17/5/2019



Não importa o tipo de área, empresa ou produto oferecido: construir uma boa relação com os funcionários – e entre eles – é fundamental para ter bons resultados em um negócio. Mas quando se trata de estimular essas conexões, muitos líderes não sabem como se posicionar na medida certa.

Em um artigo publicado na "Inc.", Anne Sugar, autora e consultora da Universidade Harvard, dá quatro dicas de como estimular a formação de uma boa equipe. Seja qual for a ação, diz ela, a iniciativa da liderança é decisiva.

1. Separe um tempo para a sua equipe


Em meio às demandas do dia a dia, encontrar tempo para se reunir e conversar com os funcionários pode não ser tão fácil. Uma saída para não deixar essa prática de lado é planejar momentos específicos, em vez de esperar que eles ocorram espontaneamente.

Seja para aparecer no escritório de uma equipe ou lembrar do aniversário das pessoas, colocar esses compromissos em um calendário pode ser uma boa estratégia. Deixar a porta da sua sala aberta mais vezes também é uma opção para estimular o contato, sugere Anne.

2. Seja você mesmo


Muitos líderes têm a ideia de que devem manter uma postura séria e comedida na frente dos funcionários. Manter a guarda alta, porém, pode prejudicar a conexão com eles e fazê-los pensar que também não podem ser eles mesmos.

Ser autêntico e demonstrar abertura, portanto, é importante de diferentes maneiras. Sorrir mais em reuniões e comparecer a encontros e eventos fora do expediente são algumas maneiras simples de estimular essa abertura.

3. Usufrua da tecnologia


De acordo com o artigo, usar a tecnologia para criar relações mais profundas pode parecer contraditório. Mas, com as ferramentas certas, é possível aprimorar a comunicação com os funcionários e equipes.

Algumas plataformas online permitem, por exemplo, fazer brainstormings e compartilhar ideias entre pessoas que não estão no mesmo ambiente físico. É importante, porém, que já se tenha construído uma boa relação "cara a cara" com essas pessoas.

4. Use o aprendizado como forma de se conectar


As pessoas têm objetivos em suas próprias carreiras -- e colaborar para que elas cresçam profissionalmente e dentro da empresa é importante. Por isso, separe um tempo para conversar com elas sobre suas metas e para lhes oferecer feedback.

Além de marcar horários individualmente, outra possibilidade é estabelecer horários de "sala aberta" para qualquer um que quiser passar, conversar e discutir ideias.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

17/5/2019



Ao se formalizar, o MEI – Microempreendedor Individual – passa a ter cobertura previdenciária para si e seus dependentes, com os seguintes benefícios:

PARA O EMPREENDEDOR:

a) Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65, observado a carência, que é tempo mínimo de contribuição de 180 meses, a contar do primeiro pagamento em dia; especificamente para esse benefício, mesmo que o segurado pare de contribuir por bastante tempo, as contribuições para aposentadoria nunca se perdem, sempre serão consideradas para a aposentadoria.

b) Auxílio doença e Aposentadoria por invalidez: são necessários 12 meses de contribuição, a contar do primeiro pagamento em dia. É importante saber que, em relação ao benefício auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, nos casos de acidente de qualquer natureza ou se houver acometimento de alguma das doenças especificadas em lei, independe de carência a concessão desses dois benefícios.

c) Salário-maternidade: são necessários 10 meses de contribuição, a contar do primeiro pagamento em dia.

PARA OS DEPENDENTES:

Pensão por morte e auxílio reclusão: esses dois benefícios têm duração variável, conforme a idade e o tipo do beneficiário.

• Duração de 4 meses a contar da data do óbito para o cônjuge:

-Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência ou;

-Se o casamento ou união estável tenha iniciado há menos de 2 anos antes do falecimento do segurado;

• Duração variável conforme a tabela abaixo para o cônjuge:

-Se o óbito ocorrer depois de realizadas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável; ou

IDADE DO CÔNJUGUE NA DATA DO ÓBITO

DURAÇÃO MÁXIMA DO BENEFÍCIO

Menos de 21 anos

3 anos

Entre 21 e 26 anos

6 anos

Entre 27 e 29 anos

10 anos

Entre 30 e 40 anos

15 anos

Entre 41 e 43 anos

20 anos

A partir de 44 anos

Vitalício



• O benefício é devido até os 21 anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência.

Para os benefícios que exigem carência mínima (quantidade de contribuições), as contribuições não precisam ser seguidas, desde que o segurado não fique muito tempo sem contribuir, ou seja, não ocorra a perda da qualidade de segurado entre as contribuições. O MEI mantém a qualidade de segurado (vínculo com a previdência social, e direito aos seus benefícios) em regra, até 12 meses após a última contribuição.

Observação: O cálculo dos benefícios é efetuado com base nas contribuições realizadas pelo segurado desde 7/1994. Assim, ainda que esteja contribuindo como MEI (que é com base em um salário mínimo), o valor do benefício pode ser superior a 01 salário mínimo.

Se não houver outras contribuições além de MEI, o benefício será no valor de salário mínimo.

Fonte: Blog Guia Contábil

17/5/2019



Para atender ao pedido do presidente Jair Bolsonaro, a equipe econômica deve incluir mudanças no Imposto de Renda de Pessoa Física na reforma tributária a ser proposta.

Assessores do ministro da Economia, Paulo Guedes, analisarão como corrigir os valores da tabela do IR e compensar a perda de arrecadação com alterações em outros tributos ou renúncias fiscais.

Sem compensações, a equipe econômica avalia que a correção da tabela terá pouco espaço para ser implementada em razão da crise fiscal, que ainda não foi equacionada e só será superada no médio prazo.

Isto é, se a Reforma da Previdência for aprovada; o programa de privatizações deslanchar; e o país voltar a crescer, aumentando as receitas da União.

Bolsonaro anuncia que pediu para corrigir tabela do Imposto de Renda pela inflação.

Impacto das mudanças

Cálculos preliminares apontam que uma correção da tabela do IR no próximo ano pela inflação de 2019, conforme pediu Bolsonaro, custaria algo entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões.

A conta fica ainda mais alta se for cumprida a promessa de Bolsonaro de elevar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil. Assim, a conta poderia bater perto dos R$ 50 bilhões.

A primeira reação da equipe do ministro Paulo Guedes foi de considerar muito difícil atender ao pedido do presidente da República. Depois de reunião da equipe com o ministro, porém, o discurso foi o de que em algum momento o atual governo teria de fazer a correção da tabela.

Sem correção, o desconto do Imposto de Renda acaba funcionando como um aumento de imposto e uma forma de o governo aumentar a arrecadação. A última vez que a tabela foi corrigida foi em 2015, no governo Dilma Rousseff.

Entidades ligadas a auditores da Receita Federal calculam que a defasagem da tabela do IR desde 1996 supera 90%. Recuperar essa defasagem é algo fora de cogitação pela equipe atual, mas ela sabe que terá de atender o pedido presidencial. A melhor forma será corrigir a atual tabela pela inflação e buscar compensações em outros tributos, dentro de uma proposta de reforma tributária.

Um assessor do presidente da República destaca que a correção será totalmente viável com a aprovação da reforma da Previdência, porque ela fará o país crescer novamente. Segundo ele, com isso a receita da União vai subir e o governo terá como bancar a perda de arrecadação com a medida considerada justa pelo Palácio do Planalto.

Tabela do Imposto de Renda

Pela tabela atualmente em vigor, estão isentos do IR os contribuintes que recebem por mês até R$ 1.903,98, descontada a contribuição previdenciária.

A partir desse valor, o imposto retido na fonte é calculado com base em alíquotas de 7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5% sobre o valor dos rendimentos. Hoje, a alíquota de 27,5% é a mesma para todos os contribuintes que recebem mais de R$ 4.664,68.

Fonte: G1

10/5/2019



Nós todos tivemos chefes ruins em algum momento. Mas quantos de nós fomos sortudos o suficiente para ter um chefe bom de verdade? Mesmo que você tenha, eles são raros.

Existem certas qualidades que os bons chefes parecem incorporar, então se você está tentando ser o melhor gestor possível ou se você está procurando por um líder para a sua empresa, confira abaixo algumas características para ter em mente.

“Liderança não é uma posição ou um título, é uma questão de ação e exemplo”. — Cory Booker

O que faz um bom gerente?

Inspiração

Eles são inspiradores. Eles extraem o melhor dos seus funcionários. Eles não micro gerenciam, eles criam uma cultura positiva no ambiente de trabalho e dão às pessoas asas para alcançar níveis mais altos.

Integridade

Uma coisa é dar aos funcionários um discurso motivador, mas outra é, de fato, fazê-los acreditar nele. Bons chefes são confiáveis. Eles são responsáveis. Eles esperam que todos se responsabilizem por suas ações.

Humildade

Grande líderes não se rodeiam de funcionários que só concordam com o que eles falam e nem precisam que seus egos sejam constantemente massageados. Eles estão sempre buscando oportunidades de ajudar e servir aos outros.

Empatia

Líderes que possuem essa característica não estão interessados só nos assuntos da base da empresa, mas também nas pessoas responsáveis por ela. Eles entendem as necessidades dos seus seguidores.

Tomadas de decisão

Eles são bons tomadores de decisões. Eles aceitam feedbacks honestos e não têm medo de seguir opiniões que diferem das deles, porque o foco deles é fazer o que é melhor para todos.

Suporte

Eles investem em pessoas. Tais gerentes incentivam os funcionários a crescer e evoluir. Eles recomendam e oferecem oportunidades para seus liderados alcançarem todo o potencial deles.

Humor

Dirigir um negócio não é piada, mas um chefe excepcional tem que ser capaz de ver o humor das coisas. Eles são fortes mas têm um coração leve. Eles não os levam tão a sério e acalmam seus funcionários especialmente em situações tensas. Eles têm um bom senso de humor.

Admiração

Eles admiram os funcionários. Suas paixões são as pessoas. Eles fazem todo mundo com quem entram em contato sentirem-se valorizados. Quando os colaboradores encontram um chefe que realmente os admira, eles ficam dispostos a ir além para alcançar resultados de sucesso.

“Um bom chefe é melhor do que uma boa companhia. Um bom chefe vai lhe disciplinar, lhe treinar e lhe desenvolver.” — Jack Ma
Os frutos do mau chefe

Um chefe ruim pode lhe deixar doente. Estudos comprovam que ter um chefe ruim aumenta em 60% o risco de ataque cardíaco. Altos níveis de estresse estão diretamente relacionados à aterosclerose, uma doença nas artérias que resultam doenças cardíacas.

Por que um gerente ruim aumenta o risco de uma doença no coração? O estresse e a ansiedade causados por metas inalcançáveis, falta de apoio, práticas injustas e ameaças de punição.

Chefes ruins estão em abundância no ambiente de trabalho, o que resulta constantemente em baixo engajamento dos funcionários. Líderes egoístas podem ser tanto destrutivos quanto ineficazes.

Funcionários sonham com bons chefes. Um estudo recente comprova que 56% dos empregados aceitaram uma redução de 10% do seu salário para ter um bom chefe.

A maioria das companhias não pensa, atualmente, em bons gerentes como um benefício ou algo a se publicizar para atrair pessoas, mas esse é o melhor incentivo para reter os melhores empregados. Nem todo o dinheiro ou benefícios do mundo são capazes de reter um bom quadro de colaboradores se eles têm um gerente ruim que faz o tempo de trabalho deles algo miserável.

Fonte: Administradores

10/5/2019



Até o final do segundo semestre, o empregador brasileiro estará livre de 70% da duplicação atualmente existente no eSocial e o trabalhador ganhará uma carteira de trabalho digital. A informação foi dada pelo secretário adjunto de Trabalho do Ministério da Economia, Ricardo Moreira, durante audiência pública sobre o sistema, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A audiência foi realizada no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), a pedido do deputado federal Alexis Fonteyne (Novo/SP).

“É muito importante compreender porque o eSocial não foi implantado com a velocidade que esperávamos, mas também dar oportunidade aos empresários, operadores do sistema, e pesquisadores que possam construir”, justificou Fonteyne.

Por meio do eSocial, os empregadores passaram a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Em tese, a prestação das informações ao sistema substituiria o preenchimento e a entrega de formulários e declarações separados a cada ente, porém, os empresários alegam que os formulários seguem válidos e exigidos pelos respectivos entes, o que geraria a duplicação. Informações sobre o FGTS, por exemplo, continuam sendo feitas em formulários específicos.

“Nós estamos construindo um modelo de país com a digitalização e sofisticação da prestação de contas. O processo de simplificação desse processo, pelo eSocial, é extremamente agressivo. A ideia é que até o final do segundo semestre, o empregador estará livre de 70% da duplicação hoje existente”, disse Ricardo Moreira.

A expectativa, de acordo com Moreira é que, até o final do primeiro semestre, seja implantada uma Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) digital, ou seja, que todos os dados do trabalhador constarão em um banco de dados únicos e acessível a partir do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). “Para ser empregado, o trabalhador precisará apenas do CPF”, finalizou.

Microempresas

Dentre as críticas mais frequentes, está a alta demanda de burocracia para micro e pequenas empresas, que precisariam dispensar maior volume de recursos em contratação de pessoal especializado para a inserção de dados no eSocial. “A terceira fase do cronograma de implantação do sistema é justamente para o grupo de pequenos empresários e vai exigir mais demanda de pessoal, devido ao volume de demanda que existe”, ressaltou Altemir Linhares de Melo, assessor de Cooperação e Integração Fiscal da Secretaria da Receita Federal (SRF).

Linhares também informou aos deputados que partiu do gabinete do ministro da Economia, Paulo Guedes, o pedido de aceleração do cronograma de integração do eSocial, para a eliminação de duplicidades na prestação de contas oferecida pelo governo federal aos empresários.

Fonte: Em Tempo Online

10/5/2019



A partir de agosto deste ano, pessoas físicas, jurídicas e corretoras que realizem operações com criptoativos terão que prestar informações à Receita Federal. Os criptoativos são popularmente conhecidos como “moedas virtuais”, sendo o Bitcoin a mais famosa entre elas.

A coleta de informações sobre operações com criptoativos tem se intensificado em vários países, após a constatação de que grupos estariam se utilizando do sistema para cometer crimes como lavagem de dinheiro, sonegação e financiamento ao tráfico de armas e terrorismo. Como as transações em criptomoedas podem ser feitas à margem do sistema financeiro tradicional e em anonimato, quadrilhas estariam se aproveitando disto para praticar crimes. Um caso famoso ocorrido em 2017 foi o ataque cibernético a hospitais britânicos que impediu o uso dos computadores das instituições médicas. Para liberar o uso dos computadores, os hospitais foram forçados a pagar aos sequestradores virtuais um resgate utilizando criptomoedas, por serem mais difíceis de rastrear.

Publicada no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa RFB 1.888/2019 prevê que as operações que forem realizadas em ambientes disponibilizados pelas Exchanges de criptoativos domiciliadas no Brasil, serão informadas pelas próprias Exchanges, sem nenhum limite de valor. As Exchanges funcionam como corretoras do mercado de criptoativos, permitindo a compra e venda da moeda virtual entre os usuários, dentre outras operações.

As operações realizadas em Exchanges domiciliadas no exterior e as operações realizadas entre as próprias pessoas físicas ou jurídicas sem intermédio de corretoras, serão reportadas pelas próprias pessoas físicas e jurídicas. Nestas hipóteses, as informações deverão ser prestadas sempre que o valor mensal das operações, isolado ou conjuntamente, ultrapassar R$ 30 mil.

Dentre as informações de interesse, serão informadas a data da operação, o tipo de operação, os titulares da operação, os criptoativos usados na operação, a quantidade de criptoativos negociados, o valor da operação em reais e o valor das taxas de serviços cobradas para a execução da operação, em reais, quando houver. A instrução normativa também estipula o valor das multas para os casos de prestação de informações incorretas ou fora do prazo.

Fonte: RFB

10/5/2019



Desde a alteração da Sefaz no portal da NFe, sites como Fsist correm o risco de parar de baixar XML de NFe sem certificado digital. Os ajustes Sinief 16/18 e 17/18 anunciaram a obrigatoriedade da consulta com certificado digital.
As Secretarias da Fazenda de 13 estados, incluindo São Paulo (SP), pararam definitivamente a consulta de NFe por chave de acesso sem certificado digital através de seus portais. O site da Sefaz nacional ainda está realizando a consulta mas, ao que tudo indica, deve parar de oferecer essa opção em breve.

Entenda agora o que aconteceu com o Fsist:

Download do XML por Captcha e reCaptcha

Até o final de abril, o site Fsist consultava a chave de acesso inserida pelo usuário no site da Sefaz, quebrando o “Captcha” (letrinhas). Esse XML fornecido pelo site não tinha validade jurídica, mas era utilizado por muitas empresas que precisavam de NFes.

A Sefaz nacional mudou a sua verificação do “Captcha” para o “reCaptcha”, uma forma um pouco mais atualizada de conferir se o usuário não é um robô. Por isso, durante alguns dias o Fsist deixou de funcionar mas depois conseguiu quebrar o “reCaptcha”.

O Fsist deixou de consultar NFe gratuitamente. No site aparece somente a consulta de CTe, via “Captcha”, e a seguinte mensagem:

As empresas e escritórios contábeis que procuravam uma solução imediata para continuar consultando suas NFes e até mesmo NFes de terceiros, se depararam com a solução do Arquivei Lite, que funciona normalmente. Isso causou dúvidas entre diversos contribuintes, portanto veja a explicação abaixo:

Download de XML pela chave de acesso com Arquivei Lite

As ferramentas Fsist e outras utilizam robôs que buscam a NFe no portal da Sefaz, quebrando o “Captcha” ou “reCaptcha”. Eles copiam o conteúdo do site e constroem uma Nota Fiscal artificialmente.

Já o Arquivei Lite não funciona dessa maneira. A ferramenta foi desenvolvida pela Arquivei, uma empresa que já se consolidou no ramo de consulta e gestão de Documentos Fiscais no Brasil, tendo o McDonald’s, a Riachuelo e outras grandes marcas em sua carteira de clientes.

Segundo o site do Arquivei Lite, a solução utiliza outras fontes oficiais do Governo para conseguir baixar o XML utilizando apenas a chave de acesso, sem o certificado digital. Veja como é a página do Arquivei Lite:
De qualquer forma, para garantir a validade jurídica da NFe apenas utilizando plataformas que obrigam a inserção do certificado digital, como é o caso da Arquivei.

O contribuinte também pode continuar consultando as NFes nos portais da Sefaz, porém irá precisar tanto do certificado digital quanto da chave de acesso e ainda erra o problema de não saber se está ciente de todas as notas emitidas para seu CNPJ.

Fonte: Contábeis

3/5/2019



O presidente Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica, que estabelece normas gerais para garantir a livre iniciativa de negócios no país, de forma desburocratizada. A MP permite que empreendimentos considerados de baixo risco sejam desenvolvidos sem depender de qualquer ato de liberação pela administração pública. Na prática, atividades econômicas que não oferecem risco sanitário, ambiental e de segurança não vão precisar mais de licenças, autorizações, registros ou alvarás de funcionamento.

"Nós buscamos isso, num linguajar meu, usado há muito tempo, que é tirar o estado do cangote. É traduzido agora num trabalho maravilhoso dessa equipe econômica e também da Casa Civil, que vai, no meu entender, ajudar muita gente no Brasil, em especial aquele empreendedor", disse o presidente no discurso de assinatura da medida. A MP da Liberdade Econômica terá validade de até seis meses e precisará ser aprovada pelo Congresso Nacional para se converter em lei.

A definição da atividade que se enquadre como de baixo risco caberá aos municípios. Na ausência de definição, será válida a listagem federal a ser editada pelo presidente da República ou pelo Comitê Gestor da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, a regulamentação deve ocorrer em até 60 dias.

"O governo recuará para que os cidadãos possam avançar. O ato que nós firmamos hoje é símbolo deste novo Brasil, este Brasil que começou a deixar para trás tudo aquilo que atrapalha a vida das pessoas e que impede a prosperidade do nosso país", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo ele, a MP cumpre um compromisso de campanha do presidente, que era desburocratizar os negócios no país.

De acordo com a medida, as atividades econômicas de baixo risco poderão ser desenvolvidas em qualquer horário ou dia da semana, desde que não causem danos ao meio ambiente, respeitem normas de direito de vizinhança, não gerem poluição sonora, nem perturbem o sossego da população, e observem a legislação trabalhista.

"A questão principal é se a atividade gera risco, e não o tamanho da empresa. Você pode ter empresa pequena, de alto risco, e que precisa passar por um processo de licenciamento e alvará. Se não oferece risco para a sociedade, o Estado não precisa intervir, este é o conceito que está por trás da MP. Vou dar um exemplo: atividade de corte e costura, de sapateiro, loja de roupas, não oferece risco à sociedade. Vamos deixar de exigir que essas atividades tenham alvará, autorização, licenciamento, para que o Estado possa focar sua energia nas atividades de médio e alto risco, que realmente oferecem risco para a sociedade", explicou Paulo Uebel.

"A gente está tirando o ato de liberação, mas a fiscalização continua completamente de pé", afirmou o diretor federal de Desburocratização, Geanluca Lorenzon. A norma também reafirma a liberdade de preços no mercado, desde que não seja uma atividade regulada ou com participação do estado. Outra medida definida pela MP é a liberação tácita de atividades caso a administração pública não responda o empreendedor nos prazos fixados. "Quando esse prazo, fixado pelo próprio governo, não for respeitado, cria-se a figura da aprovação tácita, que já existe em muitos países desenvolvidos, é uma prática comum. O governo tem autonomia para fixar o prazo, mas, uma vez fixado o prazo, ele é obrigado a cumprir, se não existe uma aprovação tácita. Evidentemente, isso não vai se aplicar para atividade de alto risco que possam causar danos à sociedade", explicou Uebel.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

3/5/2019



A Secretaria da Fazenda e Planejamento iniciou a operação Inadimplentes, que visa combater a inadimplência de ICMS em todo o Estado de São Paulo e prevê a realização de plantões fiscais, reuniões presenciais com dirigentes das empresas e a instituição de Regimes Especiais de Ofício em contribuintes de todas as 18 Delegacias Regionais Tributárias do Estado (DRTs).

Trabalhos de acompanhamento realizados pelo Fisco paulista identificaram diversas empresas ativas e com elevadas dívidas de ICMS. Foram selecionadas 346 empresas, as quais apresentam dívidas que somadas ultrapassam R$ 1 bilhão (R$ 700 milhões já inscritos em dívida ativa). Apesar de não recolherem os impostos devidos, essas empresas emitiram, apenas em 2019, mais de R$ 8 bilhões em documentos fiscais.

Nos primeiros dias da operação Inadimplentes serão realizados plantões fiscais em 36 estabelecimentos. Em complemento, com o objetivo de sensibilizar os contribuintes a recolherem os montantes devidos, serão realizadas reuniões presenciais com os representantes dessas empresas. Nos casos em que as ações iniciais não tiverem êxito, a Sefaz poderá adotar a implementação de Regimes Especiais de Ofício nos alvos.

No passado recente, foram executados trabalhos pontuais utilizando-se da mesma sistemática e que tiveram êxito ao reduzir as dívidas tributárias de contribuintes com o Estado, sem que fosse necessário recorrer a medidas mais penosas (penhora de recebíveis, entre outras).

Para a realização da operação Inadimplentes estão mobilizados agentes fiscais de rendas de todas as DRTs e viaturas para plantões de fiscalização junto às entradas e às saídas dos estabelecimentos dos contribuintes.

Fonte: SEFAZ-SP

3/5/2019



Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgado no segundo semestre de 2018, mostrou que de cada quatro empresas abertas no Brasil uma fecha antes de completar dois anos de existência no mercado. A conquista do microcrédito e a aplicação correta dos recursos, associado ao bom planejamento são estratégias não somente para garantir a manutenção, mas também do crescimento do negócio.

O coordenador de MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas, Ricardo Teixeira, lembra que os erros nos investimentos dos recursos dos empréstimos bancários contribuem diretamente para o insucesso dos empreendimentos na fase inicial das empresas. “A falta de planejamento (incluindo a ausência de um bom orçamento) geralmente é o fator determinante. A correta aplicação dos recursos, provavelmente, viria logo após”, diz Teixeira, ao falar dos motivos da mortalidade das empresas.

O especialista da FGV salienta que, para evitar quaisquer riscos, o empreendedor deve “seguir o planejamento, sempre dentro do orçamento”, com a preocupação de corrigir imediatamente qualquer desvios na trajetória traçada.

O analista do Sebrae Minas José Márcio Martins lembra que o fechamento das empresas está ligado a diversos fatores e compara a mortalidade das empresas a acidentes aéreos. “A análise da sobrevivência/mortalidade de empresas se assemelha à análise dos acidentes aéreos. Nesse campo, também não é possível atribuir a um único fator a causa dos acidentes, mas sim, a uma combinação de fatores”, diz ele.

PESQUISA

“No caso de sobrevivência/mortalidade das empresas, em pesquisa realizada pelo Sebrae em 2016, verificamos que, entre as empresas que fecharam, há uma proporção maior de empresários que estavam desempregados antes de abrir o negócio; que tinham pouca experiência no ramo, que abriram o negócio por necessidade e/ou exigência de cliente/fornecedor; que tiveram menos tempo para planejar o negócio; que não conseguiram negociar com fornecedores; que não aperfeiçoaram seus produtos/serviços; não investiam na capacitação da mão de obra; inovavam menos; não faziam o acompanhamento rigoroso de receitas e despesas; não diferenciavam seus produtos; não investiam na sua própria capacitação em gestão empresarial e também porque não conseguiram financiamento junto aos bancos”, revela o especialista.

Ainda sobre o assunto, Martins relata: “por outro lado, entre as empresas que continuavam em atividade, havia uma menor proporção de desempregados e uma maior proporção de empresários com maior experiência no ramo, que abriram o negócio porque identificaram uma oportunidade e/ou que desejavam ter o próprio negócio; que tiveram mais tempo para planejar; conseguiram negociar com fornecedores e obter empréstimos em bancos; aperfeiçoavam seus produtos/serviços; investiam na capacitação da mão de obra; inovavam mais; faziam o acompanhamento rigoroso de receitas e despesas; diferenciavam seus produtos em relação ao mercado e que investiam na sua própria capacitação em gestão empresarial”.

O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim, disse que a instituição tem muitas evidências de que o seu sistema de microcrédito, que já alcançou cerca de 2 milhões de microempreendores, contribui diretamente para o aumento do grau de sobrevivência dos negócios. “Mas esse efeito ocorre no longo prazo, sendo mais observado após 10 anos de atendimento. Além da melhoria nas condições gerais do empreendimento, nossas avaliações mostram aumento na renda familiar e redução significativa da incidência da pobreza, resultando em impacto positivo do microcrédito”, assegura.

Rolim informou que, com relação à sustentabilidade do negócio, os dois principais impactos são o aumento real de 60% no faturamento e incremento de 14% nos empregos gerados, beneficiando, principalmente, pessoas da própria família. Ele destaca ainda que o sistema de educação financeira que a instituição oferece aos tomadores dos empréstimos tem um papel relevante nesses resultados, tendo em vista que boa parte dos problemas mais relatados nas pesquisas sobre mortalidade de pequenas empresas diz respeito à gestão financeira.

EXEMPLO

Eronides Ferreira de Oliveira Araújo, a Nidinha, moradora de Salinas, no Norte de Minas, é exemplo de empreendedora que recorreu ao microcrédito e aprendeu como gerenciar os recursos, expandindo o seu negócio. “Iniciei no microcrédito há 18 anos. Peguei R$ 3 mil para comprar duas máquinas de costura para iniciar meu negócio”, conta a mulher, que começou com uma pequena loja de tecidos e de enxovais.

Ela conta que concluiu o ensino médio e não entendia nada de finanças. Depois de obter o financiamento com viés social, fez cursos sobre gestão financeira, patrocinado pela instituição responsável pelo empréstimo, o Banco do Nordeste. O seu negócio prosperou. Hoje, com a ajuda do marido, Eronides é dona de duas lojas de tecidos, cama, mesa e banho em Salinas e em Araçuaí (Vale do Jequitinhonha), e emprega 15 pessoas.
Ela também expande o negócio, usando as redes sociais para incrementar as vendas.

Fonte: EM.com.br

3/5/2019



Foi publicada a Lei Complementar 167/2019, no DOU, que dispõe sobre a Empresa Simples de Crédito (ESC) e cria o Inova Simples.

A Empresa Simples de Crédito (ESC) destina-se à realização de operações de empréstimo, de financiamento e de desconto de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, ao MEI, microempresas e empresas de pequeno porte.

Alertamos que a Empresa Simples de Crédito (ESC) não poderá optar pelo Simples Nacional, conforme art. 17, inciso I da Lei Complementar 123/06.

O Inova Simples é um regime que concede tratamento diferenciado para abertura e fechamento às iniciativas empresariais de caráter incremental ou disruptivo que se autodeclarem como startups ou empresas de inovação com vistas a estimular sua criação, formalização e desenvolvimento.

A startup não poderá optar pelo sistema de recolhimento em valores fixos mensais dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei), de acordo com o art. 18A, §4º, inciso V da Lei Complementar 123/06.

Fonte: COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

26/4/2019



Algo que tem preocupado muito o mundo corporativo é a alta taxa de mortalidade das empresas, que se dá justamente pela falta de conhecimento e aplicação de todo o potencial da Contabilidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 60% das empresas brasileiras encerram suas atividades em menos de cinco anos.

Desse modo, é necessário entender que o profissional contábil é um conselheiro da saúde financeira de qualquer gestão corporativa. Fornecemos informações necessárias para a prosperidade de uma empresa e ajudamos a adequar os processos de tomadas de decisão aos objetivos da empresa e à nova realidade de mercado.

Se antes a Contabilidade era vista apenas como um sistema de informações financeiras e tributárias, obrigatório em qualquer empresa, hoje é mais do que apenas análise de números.

Um profissional contábil devidamente habilitado ajuda a evitar a mortalidade de empresas e gera trabalho, renda e prosperidade, onde quer que esteja.

Nosso dia nasceu pelo brilhante senador e Patrono dos Contabilistas, João de Lyra Tavares, que instituiu, em 25 de abril de 1926, o Dia do Contabilista Brasileiro. Porém, a regulamentação da profissão só aconteceu em 30 de abril de 1931, com o Decreto 20.158, que oficializou as Ciências Contábeis no Brasil. Desde 2012, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) renomeou a data para o “Dia do Profissional da Contabilidade”.

Neste dia 25 de abril, data tão especial para nós, temos que lembrar as inúmeras vitórias dos profissionais da contabilidade. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Contabilidade é uma das profissões que mais empregam no país, com 93% dos profissionais formados e ativos no mercado.

Outra conquista da nossa categoria profissional é o espaço que as mulheres lutaram para ter: atualmente, somos mais de 222 mil profissionais da contabilidade, de um total de 520.573, representando 47% dos profissionais em todo Brasil. Somente no Estado de São Paulo, somos 63.143, de um total de 151.898. E tudo indica que vamos avançar mais ainda.

Esta, também, é uma data de reflexões. É normal que, em tempos de inteligência artificial, questionemos a sobrevivência da profissão contábil. Porém, as tecnologias não devem ser uma preocupação, mas sim aliadas, pois apesar de otimizarem os processos, jamais substituirão o olhar analítico, responsável e humano de um profissional da contabilidade.

Os profissionais que se atualizarem constantemente continuarão a brilhar em suas carreiras.

Pensando nisso, o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo vem trabalhando para contribuir com o desenvolvimento profissional, obter mais conquistas para a Contabilidade paulista e para continuar a ser referência de ética e responsabilidade, sempre.

Portanto, curta seu dia com a alegria de saber que o profissional contábil é vital não só para as empresas, mas para toda a sociedade. E que a nossa profissão está mais viva do que nunca, agregando valor às empresas e aos gestores e líderes para tomadas de decisões assertivas, visando resultados corporativos positivos e crescentes.

Parabéns aos mais de 150 mil profissionais da contabilidade de São Paulo pelo nosso dia e pela nossa profissão.

Fonte: DCI - Diário Comércio Indústria & Serviços

26/4/2019



As instituições financeiras vão compartilhar dados, produtos e serviços por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia.

Esse é o chamado open banking, em que os dados bancários pertencem aos clientes e não às instituições financeiras.

O Banco Central (BC) deu início ao processo de implementação do open banking, “com o objetivo de aumentar a eficiência e a competição no Sistema Financeiro Nacional e abrir espaço para a atuação de novas empresas do setor”.

O BC publicou o Comunicado 33.455, que estabelece as diretrizes que orientarão a proposta de regulamentação do modelo a ser adotado no Brasil.

“Por meio do open banking, clientes bancários poderão, por exemplo, visualizar em um único aplicativo o extrato consolidado de todas as suas contas bancárias e investimentos. Também será possível, por este mesmo aplicativo, fazer uma transferência de recursos ou um pagamento, sem a necessidade de acessar diretamente o site ou aplicativo do banco”, diz o BC, em nota.

Os requisitos estabelecidos pelo Banco Central indicam que deverão ser compartilhadas, inicialmente, as seguintes informações e serviços: produtos e serviços oferecidos pelas instituições participantes (localização de pontos de atendimento, características de produtos, termos e condições contratuais e custos financeiros, entre outros); dados cadastrais dos clientes (nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, filiação, endereço, entre outros); dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e serviços de pagamento (inicialização de pagamento, transferências de fundos, pagamentos de produtos e serviços, entre outros).

Para a implementação do open banking estão previstas a publicação de atos normativos e também iniciativas de autorregulação do setor. No segundo semestre, deverão ser submetidas à consulta pública minutas de atos normativos sobre o tema e seu cronograma de implementação.

Quanto à autorregulação, a expectativa é de que fique a cargo das próprias instituições participantes a padronização tecnológica e de procedimentos operacionais, os padrões e certificados de segurança e a implementação de interfaces.

De acordo com o comunicado do BC, o compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes, bem como de serviços de pagamento, depende de prévio consentimento do cliente.

Fonte: Diário do Comércio

26/4/2019



Pessoas difíceis desafiam a lógica. Algumas vivem tranquilamente sem imaginar o impacto negativo que provocam nos outros, enquanto outras parecem satisfeitas por criar caos e perturbar quem lhe rodeia. Em ambos os casos elas criam uma complexidade desnecessária, conflito e, o pior de tudo, estresse.

Estudos já demonstraram exaustivamente os impactos negativos e duradouros do estresse sobre o cérebro. A exposição, mesmo que por pouco dias, ao estresse, compromete a efetividade dos neurônios no hipocampo — uma área importante do cérebro responsável pela razão e memória.

Semanas de estresse causam danos irreversíveis aos dendritos dos neurônios (os pequenos braços que as células do cérebro usam para se comunicar umas com as outras). Meses de estresse podem destruir neurônios permanentemente. O estresse é uma ameaça formidável ao sucesso — quando o estresse foge do controle, seu cérebro e sua performance sofrem.

A maioria das fontes de estresse no trabalho são fáceis de serem identificadas. Se sua ONG está firmando uma doação que é necessária para que sua organização funcione, você está suscetível ao estresse e normalmente sabe como gerenciá-lo. São as fontes inesperadas de estresse que lhe pegam de surpresa e mais lhe prejudica.

Semanas de estresse causam danos irreversíveis aos dendritos dos neurônios. Meses de estresse podem destruir neurônios permanentemente.

Uma pesquisa recente do Departamento de Psicologia Biológica e Clínica da Universidade Friedrich Schiller na Alemanha descobriu que a exposição a estímulos que causam fortes emoções negativas — o mesmo tipo de exposição de quando você está lidando com pessoas difíceis — causam respostas massivas de estresse no cérebro do sujeito.

Seja por meio da negatividade, da crueldade, da síndrome do vitimismo ou mesmo da pura loucura, pessoas difíceis levam seu cérebro a um estado de estresse que deveria ser evitado a qualquer custo.

A capacidade de gerenciar emoções e permanecer calmo mesmo quando sob pressão tem uma ligação direta com a sua performance.

A TalentSmart tem conduzido pesquisas com mais de um milhão de pessoas. Durante os estudos, foi descoberto que 90% dos trabalhadores com as melhores performances são habilidosos em gerenciar suas emoções em situações de estresse com a intenção de manter a calma e o controle.

Um dos melhores dons é a habilidade de neutralizar pessoas difíceis. Esses 90% têm estratégias primorosas de manter pessoas difíceis à distância.

Percorri inúmeras estratégias efetivas que pessoas inteligentes aplicam quando precisam lidar com pessoas difíceis e listei, a seguir, algumas das melhores.

Para lidar efetivamente com pessoas difíceis, você precisa de uma aproximação que permita a você, dentro dos limites, controlar o que você pode e eliminar o que você não pode. O mais importante é lembrar que você tem bem mais controle do que pensa.

Estabeleça limites

Pessoas negativas e murmuradoras são más notícias pois eles mergulham nos problemas e não conseguem focar nas soluções. Para se sentirem melhor, elas querem que seus colegas entrem em comiseração.

As pessoas geralmente se sentem pressionadas a ouvir reclamações porque eles não querem ser vistos como insensíveis ou rudes, mas existe uma linha tênue entre emprestar um ombro amigo e ser sugado pela espiral emocional negativa delas.

Você pode evitar essa situação estabelecendo limites e distanciando-se quando necessário. Pense o seguinte: se a pessoa ranzinza estivesse fumando, você sentaria ao lado dela a tarde toda respirando aquela fumaça? Você se distanciaria. E deveria fazer o mesmo com reclamões.

Uma boa maneira de colocar limites é perguntar ao reclamão como ele pretende resolver o problema. Ou ele vai se aquietar ou vai mudar a direção da conversa de maneira produtiva.

Não discuta

Pessoas difíceis deixam qualquer um louco porque elas se comportam de maneira irritante. Tenha certeza que o comportamento dessas pessoas vai contra a razão. Então por que você permite a si mesmo respondê-las emocionalmente e ser levado por essa onda?

Quanto mais irracional e sem base alguém é, o mais fácil deve ser para você sair da armadilha dele. Pare de tentar vencê-lo no seu próprio jogo. Distancie-se emocionalmente deles e lide com eles como se fossem um projeto de ciência (ou você se torna analista deles, se você prefere a analogia). Você não precisa reagir ao caos emocional — apenas aos fatos.

Tenha consciência de suas emoções

Manter uma distância emocional requer consciência. Você não pode parar alguém de lhe encher o saco se você não reconhecer o que está acontecendo. Algumas vezes você vai encontrar-se em situações onde precisa parar e escolher a melhor maneira de seguir adiante. Não é difícil de ser feito e você não precisa ter medo de reservar algum tempo para isso.
Pense da seguinte maneira — se uma pessoa mentalmente instável se aproxima de você na rua e lhe diz que é John F. Kennedy, é pouco provável que você o convença do contrário.

Quando você se encontra numa situação onde seu colega de trabalho tem o mesmo tipo de pensamento perturbado, algumas vezes o melhor é só sorrir e balançar a cabeça. Se você realmente pretende fazê-los mudar de opinião, é melhor você ter tempo para planejar a melhor maneira de fazer isso.

Estabeleça limites

Essa é a área onde as pessoas tendem a fazer pouco delas mesmas. Eles sentem que pelo fato de trabalhar ou morar com alguém, não têm como controlar o caos. Isso não poderia estar mais longe da verdade. Uma vez que você encontra sua maneira de superar alguém, você vai passar a prever e entender melhor o comportamento dela.

Essa capacidade lhe garante o pensamento racional de quando e onde você deve enfrentar tal pessoa e quando não. Por exemplo, mesmo quando você trabalha próximo de alguém em um projeto, aquilo não significa que vocês devem ter o mesmo nível de interação que você mantém com outras pessoas no grupo.

Você pode estabelecer um limite, mas deve que fazer isso consciente e proativamente. Se você deixar isso acontecer naturalmente, estará exposto a encontrar-se constantemente em conversas inesperadas.

Quando se estabelece barreiras e decide quando e onde vai interagir com pessoas difíceis, é possível controlar a maior parte do caos. O truque é se armar e defender seus limites quando aquela pessoa tenta passar por eles, o que ela certamente vai fazer.

Escolha suas lutas

Pessoas inteligentes sabem a importância da sobrevivência quando seu adversário é uma pessoa tóxica. No conflito, emoções inesperadas podem fazer você cair de cabeça em uma luta que pode provocar ferimentos sérios.

Quando você lê e responde às suas próprias emoções, torna-se capaz de escolher as suas lutas com sabedoria e só enfrentá-las no momento certo.

Não foque nos problemas — só nas soluções

O foco da sua atenção determina o seu estado emocional. Quando você se importa apenas com os problemas que está enfrentando, cria e prolonga emoções negativas e estresse.

Quando você foca em ações para melhorar a si mesmo e suas circunstâncias, cria um senso de eficiência pessoal que produz emoções positivas e reduz o estresse.

Quando o assunto são pessoas tóxicas, pensar apenas no quanto elas são loucas ou difíceis dá a elas poder sobre você.

Pare de pensar em quanto as pessoas difíceis dão trabalho e foque, por outro lado, em como você lidará com elas. Isso lhe tornará mais eficiente porque garante o controle e reduz o estresse gerado na sua interação com elas.

Perdoe, mas não esqueça

Pessoas emocionalmente inteligentes são rápidas para perdoar, mas isso não significa que elas esquecem. Perdão significa deixar para trás o que aconteceu para que a gente possa ir para frente. Isso não significa que você vai dar ao malfeitor outra chance.

Pessoas inteligentes não estão dispostas a se afogarem por conta dos erros dos outros, por isso elas os deixam ir rapidamente e são mais assertivas ao se proteger de danos futuros.

Evite auto diálogos negativos

Algumas vezes você absorve a negatividade de outras pessoas. Não há nada de errado em sentir-se mal pela forma como alguém está lhe tratando, mas seu auto diálogo (os pensamentos que você tem sobre seus sentimentos) podem tanto intensificar a negatividade como lhe ajudar a enfrentá-la.

Auto diálogo negativo é contraproducente, desnecessário e derrotista. Só serve para lhe imergir numa espiral emocional negativa que é difícil de sair.

Evite auto diálogos negativos a qualquer custo.

Durma o suficiente

Tenho falado muito sobre esse tópico nos últimos anos e não consegui dizer o suficiente sobre a importância do sono para desenvolver sua inteligência emocional e gerenciar os seus níveis de estresse.

Quando você dorme, seu cérebro literalmente recarrega, por isso você acorda alerta e com a mente limpa. Seu autocontrole, atenção e memória são todos reduzidos quando você não tem dorme o suficiente ou não tem o tipo certo de sono.

A privação do sono aumenta os níveis hormonais por si só, mesmo sem algum ator estressante. Uma boa noite de sono lhe torna mais positivo, criativo e proativo quando você lida com pessoas tóxicas, dando a você a perspectiva certa de como lidar com elas efetivamente.

Eles usam o seu sistema de suporte. É tentador, ainda muito inefetivo, tentar fazer tudo sozinho. Para lidar com pessoas tóxicas, você precisa reconhecer as fraquezas na sua aproximação com eles.

Isso significa buscar ajudar em quem lhe apoia para ganhar perspectiva sobre uma pessoa desafiadora. Todo mundo tem alguém no trabalho e/ou fora do trabalho que está no seu time, brigando por eles e disposto a ajudar a tirar o melhor de uma situação difícil.

Identifique essas pessoas na sua vida e faça um esforço para ter seus insights e esforços quando você precisar. Algo simples como explicar a situação pode lhe levar a uma nova perspectiva.

Na maioria das vezes, outras pessoas podem encontrar uma solução que você não pode por estar muito envolvido emocionalmente na situação.

Resumindo

Antes de você entrar nesse sistema para trabalhar brilhantemente, você vai precisar passar em alguns testes. Na maioria das vezes você será testado em interações muito próximas com pessoas problemáticas.

Felizmente, a plasticidade do cérebro nos permite moldar e mudar de acordo com a prática dos novos comportamentos, mesmo quando você falha. Implementar técnicas saudáveis e de alívio de estresse para lidar com pessoas difíceis treina seu cérebro para lidar com estresse de forma mais efetiva e diminuir as semelhanças aos sintomas de uma doença.

Fonte: Administradores

26/4/2019



O eSocial é um projeto que ajuda na organização dos processos diários do setor de departamento pessoal em uma corporação.

Isto, para que todos os procedimentos trabalhistas, previdenciários e fiscais tenham um local de armazenamento organizado e diferenciado.

E agora, o Microempreendedor Individual poderá ter acesso ao sistema de escrituração digital.

Acompanhe o artigo a seguir e entenda mais sobre esta novidade.
Primeiro, entenda o que é o eSocial

O eSocial é um projeto integrante do SPED, e é uma ferramenta eletrônica, criada por órgãos públicos, a partir do Decreto 8.373 de 11 de dezembro de 2014.

O projeto tem como objetivo simplificar e unificar a entrega de informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias aos órgãos públicos.

Assim, o documento substitui obrigações como a RAIS, a DIRF, o CAGED e a SEFIP, entre outras, facilitando a rotina do RH e do departamento pessoal das empresas.

Portanto, toda informação que seja referente aos contratos de trabalho e que implicam gastos, serão mantidas em um cadastro único.

Empregadores domésticos também devem cadastrar os dados de seus empregados no eSocial.

Isto porque, quando as informações são fornecidas ao eSocial, muitas fraudes são evitadas, como roubo ou vazamento de dados pessoais.

Muitos benefícios são oferecidos tanto à empresa quanto ao funcionário, sendo alguns deles:

• Simplificação das atividades e de processos;
• Redução de custos;
• Organização na gestão;
• Transparência e segurança.

Empresários cadastrados no MEI já podem inserir informações no eSocial
Desde o dia 16 de abril, está disponível ao MEI (Microempreendedor Individual) inserir informações no eSocial.

Ou seja, o empresário inscrito como MEI já pode ter acesso disponível ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas.

Esta etapa é facultativa e está disponível apenas formulários para cadastramento de dados do empreendedor MEI e do funcionário.

Em julho, os Microempreendedores poderão cadastrar informações da folha de pagamentos, porém, ainda de forma facultativa.

Apenas em outubro passará a ser obrigatório ao MEI o cadastramento de informações e dados.

Atente-se que, apenas os Microempreendedores Individuais que tiverem empregados deverão ingressar no eSocial.

Em vista disso, se você é um contribuinte MEI e tem um funcionário, já pode aderir ao projeto eSocial.

Tenha um sistema para gerenciar seu negócio de forma qualificada
Para melhorar os processos administrativos e fiscais de sua empresa, tenha um controle organizado por meio de ferramentas específicas, como um software de gestão.

Fonte: Jornal Contábil

18/4/2019



Os contribuintes que são obrigados a declarar o Imposto de Renda e realizaram investimentos em criptomoedas devem se atentar à necessidade de informar posse e lucros com os ativos na declaração. A medida vem sendo cobrada pela Receita Federal, e quem não o fizer pode acabar passando por transtornos no futuro.

“Pela legislação brasileira, as criptomoedas não são consideradas moedas ou valores mobiliários”, explica Tatiana Revoredo, especialista em Blockchain pela University of Oxford e pelo MIT. “Porém, a Receita Federal já se manifestou dizendo que ganhos de capital auferidos como estes ativos estão sujeitos a cobrança do imposto de renda”.

Segundo a especialista, o Manual Oficial do Imposto de Renda é enfático ao assegurar que as criptomoedas, mesmo que não sejam consideradas moedas oficiais pelo marco regulatório atual, devem ser declaradas pelos contribuintes. “As criptomoedas se equiparam a um ativo financeiro, devendo, portanto, ser declarados quando o contribuinte possuir valores equivalentes a R$ 1 mil na moeda digital”, explica Revoredo.

Segundo ela, alguns especialistas entendem que o valor mínimo a ser declarado é superior (R$ 5 mil) – mas recomenda prudência em tempos de indefinição. “Como se tratam de interpretações divergentes sobre a lei, minha sugestão é que se declare usando o valor mínimo de R$ 1 mil até que a Receita defina regras mais claras e específicas sobre moedas digitais”, aconselha.

Mas como as moedas digitais devem ser declaradas? De acordo com Revoredo, o contribuinte deve acessar a ficha “Bens e Direitos” e inserir um lançamento com o código 99 (Outros bens e direitos), informando também a quantidade de moedas que possui.

“Como não existe uma cotação considerada oficial para estas moedas e sua emissão não é controlada por nenhum órgão do governo, deve-se usar cotações de mercado”, recomenda a especialista.

Revoredo ainda adverte que, em casos específicos, há tributação sobre os rendimentos oriundos da comercialização de criptomoedas. Segundo ela, é obrigatório o pagamento de imposto de renda sobre as vendas que superam R$ 35 mil.

“Os ganhos obtidos com a alienação de moedas virtuais cujo total alienado no mês seja superior a R$ 35 mil são tributados, e o recolhimento do imposto sobre a renda deve ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da transação”, explica. “As operações deverão estar comprovadas com documentação hábil e idônea”.

Rendimentos estes que são tributados por diferentes alíquotas, variando conforme o lucro obtido:

– Até R$ 35 mil: não tributáveis;
– Entre R$ 35 mil e R$ 5 milhões: alíquota de 15%;
– Entre R$ 5 mi e R$ 10 mi: alíquota de 17,5%;
– Entre R$ 10 mi e R$ 30 mi: alíquota de 20%;
– Acima de R$ 30 mi: alíquota de 22,5%.

“O ganho de capital relativo à venda isenta (abaixo de R$ 35 mil) entra automaticamente na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, prossegue a especialista. “O ganho de capital relativo à venda tributada (acima de R$ 35 mil) entra na ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”.
Por fim, Revoredo salienta que os contribuintes que tenham tido prejuízo na venda de criptoativos (ou que não tenham auferido lucro) também devem declarar sua posse à Receita Federal.

“Quem não declarar tais moedas e for descoberto realizando essa omissão poderá sofrer as sanções administrativas, civis e até criminais, ou, no mínimo terá dor de cabeça em discutir judicialmente”, adverte.

O Imposto de Renda 2019 deve ser declarado até o dia 30 de abril. Em caso de dúvidas, recomenda-se que o contribuinte procure um contador para realizar o procedimento.

Fonte: Contabilidade na TV

18/4/2019



Negociações estão presentes no dia a dia de todos os profissionais, mas poucos se sentem verdadeiramente confortáveis ao negociar. O risco de não alcançar seus objetivos ou de estremecer relacionamentos faz com que muitos a evitem a qualquer custo ou recorram a táticas de intimidação e proteção.

Negociar envolve acomodar interesses, para encontrar soluções que sejam mutuamente satisfatórias. É um processo contemplado por diversos aspectos, que resumo em 5 pilares essenciais:

1º Postura

A forma como se encara a negociação é determinante para o resultado. Se tratada como um combate, onde as pessoas se veem como adversárias e cada uma impõe suas posições a qualquer custo, o resultado será uma disputa simplista – em que ganhos para um lado resultam apenas de perdas proporcionais do outro, sem aproveitar sinergias entre as partes.

É possível, porém, tratá-la como um processo colaborativo, em que cada um possui peças que, se combinadas, podem gerar mais valor do que havia inicialmente.

2º Preparação

Para muitos, o ato de se preparar costuma se resumir à definição de um valor alvo e um mínimo aceitável - com possíveis propostas para alcançar algo entre eles. Mas a preparação pode ser muito mais inteligente e produtiva, considerando basicamente três pontos:

Mapeamento das partes: considerar todas as pessoas ou empresas que podem de alguma forma influenciar o acordo. A partir daí, monta-se uma estratégia que contemple o melhor momento para envolver ou afastar cada uma.

Interesses: o que se espera obter com a negociação. É preciso classificar os interesses por ordem de importância e tentar imaginar quais seriam os interesses dos outros envolvidos na negociação, para que seja possível pensar em formas de atendê-los, através de trocas inteligentes (com baixo custo para um e alto benefício para os outros).

Alternativas: o que cada um faria se o acordo não fosse possível. O poder na negociação é de quem possui alternativas mais fortes. Caso não possua boas alternativas, é preciso fazer movimentos fora da mesa de negociação para fortalecer suas opções.

3º Comunicação

Como a negociação surge de um problema, causado pela aparente incompatibilidade de interesses, as partes precisam se comunicar para identificar onde esses interesses são conflitantes e como podem se complementar. Isso envolve ouvir genuinamente (mais do que falar), para entender como o outro enxerga a situação, quais são suas reais necessidades e, a partir daí poder formular soluções.

4º Táticas

Negociação envolve percepção e influência. A forma como cada um percebe o cenário, influencia as decisões e a visão sobre o que seria um bom acordo. As táticas são usadas para apresentar seus pontos sob a ótica mais favorável, tentando demonstrar que suas alternativas são fortes e que o acordo oferecido é mais vantajoso para os outros do que as alternativas que eles possuem.

5º Emoções

Tudo o que se construiu nos quatro pilares anteriores pode ser perdido se as emoções não forem controladas. É preciso administrar emoções como a raiva, que faz as partes se cegarem e deixarem de focar nos aspectos objetivos, desperdiçando bons acordos apenas para retaliar o outro. Ao sentir que a negociação está tomando rumos com alta carga emocional, pedir uma pausa e retomar em outro momento pode ser uma boa solução.

Sentir-se confortável nas negociações cotidianas depende de prática. Ao atentar para os cinco pilares da negociação (antes, durante e depois de cada processo), a percepção sobre as sutilezas que envolvem cada acordo ficará mais clara, e negociar se tornará um processo mais natural e positivo.

Fonte: Administradores

18/4/2019



Empresas de todo o país estão autorizadas a armazenar versões digitais de documentos relacionados à Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A permissão foi concedida por meio da Portaria nº 211, publicada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho no Diário Oficial da União (DOU).

A partir de agora, as empresas podem utilizar certificação digital, no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), para a criação e assinatura eletrônica em seus documentos. O objetivo é simplificar os processos, garantir mais segurança no armazenamento de informações e diminuir custos. Segundo a portaria, os arquivos eletrônicos devem ser mantidos em formato PDF e estar à disposição da Inspeção do Trabalho quando solicitados.

“A digitalização de documentos também pode ser uma aliada no combate às fraudes, muitas das quais se referem às assinaturas retroativas de documentos que nem ao menos existiam. Por esse prisma, os bons empregadores e profissionais que militam na área de segurança e saúde no trabalho serão beneficiados”, destaca o coordenador de Normatização e Programas da Coordenação-Geral de Segurança e Saúde no Trabalho, Joelson Guedes da Silva.

Inicialmente, a forma de assinatura, guarda e apresentação eletrônica dos documentos relacionados à SST é facultativa. Tornando-se obrigatória nos seguintes prazos: cinco anos, para microempresas e microempreendedores individuais; três anos, para empresas de pequeno porte; e dois anos, para as demais empresas.

Digitalização de Documentos – Entre os documentos listados pela portaria que podem ser digitalizados estão: o Programa de Controle de Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR); Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil (PCMAT); Programa de Proteção Respiratória (PPR); Atestado de Saúde Ocupacional (AET); Plano de Proteção Radiológica (PRR); Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalhador Rural (PGSSMTR).

A medida também é extensiva ao Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro cortantes; certificados ou comprovantes de capacitações contidas nas Normas Regulamentadoras; e laudos que fundamentam todos os documentos previstos na portaria, como os laudos de insalubridade e periculosidade.

Fonte: Ministério da Economia

18/4/2019



1.Processo sem responsável

“Cachorro com dois donos, ou morre de fome, ou morre empantufado”.

Se você ainda não tiver definido um responsável pelo eSocial em sua empresa, está correndo sério risco de ter deixado de prestar informações no ambiente ou de ter prestado de maneira divergente.

2.Falta de comunicação entre os envolvidos

É essencial que os envolvidos estejam alinhados com relação às necessidades e aos prazos para atender o eSocial.

Se a área de Recursos Humanos combinar que o Empregado será registrado no dia 01, mas não tiver tomado, antes disso, as providencias de qualificação de dados cadastrais e agendamento de exame admissional, a empresa poderá ter problemas com a contratação.

Se o Gerente programar férias com os empregados e não as comunicar em tempo para que o Departamento pessoal a registre no eSocial, a empresa estará passível de autuação e multa.

A comunicação é essencial para que o processo flua.

3. Para tudo tem um jeitinho

No eSocial, não dá para dar o famoso “jeitinho brasileiro”.

Existe uma inteligência no Big Data fiscal e trabalhista dos empregadores com uma arquitetura que está moldada para receber dados estruturados que poderão ser utilizados para identificar erros e ilicitudes. O processamento das informações é em tempo real!

4. Segurança e Medicina do Trabalho é só para empresas grandes!

A partir da contratação do primeiro empregado, independentemente do porte de sua empresa, deverá ter o programa de segurança e medicina do trabalho, pois é ele quem cuida da saúde do empregado (através de exames médicos admissionais, periódicos e outros) e da segurança do empregado na empresa.

O cronograma do eSocial prevê que a obrigação de comunicar os eventos do eSocial para as empresas do simples será a partir de julho de 2020. Mas, não confunda! A obrigação de comunicar os eventos começa nesta data, mas a obrigação em ter os programas a partir do primeiro empregado sempre existiu e, se você ainda não tem, corre riscos de autuação e multa.

5. Deixar para depois a atualização dos dados cadastrais dos empregados

A obrigatoriedade das empresas do simples enviarem os dados dos empregados iniciou em 10/04/2019 a partir de abril de 2019.

Se você não regularizar poderá ter problemas na transmissão das informações ao eSocial, ao se deparar com dados divergentes que devam ser regularizados na Caixa Econômica, Receita Federal ou Previdência Social.

Crie um comunicado interno e deixe o empregado ciente de que qualquer alteração em seus dados deve ser comunicada à empresa para o devido direcionamento.

6. Comunicar os dados fora do prazo

Minha empresa é simples, é pequena. Não tem problema comunicar os dados um “diazinho” depois do prazo que eles disseram que tem que fazer!
Ao pensar assim, você colocará sua empresa em grande risco de autuação e penalização.

Programe seu processo de forma que os prazos sejam atendidos.

Programe sua rotina de maneira que os prazos sejam cumpridos e esteja tranquilo com esta obrigação.

7. Pensar que o eSocial não vai pegar

O eSocial já pegou. Ele já é uma realidade para as empresas.

É importante ter consciência de que a obrigação em cumprir a legislação sempre existiu e o eSocial vem para fazer cumprir essa legislação, fiscalizando eletronicamente, em tempo real, seus processos, sem a necessidade que um fiscal bata à porta de sua empresa.

Fique atento ao cronograma de implantação para que você não perca nenhum prazo.

Fonte: Administradores

12/4/2019



O juiz federal Marcelo Aguiar Machado, da 6ª Vara Federal de Belo Horizonte, determinou que a Receita Federal ajuste o sistema de dados para transmissão das informações de consolidação do Pert na modalidade demais débitos, após erros constatados no site do órgão federal.

Para a Justiça, houve falha no sistema da Receita no momento da transmissão das informações no dia 28/12/2018, constando a mensagem “Não foi possível prosseguir”.

"Portanto, não se vislumbra a existência má-fé ou de erro imputável ao contribuinte, mas ao contrário, a falha foi administrativa, tendo em vista que não foi possível ao contribuinte efetuar a transmissão das informações relativas à consolidação das dívidas por problema técnico no sistema eletrônico do Fisco. Ora, não é admissível que a falha no sistema de transmissão de dados da Receita Federal acarrete o impedimento da consolidação do débito e, consequentemente, na não concretização do benefício fiscal ao contribuinte", aponta.

Prática de Parcelamento

De acordo com a Instrução Normativa 1711/2017, o contribuinte que aderir aos parcelamentos e que não apresentar as informações necessárias à consolidação, no prazo estabelecido pela Receita será excluído do Pert, sem o restabelecimento dos parcelamentos rescindidos em decorrência do requerimento efetuado.

"O objetivo do parcelamento fiscal é proporcionar aos contribuintes em débito uma forma menos onerosa de quitação dos débitos tributários, para que passem a gozar de regularidade fiscal e dos benefícios daí advindos, bem como viabilizar ao Fisco a arrecadação de créditos tributários de difícil ou incerto resgate, mediante renúncia parcial ao total do débito", disse o juiz.

Segundo o magistrado, o Pert tem como objetivos a prevenção e a redução de litígios administrativos ou judiciais relacionados a créditos tributários e não tributários, bem como a regularização de dívidas tributárias exigíveis.
"A exclusão do parcelamento acarreta o não pagamento dos débitos com as reduções e possibilita a inclusão em dívida ativa, e execução fiscal para a cobrança integral do débito."

Fonte: Conjur

12/4/2019



Os fundos de investimentos como comunhão de recursos estão deixando de ser a regra de mercado. Atualmente, 48% dos fundos de investimentos no Brasil são constituídos com apenas um cotista.

O mercado de Fundos de Investimentos, com sua agilidade e benefícios tributários, avança violentamente sobre o Sistema Tributário Nacional e Sistema de Combate à Lavagem de Dinheiro, permitindo estruturas artificiais que substituem pessoas jurídicas como empresas e mesmo pessoas físicas por entes despersonalizados (condomínio) que fazem qualquer operação que lhes é conveniente, independentemente da aplicação de recursos em ativos financeiros.

O sistema financeiro local tem recebido recursos de investidores Não Residentes, sem, contudo, identificar o beneficiário final. Aceitar estas operações e aceitar o desenvolvido de um verdadeiro paraíso fiscal dentro do país. Já que evita a tributação do IR Federal, o ITCMD na sucessão hereditária etc, prejudicando os Estados e ainda permitindo a lavagem de dinheiro. Talvez, este seja um dos melhores exemplos mundiais de regressividade e de benefícios para concentração de riqueza.

Para atuar de forma eficaz no combate aos planejamentos tributários abusivos, a RFB investe na capacitação do quadro de Auditores-Fiscais que atuam nas Fmac’s e Demac’s, bem como na utilização, de forma massiva, de business inteligence (ferramentas tecnológicas de mineração e de tratamento de dados). Tais iniciativas resultam no elevado grau de acerto em sua seleção de contribuintes a serem fiscalizados, bem como na qualidade das auditorias desenvolvidas pelo quadro de Auditores Fiscais.

A ação da RFB no combate às fraudes relacionadas à PTA, resultando na crescente qualidade na constituição dos Créditos Tributários com a responsabilização de todos os responsáveis solidários e daqueles que tenham participado da fraude, assim como a busca por garantias para a execução fiscal e a identificação de outros crimes envolvidos à PTA, demonstra sua firme atuação visando maior justiça social.

Fonte: Tributanet

12/4/2019



O trabalho temporário é uma modalidade de contratação, está prevista na legislação e possui normas específicas.

De acordo com o auditor-fiscal da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Mateus Rodrigues, o trabalho temporário é formal e está previsto na Lei n° 6.019/74. “O empregador pode fazer uma contratação desse tipo sempre que houver uma necessidade temporária de substituição transitória de pessoal permanente ou de demanda complementar de serviços”, explica.

Os contratos podem durar 180 dias e ser prorrogados por mais 90 dias. Depois disso, o trabalhador que continuar no cargo deverá ser efetivado. Independentemente do período de contratação, este trabalhador tem obrigações e direitos.

“Os trabalhadores temporários têm direito a remuneração equivalente à dos empregados da mesma categoria na empresa, com jornada de oito horas, repouso semanal remunerado, adicional por trabalho noturno, férias proporcionais, remuneração das horas extras, assim como seguro contra acidentes de trabalho”, explica Rodrigues.

Quem for contratado temporariamente também tem direito à proteção previdenciária. Além disso, gozam de indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido. “Há ainda leis e regulamentos específicos que preveem outros direitos, como o vale-transporte e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ”, finaliza o auditor-fiscal.

(Com base em informações do site Ministério da Economia – 08.04.2019)

Fonte: Mapa Jurídico

12/4/2019



Manter clientes fiéis a uma marca ou produto é uma tarefa difícil, enfrentada diariamente pelas empresas. Quando o assunto é vendas, oferecer benefícios que cativam o seu consumidor é tão importante quanto planejar ações para a captação de novos clientes. Segundo a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), entre o terceiro trimestre de 2017 e o de 2018 houve um aumento de mais de 15% nos cadastros de programas de fidelidade no Brasil, demonstrando que a fidelização do cliente vem crescendo no Brasil.

Mas o que é a fidelização do cliente e como ela impacta os negócios?

A fidelização do cliente gira em torno de oferecer benefícios, recompensas e/ou serviços personalizados ao consumidor para que ele utilize um serviço ou compre determinado produto com a mesma marca mais de uma vez.

Aumento das vendas, retenção de clientes, informações chave sobre consumidores, entre outros benefícios são outras maneiras de como a fidelização do cliente impacta os negócios. O investimento em fazer os consumidores já fidelizados voltarem a comprar é menor do que o custo de atrair um novo cliente, e, outra vantagem da fidelização do cliente é a transmissão dos ideais da empresa pelos consumidores fiéis que acabam atuando como atração de novos clientes.

Entenda seus clientes e personalize

Em um mercado extremamente competitivo, é difícil para as marcas conquistarem o engajamento do consumidor – e ainda mais difícil conquistar a fidelidade do cliente. Para inovar, as marcas precisam tratar seus clientes como indivíduos, reconhecendo claramente as nuances específicas de quais ofertas e recompensas são disponibilizadas e por quais canais de comunicação os clientes serão mais envolvidos.

Sem personalização, as marcas correm o risco de perder o interesse de seus clientes. De fato, muitos consumidores acabam ignorando a maioria das comunicações das marcas porque não são relevantes ou personalizadas.

Por fim, entender quem é o cliente, quais são suas preferências e como seu comportamento pode ser influenciado deve ser o ponto de partida. Usar os dados para manter-se ciente do que está levando os clientes a comprar e precisamente como eles gostam disso, ajuda as marcas a planejarem suas ações e manterem uma base de clientes leais e felizes.

Use dados ao máximo

Os dados do cliente são essenciais para cultivar relacionamentos de longo prazo com o cliente. Ter mecanismos eficazes para coletar e analisar um conjunto avançado de dados do cliente é o grande diferencial para as marcas. E garantir que os insights estão sendo usados para criar interações significativas e incentivar clientes atuais e novos, por meio de ofertas especiais e recomendações personalizadas é fundamental.

Assegurar que os dados do cliente estejam no centro das decisões dos programas de fidelidade é essencial para proporcionar interações mais significativas em cada estágio da jornada do cliente, conduzindo, em última análise, a uma base de clientes mais dedicada. Os clientes estão depositando confiança nas empresas compartilhando suas informações, de modo que ela sirva bem as marcas para usá-las efetivamente, a fim de construir um relacionamento mais forte e duradouro.

Otimize o uso da tecnologia

No futuro, haverá muito mais maneiras de interagir com os clientes e melhorar a comunicação entre eles e as marcas - do reconhecimento facial/voz ao blockchain.

Por isso, é fácil cair na armadilha de acreditar que apenas a tecnologia fará toda a diferença para os programas de fidelidade, mas, ao menos que as marcas tenham a capacidade de maximizar estrategicamente os dados captados dos clientes para entender seus comportamentos e preferências, é improvável que a tecnologia mantenha a fidelidade dos compradores.

Aumentar o orçamento para tecnologias de fidelidade é um passo positivo, deve ser feito com cuidado e atenção aos dados do cliente, caso contrário, as marcas podem encontrar-se lançando atualizações chamativas para programas que os clientes não entendem ou não querem.

Inovação incentiva a fidelização

Lançar ou relançar um programa de fidelidade é uma grande tarefa. As empresas devem procurar outras maneiras de conquistar a fidelidade do cliente que não se baseiem apenas em grandes descontos, o que geralmente encoraja uma mentalidade de "pegue e solte".

Os relacionamentos com programas de fidelidade podem ser aproveitados para incentivar compras em que o cliente ganhe algo que os fará retornar, em vez de apenas receber algo com valor mais baixo e não voltar à loja. Pense em pontos em dobro para os membros sobre produtos que eles adoram - preenchendo a lacuna entre personalização e recompensa.

Entenda que o valor é mais do que apenas preço

Um erro comum em um mercado altamente competitivo é assumir que o preço é o único fator para as decisões de compra. O valor é tipicamente medido através do custo e da experiência geral. Ao obter uma compreensão mais profunda de seu cliente, o que eles valorizam e, em seguida, identificar as oportunidades "valiosas" com melhor relação custo-benefício, as marcas podem atender melhor às necessidades dos clientes e melhorar os relacionamentos a longo prazo.

As marcas devem entender que a experiência é uma consideração vital. Mas é uma escala móvel para cada cliente. É o uso inteligente de dados que ajudará você a identificar e entregar essas preferências individuais e um fator determinante para saber se sua marca oferece uma experiência que mantém seus clientes envolvidos e voltando para mais.

Embora preços competitivos e ofertas irresistíveis possam atrair novos clientes, as marcas podem fazer mais para desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes durante e após uma venda para motivar a repetição personalizada. Se os clientes se identificam como parte da cultura e da base de clientes da marca é possível obter uma conexão mais personalizada com eles.

Fonte: Administradores

5/4/2019



Inovação e criatividade são essenciais para qualquer empresa que deseja ser minimamente competitiva nessa nova era em que novos modelos de negócios estão revolucionando indústrias inteiras e empurrando à crise grandes corporações até então vistas como sólidas e exemplo de gestão. Seja para desenvolver produtos ou serviços que as pessoas queiram comprar, para expandir mercados, conquistar novos clientes ou mesmo encontrar soluções para problemas do dia a dia, a empresa como um todo precisa direcionar sua cultura à inovação. Para isso, a criatividade da equipe deve ser estimulada, o que pode ser mais fácil ao seguir essas sete dicas:

1. Invista no espaço físico

Espaços confortáveis, coloridos, lúdicos e que permitem a interação entre grupos, o descanso e a diversão, podem contribuir com a criatividade. Várias empresas estão reformando sua sede, criando ambientes parecidos com aquelas reconhecidamente mais criativas, como Google e Facebook. O uso de cores, post-its, paredes que imitam quadro giz, ambientes de recreação, salas de reunião do tipo aquário, reuniões ao ar livre geram novos estímulos que aumentam as chances de gerar novas ideias. Mas, cuidado: o ambiente físico, por si só, não é condição suficiente para garantir que a criatividade ocorra.

2. Crie uma cultura livre de punições

Caso as pessoas não se sintam à vontade para gerar novas ideias, tenham medo de punição, nunca tenham suas ideias implementadas ou ao menos um feedback que explique porque suas ideias não foram aceitas, pouco vai resolver ter um ambiente físico colorido e inovador. Deve existir uma abertura para que o profissional consiga sugerir novos projetos, novos produtos, novos processos, novas ideias de forma geral, garantindo que essas ideias sejam realmente ouvidas. O profissional sentirá que suas opiniões importam e que tem valor para a organização, mesmo que ao final a ideia não seja implementada ou não dê certo.

3. Invista em treinamentos

É possível desenvolver o pensamento criativo da equipe por meio de treinamentos formais sobre técnicas como o brainstorming, técnicas para solução de problemas ou para o desenvolvimento de pensamento divergente. As metodologias ativas, nesse caso, são altamente recomendáveis. Ainda, deve-se investir em treinamentos relativos à área de atuação de cada profissional, para aumentar sua capacidade de combinar as técnicas de criatividade com os conhecimentos emergentes de cada profissão.

4. Tenha líderes que inspiram

Dependendo de suas características psicológicas, de seus comportamentos, de seu grau de influência e da forma com que conduzem o relacionamento com sua equipe, os líderes podem contribuir com o aumento ou decréscimo do potencial criativo da organização. Os líderes que conseguem desenvolver um ambiente que estimula a criatividade costumam ter algumas características: conhecimento e experiência em sua área de atuação, alta capacidade de solução de problemas, influência social positiva, habilidades sociais, tais como, comunicação, persuasão, inteligência emocional e social e capacidade de atuar como mentores, garantindo suporte emocional à sua equipe.

5. Garanta que exista desafio, liberdade e autonomia

Para garantir a dose certa de desafio, o líder deve designar as tarefas certas para as pessoas certas, de acordo com a característica da tarefa e da pessoa, para que a tarefa não seja muito fácil, nem muito difícil. Quando os funcionários precisam gerar soluções para problemas com os quais são se identificam ou que consideram muito simples, tendem a ficar desmotivados. Quando a tarefa está acima de sua capacidade, tendem a desanimar e desistir. A liberdade envolve dar aos liderados a autonomia para realização das tarefas. Para isso, é necessário ter objetivos claros e bem definidos, bem como quais são os critérios de avaliação para identificar se eles foram realmente alcançados. Caso o gestor interfira o tempo todo na tarefa ou mude os objetivos sem critério, a autonomia e a liberdade ficam comprometidas.

6. Defina critérios

A empresa precisa garantir que os funcionários tenham clareza dos recursos existentes para realizar a tarefa e de qual é o tempo disponível para realização do projeto. Além disso, a equipe precisa saber qual o orçamento disponível da forma mais clara possível. Um orçamento muito apertado pode fazer com que a equipe deixe de gerar ideias para solucionar o problema e passem a gerar ideias para gerar recursos adicionais e conseguir executar o projeto. Sem critérios bem definidos, o grupo fica perdido e perde sua capacidade de julgar objetivamente as melhores soluções.

7. Cuide do feedback

A equipe precisa saber se está indo bem e, caso não esteja, precisa saber o que melhorar. O feedback não deve ser focado em controlar o indivíduo ou em criticá-lo, mas em ajudá-lo a desenvolver suas capacidades e entender pontos de melhoria. A frequência irá depender de cada grupo e do ritmo do projeto, mas recomenda-se que aconteça pelo menos uma vez na semana. Deve-se ter cuidado para que o feedback se refira à ideia e aos resultados alcançados, garantindo que os funcionários tenham informações, dados e fatos que os ajudem a aprender e aprimorar seu trabalho.

Sem dúvidas, a criatividade é uma das mais importantes habilidades do profissional do futuro, pois é matéria-prima para a inovação e pode garantir a sobrevivência do negócio. Por isso mesmo, deve-se buscá-la de maneira intencional. Organizações não se tornam criativas por acaso. Elas investem em pessoas. Do jeito certo.

Fonte: Administradores

5/4/2019



O governo quer dar mais agilidade na abertura de pequenos negócios, segundo anunciou o secretário de Produtividade, Competitividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, durante a posse dos novos integrantes da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas. No evento, que teve o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), o diretor de Administração e Finanças da instituição, Carlos Melles, destacou que o Legislativo tem tido uma importância fundamental para a melhoria do ambiente de negócios, pois foi responsável pela aprovação de diversos projetos importantes para o segmento, os mais recentes foram a Empresa Simples de Crédito (ESC) e o Cadastro Positivo. Além de Melles, esteve presente no encontro o diretor técnico do Sebrae, Vinicius Lages.

“A Frente Parlamentar é fundamental para melhorar o ambiente de negócios para o Brasil e para as micro e pequenas empresas, porque todos os aprimoramentos das leis para os pequenos negócios nasceram do Congresso, que é quem representa o povo”, afirmou Carlos Melles. “Temos como exemplo a criação dos Microempreendedores Individuais (MEI) , sem contar o Refis (programa de refinanciamento das dívidas dos pequenos empreendedores) e mais recente a Empresa Simples de Crédito e o Cadastro Positivo, duas leis que vão dar um alento ao empresário”, ressaltou o diretor do Sebrae, que elogiou também a política de economia liberal adotada pelo governo federal.

Melles se referia ao discurso do secretário do Ministério da Economia, Carlos da Costa, que anunciou novas medidas para beneficiar os pequenos negócios. “Vamos fazer uma intervenção no processo e, a partir de agora, uma empresa passa a operar no dia seguinte à sua abertura”, afirmou o secretário. Anteriormente, segundo Costa, isso não era possível. O secretário afirmou que o governo vai desburocratizar e simplificar as ações voltadas para segmento das micro e pequenas empresas. O discurso de Costa foi ratificado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, que colocou a pasta à disposição do setor. “A proposta tem meu total apoio e estamos abertos a ouvir todas as propostas”, disse Canuto.

O senador Jorginho Mello, presidente da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, fez um balanço dos principais projetos aprovados pelo Legislativo para beneficiar os pequenos negócios. “As MPE representam 28% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, por isso essas leis são conquistas importantes, mas ainda enfrentamos a burocracia que é muito grande”, disse Jorginho Mello. “O Sebrae vem apoiando o setor, com a capacitação, mas ainda precisamos de mais crédito”, observou o senador, citando como uma conquista importante a criação da ESC, que foi aprovada por unanimidade no Congresso e seguiu para sanção presidencial. O senador destaca como próximo passo importante a aprovação do Simples Trabalhista, que regulariza a situação dos trabalhadores informais, facilitando as contratações.

O ex-presidente do Sebrae Guilherme Afif Domingos, ressaltou que toda a política voltada para a micro e pequenas empresas tiveram como origem o Parlamento e não partiram do Executivo. “Todas as votações foram por unanimidade”, observou Afif, se referindo ao apoio dado pelo senadores e deputados aos pequenos negócios. “Todas as nossas iniciativas tiveram apoio do Sebrae”, lembrou o deputado Luiz Carlos Hauly, um dos integrantes da Frente Parlamentar, afirmando ainda que a atuação do grupo é suprapartidária.

Fonte: SEBRAE