10/10/2023

A conformidade contábil, ou compliance contábil, é um dos alicerces essenciais para a sustentabilidade e credibilidade das empresas no cenário empresarial atual. Este artigo explora a importância do compliance contábil e como ele desempenha um papel fundamental na construção e manutenção do sucesso empresarial.
O compliance contábil envolve o cumprimento rigoroso das leis e regulamentações contábeis. Isso não apenas ajuda a evitar multas e penalidades legais, mas também protege a empresa contra riscos financeiros. Quando uma empresa opera em conformidade com as normas contábeis, ela está menos suscetível a erros financeiros, fraudes e litígios.
Compliance contábil promove a transparência financeira. Isso significa que as informações financeiras da empresa são precisas, claras e acessíveis para todas as partes interessadas, incluindo investidores, acionistas e órgãos reguladores. A transparência financeira constrói a confiança e a credibilidade da empresa, o que é fundamental para atrair investidores e parceiros de negócios.
Contar com dados contábeis precisos é essencial para tomar decisões informadas.
Uma empresa que opera com conformidade contábil reforça sua imagem corporativa. Isso não apenas atrai investidores, mas também clientes e parceiros de negócios. Uma reputação sólida de integridade financeira pode ser um diferencial competitivo valioso.
A conformidade contábil ajuda a prevenir fraudes e irregularidades financeiras. Isso protege a empresa contra práticas fraudulentas e ajuda a identificar problemas financeiros antes que se tornem crises.
O compliance contábil não é apenas uma exigência regulatória, mas uma estratégia fundamental para a sustentabilidade e credibilidade das empresas. Ele ajuda a evitar riscos financeiros e legais, promove a transparência financeira, fortalece a imagem corporativa, facilita a tomada de decisões informadas e previne fraudes. Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo e regulamentado, o compliance contábil é um fator-chave para o sucesso empresarial a longo prazo. Portanto, investir em conformidade contábil não é apenas uma obrigação, mas uma oportunidade para construir um negócio sólido e confiável.

Fonte: Empresarial

10/10/2023

Com previsão inicial de lançamento em abril de 2024, agora os brasileiros deverão aguardar mais um pouco para colocar as mãos na mais nova funcionalidade do Pix, nomeado de “Pix Automático”, que foi adiada nesta semana pelo Banco Central (BC).
A autarquia anunciou que o Pix Automático deve ser lançado apenas em outubro do próximo ano – daqui 12 meses – devido à complexidade da modalidade.
"Por conta da complexidade do produto, do tempo necessário para o desenvolvimento dos múltiplos atores, do andamento da definição das estratégias comerciais pelas instituições participantes do Pix e de questões organizacionais do BC", afirmou o BC em nota justificando o motivo do atraso.
O Pix Automático quer possibilitar pagamentos recorrentes dos seus usuários, mediante autorização prévia, funcionando quase como um débito automático, função já conhecida e usada em vários tipos de cobranças recorrentes.
A ferramenta pretende automatizar a princípio o acerto de contas de energia elétrica, planos de saúde e taxas de condomínio.
A ideia é expandir suas possibilidades após o lançamento, aprimorando o Pix Automático para incluir a portabilidade de cobranças recorrentes de outros bancos.

Fonte: Tecnologia

10/10/2023

As instituições financeiras estão dispensadas da obrigação de levantar, classificar e qualificar os clientes que renegociam débitos por meio do Programa Desenrola Brasil.
Isso porque, o Banco Central (BC) divulgou na quarta-feira (4), a Resolução 343/2023 que estabelece as regras para o compartilhamento de dados e informações que renegociam suas dívidas. Essa norma altera a Circular 3.978, emitida em janeiro de 2020, que aborda a prevenção à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.
A partir de agora, as instituições financeiras não serão mais obrigadas a fornecer o histórico financeiro dos devedores para realizar os procedimentos de qualificação e classificação de clientes em programas federais de reestruturação de dívidas em três situações específicas:
Quando as dívidas renegociadas estiverem em atraso superior a 90 dias na data em que o respectivo programa for estabelecido;
Quando os recursos da renegociação forem transferidos diretamente para o credor da dívida renegociada, sem qualquer intervenção do devedor;
Quando a renegociação envolver dívidas em atraso com empresas não financeiras ou instituições autorizadas pelo BC, que sejam responsáveis por incluir o devedor em listas de inadimplentes.
O Banco Central enfatiza que essa alteração foi implementada devido à aprovação do Programa Desenrola e ressalta que essas mudanças não afetam as demais disposições relacionadas ao combate ao terrorismo e à lavagem de dinheiro.
Em seu comunicado, o BC também esclarece que os dados que as instituições financeiras compartilhavam anteriormente, geralmente relacionados ao histórico de relacionamento com outros bancos, estavam ligados a situações de "risco muito baixo" no que diz respeito ao uso do Sistema Financeiro Nacional para atividades de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
O órgão explica ainda que os bancos participantes do programa enfrentavam dificuldades para classificar e qualificar os clientes, uma vez que, em muitos casos, os devedores não tinham histórico prévio com a instituição de crédito que concedeu o empréstimo ou nem mesmo eram clientes de outras instituições antes de contrair a dívida.

Fonte: Economia

2/10/2023

As instituições financeiras terão de avisar aos clientes quaisquer vazamentos ou incidentes de segurança relacionados ao PIX. A mudança consta de resolução do Banco Central-BC publicada no dia 26 de setembro, que também endurece as penas para os casos mais graves e torna o cálculo das multas proporcional ao número de chaves afetadas. Pelas novas regras, as instituições terão o dever de comunicar aos próprios clientes incidentes de segurança nas chaves Pix, independentemente de serem as responsáveis pelos vazamentos ou se o caso não teve gravidade. Até agora, valia apenas o estabelecido pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que determinava que a comunicação era obrigatória apenas em casos com potencial risco ou dano relevante.
O BC ressalta que a responsabilidade pela comunicação recai sobre a instituição de relacionamento do cliente, mesmo que esta não tenha provocado o incidente. Segundo o banco, isso ocorre porque os avisos são dados por canais seguros de comunicação, acessíveis exclusivamente por identificação pessoal, como senha e reconhecimento biométrico.
Segundo o Banco Central, a mudança afeta apenas as normas. Isso porque, em todas as ocorrências de vazamento de chaves Pix até agora, as instituições de relacionamento avisaram aos clientes, independentemente da gravidade do caso. O órgão apenas oficializou uma prática que vinha sendo aplicada.
A resolução também aperfeiçoou as penalidades para as instituições que descumprirem os requisitos de segurança do Pix. O impacto dos incidentes será considerado no estabelecimento das punições, com os casos de maior repercussão tendo punições mais severas. Da mesma forma, as multas relativas aos incidentes de segurança com dados pessoais no Pix passam a ser calculadas com base na quantidade de chaves potencialmente afetadas. Quanto maior o vazamento, maior a multa.

Fonte: Técnicas

2/10/2023

Foi publicada em 02/10 a Instrução Normativa RFB nº 2.161, de 2023, que estabelece as novas regras para preços de transferência. A nova legislação, que está alinhada às diretrizes da OCDE, se aplica para estabelecer a alocação dos lucros realizados em operações entre empresas multinacionais do mesmo grupo para fins de tributação da renda (IRPJ/CSLL), sendo aplicada tanto para empresas brasileiras com presença no exterior, quanto para companhias de outros países que operem do Brasil.
Para a subsecretária de Tributação e Contencioso da Receita Federal, auditora-fiscal, “a Instrução Normativa foi formulada com ampla participação da sociedade. Buscando um diálogo construtivo, realizamos consulta pública para coletar comentários e sugestões das partes interessadas. Recebemos mais de 40 sugestões de setores, as sugestões recebidas foram analisadas e auxiliaram na elaboração do texto final da norma”.
A normativa regulamenta, ainda, a forma e o prazo que devem ser observados pelo contribuinte que desejar antecipar a aplicação do novo sistema para 2023. Esses contribuintes deverão preencher formulário específico e manifestar a sua opção de setembro a dezembro em caráter definitivo.
Em dezembro de 2022, foi editada a Medida Provisória nº 1.152 modificando significativamente as regras de preços de transferência brasileiras. Em junho de 2023, referida Medida Provisória foi convertida na Lei nº 14.596. Este novo regime deve ser aplicado obrigatoriamente a partir de 2024 ou opcionalmente para 2023 para os contribuintes que desejarem antecipar os efeitos da nova lei.
O sistema brasileiro de preços de transferência anterior, editado na década de 90, por meio da Lei nº 9.430, de 1996, é reconhecidamente distante da prática internacional e contém diversas particularidades que o afastam do padrão internacional e que comprometem os objetivos principais almejados com as regras de preços de transferência, isto é, promover a alocação justa da renda de forma a se evitar situações de dupla não-tributação e dupla-tributação. A nova lei é fruto do projeto conjunto desenvolvido entre a Receita Federal e a OCDE.

Fonte: Técnicas

2/10/2023

Após 12 anos, o Brasil retornou ao grupo das 50 economias mais inovadoras do mundo. O país avançou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) em comparação com o ranking de 2022 e agora ocupa a 49ª posição entre 132 nações avaliadas. Com isso, o Brasil se tornou o líder em inovação na América Latina.
Esses dados foram divulgados em Genebra pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), com o apoio de parceiros internacionais. No Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) têm colaborado na produção e divulgação do IGI desde 2017.
O desempenho do Brasil, embora tenha melhorado nas últimas três edições, ainda é considerado abaixo do seu potencial, dado que é atualmente a décima maior economia do mundo. O melhor resultado do Brasil no IGI foi em 2011, quando ocupou a 47ª posição.
Os dez países mais bem classificados no índice são Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. A classificação é publicada anualmente desde 2007. Entre os países do BRICS, o Brasil fica em terceiro lugar, à frente da Rússia e da África do Sul, mas atrás da China e da Índia.
Na América Latina e no Caribe, o Brasil lidera, ultrapassando o Chile em 2022 e seguido pelo México.
O Brasil avançou no ranking devido a pontuações elevadas em indicadores como serviços governamentais online, participação eletrônica e a presença de 16 unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão).
Além disso, o país se destacou em marcas registradas e no valor global de suas marcas. O Brasil também mostrou bons resultados em indicadores de sofisticação de negócios e criatividade.
O IGI se tornou uma referência para avaliar o progresso da inovação nos países desde 2007. Ele divide os indicadores em "insumos de inovação" e "resultados de inovação", levando em consideração fatores como educação, ambiente de negócios e produção científica, incluindo patentes, novos produtos e processos. A CNI acredita que o Brasil tem potencial para continuar subindo no ranking com investimentos e políticas públicas direcionadas à ciência, tecnologia e inovação.

Fonte: Tecnologia

2/10/2023

O Programa Desenrola Brasil que passou a vigorar por meio da Medida Provisória (MP) 1.176/2023 precisa ser votado pelo Senado Federal até a terça-feira (3) para não perder a validade.
O governo esperava que o Senado votasse o projeto, que já havia sido aprovado na Câmara, antes do vencimento da Medida Provisória.
A aprovação do projeto é vista como uma corrida contra o tempo para que o programa não seja paralisado. A não aprovação poderia resultar na paralisação do programa, especialmente na fase de renegociação de dívidas não bancárias, como contas de água e luz.
“Tecnicamente não há prejuízos, apenas o prejuízo político. Mas tenho certeza do tamanho da responsabilidade, de que o que todo mundo quer é que este país vá para a frente, que as pessoas, na hora de colocar a cabeça no travesseiro, não pensem que estão com o nome sujo”, disse o relator.
Desenrola Brasil
O programa do governo federal permite a renegociação de dívidas de até R$ 20 mil, oferecendo taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos. As condições incluem o parcelamento das dívidas e uma taxa de juros de 1,99% ao mês. Além disso, o projeto limita os juros cobrados no pagamento parcelado do cartão de crédito.
A medida provisória que estabeleceu o Desenrola Brasil não foi votada nem na comissão mista nem na Câmara dos Deputados. O relator enfatiza que o Senado não deve abrir mão de sua responsabilidade de discutir assuntos importantes ao aprovar textos que chegam à última hora.

Fonte: Economia

26/9/2023

O planejamento patrimonial sucessório é uma prática de extrema importância para garantir que o patrimônio de uma pessoa seja transmitido de maneira eficiente e organizada para seus herdeiros, minimizando conflitos familiares, reduzindo custos e, em muitos casos, aproveitando benefícios fiscais. No cenário brasileiro, o sistema tributário complexo e as preocupações com a proteção do patrimônio tornam o planejamento sucessório ainda mais crucial.
Uma das ferramentas mais eficazes para esse planejamento é a criação de holdings familiares. Essas empresas desempenham um papel vital na proteção do patrimônio e na profissionalização da gestão dos ativos familiares.
O planejamento sucessório é muito mais do que a simples transferência de bens após o falecimento de alguém. É uma estratégia que visa minimizar conflitos familiares, evitar custos onerosos de inventário e garantir que os desejos do proprietário do patrimônio sejam respeitados. No Brasil, onde a carga tributária é significativa e a burocracia é alta, o planejamento sucessório é ainda mais relevante.
Existem diversas formas de realizar o planejamento sucessório, incluindo a elaboração de um testamento, a doação de bens em vida, a contratação de seguro de vida, entre outras. No entanto, a criação de uma holding familiar tem se destacado como uma estratégia eficiente para alcançar esses objetivos.
Uma holding familiar é uma empresa criada com o propósito específico de administrar os bens de uma família. Algumas das principais vantagens das holdings familiares incluem:
Proteção contra Custos de Inventário Elevados
Proteção contra Penhora Judicial
Agilidade na Sucessão
Benefícios Tributários
Facilidades Bancárias
Segurança Patrimonial
No Brasil, as questões tributárias desempenham um papel crítico no planejamento patrimonial sucessório. Dois impostos importantes a serem considerados são o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
É importante observar que as leis e regulamentos tributários podem mudar, e é essencial manter-se atualizado para garantir que seu planejamento sucessório esteja em conformidade com a legislação vigente.
O planejamento patrimonial sucessório desempenha um papel vital na proteção do patrimônio familiar e na garantia de uma transição tranquila entre gerações. As holdings familiares emergem como uma estratégia eficaz para alcançar esses objetivos, oferecendo proteção contra custos de inventário elevados, penhoras judiciais, benefícios tributários e uma gestão mais profissionalizada dos ativos familiares.
Em última análise, o planejamento patrimonial sucessório e o uso de holdings familiares podem proporcionar segurança e tranquilidade às famílias, preservando o legado por várias gerações.

Fonte: Empresarial

26/9/2023

A Receita Federal registrou uma queda na arrecadação de impostos e outras receitas da União pelo terceiro mês consecutivo. Em agosto, a arrecadação foi de R$ 172,78 bilhões, representando uma redução real de 4,14% em relação a agosto de 2022. No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação atingiu R$ 1,52 bilhão, refletindo uma diminuição real de 0,83% em comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo esse o maior valor acumulado desde 1995.
Essa queda na arrecadação foi influenciada por mudanças na legislação tributária e por pagamentos atípicos em 2022 e 2023, especialmente relacionados ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que são indicadores importantes da atividade econômica, principalmente no setor produtivo. Além disso, desonerações tributárias, como a redução de alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), também tiveram impacto nos resultados.
A arrecadação do IRPJ e da CSLL em agosto foi de R$ 28,51 bilhões, representando uma diminuição real de 23,30% em relação ao mesmo mês de 2022. Isso se deveu principalmente à redução na arrecadação da estimativa mensal de empresas. No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL totalizaram R$ 330,49 bilhões, com queda real de 8,24%.
Para melhorar a arrecadação, houve um recolhimento adicional de R$ 830 milhões em imposto de exportação sobre combustíveis em agosto deste ano. Por outro lado, as reduções tributárias, incluindo a do PIS/Cofins sobre combustíveis, resultaram em uma desoneração de R$ 2 bilhões em agosto, em comparação com R$ 3,75 bilhões em agosto de 2022. No acumulado do ano, a desoneração atingiu R$ 25,25 bilhões. A redução de alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também teve impacto nas receitas.
Excluindo fatores não recorrentes, a arrecadação teria apresentado um crescimento real de 3,88% no período acumulado do ano e uma diminuição real de 1,93% em agosto.
Outros destaques incluem a arrecadação do Imposto de Importação e do IPI Vinculado à Importação, que tiveram uma queda real de 16,64% em agosto, devido à redução no valor das importações em dólar e à variação na taxa de câmbio. O PIS/Pasep e a Cofins, por outro lado, apresentaram um aumento real de 6,08% em agosto, impulsionado pelo crescimento nas vendas e serviços, além de mudanças na tributação de combustíveis.
Além disso, a Receita Federal destacou o crescimento na arrecadação da Receita Previdenciária, que foi impulsionada pelo aumento na massa salarial, e os resultados positivos na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte e do Imposto de Renda sobre Rendimentos do Trabalho.
Os indicadores macroeconômicos também influenciaram o desempenho da arrecadação, com destaque para o crescimento nas vendas de serviços e na massa salarial, enquanto a produção industrial apresentou queda, e as importações em dólar diminuíram.

Fonte: Tributário

26/9/2023

Em uma decisão de grande impacto no cenário de comércio exterior, o Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior anunciou na segunda-feira (25) que as alíquotas do Imposto de Importação sobre Bens de Informática e Telecomunicação foram reduzidas a zero por cento. Essa medida entra em vigor após a publicação no Diário Oficial da União, prevista para os próximos dias.
A decisão foi tomada com base no Decreto nº 11.428 de 2 de março de 2023 e considera a Deliberação da 207ª Reunião Ordinária, ocorrida em 19 de setembro de 2023. O objetivo é promover o acesso a tecnologias de informação e comunicação de última geração, incentivando o desenvolvimento do setor no país.
Conforme a Resolução Gecex nº 512, de 16 de agosto de 2023, os Ex-tarifários listados no Anexo I da Resolução Gecex nº 323, de 4 de abril de 2022, foram excluídos, enquanto os listados no Anexo II desta Resolução foram incluídos.
Essa medida é um passo significativo para estimular a inovação e o crescimento da indústria de tecnologia no Brasil, tornando o país mais competitivo no mercado global de informática e telecomunicação.
Essa decisão será relevante para empresas do setor, consumidores e a economia em geral, fortalecendo a posição do Brasil no cenário tecnológico internacional.

Fonte: Tributário

26/9/2023

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) anunciou, em sua reunião realizada na quarta-feira (20), uma significativa redução na taxa básica de juros, a Selic. Esta decisão, tomada de forma unânime pelos nove membros do colegiado, resultou em um corte de 0,50 ponto percentual (p.p), levando a Selic de 13,25% para 12,75% ao ano. Esse novo patamar é o mesmo registrado em maio de 2022, quando os juros estavam em processo de alta.
Este movimento do Copom estava alinhado com as expectativas do mercado financeiro, que já antecipava a continuação da estratégia de alívio na política monetária, iniciada no encontro anterior, em agosto deste ano. Naquela ocasião, o colegiado também reduziu a Selic em 0,50 p.p, marcando o primeiro declínio na taxa básica de juros em três anos.
Em comunicado oficial, o BC enfatizou a importância da "serenidade e moderação" na condução da política monetária diante do atual cenário econômico. O Copom ressaltou a necessidade de manter uma política monetária contracionista até que se concretizem não apenas a desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em relação às metas estabelecidas.
Além disso, o Copom indicou que, se o cenário previsto se mantiver, é possível esperar um novo corte de 0,50 p.p na próxima reunião, levando a Selic para 12,25% ao ano. Essa abordagem é vista como adequada para sustentar a política monetária contracionista, crucial para o processo de desinflação.
O comunicado também destacou que a magnitude total do ciclo de flexibilização dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, dos componentes sensíveis à política monetária, das expectativas de inflação a longo prazo, das projeções inflacionárias, do hiato do produto e do balanço de riscos. A autoridade monetária mencionou as pressões presentes no cenário internacional, incluindo a continuidade do processo de desinflação e as taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos, bem como as perspectivas de menor crescimento na China, que demandam atenção especial dos países emergentes.
No âmbito doméstico, o Copom observou a resiliência da atividade econômica em relação às expectativas, mas também prevê um possível enfraquecimento nos próximos trimestres. Além disso, destacou o aumento recente da inflação acumulada em doze meses, embora as medidas mais recentes da inflação subjacente tenham apresentado queda, ainda se mantendo acima da meta estabelecida para a inflação.

Fonte: Economia

18/9/2023

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um aumento de 0,23%, em agosto, ficando abaixo das expectativas médias do mercado, que estimavam um resultado de 0,28%. Além disso, a análise detalhada do número revelou notícias positivas.
Em primeiro lugar, era esperado que os maiores responsáveis pelo aumento do indicador fossem os automóveis, especialmente após a conclusão do programa de auxílio às montadoras pelo governo, e os combustíveis, em razão do aumento anunciado pela Petrobras. Mas, surpreendentemente, esses dois setores não foram os principais causadores da inflação.
O título de maiores vilões ficou com a energia elétrica, que sofreu os efeitos do término do bônus de Itaipu, e com as despesas relacionadas à saúde e higiene pessoal. Além disso, a crise que afeta a economia chinesa desempenhou um papel importante em manter a inflação sob controle no Brasil.
O setor de alimentos no domicílio, que reflete as compras de alimentos nos supermercados, registrou uma queda significativa de 1,26%, resultado da estabilização dos preços das commodities em virtude da redução da demanda por parte do gigante asiático.
Para o Banco Central (Bacen) e o Comitê de Política Monetária (Copom), as boas notícias não param por aí. Uma delas reside na base dos aumentos, que se ancoraram nas variações dos preços administrados, regidos por contratos e que, geralmente, apresentam crescimentos pontuais no ano. Nesse contexto, observou-se elevação de 1,26% nesses preços, enquanto os preços livres apontaram queda de 0,12%.
Essa dinâmica se revela muito benéfica para a contenção da inflação, porque os preços livres, em geral, melhor refletem as forças de oferta e demanda na economia, e como essa interação está moldando os níveis de valores. Quando os preços livres diminuem, isso indica uma pressão de demanda mais branda, proporcionando um alívio muito bem-vindo para o Bacen.
Reforçando esse panorama positivo, é importante destacar que, nas atas e nos comunicados anteriores, a autoridade monetária enfatizou a intenção de embasar as próximas ações da sua política na dinâmica do setor de serviços.
Uma melhora nesse movimento prolongaria a sequência de cortes de juros por um período mais longo e com maior intensidade. Em agosto, o índice de serviços apresentou alta de 0,29%, sinalizando não só uma tendência positiva, mas também uma mudança altamente favorável para a tomada de decisões.
Além desse elemento positivo, a média dos núcleos, que compreende os preços que melhor refletem a pressão da demanda interna, excluindo produtos sujeitos a variações de choque e preços voláteis, encerrou o mês com um aumento de 0,28%. No acumulado de 12 meses, essa média está abaixo de 4%, especificamente em 3,8%. Mais uma vez, o destaque aqui não é apenas o número em si, mas como o processo de redução da inflação se mostra sólido e proporciona ao Bacen certa margem de manobra.
Apesar desses indicadores positivos, não convém à autarquia acelerar o ritmo de cortes na Selic no momento. Isso se deve ao fato de que a chamada “ponta longa” da curva de juros (ou seja, as taxas de longo prazo) vem aumentando de forma constante desde o fim de julho, sugerindo que o mercado ainda acredita que o trabalho de contenção inflacionária não esteja totalmente concluído.
Portanto, é prudente que o Bacen mantenha os cortes de 0,5 ponto porcentual, uma estratégia que deve se estender não apenas à reunião de setembro, mas também a outras duas reuniões até o fim do ano.
Dessa forma, a autoridade monetária garante que o processo de flexibilização seja consistente e duradouro, o que será uma excelente notícia para a economia. Qualquer decisão precipitada poderia interromper um ciclo extremamente positivo.

Fonte: Economia

18/9/2023

Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo e globalizado, a comunicação se revela como um dos principais pilares para o sucesso de qualquer empreendimento.
Empresas que dominam a arte da comunicação têm maior capacidade de se adaptar às mudanças, construir relacionamentos sólidos com clientes e colaboradores, além de se destacarem em um mercado saturado.
A seguir, entenda a importância da comunicação para o sucesso empresarial e como as organizações podem utilizá-la como vantagem estratégica.
A comunicação é o meio pelo qual informações são compartilhadas, ideias são transmitidas e relacionamentos são construídos. Em um contexto empresarial, essa habilidade vai além de apenas falar e ouvir. Ela abrange a capacidade de transmitir visões, metas e valores de forma clara e coerente, tanto interna quanto externamente.
Engajamento dos funcionários: uma comunicação eficaz dentro da empresa ajuda a manter os funcionários motivados e alinhados com os objetivos da organização. Funcionários bem informados são mais produtivos e comprometidos;
Tomada de decisão: a comunicação clara e aberta é fundamental para uma tomada de decisão eficiente. Gerentes e líderes devem ter a capacidade de compartilhar informações relevantes com suas equipes, permitindo que todos contribuam para a resolução de problemas e inovação;
Relações com clientes: empresas que se comunicam bem com seus clientes podem entender suas necessidades e expectativas, construindo relações de confiança que resultam em fidelidade e repetição de negócios;
Imagem da marca: a comunicação é a base para a construção da imagem de uma marca. Uma mensagem consistente e autêntica ajuda a estabelecer a reputação da empresa no mercado.
Empresas que investem na melhoria contínua de suas habilidades de comunicação muitas vezes têm uma vantagem competitiva significativa. Elas são capazes de se adaptar mais rapidamente às mudanças nas demandas do mercado, identificar oportunidades antes da concorrência e resolver problemas de forma mais eficaz.

Fonte: Empresarial

18/9/2023

Em um comunicado oficial emitido pelo Banco Central (Bacen) na quarta-feira (13/09), foi revelado que as instituições credenciadas para conduzir testes com o Drex, conhecido como Real Digital, atingiram um marco significativo, realizando 500 operações simuladas em apenas 50 dias. Esta fase piloto tem como objetivo principal aprimorar a utilização do Real Digital, um recurso digital sob regulamentação do Banco Central, antes de sua abertura ao público prevista para 2024.
O Banco Central esclareceu que esse número de operações abrange diversos tipos de transações, abrangendo tanto o mercado atacadista quanto o varejista. Isso inclui a criação de carteiras digitais, emissões e destruições de Drex, bem como transferências simuladas entre bancos e clientes.
O coordenador do projeto Drex no BC, destacou que estas operações de teste envolvem a criação de carteiras para participantes que operam com Drex no atacado e também para clientes finais que operam com Drex no varejo.
Além das carteiras digitais, os participantes já iniciaram operações de transferência, abrindo a possibilidade de transferências diretas entre participantes, entre um participante e seus clientes, entre clientes de um mesmo participante e até mesmo entre clientes de diferentes participantes.
É importante ressaltar que todas essas transações são apenas simuladas e servem para testar a infraestrutura básica do Drex. No entanto, o produto ainda não conta com soluções de proteção à privacidade.
O Banco Central informou que a primeira fase de testes continuará até meados de 2024, e na fase subsequente, estão previstas novas funcionalidades antes da abertura ao público. Desde o início da incorporação das instituições participantes em julho, a iniciativa já conta com 11 nós de instituições em operação na rede.
Além disso, como parte dos testes em andamento, o BC emitiu na terça-feira (12/09) os primeiros títulos tokenizados, incluindo Letras do Tesouro Nacional (LTNs) e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs). Importante ressaltar que esses títulos são fictícios e disponíveis apenas para fins de teste, não possuindo valores monetários.

Fonte: Economia

18/9/2023

Em uma coletiva realizada na terça-feira (12/09), o Secretário da Receita Federal, fez um importante anúncio relacionado às empresas que atuam na venda de produtos vindos do exterior para consumidores brasileiros. Ele destacou a necessidade de maior transparência na divulgação de preços, com o objetivo de evitar surpresas desagradáveis para os consumidores.
"Hoje, muitas vezes o consumidor é surpreendido, pois acha que o preço da plataforma é o preço total do produto. E quando chega o produto aqui na fiscalização, ele recebe uma notificação dos Correios para entrar lá e recolher o imposto de importação, para recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele também está sendo vítima dessa desinformação", afirmou o Secretário.
Ainda enfatizou que as empresas que desejam estar em conformidade com as regras brasileiras devem apresentar de forma clara em seus sites o valor do produto, incluindo os tributos. Ele explicou que o pagamento dos tributos deve ser realizado no momento da compra, com o valor correspondente sendo repassado para as autoridades competentes, garantindo uma distribuição justa para o governo federal e os estados.
Essa importante declaração ocorreu durante um evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), onde o Secretário enfatizou a importância de proteger os consumidores e promover a transparência nas operações comerciais internacionais.
Além disso, o Secretário mencionou as novas regras que entraram em vigor no início de agosto, estabelecendo uma alíquota de 17% para o ICMS estadual e a avaliação de um imposto de importação mínimo de 20% para encomendas internacionais de até US$ 50.
Essa medida visa aprimorar o sistema de comércio internacional, protegendo os direitos dos consumidores brasileiros e garantindo que as empresas cumpram as obrigações tributárias de forma transparente e responsável.

Fonte: Tributário

11/9/2023

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral nacional. O número surpreendeu positivamente em todos os aspectos: o crescimento entre o primeiro e o segundo trimestres foi de 0,9%, muito acima das perspectivas do mercado, que estavam em torno de 0,3%. Com isso, em quatro trimestres, o nível aumentou em 3,2%, ao passo que, no primeiro trimestre, o PIB já subiu 3,7%. Esse resultado provoca mudanças nas projeções dos agentes econômicos, que, agora, variam entre 2,6% e 3%, representando um salto considerável em relação aos 2% previstos até o mês passado.
Ao analisar esses dados, é possível destacar números positivos no setor de Serviços, que cresceu 0,6% mesmo partindo de um patamar já elevado. Esse aumento se deve, em parte, à clara melhoria do mercado de trabalho e, em parte, aos programas sociais que permitem às famílias de baixa renda consumir alimentos básicos, classificados no segmento de serviços no cálculo do produto interno bruto. Para se ter uma ideia, dos R$ 2,7 trilhões de acréscimo no PIB trimestral, R$ 1,6 trilhão vem dos serviços (um dado relevante quando se pensa na Reforma Tributária, que poderá afetar o setor, mas isso é assunto para outro artigo).
A grande surpresa, no entanto, foi o crescimento da Indústria, que registrou um aumento de 0,9%. Esse número foi impulsionado em grande parte pelos subsídios governamentais ao segmento de automóveis, que podem ser revertidos no resultado do terceiro trimestre. Na comparação, o setor contribuiu com R$ 541 bilhões para o PIB no período. Já o setor Agropecuário, depois de ser o responsável por todo desenvolvimento do primeiro trimestre, não manteve boa parte desse desempenho, apontando queda de 0,9% e contribuindo com R$ 214 bilhões.
No que diz respeito à demanda, o indicador que mais preocupa é o dos investimentos, que, mais uma vez, decepcionaram. Ao considerar a formação bruta de capital fixo, que engloba investimentos e formação de estoque, houve praticamente nenhum acréscimo: apenas 0,1%. Esse número não seria tão alarmante não fosse o fato de que o investimento em relação ao PIB caiu de 18,3% para 17,2% em um ano — mesmo frente a uma boa performance do comércio exterior, com expansão nas exportações de 12,1% e de 2,1% nas importações.
Essa situação pode ser negativa por duas razões. Primeiro, parece que os empresários ainda não têm confiança quanto aos rumos da economia, em decorrência dos riscos percebidos em questões microeconômicas, como marcos regulatórios.
Em segundo lugar, há incertezas relacionadas à responsabilidade fiscal de parte da equipe do governo. Se as empresas não estão investindo hoje, isso pode resultar em ausência de expansão em períodos subsequentes, afetando negativamente o mercado laboral e a renda. Portanto, esses dados, antes de indicar algo positivo sobre o PIB atual, sinalizam mais problemas potenciais no que diz respeito às perspectivas futuras desse indicador e das variáveis sociais.
É urgente que o governo sinalize um plano que reforce o compromisso com a responsabilidade fiscal e com uma regulamentação que ofereça ao setor privado a segurança necessária para investir. Caso contrário, estaremos fadados, mais uma vez, à estagnação.

Fonte: Economia

11/9/2023

A Medida Provisória (MP) n.º 1.185/2023, publicada no Diário Oficial da União (DOU), estabelece regras para empresas que solicitam crédito fiscal de subvenção (auxílio pecuniário concedido pelo poder público).
As novas normas são voltadas às empresas tributadas pelo lucro real que recebem fomento fiscal da União, do Distrito Federal, dos Estados ou das cidades.
Agora, a empresa que quiser solicitar o crédito fiscal de subvenção para investimento, apuração e utilização do crédito fiscal, deve apurar esse crédito e informá-lo à Receita Federal. Dessa forma, o recurso poderá ser objeto de compensação com débitos próprios, vencidos ou a vencer, ou até mesmo reembolso em dinheiro.
A reparação dos valores, assim como a declaração de compensação relativa ao crédito fiscal, será reconhecida após o envio da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), normalmente entregue em 31 de julho de cada ano.
Por fim, o direito ao crédito será aceito a partir do exercício seguinte ao reconhecimento das receitas de subvenção.
Se o crédito fiscal, que não será calculado na base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPF), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), não tiver sido objeto de compensação, a Receita efetuará o ressarcimento no 48º mês ou quatro anos depois.
A MP entrou em vigor na quinta-feira (31/08), mas seus efeitos só serão produzidos a partir de 1º de janeiro de 2024.

Fonte: Tributário

11/9/2023

Algumas pessoas têm medo de falar em público, transformando a situação em uma das fobias mais comum depois do medo da morte, de aranhas e de altura.
Hoje em dia, também é considerado um transtorno de ansiedade social pela Associação Americana de Psiquiatria, além de ser conhecido como Ansiedade de Falar em Público ou “glossofobia”.
Segundo sugestões de especialistas quase 75% da população é afetada por essa condição.
Diante disso, o medo de falar em público pode ser marcado por ser algo físico
Quando o ser humano se estressa, o corpo libera hormônios que desligam a parte do cérebro responsável pela memória. Depois disso percebe-se que a mente “fica em branco” e acontece o esquecimento.
Veja a seguir 9 dicas para fazer boas apresentações
1. Visualize o local da apresentação;
2. Domine o conteúdo;
3. Lembre-se: menos é mais;
4. Seja criativo na introdução;
5. Faça uma pose de poder;
6. Aprenda a controlar a respiração;
7. Seja memorável;
8. Busque um gesto de apoio;
9. Aceite a imperfeição.

Fonte: Carreira

11/9/2023

O Pix, sistema de transferência instantânea e gratuita para pessoas físicas do Banco Central (BC), está prestes a completar três anos de existência, mas já se tornou a principal forma de pagamento à vista no país e até fez o DOC cair em desuso, sendo desativado pelas instituições financeiras recentemente.
Agora uma nova funcionalidade da ferramenta deve cair no gosto dos brasileiros: o Pix parcelado, que pretende democratizar o acesso ao crédito no país e pode concorrer diretamente com os cartões de crédito.
O BC anunciou que a modalidade está sendo planejada e está prestes a ser lançada, com a possibilidade ainda de ser chamada de Pix Garantido ou Pix Crédito. O nome, assim como a data de lançamento, ainda não tem um dia definido para divulgação e início, mas as instituições financeiras do país já estão se antecipando e oferecendo a modalidade, mesmo sem a regulamentação da autarquia.
Até o momento, é especulado que a ideia do Pix parcelado seja similar a um parcelamento com juros no cartão que pode ser vinculado a um cartão ou não.
Assim como nas compras no crédito, o lojista recebe o valor na íntegra e na hora, mas o correntista arca com juros e pagamento a prazo, de acordo com as parcelas escolhidas.
Os bancos já oferecem opções de parcelamento via Pix em seus aplicativos, cada um com uma condição diferenciada – seja quantidade de parcelas, seja o juro aplicado – e os clientes podem conferir as ofertas e simular os parcelamentos diretamente na internet banking. Enquanto não houver a regulamentação oficial do BC, eles podem ainda oferecer condições diferentes entre si para ofertar a modalidade.

Fonte: Economia

5/9/2023

Sete dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram a favor da legitimidade das contribuições assistenciais, quando estabelecidas por acordos ou convenções coletivas, mesmo para funcionários não sindicalizados, desde que seja garantido o direito de oposição.
Essa decisão foi tomada durante o julgamento que ocorreu na última sexta-feira (1º) no Plenário Virtual do STF. Os ministros têm até o dia 11 para manifestar seus votos ou suspender a análise.
Este tema voltou à pauta em um momento em que o governo está avaliando um novo modelo de financiamento para os sindicatos. Em 2018, o STF validou uma parte da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467, de 2017), que eliminou a obrigatoriedade do pagamento compulsório dessas contribuições, que eram essenciais para o sustento dos sindicatos.
A contribuição sindical é um pagamento mensal aos sindicatos, correspondente a um dia de trabalho, recolhido em março de cada ano. Já a contribuição assistencial é estabelecida por meio de acordos coletivos e o valor varia conforme a categoria profissional. Ao contrário da contribuição sindical, os trabalhadores têm o direito de se opor a essa contribuição, embora tenha havido debates judiciais sobre essa possibilidade.
O conceito de contribuição negocial também está sendo considerado como uma alternativa à contribuição sindical, podendo corresponder a até 1% do salário anual de um trabalhador.
A Reforma Trabalhista eliminou a obrigatoriedade dessas contribuições, permitindo que apenas aqueles que concordassem efetuassem os pagamentos. Isso teve um impacto significativo nos sindicatos, que dependiam desses recursos. Desde então, os sindicatos buscaram maneiras de cobrar dos trabalhadores após aprovação em assembleias.
Essa medida foi contestada no STF em várias ações diretas de inconstitucionalidade. Em junho de 2018, por uma maioria de seis votos a três, o Supremo considerou constitucional a parte da reforma que eliminou a obrigatoriedade dessas contribuições, abrangendo também a contribuição assistencial.
Neste momento, o tribunal está revisando a obrigatoriedade da contribuição assistencial. Se essa contribuição for validada, os sindicatos terão a oportunidade de recuperar parte dos recursos perdidos com a contribuição sindical, uma vez que poderão negociar livremente esses valores com cada categoria profissional.
O julgamento em questão refere-se a um recurso (embargos de declaração) apresentado em resposta a uma decisão desfavorável em uma ação movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (ARE 1018459).
Até o momento, há uma maioria de seis votos a favor da constitucionalidade da contribuição assistencial. Os votos levam em consideração que essa contribuição, quando estabelecida por acordos ou convenções coletivas, é devida, com a exceção daqueles que optarem por se opor a ela.
O julgamento continuou hoje com o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal, que também concordou com o relator. Para o ministro, a contribuição assistencial tem como principal objetivo financiar as negociações coletivas, e se não puder ser cobrada dos trabalhadores não sindicalizados, é previsível que haja uma diminuição na arrecadação, o que teria implicações negativas.
Moraes acredita que o voto do relator, ao garantir o direito de oposição aos trabalhadores, preserva os princípios da liberdade individual e sindical, ao mesmo tempo que fornece aos sindicatos os recursos financeiros necessários para financiar as negociações coletivas.

Fonte: Economia

5/9/2023

O gerenciamento eficaz das despesas empresariais é uma tarefa complexa que vai além do simples pagamento de contas. É necessário entender os diferentes tipos de despesas que uma empresa pode enfrentar, desde custos com pessoal até investimentos em marketing, e apresentar estratégias práticas para manter as finanças em dia.
A complexidade das despesas de uma empresa varia de acordo com fatores como tipo de negócio, localização e condições de mercado. No entanto, algumas categorias de despesas são comuns à maioria das empresas:
Custos com colaboradores: inclui salários, benefícios e encargos sociais;
Despesas com parceiros e fornecedores: pagamentos por produtos ou serviços;
Aluguel e custos de espaço físico: inclui também IPTU e taxas de condomínio;
Serviços básicos: energia elétrica, água e telecomunicações;
Investimento em marketing: estratégias para aumentar a visibilidade da marca;
Manutenção e reparos: cuidados com equipamentos e instalações;
Obrigações fiscais: impostos e taxas diversas;
Encargos financeiros: juros de empréstimos e financiamentos;
Seguros: coberturas para diferentes tipos de riscos;
Depreciação: desgaste de ativos ao longo do tempo.
Despesas fixas e variáveis: o que você precisa saber
Despesas Fixas: são constantes e não dependem do volume de vendas ou serviços, como aluguel e salários;
Despesas Variáveis: estão ligadas à produção e vendas, como matéria-prima e comissões.
Estratégias para uma boa gestão financeira
Planejamento estratégico: definir metas e orçamentos claros;
Registro financeiro rigoroso: documentar todas as transações;
Separação de contas: distinguir entre finanças pessoais e empresariais;
Negociações com fornecedores: buscar termos de pagamento favoráveis;
Gestão de contas a receber: monitorar valores devidos pelos clientes.
Indicadores-chave de desempenho
Monitorar indicadores como margem de lucro, rentabilidade e ponto de equilíbrio é crucial para a tomada de decisões informadas.
Algumas despesas podem ser deduzidas dependendo do regime tributário da empresa. No caso de empresas enquadradas em regimes simplificados, as opções são mais limitadas.
A gestão eficaz das despesas é vital para o sucesso de qualquer empresa em um mercado cada vez mais competitivo. Com estratégias bem planejadas e monitoramento contínuo, é possível não apenas manter o negócio à tona, mas também prosperar.

Fonte: Empresarial

5/9/2023

Os principais bancos do país já começaram a desativar as transferências financeiras por meio de DOC para seus clientes individuais ou corporativos.
Oficialmente, a modalidade deixará de existir ao final de fevereiro do próximo ano, mas desde já, as principais instituições nacionais passam a oferecer apenas Pix e TED como opções. Trata-se de praticidade e agilidade, além da adoção sucessiva das novas tecnologias.
O Pix, por exemplo, foi o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros em 2022, com mais de 24 bilhões de transações e um total que supera, sozinho, o total de todas as outras opções disponíveis.
Conforme os números da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), enquanto o TED teve volume de 1 bilhão de operações no ano passado, o DOC ficou abaixo do cheque, com 59 milhões.
Estes totais se unem ao maior consumo de recursos da modalidade financeira e, principalmente, ao fato de que ela só é efetivada pelos bancos no dia seguinte — o Pix é imediato, enquanto o DOC é concluído até o fim do dia.
Diante de tudo isso, veio então a decisão da Febraban de anunciar para 29 de fevereiro o fim das transferências que começaram a acontecer no Brasil em 1985.
Alguns bancos já estão se adiantando, com apenas o Bradesco e a Caixa afirmando que seguirão o prazo apontado pela Febraban. Em todas as instituições, os clientes poderão continuar recebendo DOCs até a desativação oficial da opção, ao final de fevereiro de 2024. Os valores de transações também continuam os mesmos e são equivalentes aos TEDs, enquanto o uso do Pix é gratuito.

Fonte: Técnicas

5/9/2023

Na quarta-feira (30), o “Impostômetro“ – painel que mede quanto os brasileiros já pagaram em um determinado período em tributos federais, estaduais e municipais – revelou que de janeiro deste ano até agora os contribuintes já desembolsaram R$ 2 trilhões apenas em impostos.
O painel, que fica na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e já contabiliza impostos, juros, correção monetária e até mesmo multas, revelou também que esse mesmo número foi alcançado em 2022 apenas no dia 14 de setembro.
Ou seja, os brasileiros pagaram mais impostos até o momento em 2023. Parte responsável por esse fator é o acúmulo da inflação do período. Além disso, as medidas de desoneração dos combustíveis e redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e energia elétrica, que foram retomadas neste ano, também impactaram ainda mais o bolso dos consumidores.
O Impostômetro foi criado em 2005 e está disponível ao público em SP na Rua Boa Vista, região central da cidade, justamente para conscientizar a população da alta carga tributária no Brasil.
A reforma tributária, aprovada na Câmara e agora em discussão no Senado, pretende melhorar esse cenário, mas com a transição de dez anos para a implementação total, os números do Impostômetro devem continuar altos por mais alguns anos.

Fonte: Tributário

28/8/2023

A Receita Federal libera nesta quinta-feira (24), a partir das 10h, em seu site oficial, a consulta ao pagamento do 4º lote da restituição dos valores do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2023.
Este é o penúltimo lote previsto para este ano e deve contemplar cerca de 6,1 milhões de contribuintes. O 4º lote inclui também restituições residuais de exercícios anteriores, não sendo apenas da declaração feita neste ano.
De acordo com a autarquia, serão pagos R$ 7,5 bilhões aos brasileiros, sendo que desse total, R$ 914,4 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade:
11.960 contribuintes idosos acima de 80 anos;
86.427 contribuintes idosos entre 60 e 79 anos;
9.065 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave;
30.453 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
219.288 contribuintes que receberam prioridade por terem utilizado a declaração pré-preenchida ou optado por receber a restituição via PIX.
No 4º lote, 5,7 milhão de contribuintes não prioritários serão contemplados com a distribuição de R$ 6,6 bilhões, já que entregaram a declaração até o dia 29 de maio deste ano.
Os incluídos no penúltimo lote de restituição do IRPF podem aguardar o depósito do valor na quinta-feira (31), na conta indicada durante a declaração do Imposto de Renda.
Para consultar se o contribuinte foi incluído neste lote, basta acessar o site, inserir CPF, data de nascimento e o exercício correspondente.
Se o interessado não foi incluído neste lote, não há motivos para preocupação, pois a restituição foi distribuída em cinco lotes neste ano e haverá uma última oportunidade no dia 29 de setembro.
Confira o cronograma de pagamentos da restituição do IR 2023
1º lote - 31 de maio;
2º lote - 30 de junho3º lote - 31 de julho;
4º lote - 31 de agosto;
5º lote - 29 de setembro.

Fonte: Tributário

28/8/2023

Na quinta-feira (24) o Congresso Nacional concluiu o processo de aprovação da Medida Provisória (MP) que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR).
De acordo com o texto, cidadãos cuja renda mensal não ultrapasse o montante de R$ 2.640 estarão isentos do pagamento do Imposto de Renda, o que corresponde a duas vezes o valor do salário mínimo. Atualmente, a isenção é aplicada a rendas de até R$ 1.903.
A nova faixa de isenção foi elevada para R$ 2.112. A fim de atingir o montante total de R$ 2.640 (equivalente a dois salários mínimos), o governo implementará automaticamente um desconto de R$ 528.
A ampliação da faixa de isenção impactará até mesmo aqueles que recebem rendimentos superiores a dois salários mínimos. Isso ocorre porque o imposto não é calculado sobre o salário integral, mas sim sobre os valores que excedem as faixas isentas ou com tributação reduzida.
Por exemplo, para um contribuinte com renda mensal de R$ 4 mil (que se enquadra na faixa 4), a alíquota de 22,5% não é aplicada sobre a totalidade do salário tributável. Ela é imposta apenas sobre a porção que ultrapassa o valor isento.
Os novos valores já valem desde maio, quando a medida provisória foi inicialmente publicada. Caso o contribuinte se enquadre na categoria 3 e obtenha um rendimento situado entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05, a quantia que pode ser deduzida foi ajustada de R$ 354,80 (de acordo com a tabela prévia) para R$ 370,40 sob as normas vigentes - marcando, assim, uma discrepância de R$ 15,60.
Isso vale para todos aqueles que recebem acima de dois salários mínimos, já quem ganha até R$ 2.640 está isento de Imposto de Renda.

Fonte: Tributário