15/2/2017

A reforma trabalhista proposta pelo governo federal leva à necessidade de revisão do modelo sindical brasileiro, afirmaram participantes de audiência pública promovida na capital paulista, pela Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP). “Uma revisão da legislação teria que passar pela revisão do modelo sindical que temos”, disse o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, desembargador Wilson Fernandes.
“Entendo que os sindicatos brasileiros, organização sindical brasileira, não estão maduros para enfrentar essa nova realidade que o PL [Projeto de Lei] 6787 propõe”, afirmou, sobre problemas que podem ser enfrentados, uma vez que um dos pontos centrais da reforma é dar mais peso às negociações com trabalhadores e empresas.
Convenção 87
O professor de direito trabalhista da Universidade de São Paulo, Otávio Pinto e Silva, defendeu que o Brasil ratifique a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A norma prevê a liberdade de associação sindical, o que deixaria de lado várias normas em vigor atualmente. “Deve ser garantido aos grupos de trabalhadores ou de empresários o direito de criar livremente suas entidades sindicais, sem a sujeição de atos de ingerência do Poder Público”, destacou.
Entre as mudanças que poderiam ser feitas – se o modelo proposto fosse adotado – seria a criação de entidades sindicais por outros critérios, que não somente a mesma categoria profissional, e o fim da necessidade de que os sindicatos tenham representatividade em ao menos um município. Poderiam ser criadas, por exemplo, organizações que associassem apenas os trabalhadores de uma determinada empresa. “A Convenção 87 é o padrão internacional. Por que o Brasil vai ficar fora do padrão internacional? ”, indagou...
Uma das razões para mudanças, segundo o professor, é a baixa representatividade dos sindicatos, apesar do número expressivo de agremiações. Ele citou dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apontam que, no Brasil, 16% dos trabalhadores são sindicalizados.
Para o professor, é preciso dar garantias contra práticas antissindicais e persecutórias por parte das empresas e acabar com a contribuição obrigatória para manutenção das entidades. “A contribuição compulsória é, sem dúvida nenhuma, um dos motivos que levam a essa proliferação de sindicatos no Brasil, a disputa pelo direito de arrecadar a contribuição sindical compulsória”, ressaltou.
Sindicatos
O assessor do Ministério do Trabalho Admilson Moreira disse acreditar que o sindicalismo brasileiro está pronto para lidar com as mudanças. “Estamos hoje em condições de dar um passo adiante e conferir às centrais sindicais esse poder de negociação, livremente autônomo, nesses 13 pontos”, afirmou, durante sua explanação. Moreira participou da audiência como representante do ministro Ronaldo Nogueira
O projeto de lei em tramitação no Congresso estabelece, entre outras medidas, que os acordos ou convenções coletivas terão força de lei em determinadas situações. Entre elas, estão o parcelamento das férias em até três vezes, a compensação da jornada de trabalho, os intervalos de intrajornada, o plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho remoto.
Ao citar dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Econômico (OCDE), Moreira negou que a representatividade dos sindicatos brasileiros seja baixa. Segundo o assessor do ministério, na Itália as entidades representam 36% dos empregados e no Reino Unido, 24%. Na Alemanha, Espanha, Portugal e Grécia o índice é, de 18% e na França, de 7%, informou.

Fonte: Agência Brasil

6/2/2017

Não há dúvidas de que é possível influenciar pessoas pela comunicação, sendo ela a verbal, a musicalidade da voz e a não verbal, conforme afirmam estudiosos, sendo que deve haver uma congruência entre estes três fatores. Se você diz uma coisa e seu não verbal ou musicalidade diz outra, é possível que seu interlocutor opte por acreditar no não verbal ou na musicalidade. Exemplo: O que é que você tem? O outro, cruza os braços, não olha para você e diz rispidamente: Nada! Se você deseja ser um líder inspirador, meu conselho é que invista tempo no desenvolvimento de sua capacidade de comunicação, com atenção especial à quantidade e qualidade do ato. Destaco a seguir algumas orientações que considero relevantes:

1. Abra-se a outros pontos de vista - Invista tempo conversando com as pessoas, peça a opinião delas, troque ideias e crie espaço para que pares, colaboradores, clientes e fornecedores emitam visões sobre os processos. Não existe nada mais insuportável para as pessoas que líderes que transmitem a impressão de saber tudo. É nessas conversas que surgem importantes insights, que impactam positivamente nos resultados da companhia;

2. Seja sensorial – Acabe com os “achismos” quando se comunicar. Fale e tome decisões sempre com base em fatos e dados;

3. Ouça o outro de verdade – Não interrompa seu interlocutor quando ele estiver falando. Coloque-se no lugar dele de maneira empática, olhe-o nos olhos e demonstre real interesse em entender o seu ponto de vista;

4. Entenda ao invés de supor – Quando seu interlocutor utilizar termos que lhe pareçam subjetivos, principalmente sobre outras pessoas e trabalhos, procure compreender o termo com perguntas, como por exemplo: “o que especificamente você quer dizer com a expressão “x”, por exemplo: ele é um “nó cego”? ”; ou “em qual aspecto, especificamente, você acredita que nosso processo foi “falho”? ”;

5. Exclua a palavra, “mas” do vocabulário – A ideia dessa orientação é ressaltar que a palavra, “mas” neutraliza ou nega o que foi dito antes, criando confronto. Opte por substituí-la por “e”, que complementa, agrega e não cria animosidade.

Crie espaço para ouvir, mas se policie para prestar atenção, processar o que foi dito e considerar aplicar as ideias relevantes, sem medo de ter seu brilho ofuscado pela ideia de outro membro da equipe. Além de motivar seu parceiro de trabalho, você ainda será visto como um profissional que preza pelo bem da companhia e não trabalha apenas em benefício próprio.

Outra dica poderosa é, quando alguém contribuir com ideias ou materiais para te ajudar, não faça críticas pois a pessoa poderá sentir que é uma crítica a ela, e ela está fazendo um favor para você. Se tiver que fazer alguma crítica, faça depois, dizendo que compreende o que o autor está querendo dizer e que você tem uma opinião um pouco diferente, logicamente considerando que o autor tem mais informações que você.

Uma outra dica que considero importante é pedir feedback para as pessoas que trabalham diretamente com você. Este ato aproxima as pessoas, demonstra humildade e te municia de informações do que você precisa mudar para melhorar sua comunicação. Mas cuide para não fazer isto o tempo todo, o que poderá demonstrar insegurança.

Fonte: Administradores

6/2/2017

A partir deste mês, o prazo médio para a abertura de uma empresa na cidade de São Paulo será reduzido de 101 dias para 5

Diminuir o tempo para a abertura de uma empresa na cidade de São Paulo é uma das promessas feitas pelo Sebrae através do novo programa “Empreender mais Simples”. O objetivo do projeto, que mistura propostas já debatidas anteriormente e iniciativas inéditas, é reduzir os custos e o tempo que os empresários gastam com o pagamento de obrigações tributárias.

O Sebrae anunciou ainda que será possível parcelar o pagamento de débitos tributários de empresas enquadradas no Simples Nacional. Os encargos também poderão ser quitados por débito automático ou internet. Não há, contudo, detalhes de como esses procedimentos serão realizados.

O prazo médio para a abertura de uma empresa na cidade de São Paulo será reduzido de 101 dias para 5, afirmou ao Estado Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae. A medida será viável a partir da ampliação do sistema online Redesimples, que já funciona em Brasília desde 2015.

A ideia de implantar a plataforma, que integra os governos federal, estadual e municipal e permite que os empresários abram novos negócios e obtenham licenças online, já vinha sendo discutida desde 2013, quando Afif ainda era ministro da extinta Secretaria da Micro e Pequena Empresa do governo Dilma Rousseff.

O programa do Sebrae vai destinar R$ 200 milhões para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de 10 sistemas digitais que prometem diminuir a complexidade do cumprimento das obrigações tributárias e trabalhistas. Ao contrário da simplificação da abertura de empresas, que será restrita a São Paulo, estas alterações têm abrangência nacional.

Para que esses sistemas sejam acessíveis e eficientes, é importante que os programas sejam simples de usar e que sua linguagem não contenha jargões contábeis, destaca a advogada especialista em tributação Ana Cláudia Utumi, do escritório TozziniFreire Advogados. Assim, o empresário consegue entender suas obrigações com a Receita Federal e acompanhar todo o trabalho feito por um eventual contador.

A advogada acredita que descomplicar as obrigações acessórias – aquelas que servem como base para o pagamento do tributo e futura fiscalização, como a emissão de notas fiscais e demonstrações contábeis – inviabiliza o argumento do empresário de que “o tributo não foi pago porque o recolhimento era complexo”. Segundo Utumi, é difícil encontrar empresas no País que estejam 100% em dia com as obrigações com o Fisco.

“Atualmente, o dono do negócio explica para o contador o que ele acha que precisa, o contador faz o que ele entendeu e aí cria-se ruídos de comunicação que podem acabar gerando contingências tributárias que podem sair caras para o pequeno empresário”, explica a advogada.

A simplificação do sistema tributário é uma antiga demanda do setor produtivo. E se tornou uma das agendas prioritárias do governo Temer para tentar destravar investimentos e ajudar na recuperação da economia.

À medida em que uma empresa gasta menos dinheiro com obrigações contábeis ou eventuais multas geradas por irregularidades, ela pode recuperar sua capacidade de investir. Outra promessa do programa é facilitar o cumprimento de obrigações trabalhistas, o que pode gerar um incentivo para que o empreendedor contrate mais funcionários.

A ampliação da Redesimples para a cidade de São Paulo é uma das principais mudanças propostas pelo programa. Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif, essa ação vai possibilitar que um empreendedor abra uma nova companhia em um prazo de dois a cinco dias, apenas preenchendo os dados e questionamentos na internet.

A ideia de ampliar para a cidade de São Paulo, segundo Afif, veio a partir da constatação de que o município, principal centro econômico do País, era o que tinha o pior desempenho na hora de criar uma empresa.

“Na primeira etapa, instituída a partir de fevereiro de 2017, o prazo de abertura e licenciamento será de sete dias. Em uma segunda etapa, no ano que vem, passará a ser de dois dias”, explica Afif.

A criação de um sistema de Nota Fiscal Eletrônica de Serviços para municípios também é uma das mudanças idealizadas pelo Sebrae. A partir dela, as notas emitidas por uma empresa que presta serviço para diferentes cidades constarão apenas um tributo e, eletronicamente, o próprio sistema da Receita Federal distribuirá os impostos para o município sede da empresa e aquele onde foi realizado o serviço.

“Mesmo que se recolha no local de origem, você já credita na nota o município de destino e o sistema já faz a compensação. O contribuinte paga num ponto só e o sistema faz o resto”, afirma Afif.

Outra mudança fundamental, segundo o presidente do Sebrae, será a otimização do eSocial. O sistema é um projeto do governo que unifica o envio de informações pelo empregador em relação aos seus funcionários. Porém, no formato atual, o presidente considera que ele funcione como uma “digitalização da burocracia”.

Com o novo formato, o documento digital não só reuniria as informações a respeito do empregado, como eliminaria 13 obrigações e viabilizaria o recolhimento no Simples Nacional das contribuições retidas dos empregados e ao FGTS.

“O impacto positivo será no número de horas que a empresa leva para atender as demandas através de um sistema unificado, eletrônico e digital. Isso tornará o ato de gerar emprego prazeroso e não uma tortura”, diz o presidente.

Fonte: LegisWeb

6/2/2017

Em busca de aumentar a produtividade da economia brasileira, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) afirmou à Folha que a Receita prepara um programa para reduzir o custo das empresas no pagamento de impostos.

A medida em desenvolvimento, diz ele, vai reduzir de 2.600 horas de trabalho por ano (o Banco Mundial estima esse tempo em 2.038 horas) para menos de 600 horas o tempo gasto pelas empresas entre preparar e pagar todo tipo de tributos.

Meirelles disse ainda que o governo vai implantar uma promessa antiga, de reduzir o tempo de registro de empresas. Em grandes centros urbanos, como São Paulo, o ministro afirmou que o prazo vai cair de 101 para só três dias.

Depois das reformas estruturais e das ações voltadas para impulsionar o consumo, o titular da equipe econômica do governo Temer diz que vai focar nas medidas micro para "aumentar a produtividade da economia, eliminando gargalos e dificuldades para se produzir no país".

Ele prometeu também que o governo enviará neste ano uma reforma trabalhista ao Congresso, mas não deu detalhes. Em relação à reforma da Previdência, disse que o ideal é aprová-la no primeiro semestre, mas que, se for no segundo, "funciona".

Meirelles voltou a afirmar que o país sairá da recessão no primeiro trimestre e estará crescendo a um ritmo acima de 2% no final de 2017. Diz acreditar que os juros continuarão caindo, mas não garantiu se o país terá taxa de um dígito no final do ano. Depende, disse, da desinflação.

Novas medidas

É uma continuação e implementação das medidas microeconômicas anunciadas no final do ano passado, que visam aumentar a produtividade da economia, eliminando gargalos e dificuldades para se produzir no país.

Exemplo. O custo de se pagar imposto no Brasil é muito elevado. A Receita já está montando um programa para simplificar e racionalizar todo esse processo, para reduzir o tempo médio gasto pelas empresas para preparar e pagar tributos, que vai cair de 2.600 horas de trabalho por ano hoje para menos de 600 horas por ano.

Será um programa que permitirá o preenchimento de todos os tributos em formulários de forma eletrônica, rápida e eficiente.

Abertura de empresas

Vamos também implementar à medida que visa reduzir o prazo para registro de uma empresa. Em São Paulo, por exemplo, vai cair de 101 dias para, no final deste processo, três dias. Para isso, faremos com Estados e municípios.

Vamos implementar ainda a nota fiscal de serviços eletrônica, que existe no conceito, mas ainda não funciona.

Outra medida é o Sped, sistema público de escrituração contábil, um programa da Receita que unifica a prestação de informações contábeis e tributárias, racionalizando e integrando o serviço.

Reforma trabalhista

Vamos expandir o modelo do e-social, usado para pagamentos de tributos do empregado doméstico, para todos os trabalhadores. E vamos avançar na reforma trabalhista, mas esta parte ainda vai demorar um pouco mais, mas faz parte das medidas que estamos preparando. Outra coisa que vai demandar mais tempo é a reforma da lei de recuperação judicial. E tem também a alienação fiduciária, vamos eventualmente aperfeiçoar esse mecanismo.

Saindo da recessão

O que podemos dizer é que os números de dezembro foram extremamente favoráveis, mostrando claramente que a economia fez a inflexão no mês de dezembro, sinalizando um PIB positivo no primeiro trimestre. A previsão que se pode fazer, com segurança, é comparar o final de 2017 com o de 2016. A expectativa é de se ter algo de crescimento um pouco acima de 2% [no 4º tri].

Reforma da Previdência

O ideal seria aprovar até o final do primeiro semestre, mas dentro dos nossos cálculos, aprovando no segundo semestre, não é o ideal, mas funciona. Sem a reforma não se resolve a questão fiscal, ela é absolutamente necessária.

Juros de um dígito

Vai depender da continuidade da desinflação, que permita ao Banco Central ir cortando os juros. As expectativas do mercado hoje apontam taxa de até um dígito. Mas uma coisa é o mercado fazer previsões, o Banco Central tem de analisar o que está ocorrendo e o que vai acontecendo com as previsões. A partir daí, vai tomando suas decisões.

Meta de inflação

Vamos esclarecer isso objetivamente. A proposta formal a ser apresentada ao Conselho Monetário Nacional é do ministro da Fazenda. Agora, eu disse que vou ouvir a avaliação do Banco Central suas sugestões até lá.

Acho uma queda um pouco brusca, para dizer o mínimo [se é possível reduzir de 4,5% para 3%]. Não me parece que haja proposta nesse sentido.

O que existe foi uma declaração de que, no longo prazo, é razoável se esperar que a inflação chegue a 3%, como é o padrão de outros países emergentes. Não significa um anúncio de uma meta de 3% em 2019. Foi uma declaração correta do presidente do Banco Central [Ilan Goldfajn] num evento em São Paulo.

Medidas de Trump

Significam que, de fato, ele vai cumprir tudo aquilo que disse na campanha, que hoje é um consenso cada vez mais estabelecido. O que significa que haverá turbulências importantes, por exemplo, no comércio internacional.

E muitas preocupações com eventuais tensões localizadas que possam surgir em determinadas regiões do mundo.

O Brasil tem uma vantagem muito grande porque tem uma pauta muito diversificada de exportações. Não depende de exportações específicas para os EUA, por exemplo. Certamente o Brasil não será afetado como outros países poderão ser. Se houver oportunidade, vamos ocupar espaço e tirar vantagem.

Corte de juros no BB

Eu acredito que isso será uma evolução natural. É difícil para bancos serem agressivos. Banco, por definição, atua de forma mais cautelosa. Em dito isso, as condições para a queda de juros estão dadas. De um lado, sim, o Banco Central está baixando a taxa básica, o que é fundamental.

Além disso, na medida em que a economia começa a crescer, é razoável se supor que a taxa de inadimplência da carteira dos bancos vai diminuir. A necessidade de fazer provisões vai diminuir, o que abre espaço para queda dos juros. Portanto, o Banco do Brasil deve baixar as taxas dentro deste quadro, desde que o ambiente econômico permita.

Desemprego

Acredito que uma previsão razoável é que a reversão se dará no segundo semestre. Pode acontecer alguma coisa antes, mas acho que segundo semestre é uma expectativa razoável.

FAZENDO NEGÓCIOS NO BRASIL

Abrir uma empresa

Um brasileiro leva, em média, 79,5 dias para abrir um negócio, de acordo com o relatório "Doing Business" de 2017, do Banco Mundial, que considera a cidade de São Paulo

> São necessários 11 procedimentos burocráticos para dar início a um negócio

> O custo com o processo equivale a 5,2% da renda per capta do brasileiro

> O país está no 175º lugar em uma lista de 190 economias em termos de facilidade de abertura de um negócio, atrás da África do Sul

Pagar impostos

> No segundo ano de funcionamento do negócio, os tributos equivalem a 68% dos lucros do empresário. Na OCDE, essa média é de 40,9%

> São gastos quase 85 dias ao ano com a papelada dos impostos, segundo o Banco Mundial. Nos cálculos do governo, são cerca de 108 dias. Na OCDE, a média é de 6,8 dias

Conseguir crédito

> A pontuação do Brasil é 2,0 em uma escala de zero a 12 que mede a força da proteção legal a credores e devedores. Quanto maior a pontuação, maior a proteção às partes

> Em termos de disponibilidade de informações para análise de crédito, a pontuação do Brasil é 7,0 em uma escala de zero a 8 –acima da média de 6,5 da OCDE

Fonte: Folha de S.Paulo

30/1/2017

Traçar metas, deixar as derrotas para trás e focar num ano melhor são algumas ações que a maioria das pessoas gostariam de seguir ao pé da letra. No entanto, no decorrer dos dias, algumas situações, sejam externas ou internos, fazem com que muitos adiem ou até desistam de algumas aspirações ou realizações pessoais. De acordo com a psicóloga Marilene Kehdi, a ansiedade é um fator preponderante que leva as pessoas a tomaram decisões autos sabotadoras.

"Todos nós, em vários momentos da vida, sentimos ansiedade, em menor ou maior grau. A curva da ansiedade é um "U" invertido, e quando se chega no pico, tem que descer. Se a mantermos num nível alto (no ápice), com certeza sofreremos as consequências. A concentração ficará muito prejudicada, a memória, o rendimento escolar e profissional, além de outros", explica a especialista.

A saúde física também será bem prejudicada, com sintomas físicos, como taquicardia, sudorese, inclusive nas mãos, mãos e boca fica tremulas, tensão muscular, cefaleia. Já o sintoma psicológico que pode surgir é o medo excessivo, o qual pode evoluir para uma Síndrome do Pânico, que, na verdade, é uma crise ansiosa aguda e grave.

A ansiedade decorre de fatores internos, subjetivos, e também estrutural da personalidade do indivíduo. Deriva também de fatores externos, como estresse, pressão, auto cobranças, demanda externa e preocupação excessiva. Quando a ansiedade é desencadeada por excesso de preocupação, desperta no indivíduo um grau, às vezes alto, de pessimismo, segundo Marilene.

Para ter controle sobre a ansiedade o primeiro passo é identificar a causa. A vítima da ansiedade precisa ter a real noção do que a tira a estabilidade emocional. E, a partir daí, é preciso que haja esforço para respeitar os próprios limites, caso contrário, não conseguirá ser uma pessoa produtiva. Ou seja, ficará estagnada sofrendo as consequências do alto nível de ansiedade.

Veja cinco dicas pontuais para controlar a ansiedade e conquistar as metas:

Tenha objetivos traçados

Um dos maiores desafios do ser humano é descobrir o que dá sentido à sua vida e se manter firme neste propósito. Portanto, saber quais são seus objetivos, metas que deseja alcançar, aonde quer chegar, o que quer ver realizado é fundamental para seguir a trilha, o caminho, a direção certa rumo as conquistas.

Mantenha o foco e tenha determinação

Manter o foco, a atenção e a disciplina é regra. Quanto mais focado, mais você produz. E quando você produz, você alimenta a autoconfiança que não irá permitir que os impulsos destrutivos e a autos sabotagem prevaleçam em alguns momentos difíceis.

Controle a ansiedade

Não ser imediatista, não querer fazer tudo ao mesmo tempo, não dar o passo maior que a perna, não se distrair com tecnologias digitais e ser flexível ajuda a não fracassar. Com a ansiedade controlada e as emoções equilibradas é certo que você irá atingir os objetivos e alcança as metas.

Estipule o tempo certo para as metas serem concretizadas

Saber que tudo tem seu tempo certo de acontecer demonstra uma postura coerente. Tudo é proporcional e tem seu tempo certo para ser realizado, basta fazer sua parte.

Sonhe o seu sonho

É importante pensar em metas alcançáveis, reais, possíveis de serem realizadas. Não sonhe o sonho do outro só porque deu certo para ele.... Mesmo que não seja fácil o caminho a ser percorrido, quanto se almeja verdadeiramente, é possível suportá-lo tudo em nome do que deseja alcançar.

Fonte: Administradores

30/1/2017

As formas como milhões de brasileiros pagam suas contas começa a mudar a partir de março. Alvo de fraudes milionárias nos últimos anos, os boletos bancários vão ficar mais modernos. O benefício mais visível para o cliente será a possibilidade de pagamento em qualquer banco mesmo após a data de vencimento.

Por trás da inovação, está um projeto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que fará com que todos os boletos passem a ser registrados em uma única plataforma até o fim do ano. A nova forma de cobrança também mudará a forma como empresas e instituições financeiras organizam os pagamentos.

O número de boletos emitidos no país chegou a 3,7 bilhões em 2015. A movimentação chamou a atenção de quadrilhas que se especializaram em fraudar os documentos. Sem o registro, o banco só toma conhecimento da emissão do boleto quando o documento bate na compensação, o que facilita a ação dos criminosos. No ano passado, o volume de recursos desviados com o golpe chegou a R$ 320 milhões, de acordo com dados preliminares da Febraban.

Com o novo sistema, a empresa que emitir uma cobrança precisa enviar os dados para o banco, que alimenta a plataforma. No momento do pagamento, os dados do código de barras serão comparados com os registrados no sistema. "Se as informações não estiverem na base, ou o boleto foi fraudado ou não foi registrado", afirma Walter de Faria, diretor-adjunto de operações da Febraban.

A nova plataforma também deve evitar outros problemas recorrentes envolvendo boletos, como o erro no preenchimento de informações e o pagamento de títulos em duplicidade, segundo Faria. As mudanças ocorrerão de forma gradual. Em março, entrarão no sistema os boletos com valor acima de R$ 50 mil. Dois meses depois, as faturas a partir de R$ 2 mil passarão a ser registradas. O cronograma se estende até dezembro, quando 100% das cobranças devem estar na plataforma.

O processo de adaptação dos sistemas de bancos e empresas emissoras corre bem e não deve haver atrasos, segundo o executivo. Originalmente, o sistema estava previsto para entrar em operação no início deste ano.

Embora o registro não seja obrigatório, Faria espera que a adesão seja ampla, já que os títulos que não estiverem na plataforma só poderão ser pagos no banco ao qual estão vinculados. "Além disso, os fraudadores provavelmente vão monitorar as empresas que decidirem operar o sem registro", afirma.

A perspectiva da entrada no novo sistema de cobrança ainda não inibiu as quadrilhas especializadas no chamado "golpe do boleto". "A percepção é que houve uma migração recente da fraude de pessoas físicas para organizações maiores", afirma Fernando Carbone, diretor da Kroll, consultoria de riscos que tem sido contratada por empresas lesadas com o golpe. Carbone diz que a soma de recursos desviados de clientes nos últimos meses foi de aproximadamente R$ 21 milhões.

Em geral, a fraude ocorre com um vírus instalado no computador do pagador do boleto. Mas as quadrilhas também se especializaram em encontrar falhas na página da internet ou até em obter informações com funcionários da empresa emissora do boleto, segundo o diretor da Kroll.

Além de dificultar a ação dos golpistas, o registro dos boletos na plataforma vai mudar o cotidiano de uma série de companhias. A principal preocupação é com o aumento de custos. O valor da cobrança registrada vai depender da negociação com os clientes, mas a tendência é que seja maior do que o sistema atual. "Os bancos podem negociar um valor menor no registro e compensar com uma tarifa nos títulos que forem liquidados", diz Eduardo Morishita, gerente de Produtos do Bank of America Merrill Lynch (BofA).

Os impactos da mudança serão diferentes dependendo da forma que cada empresa realiza sua cobrança. Entre os segmentos mais afetados está o de comércio eletrônico. Com o novo sistema, quando um consumidor optar por fazer uma compra com boleto, o documento precisará antes passar pelo sistema do banco. Hoje, esse processo é feito de forma automática pelo site.

As vantagens do novo sistema, porém, devem mais do que compensar a mudança no procedimento, segundo Dênis Corrêa, gerente-executivo da diretoria de soluções empresariais do Banco do Brasil. No BB, além de o sistema permitir a emissão e o registro do boleto de forma simultânea durante a compra, o processamento da operação será feito em 30 minutos, contra um dia que a loja precisa esperar hoje para saber se o boleto foi pago e despachar o pedido. "Trata-se de um benefício tremendo para o comércio", diz.

Quem também deve mudar a forma de atuação em consequência da mudança são as entidades que se valem da emissão de boletos como forma de arrecadar recursos, como as ONGs, associações e igrejas. Como a maioria dos títulos não é paga, o custo do registro pode não valer a pena.

De forma indireta, o novo sistema de cobrança de boletos pode afetar até a competição bancária. Com a possibilidade de pagamento de boletos vencidos em toda a rede, instituições de menor porte devem ganhar maior competitividade em serviços prestados a empresas. "Com a mudança, cai por terra o argumento de que as empresas precisam de um banco com rede de agências em cash management [gestão de caixa]", afirma Annali Duarte, diretora dos negócios de transações bancárias do BofA.

Fonte: Valor Econômico

30/1/2017

O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 200 bilhões, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde 1º de janeiro.
No ano passado, esse mesmo montante foi alcançado quatro dias depois, em 31 de janeiro, o que aponta aumento da arrecadação de um ano para outro, segundo a ACSP.
“O crescimento da arrecadação no período é pontual e, em grande parte, reflete o movimento da economia em dezembro de 2016, já que os impostos são recolhidos a posteriori. Nossa expectativa é de uma recuperação gradual da economia, com reflexo positivo na arrecadação em 2017”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
No ano passado, o Impostômetro ultrapassou a marca de R$ 2 trilhões – esse valor foi registrado no dia 29 de dezembro. A primeira vez que o painel registrou a cifra foi em 2015, no dia 30 de dezembro.

Fonte: G1

23/1/2017

Um granjeiro pediu certa vez a um sábio que o ajudasse a melhorar sua granja que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa, fechou e entregou ao granjeiro dizendo: ” Leva esta caixa por todos os lados de sua granja, três vezes ao dia, durante um ano”.

Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimentar.

E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros. A partir daí todos os dias ao percorrer sua granja, de um lado para outro, com seu amuleto, encontrava coisas que precisavam ser corrigidas.

Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse: ” Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com esse amuleto”. O sábio riu e, abrindo a caixa, disse: ” Podes ter este amuleto pelo resto de sua vida”.

Fonte: Motivação e Foco

23/1/2017

Na esteira da promessa do presidente Michel Temer de priorizar em 2017 a aprovação de uma reforma tributária, a Câmara dos Deputados já prepara uma proposta radical de mudança na forma de cobrança de impostos e contribuições sociais pelo governo federal, Estados e municípios.

O projeto prevê a extinção de sete tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, COFINS e salário-educação), do ICMS (estadual) e do ISS municipal).
Em troca, seriam criados outros três: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o Imposto Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras. Esse último seria uma espécie de CPMF.

A nova contribuição seria usada para permitir a redução das alíquotas da contribuição previdenciária paga pelas empresas e trabalhadores. Remédios e alimentos teriam tributação reduzida.

O projeto também prevê a criação de um SuperFisco estadual responsável pelo IVA, que incidiria sobre o consumo de qualquer produto e serviço, semelhante ao modelo europeu.

A Receita Federal cobraria o Imposto Seletivo, que incidiria sobre produtos específicos, como combustíveis, energia, telecomunicações e transportes.

Nota técnica emitida pela Comissão Especial de Reforma Tributária com as principais diretrizes da proposta começou a ser discutida com o setor produtivo e tributaristas para que sugestões possam ser incorporadas no projeto.

O relator da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), quer apresentar o projeto em meados de fevereiro. Hauly diz que tem o apoio de Michel Temer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para fazer uma ampla mudança no sistema tributário brasileiro, classificado por ele de "manicômio tributário", com R$ 500 bilhões de renúncia tributária e 23% de sonegação.
"A minha proposta é de reforma mesmo. Falei com o presidente Temer desse desenho e ele falou: toca para frente", diz o deputado, que foi relator da criação do Simples.

Para ele, a tributária é a "mãe de todas as reformas". "Não adianta ajuste na macroeconomia se não fizer a mãe das reformas", diz ele, que acredita ser possível aprová-la ainda este ano para entrar em vigor em 2018.

O Ministério da Fazenda tem proposta pronta de reforma do PIS/COFINS que não chegou a ser encaminhada ao Congresso, que foi bastante discutida com o setor produtivo, mas enfrentou resistências do setor de serviços.

A construção de consenso para aprovação de unificação da legislação do ICMS, principal tributo dos Estados, também foi tentada, mas as negociações acabaram sendo deixadas de lado em razão da crise fiscal dos Estados.

Fonte: Diário do Comércio

23/1/2017

Em tempos de crise, muitas empresas procuram soluções para pagar as dívidas. Os micro e pequenos empreendedores que optaram pelo Simples Nacional e possuem débitos pendentes precisam quitá-los até o dia 31 de janeiro (terça-feira da semana que vem).
Gerente da Prime Contabilidade, Gabriel Moretti alertou que regularizar a situação no prazo estipulado pela Receita Federal é algo de extrema importância para as empresas inseridas no regime.

“Caso elas não renegociem as suas dívidas até o dia 31, não terão mais as vantagens do Simples. Isto pode gerar mais falências no Brasil, algo que prejudicaria a já lenta e difícil recuperação econômica do País”, ressaltou.
Entre os principais benefícios gerados pelo Simples estão a unificação da arrecadação de tributos municipais, estaduais e federais e a redução do custo trabalhista. “O processo e o controle contábeis também ficam mais fáceis com o regime”, disse Moretti.

Segundo números divulgados pelo Sebrae, dos 299 mil pequenos negócios que perderam o direito ao Simples, cerca de 78 mil já aderiram ao parcelamento de até 120 meses. Ainda faltam 221 mil empresas regularizarem a situação. “Este regime é uma cápsula protetora dos empreendedores”, salientou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

“Quem ainda não renegociou a dívida, precisa procurar o seu contador o mais rápido possível. Ele irá analisar os seus débitos, as suas condições financeiras e escolherá o melhor parcelamento para a sua empresa. O empresário que não se regularizar a tempo só poderá voltar a usufruir do Simples em 2018", explicou Moretti.

Fonte: Agência Lupacom

16/1/2017

Ao entrar em qualquer livraria, mais especificamente na seção de negócios, é possível encontrar um número enorme de livros sobre o mesmo tema: liderança. O mesmo acontece na internet. Numa rápida busca sobre o assunto, é fácil encontrar diversos blogueiros e palestrantes que dão dicas de como ser um bom líder.

São tantos os especialistas sobre o tema que, em vez de simplificar, esse excesso de informações complica ainda mais quem está tentando se aprimorar sobre o assunto. Há diversas linhas de pensamento e divergências sobre o que é ser um líder. Clichês não faltam.

Para Jonas Duarte, sócio-diretor da Crescimentum, o assunto se tornou popular nos últimos cinco anos. Um dos motivos é que as empresas passaram a enxergar de forma mais clara a importância de ter bons líderes em seus quadros.

Para ajudar a esclarecer o tema, Duarte analisou os principais clichês relacionados com o tema e apontou os principais mitos e verdades.

1. EXISTEM BONS E MAUS LÍDERES

Verdade. A principal diferença entre o bom e o mau líder está na consciência do papel que ele exerce. Ao se tornar líder, é fundamental deixar o ego de lado e começar a pensar no outro.

A prioridade de alguém que assume um cargo de liderança deixa de ser ele próprio e passa ser transformar os membros de sua equipe. Um erro comum dos maus líderes, por exemplo, é tentar disputar com seus funcionários.

2. LIDERANÇA É UM DOM NATURAL

Mito. Todos podem ser líderes. A diferença é que algumas pessoas querem muito liderar e, por isso, acabam trabalhando mais as suas habilidades. Mas, sem dúvida, a liderança pode ser desenvolvida em qualquer pessoa.

3. LIDERANÇA E POPULARIDADE ESTÃO CONECTADAS

Mito. Líderes impopulares também são capazes de feitos extraordinários. O melhor exemplo é Steve Jobs. Um bom líder é aquele que dá o exemplo e não o que é querido por todos. Às vezes, pessoas mais benquistas não chegam a resultado nenhum.

4. LIDERANÇA ESTÁ RELACIONADA À PERSONALIDADE E AO CARÁTER

Mito e verdade. A liderança não está relacionada à personalidade. Ser líder é uma atitude ligada a um cargo. A melhor explicação é que a liderança faz parte de um comportamento, ou seja, você não é um líder, você está um líder hoje.

Cada um é capaz de escolher a forma como se comporta, mas não sua personalidade. Por isso, liderança é uma questão de adaptação.

Mas a afirmação é verdadeira ao falar de caráter. Um bom líder é aquele inspira os outros a alcançar grandes objetivos. Uma boa índole é um dos elementos fundamentais para motivar e influenciar pessoas.

5. AUTOCONHECIMENTO É UMA DAS CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DE UM LÍDER

Verdade. Liderar é algo que vem de dentro para fora. Um líder deve primeiramente liderar a ele mesmo e, depois, estender essa habilidade para os demais. O autoconhecimento é importante.

6. O LÍDER É RESPONSÁVEL POR TODAS AS DECISÕES

Mito. O melhor líder é aquele que deixa os outros executarem. Quanto mais as decisões do dia a dia forem delegadas, melhor.

A sala de um líder não pode virar um consultório médico, em que a pessoa entra, conta sua dificuldade e procura auxílio. O ideal é que o líder estimule a pensar diferente e a encontrar soluções para os problemas rotineiros.

Um bom líder tem de estar mais preocupado com o futuro. Um bom exemplo é pensar no plano de carreira para os funcionários.

7. LÍDERES TÊM DE TER A HABILIDADE DE EXTRAIR O MELHOR DO PIOR

Verdade. Esse é um grande desafio. É o chamado de “Efeito Pigmaleão”: fenômeno que estabelece uma relação entre as expectativas que se têm de uma pessoa e o seu desempenho.

Temos a tendência de delegar tarefas complexas para as pessoas consideradas mais competentes. Em vez de tentar desenvolver os talentos de quem achamos que tem mais dificuldade. O objetivo de um bom líder é fazer com as pessoas se tornem melhores.

8. SER LÍDER É TER A AGENDA LOTADA DE TAREFAS E COMPROMISSOS

Mito. Esse é um dos maiores enganos. Um líder, pelo contrário, tem de ter agenda com menos compromissos. O tempo dele deve ser dedicado a pensar em pessoas.

O objetivo é transformar o outro, ou seja, focar na pessoa atrás do crachá. O bom líder é aquele que sabe tirar o melhor de cada um.

Fonte: Diário do Comércio

16/1/2017

As micros e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional, e que foram desligadas desse regime de tributação em dezembro, têm até o dia 31 de janeiro para parcelarem os seus débitos e pedirem a reinclusão. Desde o início do mês, dos 299 mil pequenos negócios que perderam o direito ao Simples, 61 mil já aderiram ao parcelamento de até 120 meses, mas precisam fazer a opção novamente.

“Os donos de pequenos negócios devem correr e pedir o parcelamento. Ainda faltam 40% dos que foram notificados pela Receita em 2016. O prazo está acabando. Sair do Simples pode ser o decreto de falência. O Simples é uma cápsula protetora dos pequenos negócios”, alerta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

No mês de dezembro, quase metade dos pequenos negócios que estavam com débitos no Simples Nacional, e que haviam sido notificados pela Receita Federal em setembro do ano passado, parcelou suas dívidas e permaneceu no sistema. Das 584 mil micros e pequenas empresas que foram notificadas, 285 mil regularizaram a situação antes do final de 2016 para permanecer no Simples.

Para voltar a ser optante, o empresário deve pagar ou parcelar suas dívidas e pedir uma nova adesão ao sistema até o final deste mês. O empresário que não se regularizar a tempo só poderá voltar a usufruir desse sistema de tributação em 2018.

A recomendação do Sebrae é que os donos de pequenos negócios com dívidas no Simples procurem seus contadores e peçam para eles aderirem ao parcelamento de até 120 meses e reincluírem a empresa no Simples.

Fonte: Revista Dedução

16/1/2017

As mudanças mais significativas passam a valer somente em 2018. Mas há algumas novidades já para este ano, como a exigência de Escrituração Contábil Digital (ECD), em algumas situações.
A opção pelo Simples Nacional pode ser feita até o final de janeiro para as empresas que já estão em atividade. Neste ano, há mais fatores a serem considerados antes do empresário tomar sua decisão.
Por exemplo, quem se enquadrar no regime simplificado este ano poderá extrapolar o tradicional teto de R$ 3,6 milhões de faturamento ao final de 2017, já que o limite para 2018 foi ampliado para R$ 4,8 milhões.
Esse novo limite, válido para o próximo ano, mas que causa efeitos práticos já neste ano, foi uma das mudanças trazidas ao Simples Nacional pela Lei Complementar 155, aprovada ao final de 2016.
A lei também abriu a possibilidade de as micro e pequenas empresas receberem recursos de um investidor-anjo. Esse é outro fator a ser considerado, pois já vale para 2017.
Caso o micro ou pequeno empresário pretenda receber esse tipo de aporte, terá necessariamente que passar a utilizar Escrituração Contábil Digital (ECD), uma obrigação acessória do Sped da qual, até então, todas as empresas do Simples estavam desobrigadas.
A ECD substitui, por meio de arquivos digitais, o Livro Diário, o Livro Razão e os Livros Balancetes. De certa maneira, foi criada mais uma complicação dentro de um regime que se propõe a simplificar a vida das empresas.
Investidores-anjo buscam empresas em gestação que possuem ideias inovadoras. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informa que atende 1,2 mil startups, sendo que 40 projetos originados delas já estão em execução.
A Lei Complementar 155 também abriu o Simples Nacional para novas atividades econômicas. A maior parte delas, no entanto, só poderá se beneficiar desse regime em 2018. Mas algumas atividades foram incluídas no Simples já em 2017. Elas são ligadas ao agenciamento de mão-de-obra, antes impedidas de fazer a opção.
Por outro lado, foi vetado o ingresso de leiloeiros independentes no Simples Nacional, que se beneficiavam do regime até o ano passado.
Outra novidade para este ano será a abertura de um parcelamento mais favorável às micro e pequenas empresas. O prazo para a quitação dos débitos foi ampliado de 60 para 120 meses.
Ficou mantida a parcela mínima de R$ 300,00. Serão objeto de parcelamento débitos vencidos até maio de 2016, inclusive os não constituídos, com exigibilidade suspensa, já parcelados, em dívida ativa ou mesmo em fase de execução fiscal.
O Sebrae informa que 285 mil pequenos negócios que estavam com débitos no Simples Nacional já aderiram a esse parcelamento. O montante equivale a 49% do total de 584 mil micros e pequenas empresas que foram notificadas pela Receita em setembro do ano passado.
“É fundamental que a definição do regime tributário seja muito bem estudada, afinal, a mudança é permitida pela legislação apenas uma vez por ano e esta decisão pode significar o sucesso ou o fracasso da empresa”, afirma Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP).

9/1/2017

1. Planeje e Siga

Estabeleça metas e determine indicadores realistas e coerentes com o cenário atual, mesmo com as possíveis adversidades, busque criar alguns desafios para estimular a sua equipe. Além disso, com um planejamento bem feito, é possível compreender melhor o mercado, identificar oportunidades e, claro, resolver com mais eficiência os problemas do dia a dia.

2. Reveja seus investimentos

Conheça o seu próprio mercado. Defina novos investimentos e reflita se é mais importante seguir em um processo de expansão ou assegurar a manutenção da sua estrutura empresarial. Em caso de dúvida, priorize sempre a segunda opção.

3. Inove e crie diferenciais

Estimule os seus colaboradores a pensarem em novos mecanismos para a corporação, seja na execução dos processos internos ou até mesmo no posicionamento de mercado. A boa gestão do seu negócio sempre passará pela forma como lida com os seus funcionários. Sendo assim, procure desafiá-los a enfrentar o atual cenário, mas também reconheça as boas iniciativas. Promova brainstorms, premie os inovadores e estimule novos pensamentos. Em períodos de crise, irão sobressair aqueles que souberem buscar as melhores e mais inovadoras alternativas.

4. Informe-se

Reúna o maior número de informações possíveis sobre seu mercado de atuação, pois são elas que indicarão se um negócio é viável, se é possível economizar em um processo ou como a empresa se portará no mercado. Crie um mecanismo que favoreça a análise de dados e integre todas as informações geradas pela companhia. Atualmente é possível contar com inúmeros recursos que favorecem a boa gestão do seu negócio.

5. Previna-se

Em tempos de crise, muitas empresas optam por medidas de corte de funcionários, por redução da produção ou pela diminuição de investimentos. No entanto, antes de tomar esse tipo de decisão, é importante conhecer a realidade da sua empresa e analisar, com bastante cuidado, cada ação que resolver implantar. Fique atento aos seus dados financeiros, pois eles irão indicar a saúde do seu negócio e quais áreas que precisam de ajustes (estoque, produção, pessoal, etc.). Contudo, outras medidas podem ser tomadas preventivamente: evite contratações desnecessárias, evite que os funcionários realizem horas extras em excesso e reduza a jornada de trabalho.

Fonte: Canal do Empreendedor

9/1/2017

A opção ou a adesão pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa e empresa de pequeno porte deverá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

Portanto, para o ano de 2017, o prazo final de adesão será 31.01.2017.
As pessoas jurídicas já regularmente optantes pelo Simples Nacional não precisam fazer nova opção, mantendo-se no sistema enquanto não excluídas.

A adesão dar-se-á por meio da internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

Fonte: Blog Guia Tributário

9/1/2017

Lembramos que sua empresa está obrigada ao fechamento do Balanço Patrimonial e a escrituração do Livro de Inventário em 31/12/2016, o qual tem por objetivo relacionar todo o estoque existente de matérias-primas, mercadorias e materiais para embalagens, e seus respectivos valores (tomando por base o valor da nota fiscal de aquisição dos mesmos).
Sendo assim, solicitamos a gentileza de providenciarem uma relação constando a discriminação do produto, a quantidade, o valor unitário e o valor total, informando o estoque existente na empresa em 31/12/2016, ou data mais próxima a esta, que deverá ser enviada para a Diagrama no mês de janeiro/2017.

Atenciosamente,
Diagrama Contabilidade

9/1/2017

Sem descontos de juros e multas, o Programa de Regularização Tributária (PRT), divulgado por meio da Medida Provisória nº 766, deverá atrair um grupo restrito de empresas. São basicamente, segundo especialistas, companhias com prejuízo fiscal, alto volume de créditos acumulados de tributos administrados pela Receita Federal ¬ como PIS e COFINS ¬ e as que não confiam em vitória em alguma discussão judicial.
A arrecadação não será tão expressiva perto do volume de débitos inscritos ou não na dívida ativa. A expectativa é de cerca de R$ 10 bilhões. Apenas da Receita Federal há R$ 184 bilhões “cobráveis”, segundo o secretário Jorge Rachid. Além disso, há cerca de R$ 900 bilhões em discussão na esfera administrativa. E uma dívida ativa de R$ 1,7 trilhão.
“O contribuinte vai fazer análise, exame de muitos critérios”, afirmou ontem Rachid. Ele reiterou que o programa não é um Refis, já que não reduz multas e juros. “É pagamento integral. Permite regularização, mas de uma forma que não implique desrespeito a quem cumpriu obrigação. ”
Rachid lembrou que tanto a MP quanto a regulamentação a ser publicada pela Receita Federal, prevista até 1º de fevereiro, tem vigência imediata e o contribuinte terá certidão positiva com efeito negativa ao aderir ao PRT. Questionado sobre possíveis mudanças que o Congresso pode fazer no programa, que já é alvo de críticas (veja abaixo), o secretário respondeu que só terão validade após a sanção da lei.
De acordo com advogados, o parcelamento beneficiaria especialmente empresas como a Petrobras, as que atuam nas áreas de consumo e construção civil e as impactadas pela Operação Lava Jato. Para quem está fora do círculo de empresas que costumam ter prejuízo fiscal, a exemplo das que têm coligadas ou controladas no exterior, e também não está entre as que acumulam créditos tributários, como as grandes exportadoras, o que mais deverá atrair no PRT, segundo tributaristas, é o parcelamento mais longo, em até 120 meses.
O programa permite o parcelamento de débitos de tributos administrados pela Receita Federal ou inscritos na dívida ativa, cobrados pela Procuradoria-geral da Fazenda Nacional (PGFN). Há, entretanto, diferenças entre as duas situações.
Para as dívidas não inscritas na dívida ativa, além de poder parcelar em até 120 vezes ¬ porém sem nenhum benefício¬, o programa prevê o pagamento de uma entrada de 20% à vista e quitação do restante com prejuízo fiscal e base negativa de CSLL ou créditos tributários acumulados. Ou ainda o pagamento de uma entrada de 24%, dividida em 24 meses, e parcelamento do saldo em até 60 meses.
Quanto a débitos já incluídos na dívida ativa, só é possível pagar 20% à vista e o restante em até 96 prestações ou quitar a dívida em até 120 parcelas escalonadas. Nesse caso, não é possível usar prejuízo fiscal, base negativa de CSLL ou créditos tributários acumulados. Além disso, o depósito judicial vinculado ao débito incluído no programa será automaticamente convertido em renda da União. Só se houver saldo após a quitação, ele poderá ser sacado.
Para Roberto Quiroga, a principal crítica é não haver descontos nem para juros nem para multa. “Temos os maiores juros do mundo. Se uma empresa ficou cinco anos com um débito tributário, os juros chegam a 200%”, disse.
Sobre o parcelamento no âmbito da PGFN, Quiroga é taxativo. “Para empresas que discutem as grandes teses tributárias como as relacionadas a ágio, trava de 30%, juros sobre capital próprio, preço de transferência e tributação de lucro no exterior, é difícil que prefiram parcelar nos termos do PRT. As exceções são teses fracas como a referente a ágio interno. ”
Já Marcelo Annunziata, entende que mesmo a possibilidade de uso de prejuízo fiscal aos débitos não inscritos em dívida ativa ¬ pode acarretar em “problemas práticos”. Ele cita o exemplo de clientes da banca que aderiram ao Refis da Copa, em 2014, que também admitiu o uso de prejuízo e base negativa de CSLL para liquidar dívidas tributárias. Segundo o advogado, há uma grande parte de contribuintes que até hoje, três anos depois de aderirem ao programa, ainda não teve os seus prejuízos analisados pela Receita Federal.
“Em função disso, o débito permanece constando. E o contribuinte, nesses casos, é obrigado a arcar com encargos pesados porque tem que manter a garantia”, disse. “Na prática, foram poucos os casos que tiveram a homologação desses prejuízos fiscais”, completou Annunziata.
Especialista na área, Fabio Calcini, também faz críticas à MP. Para ele, diante do cenário econômico atual, o programa deixou muito a desejar. “Pela quantidade de parcelas já que se chegou a cogitar 240. E porque para a maioria das empresas em dificuldade financeira, será difícil conseguir pagar 20% à vista para poder usar o crédito acumulado e o prejuízo fiscal”, disse.
Segundo a Receita Federal, se a dívida de IR for de R$ 100 milhões, por exemplo, e o contribuinte tem prejuízo fiscal de R$ 100 milhões, aplicasse sobre o prejuízo a alíquota de 25% de IR e a empresa poderá abater R$ 25 milhões de prejuízo fiscal. “Se ele tiver liquidez para pagar no mínimo 20%, ele vai pagar R$ 20 milhões à vista e vão restar R$ 80 milhões. Sobrará a diferença de R$ 55 milhões, que poderá ser parcelada em 60 meses”, explicou o secretário da Receita Federal Rachid.

Fonte: Valor Econômico

3/1/2017



Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali. É quase impossível que estes personagens de histórias em quadrinhos não sejam seus conhecidos e praticamente improvável que não tenham participado de sua vida, em especial durante sua infância.

Tive a honra de compartilhar momentos especiais ao lado de Mauricio de Sousa em evento organizado pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) em conjunto com o Comitê de Jovens Empreendedores (CJE) da Federação das Indústrias de Estado de São Paulo (FIESP). Na ocasião, ela relatou sua trajetória profissional, compartilhando algumas lições especiais que descrevo a seguir:

1. Propósito de vida. Inspirado por um pai poeta, pintor e compositor, e uma mãe também poetisa, Mauricio cresceu envolvido pela arte e desde cedo identificou que seu maior sonho e perspectiva para o futuro seria desenhar. Por isso, descubra o que lhe agrada e o que lhe faz feliz, pois estes são os grandes indicadores para você alcançar o sucesso profissional.

2. Resiliência. Um dos momentos de maior impacto em sua vida foi quando ele visitou a Folha da Manhã para apresentar algumas de suas criações. Na ocasião, quem o recebeu agiu de forma muito assertiva, dizendo-lhe que desenhar não seria um meio para que ele avançasse na carreira, pois aquela iniciativa não teria êxito. Naquele momento Mauricio aprendeu algo que vale para todos nós: não podemos desistir, não podemos desanimar, não podemos desesperançar.

3. Coragem para mudar. Mauricio acabou ingressando na Folha da Manhã, atuando como repórter policial. Escrevia suas reportagens ilustrando-as com desenhos. Certo dia, surgiu uma oportunidade de atuar exclusivamente com quadrinhos, ocasião em que não hesitou: pediu demissão imediatamente do cargo anterior, mesmo sabendo que ganharia menos e que estava migrando para algo incerto. E você, tem protelado a tomada de decisões por medo e receio, adiando a busca por aquilo que pode efetivamente lhe fazer feliz?

4. Inspiração na vida real. O que pode nos impulsionar muitas vezes está em nosso entorno. Assim nasceu o Cascão, baseado em um garoto que brincava com o irmão de Mauricio, na cidade de Mogi das Cruzes, onde moravam, e que tinha este apelido pelo fato de não ser muito “amigo da água”.

5. Sublimação. Para expandir os negócios, Mauricio teve que aceitar ver seus personagens sendo desenhados por outras pessoas. Não é uma decisão fácil, pois aquilo que fazemos com muito amor nos traz apego, mas é necessário abortar o ciúme para crescer e evoluir.

6. Aprendizado contínuo. Quando era repórter policial, Mauricio via colegas de outro departamento receberem materiais de marketing dos syndicates americanos. Então, o futuro empresário solicitava: “Por favor, não joguem fora este material após usá-lo. Passem para mim”. Assim ele desenvolveu novas técnicas de comunicação que são até hoje aplicadas em sua empresa, a Mauricio de Sousa Produções.

7. A influência da família. Uma das mais importantes lições conferidas por seu pai foi: “Desenhe pela manhã, mas se envolva com questões práticas à tarde”. Esta é uma forma de unir razão e emoção, e demonstra a relevância de pais presentes, ora inspirando, ora orientando seus filhos.

8. Foco e trabalho em equipe. Sonhar é bom e melhor ainda é buscar a realização dos desejos. Mas é essencial ter foco naquilo que se faz. Muitos alvos confundem um arqueiro. Por isso, aprenda a renunciar, pois não se pode fazer tudo bem feito ao mesmo tempo. E para ampliar seus horizontes, aprenda também a delegar. Para isso, você precisa de um time, pessoas em quem possa confiar.

9. Inovação. Mudanças fazem parte de nossa vida. Porém, as mudanças estão cada vez mais rápidas e intensas. Por isso, é necessário repensar e se reinventar continuamente. O mais difícil não é chegar ao topo, mas permanecer lá.

10. Sucesso é consequência. Essa foi, sem dúvida, a maior lição compartilhada por Mauricio. Ele relatou que não lutou para ser o maior e não brigou para ser o melhor. Mas todos nós sabemos quem ele se tornou. Uma referência mundial, alguém que enaltece nosso país por onde passa. Diretor de uma empresa com mais de 400 colaboradores. Mas, acima de tudo, uma pessoa generosa e humilde.

Dinheiro e sucesso são consequências. Não foque neles, mas em sua vocação. Certamente você deixará um legado, inspirando e influenciando positivamente outras pessoas como faz nosso querido Mauricio de Sousa.

Fonte: Tom Coelho

3/1/2017

A tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física está defasada em 83,12% desde 1996, segundo levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).

O estudo levou em consideração a inflação acumulada no período e as correções que foram feitas na tabela.

Para 2016, a estimativa utilizada para a inflação foi a do boletim Focus, de 30 de dezembro, divulgado pelo Banco Central, para o fechamento do IPCA de 2016 em 6,36%.

O sindicato destaca que a não correção da tabela do IR pelo índice de inflação faz com que o contribuinte pague mais Imposto de Renda do que pagava no ano anterior.

De acordo com o levantamento, se a tabela fosse corrigida pelos índices de inflação acumulados, a faixa de isenção para o Imposto de Renda seria até R$ 3.460,50.

Hoje, estão isentos todos os que possuem renda tributável mensal acima de R$ 1.903,98.

Essa defasagem, destaca o Sindifisco, tem repercussão sobre as demais faixas de contribuintes. Entre 1996 e 2016, a inflação acumulada de 283,87% foi mais que o dobro da correção promovida pelo governo federal na tabela (109,63%).

De acordo com os dados do Sindifisco, nesse período, apenas cinco reajustes da tabela superaram o IPCA.

Segundo o estudo, os contribuintes que têm rendimento tributável de R$ 4 mil são obrigados a um recolhimento mensal R$ 223,41 maior do que se a tabela fosse corrigida pela inflação, ou seja, um valor 547,84% acima do que seria correto.

Já os contribuintes com renda mensal tributável de R$ 10 mil pagam 62,03% a mais do que deveriam. "Verifica-se em números que o ônus de não corrigir a tabela recai mais aos que ganham menos", destaca o sindicato em nota.

"A conclusão do estudo é a de que, a cada ano, o contribuinte está pagando mais de Imposto de Renda porque as correções não recompõem as perdas de duas décadas. É preciso reajustar a tabela para que a defasagem não funcione como um mecanismo de injustiça tributária", afirma Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional.

Fonte: Diário do Comércio

3/1/2017

Novas leis entram em vigor em 2017 e trazem mudanças em preços de serviços, salários e até oferta de novas vacinas na rede pública

Com a virada do ano, novos valores do salário mínimo e novas regras para a conta do celular entram em vigor. Além da economia, 2017 traz novidades como um novo modelo de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a distribuição de vacinas contra o HPV para meninos.

Outras mudanças já foram anunciadas e serão implementadas ao longo do ano, como a possibilidade de saque do FGTS. Veja as principais mudanças que entram em vigor em janeiro de 2017:

Salário mínimo

O salário mínimo foi reajustado de R$ 880 para R$ 937. O valor vale a partir do dia 1º em 21 unidades da federação, que seguem o decreto nacional. Os demais estados têm uma tabela própria.

Seguro-desemprego

O aumento do salário mínimo reajusta o valor do seguro-desemprego – cuja parcela mínima passa de R$ 880 para R$ 937. O benefício foi instituído em 1990 e é concedido ao trabalhador desempregado sem justa causa.

Abono salarial

O benefício equivale a um salário mínimo vigente, ou seja, sobe para R$ 937 em 2017. O abono é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. O trabalhador precisa exercer atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos no ano e estar cadastrado no PIS (empregado da iniciativa privada) ou Pasep (servidor público) por pelo menos 5 anos.

Conta do telefone

As contas de telefone fixo e celular vão ficar mais caras a partir de janeiro. O motivo é que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) permitirá que governos estaduais cobrem ICMS sobre o valor das assinaturas. Antes, esse imposto só incidia no valor das ligações e outros serviços, mas não era cobrado da assinatura em si. As operadoras de telefonia já estão comunicando os clientes de que suas mensalidades serão reajustadas.

Netflix e Spotify

A partir de 1º de abril os serviços que disponibilizam conteúdo de áudio e vídeo pela internet, como o Netflix e o Spotify, terão cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS). Hoje eles são isentos dessa cobrança.

Saque do FGTS

O governo anunciou no fim de dezembro que permitirá o saque de todo o saldo do FGTS de contas inativas até dezembro de 2015. O cronograma para o saque será divulgado até o início de fevereiro e levará em conta a data de nascimento dos beneficiários.

Contribuições ao INSS

Para as empregadas domésticas que recebem salário mínimo e que recolhem 8%, a contribuição passa de R$ 70,40 para R$ 74,96. A parte do patrão, que também contribui com 8% do salário, sobe para R$ 74,96. Se recolher as duas partes, pagará R$ 149,92.

Seguro-defeso

O seguro-defeso é um benefício de um salário mínimo pago para os pescadores que exercem atividade exclusiva e de forma artesanal. Tem direito ao benefício o pescador com registro de pelo menos um ano. O valor é concedido nos períodos em que a pesca é proibida para permitir a reprodução da espécie. O benefício passa de R$ 880 para R$ 937.

Limite maior no cartão BNDES

O cartão BNDES, uma das principais linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pequenas e médias empresas, terá seu limite ampliado de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões em janeiro. Ao longo do ano, outras medidas de apoio às pequenas empresas já anunciadas entrarão em vigor.

Ações nos juizados

O reajuste do salário mínimo afeta o teto permitido para se ajuizar uma ação. No Juizado Especial Federal, por exemplo, pode entrar com ação, sem advogado, quem tem valor a receber de até 60 salários mínimos. De R$ 52.800, o limite passa a ser de R$ 56.220.

No Juizado Especial Cível, o valor das ações também é calculado com base no mínimo. Quem quiser entrar com ação que envolva até R$ 18.740 (ou 20 salários mínimos), sem advogado, está liberado. Em 2016, o teto era de R$ 17.600.

Nova CNH

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) emitida a partir de janeiro terá novas cores e itens de segurança. A nova CNH também terá dois números de identificação nacional – Registro Nacional e Número do Espelho da CNH – e um número de identificação estadual, que é o número do formulário Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados).

O documento ganhará um código numérico de validação composto pelos dados individuais de cada CNH. Esse código vai permitir aos agentes de trânsito validar a habilitação por meio de um aplicativo que deve ser disponibilizado pelo Denatran.

Nada muda para quem tem a CNH atual.

Vacina contra HPV para meninos

Os meninos de 12 a 13 anos também poderão receber a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que protege principalmente contra o câncer de colo do útero. A vacina para as meninas já faz parte do Programa Nacional de Imunizações desde 2014. O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de seis meses.

A faixa etária de meninos que poderão receber a vacina será ampliada gradativamente até 2020, até atingir garotos entre 9 e 13 anos.

Fonte: G1

12/12/2016

Obter resultados financeiros positivos é o que toda empresa busca, ainda mais em época de crise. A equação “lucro = faturamento – gastos” precisa ser positiva e a maneira mais comum para isso é fazer com que o faturamento seja maior que os gastos da empresa. Mas muitos empresários não sabem que é possível trabalhar um terceiro elemento da equação: os gastos, ou seja, os custos e as despesas (matérias-primas, insumos, energia elétrica, salários e encargos e materiais de escritório, por exemplo).

Se os gastos diminuírem, ainda que o faturamento se mantenha, o lucro aumentará. Contudo, é preciso fazer isso com muita atenção e estratégia. Decisões aleatórias, como cortes de pessoal e diminuição na qualidade do produto, podem até reduzir custos, assim como pressionar fornecedores nas condições de pagamento e margem, mas elas provavelmente impactam também a entrega de valor ao cliente, e de maneira negativa, resultando em queda do faturamento.

Pensando nisso, o Sebrae preparou uma cartilha para apoiar as micro e pequenas empresas a identificar e eliminar gastos desnecessários, para diminuir os custos, tornar a empresa mais “enxuta”, eficaz e competitiva, e entregar mais valor ao cliente. “Desperdícios geram custos e tomam tempo, além de não agregarem valor ao que está sendo produzido, do ponto de vista do cliente. Portanto, devem ser eliminados”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. “Para que os desperdícios sejam efetivamente eliminados ou reduzidos, é preciso identificá-los, mensurá-los, determinar Planos de Ação para sua redução ou eliminação e designar um responsável por implementar o plano. Diminuir gastos parece complicado, mas há como facilitar esse processo”, acrescenta.

A publicação, baseada na filosofia de gestão empresarial lean, que nasceu do Sistema Toyota de Produção, identifica sete desperdícios da produção e dá dicas para o empresário eliminar cada um deles. Embora esses desperdícios tenham sido identificados na produção de automóveis, eles valem para outros tipos de negócios de todos os setores da economia: comércio, serviços, indústria e agronegócios. A mesma publicação está disponível com casos direcionados para os segmentos de saúde, alimentação fora do lar e serviços automotivos.

Confira as sete dicas do Sebrae:

1. Elimine defeitos na produção

Produtos, serviços e informações com defeitos geram mais custos para a empresa devido ao retrabalho. Afinal, serão exigidos mais tempo de profissionais, mais tempo de equipamentos e programação da produção, mais materiais e insumos, além da necessidade de gestão dos produtos descartados. Em um hospital, por exemplo, trata-se de resultados de exames falhos ou incompletos ou a ministração de medicamentos de forma errônea ou fora dos períodos determinados. Na oficina mecânica, é o caso de automóveis entregues aos clientes com serviços falhos ou não realizados. Isso pode ser causado por processos deficientes, baixa qualidade dos ingredientes e materiais ou baixa qualificação dos profissionais. Por isso, defina procedimentos para operação de cada equipamento, padronize algumas atividades e busque sempre a melhoria contínua dos processos.

2. Produza só o necessário, quando for preciso, sem exagero

A superprodução pode ser a pior forma de desperdício, pois contribui diretamente para que as demais formas ocorram. O fato de uma empresa produzir mais do que consegue vender é considerado desperdício, pois tempo e recursos (materiais, insumos, equipamentos e pessoal) estão sendo alocados muito previamente ao necessário, gerando estoques excessivos, que implicam mobilização de ativos. O problema pode ser causado por capacidade excessiva de equipamentos ou de pessoal, falta de padrão dos produtos e até política da empresa de incentivo por metas de produção. Assim, planeje a produção conforme a demanda real, não para o estoque.

3. Mantenha o estoque no menor nível possível

Quando se compra demais (além da capacidade de produção ou venda), ou se produz demais (além da capacidade de venda), os produtos se acumulam e formam estoques excessivos, que podem, eventualmente, ser perdidos por validade, armazenagem inadequada ou qualquer outro motivo. Além de implicar aumento de custos, o estoque demasiado exige maior espaço de armazenagem e esforço de gestão. Estoque excessivo significa dinheiro parado! Por isso, planeje cuidadosamente as compras e a produção, de maneira que elas aconteçam com eficiência e conforme a demanda e tenha estatísticas confiáveis de vendas e controle de estoque, a fim de ajustá-las.

4. Evite a espera desnecessária

O tempo que as pessoas ou os equipamentos ficam desnecessariamente ociosos ou são obrigados a esperar pela próxima ação é considerado desperdício. Essa improdutividade impacta negativamente os custos da empresa e deve ser evitada. O fluxo contínuo em um processo minimiza consideravelmente a espera. É a espera dos profissionais por ferramentas ou equipamentos para poder trabalhar, por exemplo, ou equipe da cozinha de um restaurante aguardando o pedido chegar, que demora pelas interrupções no trajeto do garçom. Planeje os processos para acontecerem em um fluxo contínuo.

5. Faça o transporte adequado de insumos

Se equipamentos, insumos, materiais ou qualquer outro recurso é movimentado de um local para outro, desnecessariamente ou de maneira ineficiente, cria-se o desperdício de transporte. A situação pode ser piorada, considerando que no transporte pode haver perdas e danos. Nada disso entrega valor ao serviço que está sendo prestado ao cliente. Pode ser, por exemplo, o envio de insumos, materiais ou informações para o local errado ou no momento equivocado. Isso pode ser causado por, entre outros motivos, fornecedores distantes ou trajetos ou processos ineficientes.

6. Organize o ambiente de trabalho

O desperdício de movimentação atrasa o trabalho e interrompe o fluxo de atividades. Além de implicar, muitas vezes, em mais custos, resultam também em baixa eficiência e desempenho enfraquecido dos profissionais. São movimentos corporais desnecessários, como flexionar, elevar ou abaixar para alcançar insumos ou ferramentas causadas, muitas vezes, por desorganização no ambiente de trabalho. Em um restaurante, por exemplo, o deslocamento excessivo dos profissionais da cozinha para executar suas atividades durante a preparação dos alimentos, quando os ingredientes, os equipamentos e os utensílios estão afastados uns dos outros. Mantenha o ambiente de trabalho sempre limpo e organizado, apenas com os materiais e os equipamentos necessários para o processo.

7. Acabe com desperdícios de processamento

Os procedimentos adicionais devem agregar valor ao que se entregará ao cliente; caso contrário, devem ser dispensados. Entregue mais valor ao cliente, mas sem desperdícios no processamento, ou seja, aqueles resultantes de processos que não agregam valor. Como o caso de serviços prestados além do solicitado e aprovado pelo cliente, com a geração de custos. É preciso identificar as atividades que afetam negativamente a produtividade e o custo de produção e eliminar o impacto dessas atividades.

Fonte: Empreendedor

12/12/2016

A partir de 1º de janeiro de 2017, as empresas optantes pelo regime do Simples com mais de três funcionários deverão utilizar o certificado digital para envio de informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias ao governo.

A mudança vai afetar 657 mil empresas brasileiras, conforme levantamento do Comitê Gestor do Simples Nacional, e compõe a última fase do cronograma de expansão da exigência.

Entre dezembro de 2015 e julho deste ano, a nova norma passou a valer para as empresas com mais de 10, oito e cinco funcionários.

Fonte: Destaques Empresariais

12/12/2016

O governo Temer deve anunciar nesta semana um pacote com medidas microeconômicas para estimular o setor empresarial.

As ações visam dar mais flexibilidade ao mercado de trabalho e injetar mais recursos na economia, entre outros pontos antecipados pelo jornal Valor Econômico.

Uma das prioridades seria a regulamentação da chamada jornada de trabalho intermitente, que permite remunerar o trabalhador pelas horas trabalhadas ou pela sua produtividade.

Essa medida vem sendo debatida no âmbito da reforma trabalhista. É tida por especialistas como uma importante medida de estímulo à geração de empregos.
Para José Pastore, especialista em relações do trabalho, a prática tem potencial para reduzir a informalidade nos contratos temporários.

“Quando se contrata para um evento rápido, uma feira de algum setor, por exemplo, é normal que seja tudo feito na informalidade. A jornada intermitente pode trazer segurança jurídica para quem contrata e para o contratado”, diz Pastore.

A medida, que deve ser anunciada pelo governo, também é bem vista por Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Segundo ele, a jornada intermitente flexibiliza o mercado de trabalho. “Fica mais fácil adequar esse modelo às necessidades dos trabalhadores e empregadores. Ele acompanha a evolução do mercado, que não pode ser refém de leis feitas lá na década de 1940 (A CLT é de 1943) ”, diz Solimeo.

Entre os pontos pinçados da reforma trabalhista, que pode ser anunciado no pacote de medidas microeconômicas, também pode estar a prevalência do negociado sobre o legislado. A ideia é aumentar a força dos acordos coletivos, que suplantariam a CLT.

O Valor Econômico informa ainda que o governo deve incluir no pacote a possibilidade de o trabalhador sacar o FGTS para quitar dívidas com bancos.
Solimeo diz que essa medida injetaria mais recursos na economia, podendo até estimular o consumo, mas ele faz algumas ressalvas.

Segundo o economista-chefe da ACSP, esse uso proposto ao recurso desvirtuaria ainda mais o objetivo do Fundo de Garantia, que é a formação de poupança.

“No curto prazo pode ser algo importante para quem está endividado, mas como fica a geração de poupança em um período maior? ”, questiona Solimeo.
Entre os anúncios também devem despontar medidas que tornem o custo das obrigações acessórias mais brando.

Além do próprio custo dos tributos, a burocracia para pagá-los tem um preço, que envolve as horas contratadas de escritórios e profissionais contábeis e os custos relacionados a multas por erros decorrentes da complexidade tributária.

Também estariam sendo estudadas medidas para reduzir o prazo a fim de que o comércio receba os pagamentos de vendas feitas com cartões de crédito, garantindo capital de giro a essas empresas.

A equipe econômica ainda está debatendo com parlamentares a condução dessas medidas de estímulo ao setor empresarial.

Mas, nos últimos dias, por causa das delações de executivos da Odebrecht, que comprometem integrantes do governo Temer e da sua base aliada no Congresso, o Palácio do Planalto deve antecipar o pacote.

Fonte: Diário do Comércio

5/12/2016

Já faz tempo que o QI deixou de ser a melhor medida para avaliar as capacidades de um indivíduo. Graças a pesquisas sobre a inteligência emocional, catapultadas pelo trabalho do psicólogo Daniel Goleman, sabemos que entender as nossas emoções e as dos outros é fundamental para ter sucesso na vida pessoal e profissional.

Quando o assunto é a sobrevivência e crescimento de um negócio, os empreendedores precisam não apenas de conhecimentos técnicos, mas saber lidar com pessoas e com emoções. Hoje, nenhum empreendedor sobrevive sem isso.

Todo empreendedor que já passou ou pretende passar daquela fase em que faz tudo sozinho terá que administrar um time. Todo empreendedor terá clientes que demandam uma série de habilidades que vão além de uma expertise específica, como relacionamento e entendimento de cenário. No fundo, tudo isso são habilidades não cognitivas, que costumamos chamar de inteligência emocional.

A boa notícia é que, como quase tudo em nossa vida, a inteligência emocional pode ser praticada e cultivada. Não é fácil mudar nossa maneira de agir e de reagir, mas não é uma missão impossível.

A inteligência emocional tem cinco componentes: autoconhecimento, autocontrole, motivação, empatia e habilidades sociais.

1. Comece com o autoconhecimento

Para mim, o aspecto mais importante é o autoconhecimento. É o primeiro passo para melhorar. Muita gente me pergunta: mas como desenvolvo o autoconhecimento? Há desde as dicas tradicionais, como ter um coach ou um terapeuta e ter um olhar atento para si mesmo, mas também há tarefas práticas e de curto prazo que você pode realizar para se conhecer melhor.
Uma delas é convidar três ou quatro pessoas próximas a você para descobrir sobre seus pontos fracos e fortes. Pergunte a elas: você me chamaria para ajudá-lo a resolver que tipo de problema? E em que situação você jamais lembraria de mim para ajudá-lo a resolver?
Talvez elas digam que você seria ótimo para resolver um conflito entre pessoas. Por outro lado, podem lhe dizer que jamais te chamariam para organizar um fluxo de trabalho. Esse feedback pode ser um ótimo ponto de partida para começar a entender onde as pessoas mais (e menos) enxergam seu potencial.
Outra alternativa é fazer um inventário comportamental. Existem várias ferramentas de diagnóstico de personalidade. Elas podem dizer muito sobre um indivíduo e dar informações como: você é atento ao detalhe? Dá espaço para o outro? Gosta de construir junto? É centralizador?

2. Identifique características que você precisa desenvolver e pratique o autocontrole

Uma vez que você começa a perceber as características com as quais você tem mais dificuldade, pode decidir desenvolvê-las. E decidir é uma das palavras chaves no processo de trabalhar a sua inteligência emocional.
Para que haja mudança, é preciso que a pessoa tenha uma vontade genuína de mudar e esteja disposta a praticar novos hábitos. A mudança precisa fazer sentido, seja porque você se incomoda com a maneira como se comporta hoje ou porque realizar melhor o seu trabalho exige o desenvolvimento de outras habilidades. Qual é o seu incentivo para investir tempo e energia nisso?
Para melhorar cada um dos aspectos da inteligência emocional, depois de incentivo, é necessário praticar.
Por exemplo, se você percebe ou é alertado por alguém que tende a interagir pouco com as pessoas porque está sempre olhando o celular, tenha como meta diminuir esse hábito. Da próxima vez que estiver em reunião ou almoçando com o time, deixe o telefone fora do alcance. Dedique sua atenção ao outro. Fazer com que seu cérebro resista ao impulso de pegar o telefone e checar as mensagens é um enorme esforço. Mas vigiar suas atitudes e forçar uma mudança fará com que, em alguns meses, um novo hábito seja criado.
Segundo Daniel Goleman, que citou o exemplo do celular em um de seus artigos, outra ótima forma de praticar é fazer ensaios mentais. Atletas olímpicos, por exemplos, treinam seus movimentos em pensamento, não apenas na hora do treino. Vale também usar bons exemplos. Como uma pessoa que é excelente nessa habilidade que estou querendo melhorar se comportaria nessa situação? Pense nela antes de agir.

3. Valorize seus pontos fortes e saiba delegar

Conheça e valorize seus pontos fortes, aquelas características que você apresenta naturalmente. São elas que serão o seu diferencial como pessoa ou profissional. Ninguém consegue ser bom em tudo ou mudar completamente sua maneira de ser. Conhecer suas facilidades faz com que você saiba quais funções pode desempenhar sem precisar delegar.
Eu, por exemplo, vejo como meus pontos fortes a comunicação, a criatividade e a paixão por pessoas. Sei que me desenvolvo muito mais vivendo experiências em ambientes diversos do que passando horas lendo livros teóricos.
Porém, tenho que me esforçar para organizar meus pensamentos e para cumprir minha agenda de compromissos. Como essas características são fundamentais para o sucesso do meu negócio, não posso delegá-las. Ao mesmo tempo, tenho dificuldade de cuidar de rotinas e controles operacionais, mas essas funções eu posso delegar. Assim, trouxe pessoas para o time que fazem isso de maneira brilhante.
Ninguém é super-homem ou super-mulher. Sabendo disso, cerque-se de pessoas que possuam habilidades que lhe faltam, para que você aprenda com elas e para que lhe complementem no dia a dia. Um empreendedor não pode achar que, sozinho, vai resolver todos os problemas da empresa.

4. Para criar empatia, evite a falsidade

Também não adianta tentar enganar a sua essência como pessoa. É preciso encontrar caminhos para o controle e a empatia, por exemplo, com os quais você esteja confortável.
Por exemplo, alguém mais tímido não será da noite para o dia uma pessoa que com o olhar já se conecta com alguém, que dá um sorriso largo e já começa a conversar. Se a timidez incomoda, ela pode procurar um curso de teatro, aprendendo a se relacionar através da representação. Ou, na hora de fazer networking, se é difícil se conectar pessoalmente, por que não tentar um primeiro contato via e-mail, LinkedIn ou através de um amigo em comum?

5. Peça feedback para continuar o ciclo virtuoso

Para garantir que você está melhorando e continuar o processo de autoconhecimento, busque feedback. Isso lhe permitirá entender como outros enxergam o processo de mudança e te motivará a encontrar novos pontos para melhorar. Sabemos que, no caso dos empreendedores, motivação para fazer cada dia melhor é o que não falta!

Fonte: Exame.com

5/12/2016

Após dois dias de reunião o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir a taxa básica de juros. A Selic teve queda de 0,25%, passando de 14% para 13,75% ao ano.

Foi o segundo mês consecutivo de redução da Selic. Em outubro, a taxa teve corte de 0,25 ponto percentual, chegando ao patamar de 14% ao ano. Na data, a redução foi aprovada por unanimidade pelo Copom. O resultado da reunião confirmou as expectativas do mercado, que já projetava a queda.

“Avaliamos que a evolução do cenário doméstico foi favorável para uma aceleração do ciclo de corte de juros. Em primeiro lugar, a aprovação das medidas de ajuste fiscal avançou de forma relevante. Em segundo, os dados de atividade continuaram fracos, não sugerindo reversão dos resultados negativos de agosto. A perspectiva de uma recessão ainda mais intensa diminui os riscos inflacionários. Em terceiro lugar, a inflação deve seguir bem-comportada em seus diversos componentes, ainda que o subgrupo de serviços - cuja inflação já recuou significativamente este ano - não tenha recuado adicionalmente”, disse o Itaú Unibanco por meio de nota.

Inflação

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 7,3%. O mercado financeiro já estima um índice menor. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a inflação oficial fechará o ano em 6,8%.

A taxa

A Selic é a ferramenta usada pelo Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de inflação em 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. A perspectiva dos analistas de mercado é que este ano a inflação oficial fique em 6,5% e em 2017 ela fique pouco acima do teto da meta, em 4,93%.

Fonte: IG - Economia