em um ambiente que se tornou muito mais digital e dinâmico. "O novo contexto de mundo trouxe com ele um novo olhar para tudo. Para o desespero de muitos, não sabemos mais de onde vem a concorrência", detalhou Lima a PEGN. "Novos tempos exigem novos comportamentos, competências e habilidades."

Logo a transformação digital apareceu como solução — e muitos donos de negócio ficaram só na teoria e em aproximações superficiais com startups. A pesquisa ACE Innovation Survey (2019) mostrou que apenas 25% das empresas possui um design organizacional que favorece a inovação e só 30% trabalham com métodos ágeis. Mas 70% delas estão sofrendo algum tipo de disrupção em seus mercados.

A pandemia acelerou o sentimento de "perder a corrida". Os investimentos em transformação digital, trabalho ágil e estratégias reais de inovação aumentaram. Grandes corporações colocaram seus funcionários para trabalhar de casa sem muita preparação, e acabou dando certo. É hora de os líderes também se transformarem para a realidade que virá após a pandemia.

Como ser um líder no "novo normal"?

A sensação de estar por fora das tendências é constante entre líderes e até entre suas equipes. O sentimento é conhecido em inglês como Fear of Missing Out, ou FOMO. A experiência de Lima, que foi desde a empresa de cosméticos Natura até a participação na ACE, resultou na tese "Liderança para a Era Digital: 12 atribuições do novo manual do líder". Essas atribuições são:

1. Humildade intelectual
2. Obsessão pelo cliente
3. Inovação baseada em problema
4. Cultura de experimentação
5. Mentalidade de empreendedor
6. Visão holística
7. Tecnologia como meio
8. Novos modelos de negócios
9. Transformação e adesão digital
10. Times ágeis
11. Multidisciplinaridade
12. Comunidade

"Seguiremos em frente na condição de aprendizes, descobrindo e se adaptando ao novo normal. Com humildade, disciplina, coragem e entendimento de que o erro faz parte do processo de inovação e de que a vulnerabilidade é, na verdade, autenticidade e potência", escreveu Lima.

Algumas atitudes que você pode praticar a partir de agora: menos ego e mais dados na hora de tomar decisões. Saia da preocupação do produto para a preocupação com o cliente, seus problemas e sua experiência encantadora em qualquer ponto de contato com seu negócio.

Cuide de verdade da sua equipe, gerando abertura para diálogo, desenvolvimento e segurança psicológica. Viabilize novas formas de trabalhar, o que vai de experimentos e metodologias ágeis a diversidade e multidisciplinaridade. Equilibre investimentos na atividade principal do negócio com o incentivo às novas oportunidades e modelos de negócio.

Não citamos nenhuma tecnologia específica por um motivo: ela é um meio, não um fim. A transformação digital acontece principalmente pelas pessoas, segundo Lima. "Toda a empresa deve ser de tecnologia, todas as áreas devem ser de inovação. Isso é cultura digital", detalhou Lima a PEGN. "Gosto sempre de dizer que só é possível transformar digitalmente por meio da transformação cultural. Na prática, para transformar é preciso utilizar a tecnologia como facilitadora. Mudar a forma que a empresa e suas áreas atuam, redesenhar os processos e a governança de forma a reduzir burocracias, ensinar as pessoas a trabalharem de forma mais moderna e ágil, reorganizar os times e capacitá-los."

Por fim, tenha seu propósito claro e baseado em dados. Assim, você ganhará confiança para liderar todas essas mudanças com paixão e integração de toda a empresa. Estabeleça esta meta: sua inteligência intelectual deve evoluir para uma inteligência emocional e, depois, para uma inteligência espiritual. A inteligência emocional nos ajude a refletir sobre nossas relações interpessoais e nossa própria autogestão das emoções. Já a inteligência espiritual nos convida a um autoconhecimento mais profundo sobre nossos ideais. Ela traz equilíbrio e saúde mental para lidar com adversidades incertezas -- como a atual pandemia.

"Precisamos de líderes conscientes, aprendizes, inspiradores e corajosos para promover as mudanças que são necessárias. O novo normal já é uma realidade e o melhor momento para começar é hoje", resumiu o sócio da ACE.

28/5/2020



O primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2020 está programado para ser pago nesta sexta-feira, 29. A consulta está disponível desde o dia 22.

O cronograma foi antecipado em relação aos anteriores: em 2019, as restituições começaram no dia 17 de junho e terminaram no 16 de dezembro. A ideia é mitigar os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus no país.

O primeiro lote contempla as pessoas que têm prioridade legal: 133.171 contribuintes idosos acima de 80 anos, 710.275 contribuintes entre 60 e 79 anos e 57.631 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Restituição Imposto de Renda

O número de lotes de restituição do Imposto de Renda em 2020 também foi reduzido. Antes eram sete, agora serão cinco.

Pela primeira vez, as restituições começam a ser pagas antes do final do prazo de transmissão das declarações, que foi prorrogado para junho por conta da crise da covid-19 até 30 de junho.

De acordo com a Receita Federal, mais da metade dos contribuintes ainda não enviou sua declaração. No novo cronograma, o dia do crédito bancário não é mais o dia 15. Agora, o pagamento será realizado no último dia útil de cada mês.

Consulta restituição

Para saber se teve a declaração liberada, basta acessar o site da Receita Federal ou o aplicativo para smartphones e tablets.

No serviço e-CAC, o contribuinte pode acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Se houver, é preciso entregar uma declaração retificadora para fazer a autorregularização.

O dinheiro da restituição fica disponível no banco por um ano. Após esse prazo, o resgate só é possível com o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Calendário Restituição

Veja abaixo o calendário de pagamento das restituições em 2020:

- 1º lote: 29 de maio de 2020;
- 2º lote: 30 de junho de 2020;
- 3º lote: 31 de julho de 2020;
- 4º lote: 31 de agosto de 2020;
- 5º lote: 30 de setembro de 2020.

De acordo com a Receita Federal, o valor total das restituições do primeiro lote será de R$ 2 bilhões. Nos demais lotes, as restituições serão pagas seguindo a ordem de entrega das declarações.

Fonte: Portal Contábeis

28/5/2020



O Presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), prorrogou por 60 dias a validade da Medida Provisória 936, que permite a redução de jornada dos trabalhadores com redução proporcional do salário e a suspensão total do contrato de trabalho durante a pandemia do coronavírus.

O ato foi publicado hoje no Diário Oficial da União. A MP foi publicada em 1º de abril e perderia a validade no fim do mês, caso não fosse prorrogada.

Não há possibilidade de nova prorrogação, e o Congresso precisa aprovar a medida para que ela se torne lei. Ontem, o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que pretende colocar a MP em votação na Casa ainda nessa semana.

A MP 936 permite que empresas façam acordo direto com o empregado, para diminuir a jornada e o salário, ou suspender o contrato de trabalho por tempo determinado. Para compensar os trabalhadores atingidos uma parcela ou o valor integral do seguro-desemprego.

Fonte: Uol Notícias

28/5/2020



Estima-se que com os gastos públicos para amenizar os efeitos da quarentena, o endividamento bruto brasileiro deverá passar de 76% do PIB


Com a redução da atividade econômica e o aumento dos gastos públicos para amenizar os efeitos da quarentena, o endividamento bruto brasileiro deverá passar dos 76% do Produto Interno Bruto (PIB), registrados no fim de 2019, para algo entre 92% e 96% neste ano. Apesar de quase não haver dúvidas entre os economistas de que, agora, o governo precisa gastar, há preocupações com o impacto do aumento da dívida no futuro da economia.

Para alguns analistas, o aumento dos gastos públicos e a queda do PIB neste ano devem tornar praticamente inevitável uma alta nos impostos no futuro. O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, acredita que um aumento de impostos será necessário, e diz que possivelmente ele ocorrerá na alíquota do Imposto de Renda. “Uma parte desse ajuste vai ter de passar por um aumento de imposto, possivelmente de renda, de quem é CLT. Talvez aumentar a alíquota máxima de 27,5% para 35%, por exemplo, e aumentar o imposto também das pessoas jurídicas.”

Vale aponta ainda que serão necessárias outras medidas extraordinárias para reduzir o endividamento, como o uso de reservas internacionais para financiar gastos, uma reforma administrativa severa e um programa de privatizações robusto. “Isso daria um sinal de que o governo está realmente interessado em reformas, o que será muito difícil de acontecer no governo Bolsonaro.

Aparentemente, ninguém do governo está pensando no pós-crise. As medidas (futuras) serão duras e difíceis de passar no Congresso. Bolsonaro entrou, não conseguiu fazer nada até agora e está afundando (o País) cada vez mais”, afirma.

A necessidade de aumento de impostos é levantada também pelo economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Para ele, no entanto, esse incremento não deverá ocorrer no Imposto de Renda, pois a classe média já está muito pressionada.

“A primeira coisa que vai sair é tributação de dividendos pago pelas empresas. Uma tributação maior para bancos também vai ser necessária e, talvez, algum tipo de contribuição sobre movimentação financeira”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste

28/5/2020







Fonte: Banco Central do Brasil

21/5/2020



O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei 13.999/2020, que cria o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (19/05). Pelo programa, os pequenos negócios poderão contratar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019.

O projeto que deu origem à lei é de autoria do Senado e foi aprovado no Congresso no fim de abril. O objetivo da linha de crédito com condições facilitadas para essas empresas é assegurar capital para que mantenham os empregos durante o período de calamidade pública decorrente da pandemia do novo coronavírus.

A lei sancionada, porém, autoriza o Poder Executivo "a adotar o Pronampe como política oficial de crédito de caráter permanente com tratamento diferenciado e favorecido, nas mesmas condições estabelecidas nesta lei, com o objetivo de consolidar os pequenos negócios como agentes de sustentação, transformação e desenvolvimento da economia nacional".

Ao todo, quatro pontos foram vetados pelo governo. Ficou de fora do texto aprovado pelos parlamentares o trecho que dava oito meses de carência aos empreendedores para o início do pagamento dos empréstimos. Segundo o governo, o dispositivo "contraria interesse público e gera risco à própria política pública, ante a incapacidade dos bancos públicos executarem o programa com as condições apresentadas pelo projeto".

Também foi rejeitada a prorrogação, por 180 dias, dos prazos para pagamentos de parcelamentos mensais devidos pelas pequenas empresas à Secretaria Especial da Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. O argumento do governo é de que a medida acarreta renúncia de receita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro.

O Pronampe poderá ser acessado por empresas com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões ao ano. Os empréstimos podem ser solicitados no prazo de três meses, contados da data de publicação da lei, prorrogáveis por igual período. A linha de crédito poderá ser operada por bancos públicos, agências de fomento estaduais, cooperativas de crédito, bancos cooperados, fintechs, organizações da sociedade civil de interesse público de crédito e demais instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, "atendida a disciplina do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil a elas aplicável".

'BATEÇÃO' DE CABEÇA

Esta é a terceira linha de crédito voltada para pequenas empresas para combater os efeitos da crise econômica da pandemia.

Outro programa desenhado por medida provisória e destinado ao financiamento de folha de pagamento de empresas com faturamento até R$ 10 milhões, por meio de recursos repassados por instituições financeiras com 85% de recursos do Tesouro, tem baixa demanda e apenas 1% liberado até agora.

Já o Pronampe prevê um aporte de R$ 15,9 bilhões da União no Fundo de Garantia de Operações (FGO) para dar suporte ao programa. Este fundo privado foi criado em 2009 e é administrado pelo Banco do Brasil (BB).

Mais um terceiro programa está em elaboração na equipe do secretário especial de Produtividade, Carlos Da Costa, que também prevê aporte semelhante para financiar capital de giro via o Fundo Garantidor de Investimento (FGI), o PEFGI. A expectativa é que o fundo receba até R$ 20 bilhões de aporte para alavancar R$ 100 bilhões de novos empréstimos.

O ponto mais crítico apontado em avaliação interna da equipe econômica é a superposição de coberturas, especialmente entre o PEFGI e o Pronampe, que utilizam o mesmo mecanismo de fundos de garantia.

Enquanto o Pronampe prevê cobertura a empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões, o PEFGI pretende atender, além do mesmo público, também as empresas de médio porte, que constituem uma faixa de faturamento muito mais amplo, até R$300 milhões.

O risco apontado pelos técnicos é o de que a superposição de públicos, com programas de propósitos semelhantes (financiamento de capital de giro), gera diversidade de critérios e perda de sinergia e escala.

A tendência quando se colocam segmentos tão distintos em termos de risco e escala disputando os mesmos recursos, segundo os técnicos, é que as operações fluam para as empresas de maior porte, que podem se beneficiar de forma desproporcional de recursos subsidiados nesse momento em que os recursos públicos escassos devem ser direcionados sob critérios estritos de vulnerabilidade e grau de comprometimento pela crise. Essa tendência é esperada quando se observa o histórico de atuação do FGI, mais voltado para o segmento de maior faturamento.

Para o presidente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, tem havido "muito barulho" para pouco resultado. "É muita propaganda para efetivamente o crédito não estar chegando", diz Melles, que encomendou uma campanha publicitária para mostrar a importância dos pequenos negócios, como a quitanda da esquina, a padaria e o salão de beleza, na vida cotidiana dos brasileiros.

"Queremos falar para o sistema financeiro: socorram essas pessoas porque elas vão fazer falta".

Na sua avaliação, o sistema financeiro não está preparado para atender o "pequeno" e é preciso construir uma solução, principalmente, para o segmento de empresas que faturam entre R$ 80 mil a 360 mil. "Do jeito que está não vai funcionar", alerta.

Já para Guilherme Afif Domingos, assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes, não há sobreposição de programas. Ele ressaltou que o programa que ainda está sendo desenhado no ministério deve financiar de cadeias produtivas a médias empresas que vão garantir recursos para os seus fornecedores.

Fonte: Diário do Comércio

21/5/2020



Sebrae mostra como empreendedores podem evitar inadimplência ou aumento das dívidas futuras ao buscar socorro nas instituições financeiras em tempos de pandemia

Em tempos do novo coronavírus, que gerou uma séria crise em milhares de empresas pelo país, muitos empreendedores estão buscando socorro nas instituições financeiras e cooperativas para evitar a falência. Entretanto, antes de buscar um empréstimo, são necessários alguns cuidados para evitar a inadimplência ou o aumento das dívidas futuras. Para lidar com os credores, uma das medidas mais importantes é fazer um plano de pagamento.

O Sebrae preparou algumas dicas para que o empresário tenha sucesso na obtenção de crédito sem se complicar.

Um primeiro passo para a obtenção de empréstimos é fazer um plano de fluxo de caixa, o que obriga o empreendedor a colocar no papel todos os gastos com a devida justificativa.

Depois, o empresário deve verificar se há outros recursos que podem ajudar no pagamento das dívidas. Para quitar seus débitos ele pode vender veículos, queimar estoques ou se desfazer de maquinários.

Conheça as principais dicas para evitar dor de cabeça ao adquirir um empréstimo:

1 - Recalcule as parcelas da dívida, alterando datas e valores de multas pra que tudo possa caber no orçamento;

2 - Se o empreendedor tiver mais de uma dívida ele deve organizá-las por ordem de prioridades, tendo como base a situação geral da empresa;

3 - Na hora de negociar não trate quem está do outro lado como adversário já que, assim como você, o credor está em busca de solução;

4 - Seja verdadeiro e não leve a discussão para o lado pessoal, pois isso pode fazer a diferença;

5 - Ao fazer o empréstimo tenha em mente duas perguntas: o valor total das parcelas vai ser menor que a dívida atual e o valor é maior e dará para refazer seu caixa?

6 - Pesquise linhas de crédito que mais atendem suas necessidades e procure as instituições financeiras certas, pois elas possuem taxas diferenciadas;

7 - O empreendedor deve ter um bom score, manter os impostos e as certidões negativas em dia;

8 - Dependendo da finalidade do crédito, os bancos podem pedir um plano de negócios, por isso o empreendedor vai precisar dele para mostrar que seu projeto é viável;

9 - É bom mapear quais as garantias que você pode apresentar, se o projeto for aprovado pela instituição financeira.

10 - O empreendedor não deve esquecer do Fampe, o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas do Sebrae, que pode garantir até 80% do empréstimo, nas instituições financeiras conveniadas.

Fonte: Diário do Comércio

21/5/2020



Em quase três meses de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020, menos da metade dos contribuintes acertou as contas com o Leão. Até as 11h de ontem (20/05), 14.786.867 de pessoas haviam enviado o documento à Receita Federal.

O total enviado equivale a 46,2% dos 32 milhões de declarações esperadas para este ano. O prazo de entrega começou em 2 de março e vai até as 23h59min59s de 30 de junho. Inicialmente, o prazo acabaria no fim de abril, mas a data foi prorrogada por dois meses por causa da pandemia de coronavírus.

A Receita Federal derrubou a exigência do número do recibo da declaração anterior e adiou o pagamento da primeira cota ou cota única para junho. Em relação às restituições, o cronograma dos lotes de pagamento, que começa em maio e acaba em setembro, está mantido.

Quem declara no início do prazo tem prioridade para receber a restituição, caso não a preencha com erros e omissões. Pessoas com mais de 60 anos, com moléstias graves ou deficiência física, também recebem a restituição primeiro.

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal. Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, poderá baixar o aplicativo Meu Imposto de Rendas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.

A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. A multa por atraso na entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

Mudanças

As novidades para a entrega da declaração neste ano estão disponíveis na página da Receita. Entre as principais mudanças, estão a antecipação no cronograma de restituição, cujo pagamento começará no fim de maio e terminará no fim de setembro, e o fim da dedução da contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dos trabalhadores domésticos.

Pela primeira vez, os contribuintes com certificação digital receberão a declaração pré-preenchida no programa gerador. Até agora, eles tinham de entrar no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), salvar o formulário pré-preenchido no computador e importar o arquivo para preencher a declaração. Neste ano, também está disponível a doação, diretamente na declaração, de até 3% do imposto devido para fundos de direito dos idosos.

Obrigatoriedade

Precisa ainda declarar o Imposto de Renda quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; quem obteve, em qualquer mês de 2019, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros.

Quando se trata de atividade rural, é obrigado a declarar o contribuinte com renda bruta superior a R$ 142.798,50. Também deve preencher a declaração quem teve, em 31 de dezembro do ano passado, a posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, com valor total superior a R$ 300 mil.

Edição: Nádia Franco

21/5/2020



Prazo atual é de 30 dias após inscrição no CNPJ; proposta dá outros 30 dias.


O Projeto de Lei Complementar (PLP) 116/20 prevê que, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, ocorra a ampliação dos prazos para enquadramento das micro e pequenas empresas no Simples Nacional. O Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública devido à Covid-19.

Conforme o texto em tramitação na Câmara dos Deputados, a medida destina-se a pessoas jurídicas regidas pelo Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, que trata de regime simplificado de tributação.

Como regra geral, o texto determina que, ao longo de 2020, a opção pelo Simples Nacional deverá ser feita até 30 dias após a obtenção a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Alternativamente, as micro e pequenas empresas que não cumpriram esse prazo poderão exercer a opção até 30 dias após a sanção da futura lei.

“Diversas micro e pequenas empresas que ingressaram no mercado, cujo interesse era o regime de tributação simplificado, por força da Covid-19 não puderam cumprir esses prazos e poderão ter prejuízos”, disse o autor da proposta, deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA).

Fonte: Agência Câmara